PARÓQUIAS
DE NISA
Sexta,
28 de junho de 2019
Sexta da XII semana do tempo comum
Sagrado Coração de Jesus
Sagrado Coração de Jesus
Ofício da
solenidade
SEXTA-FEIRA
da semana XII
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS –
SOLENIDADE
Branco – Ofício da solenidade. Te Deum.
Missa própria, Glória, Credo, pf. próprio.
L 1 Ez 34, 11-16; Sal 22, 1-3a. 3b-4. 5. 6
L 2 Rom 5, 5b-11
Ev Lc 15, 3-7
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese de Beja – Sagrado Coração de Jesus, Titular da Catedral.
* Na Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos), na Congregação dos Sagrados Corações, na Congregação das Irmãs da Caridade do Sagrado Coração de Jesus, na Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, na Congregação das Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus, na Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor, na Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus, no Carmelo do Sagrado Coração de Jesus (Beja), nos Missionários Combonianos do Coração de Jesus, e nas Oblatas do Divino Coração – Sagrado Coração de Jesus, Titular.
* II Vésp. da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom.
S. PEDRO E S. PAULO, Apóstolos –SOLENIDADE
28 SEXTA-FEIRA à tarde
Vermelho.
Missa própria da Vigília, Glória, Credo, pf. dos Apóstolos.
L 1 Act 3, 1-10; Sal 18, 2-3. 4-5
L 2 Gal 1, 11-20
Ev Jo 21, 15-19
SAGRADO
CORAÇÃO DE JESUS – SOLENIDADE
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 32,
11.19
Os pensamentos do seu coração permanecem
por todas as gerações
para libertar da morte as almas dos seus fiéis,
para os alimentar no tempo da fome.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Deus todo-poderoso,
que ao celebrar a solenidade do Coração do vosso amado Filho,
recordemos com alegria as maravilhas do vosso amor
e mereçamos receber desta fonte divina
a abundância dos vossos dons.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou
Deus de bondade, que no Coração do vosso Filho,
ferido pelos nossos pecados,
nos abristes os tesouros infinitos do vosso amor,
fazei que, prestando-Lhe a homenagem da nossa piedade,
cumpramos também o dever de uma digna reparação.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Ez 34, 11-16
«Eu apascentarei as minhas ovelhas, Eu as farei repousar»
Revelando-Se ao Povo escolhido sob a sugestiva imagem do bom pastor, Deus manifestava a Sua bondade, o Seu carinho, a Sua compaixão e, ao mesmo tempo, mostrava o género de relações, que o homem devia estabelecer com Ele. Jesus aplicará a Si mesmo esta imagem, com palavras que não deixam dúvidas de que Ele é o Pastor divino, o libertador do Seu povo, Aquele que busca a ovelha perdida (Lc. 15, 3-7), Aquele que procura alimento para as Suas ovelhas e defende as que estão em perigo, dando por elas a vida (Jo. 10, 7 e ss.). Na parábola do Bom Pastor, «uma parábola que transformou o mundo» (Giovanni Pascali), Jesus dá-nos a conhecer o Seu amor infinito e o do Pai pela humanidade.
Leitura da Profecia de Ezequiel
Os pensamentos do seu coração permanecem
por todas as gerações
para libertar da morte as almas dos seus fiéis,
para os alimentar no tempo da fome.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Deus todo-poderoso,
que ao celebrar a solenidade do Coração do vosso amado Filho,
recordemos com alegria as maravilhas do vosso amor
e mereçamos receber desta fonte divina
a abundância dos vossos dons.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Ou
Deus de bondade, que no Coração do vosso Filho,
ferido pelos nossos pecados,
nos abristes os tesouros infinitos do vosso amor,
fazei que, prestando-Lhe a homenagem da nossa piedade,
cumpramos também o dever de uma digna reparação.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Ez 34, 11-16
«Eu apascentarei as minhas ovelhas, Eu as farei repousar»
Revelando-Se ao Povo escolhido sob a sugestiva imagem do bom pastor, Deus manifestava a Sua bondade, o Seu carinho, a Sua compaixão e, ao mesmo tempo, mostrava o género de relações, que o homem devia estabelecer com Ele. Jesus aplicará a Si mesmo esta imagem, com palavras que não deixam dúvidas de que Ele é o Pastor divino, o libertador do Seu povo, Aquele que busca a ovelha perdida (Lc. 15, 3-7), Aquele que procura alimento para as Suas ovelhas e defende as que estão em perigo, dando por elas a vida (Jo. 10, 7 e ss.). Na parábola do Bom Pastor, «uma parábola que transformou o mundo» (Giovanni Pascali), Jesus dá-nos a conhecer o Seu amor infinito e o do Pai pela humanidade.
Leitura da Profecia de Ezequiel
Eis o que diz o Senhor Deus: «Eu próprio irei em busca das minhas ovelhas e hei-de encontrá-las. Como o pastor que vigia o rebanho, quando estiver no meio das ovelhas que andavam tresmalhadas, assim Eu cuidarei das minhas ovelhas, para as tirar de todos os sítios em que se desgarraram num dia de nevoeiro e de trevas. Arrancá-las-ei de entre os povos e as reunirei dos vários países, para as reconduzir à sua própria terra. Apascentá-las-ei nos montes de Israel, nas ribeiras e em todos os lugares habitados do país. Eu as apascentarei em boas pastagens e terão as suas devesas nos altos montes de Israel. Descansarão em férteis devesas e encontrarão pasto suculento sobre as montanhas de Israel. Eu apascentarei o meu rebanho, Eu o farei repousar, diz o Senhor Deus. Hei de procurar a ovelha que anda perdida e reconduzir a que anda tresmalhada. Tratarei a que estiver ferida, darei vigor à que andar enfraquecida e velarei pela gorda e vigorosa. Hei de apascentar com justiça».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 22 (23), 1-3a.3b-4.5.6 (R. 1)
Refrão: O Senhor é meu pastor:
nada me faltará. Repete-se
O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma. Refrão
Ele me guia por sendas direitas
por amor do seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos,
não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo:
o vosso cajado e o vosso báculo
me enchem de confiança. Refrão
Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça
e meu cálice transborda. Refrão
A bondade e a graça hão-de acompanhar-me
todos os dias da minha vida
e habitarei na casa do Senhor
para todo o sempre. Refrão
LEITURA II Rom 5, 5b-11
«Deus prova o seu amor para connosco»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos: O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios no tempo determinado. Dificilmente alguém morrerá por um justo; por um homem bom, talvez alguém tivesse a coragem de morrer. Mas Deus prova assim o seu amor para connosco: Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores. E agora, que fomos justificados pelo seu sangue, com muito maior razão seremos por Ele salvos da ira divina. Se, na verdade, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito maior razão, depois de reconciliados, seremos salvos pela sua vida. Mais ