PARÓQUIAS
DE NISA
Sábado,
15 de junho de 2019
Sábado da X semana do tempo comum
Ofício da féria
SÁBADO
da semana X
Santa Maria no Sábado –
MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 2 Cor 5, 14-21; Sal 102 (103), 1-2. 3-4. 8-9. 11-12
Ev Mt 5, 33-37
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 2 Cor 5, 14-21; Sal 102 (103), 1-2. 3-4. 8-9. 11-12
Ev Mt 5, 33-37
* Na Congregação das Irmãs Adoradoras Escravas do Santíssimo Sacramento e da Caridade (Fundadora) e na Congregação dos Missionários do Coração de Maria – S. Maria Micaela do Santíssimo Sacramento, virgem – SOLENIDADE e MO
* Nas Congregações e Institutos da Família Paulista – Aniversário da fundação das «Filhas de S. Paulo» (1915).
* I Vésp. da Santíssima Trindade – Compl. dep. I Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 26, 1-2
O Senhor é minha luz e salvação:
a quem temerei?
O Senhor é protetor da minha vida:
de quem hei de ter medo?
ORAÇÃO COLECTA
Deus, fonte de todo o bem,
ensinai-nos com a vossa inspiração a pensar o que é recto
e ajudai-nos com a vossa providência a pô-lo em prática.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 2 Cor 5, 14-21
«A Cristo, que não conhecera o pecado,
Deus identificou-O com o pecado por causa de nós»
Leitura da Seg. Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
O Senhor é minha luz e salvação:
a quem temerei?
O Senhor é protetor da minha vida:
de quem hei de ter medo?
ORAÇÃO COLECTA
Deus, fonte de todo o bem,
ensinai-nos com a vossa inspiração a pensar o que é recto
e ajudai-nos com a vossa providência a pô-lo em prática.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 2 Cor 5, 14-21
«A Cristo, que não conhecera o pecado,
Deus identificou-O com o pecado por causa de nós»
Leitura da Seg. Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos: O amor de Cristo nos impele, ao pensarmos que um só morreu por todos e que todos, portanto, morreram. Cristo morreu por todos, para que os vivos deixem de viver para si próprios, mas vivam para Aquele que morreu e ressuscitou por eles. Assim, daqui em diante, já não conhecemos ninguém segundo a carne. Ainda que tenhamos conhecido a Cristo segundo a carne, agora já não O conhecemos assim. Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura; as coisas antigas passaram: tudo foi renovado. Tudo isto vem de Deus, que por Cristo nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação. Na verdade, é Deus que em Cristo reconcilia o mundo consigo, não levando em conta as faltas dos homens e confiando-nos a palavra da reconciliação. Nós somos, portanto, embaixadores de Cristo; é Deus quem vos exorta por nosso intermédio. Nós vos pedimos em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus. A Cristo, que não conhecera o pecado, Deus identificou-O com o pecado por causa de nós, para que em Cristo nos tornemos justiça de Deus.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 102 (103), 1-2.3-4.8-9.11-12 (R. 8a)
Refrão: O Senhor é clemente e cheio de compaixão. Repete-se
Ou: Senhor, sois um Deus clemente e compassivo. Repete-se
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios. Refrão
Ele perdoa todos os teus pecados
e cura as tuas enfermidades.
Salva da morte a tua vida
e coroa-te de graça e misericórdia. Refrão
O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade.
Não está sempre a repreender
nem guarda ressentimento. Refrão
Como a distância da terra aos céus,
assim é grande a sua misericórdia
para os que O temem.
Como o Oriente dista do Ocidente,
assim Ele afasta de nós os nossos pecados. Refrão
ALELUIA Salmo 118 (119), 36a.29b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Inclinai o meu coração para as vossas ordens
e dai-me a graça de cumprir a vossa lei. Refrão
EVANGELHO Mt 5, 33-37
«Eu digo-vos que não jureis em caso algum»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não faltarás ao que tiveres jurado, mas cumprirás diante do Senhor o que juraste’. Mas Eu digo-vos que não jureis em caso algum: nem pelo Céu, que é o trono de Deus; nem pela terra, que é o escabelo dos seus pés; nem por Jerusalém, que é a cidade do grande Rei. Também não jures pela tua cabeça, porque não podes fazer branco ou preto um só cabelo. A vossa linguagem deve ser: ‘Sim, sim; não, não’. O que passa disto vem do Maligno».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai com bondade, Senhor,
para os dons que apresentamos ao vosso altar
e fazei que esta oblação Vos seja agradável
e aumente em nós a caridade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 17, 3
Sois o meu protetor e o meu refúgio, Senhor;
sois o meu libertador; meu Deus, em Vós confio.
Ou 1 Jo 4, 16
Deus é amor.
Quem permanece no amor permanece em Deus
e Deus permanece nele.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Nós Vos pedimos, Senhor,
que a ação santificadora deste sacramento
nos liberte das más inclinações
e nos conduza a uma vida santa.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«O
ser humano não é fruto do acaso, mas sim da vontade de Deus»
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
Leituras:
2 Cor 5, 14-21: A
missão de Jesus Cristo foi uma missão de reconciliação. Ele tomou sobre Si as
faltas dos homens e oferecendo a sua vida ao Pai como oblação sacrificial,
sobre o altar da Cruz, qual novo Cordeiro de Deus, Ele tirou o pecado do mundo.
Ele como que assume a situação do homem pecador, para o reconciliar com Deus.
Gesto de amor infinito, que, ao ser compreendido pelos homens, não pode deixar
de os impelir para se deixarem arrastar na torrente de vida e de amor que o Pai
nos revela em Cristo.
Mt
5, 33-37: Uma das regras de vida do cristão é o amor à verdade
e a transparência que daí há-de resultar nas suas palavras e atitudes. O
juramento, que consiste em chamar Deus como testemunha das nossas afirmações, é
coisa séria demais para ser usado em circunstâncias banais, tantas vezes
próximas da falsidade e hipocrisia. Cristo é a Verdade, e, ao discípulo da
verdade, bastar-lhe-ão as palavras
verdadeiras.
REZANDO A PALAVRA
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente.
Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes
de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
11.30 horas: Batizado
em Tolosa
15.00 horas: Missa em
Salavessa
16.00 horas: Missa no
Pé da Serra
16.00 horas: Missa no
Pardo
18.00 horas: Missa em
Nisa
18.00 horas: Missa na
Igreja Matriz de Alpalhão
A VOZ DO PASTOR
TERRÍVEIS DORES DE
COTOVELO
Cuide-se bem, e melhor que o calcitrin
são os remédios profiláticos! A dor de cotovelo provém, em princípio, de
tendinites causadas ou agravadas por esforços da mão ou do antebraço, precisa
de diagnóstico clínico. Mas não é dessa que falamos. Falamos daquela que, muito
mais grave, precisa de mais atenção e melhor tratamento. Daquela que, alguém,
por ciúmes e inveja ou por se sentir incomodado, não aguenta a superioridade e
bem fazer de quem quer que seja. Bisbilhotando ou não, cotovelando ou não, não
vê isso com bons olhos. Fantasiando-se superior e capaz de mais e melhor, chama
a atenção de outros, para, juntos, censurar, ridicularizar, minimizar ou
destruir. Presentemente, causador de imensas dores de cotovelo é o Papa
Francisco. Muitos tentam desacreditá-lo com falsas informações ou informações
manipuladas com o objetivo de lhe criar opinião pública desfavorável. Ainda
ontem me chegou às mãos um livro de 290 páginas, “Fake Pope”, de Nello Scavo e
Roberto Beretta, sobre as falsas notícias acerca do Papa
Francisco, é das Paulinas Editora. Francisco, porém, não desiste, persiste,
resiste e insiste, com entusiasmo, com alegria e esperança, fazendo com que a
sua palavra ecoe no mundo inteiro, entre crentes e não crentes, em nome de
Cristo e da Sua Igreja, para bem de toda a comunidade humana. Ele tem a
garantia do Companheiro inseparável, mesmo que esse Companheiro seja para
muitos um “Ilustre Desconhecido”. É desse Ilustre Desconhecido que hoje vou
falar já que O estamos a celebrar em grande solenidade. Ele dá-se por muitos
nomes: sopro, vento, companheiro inseparável, hóspede discreto, consolador
perfeito, conselheiro admirável, Paráclito, Espírito da promessa, Espírito de
adoção, Espírito de Cristo, Espírito do Senhor, Espírito de Deus, Espírito de
glória, Espírito de verdade... Resumindo: é o Espírito Santo, uma das pessoas
da Santíssima Trindade e sem o qual ninguém pode dizer “Jesus é o Senhor”.
Também tem muitos símbolos: água, unção, fogo, nuvem, luz, selo, mão, dedo,
pombo... Tanto na vida íntima da Trindade como no Seu dom de amor pelo mundo, é
inseparável do Pai e do Filho. A Sua força e o Seu poder são inimagináveis. É
um poder que não está nas armas, nem nos exércitos, nem nas bombas. É uma força
que não está nos carros, nos cavalos ou nos cavaleiros. Uma força e um poder
que, tal como o vento, não se podem parar, encarcerar ou querer encerrar em
conceitos e definições, em teses e tratados, em cânones e instituições, em
serviços e movimentos, em elites e manias de quem se julga dono da verdade.
Não, Ele não se deixa aprisionar. Ajuda a discernir, impulsiona, sacode, anima
e estimula, mas não é monopólio de nenhuma instituição nem de ninguém. Atua
onde quer, em quem quer, quando quer, como quer e o mais engraçado de tudo
isso, mesmo que alguns possam ter dores de cotovelo, o mais engraçado é que
ninguém tem nada com isso, assim o costumo dizer. E tanta gente por esse mundo
fora que nunca ouviu falar d’Ele, não O conhece, mas tem inspirações e
intuições de paz e bem que lhe geram alegria, encantam e a comprometem. Por
essa força interior, pessoas há que se enchem de entusiasmo e coragem, saltam
para o terreno e lutam pelos direitos humanos, pela liberdade, pela justiça,
pela qualidade de vida, pelo emprego, pela habitação, pela paz em família, pela
saúde pública, pela sustentabilidade desta casa comum...! E não são esses e
outros, porventura, também valores evangélicos pelos quais se deve lutar? Claro
que são, e de capital importância. E mesmo que alguns, face aos bons
resultados, se julguem heróis e se coloquem nas pontas dos pés a puxar pelos seus
galões, todos nós sabemos que, apesar do mérito, apesar do imprescindível jeito
e competência de quem as orienta, o que faz andar o barco não são as velas, é o
vento que não se vê!... Reparem como Jesus curou algumas dores de cotovelo de
São João Evangelista, dores que também hoje afetam muita gente que dificilmente
aceita que os outros façam coisas tão bem ou melhor que ela: “Disse-lhe João:
‘Mestre, vimos alguém a expulsar demónios em Teu nome e tentamos impedi-lo,
porque não nos segue’. Mas Jesus disse: Não o impeçais ... quem não é contra
nós, é a nosso favor” (Mc 9, 40). Também já no Livro dos Números, Deus dá uma
bela lição sobre tal questão: Eldad e Madad talvez tivessem ido aos ninhos para
arejar um pouco, não sei, mas sabemos que não estavam na tenda da reunião
quando era suposto que estivessem. O Espírito, porém, também pousou sobre eles
e eles começaram a profetizar lá por onde andavam. Um jovem, talvez velho e
escandalizado com isso, correu a informar Moisés, dizendo-lhe: “Eldad e Medad
estão a profetizar no acampamento!” Josué, filho de Num, que desde a juventude
era ajudante de Moisés, interveio: “Moisés, meu senhor, proíbe-os de fazer
isso”. Moisés, porém, respondeu: “Estás com ciúme por mim? Oxalá todo o povo de
Javé fosse profeta e recebesse o Espírito de Javé!” (Nm 11, 26-29).
O Espírito Santo sempre agiu e continua
a agir na História. Manifesta-se como uma força que cria, transforma, dá vida,
santifica, ilumina, unifica, liberta, conduz, suscita líderes audazes e cheios
de força para libertar o seu povo, garantir a unidade e apelar ao bom senso.
Pela Sua ação, o Filho de Deus encarnou no seio de Maria, torna-se profeta do
Pai, morre, ressuscita, promete insistentemente enviar o Espírito Santo, cumpre
a promessa. Tendo acontecido o Pentecostes, o Espírito Santo coloca a Igreja em
movimento e lança-a nesta aventura de ir por todo o mundo a anunciar em
fidelidade ao Senhor, realizando a unidade na diversidade, tecendo os fios da
fraternidade universal.
Todos nós, os batizados, fomos batizados
em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Somos um povo de profetas. Também
nós, aquando da receção do sacramento do Crisma, o dia do Pentecostes em nossas
vidas, recebemos a plenitude do Espírito Santo, completamos a graça batismal,
enraizamo-nos mais profundamente na filiação divina, incorporamo-nos mais
solidamente em Cristo, tornamos mais firme o laço que nos prende à Igreja,
fomos enriquecidos com os Seus dons para podermos realizar a nossa missão na
Igreja e no Mundo. E Santo Ambrósio recorda: “Lembra-te, pois, de que recebeste
o sinal espiritual, o Espírito de sabedoria e de inteligência, o Espírito de
conselho e de fortaleza, o Espírito de ciência e de piedade, o Espírito do
santo temor, e guarda isso que recebeste. Deus Pai marcou-te com o seu sinal, o
Senhor Jesus Cristo confirmou-te e pôs em teu coração o penhor do Espírito”
(CIgC1303).
Com maior consciência da presença e ação
do Espírito Santo na vida de cada pessoa e de cada família, todos seríamos mais
lógicos, mais apóstolos da verdade, da justiça e da fé. Seríamos, por certo,
mais solidários, mais fraternos e dialogantes, mais proféticos. Muitas famílias
seriam muito mais Família cristã, vivendo com a preocupação de pela alegria, palavra
e pelo testemunho fazerem passar, com esperança, a mensagem da coerência, até
para que os seus filhos não viessem a fazer da Celebração do Crisma uma festa
de finalistas, e tantas vezes o é!...
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 07-06-2019.
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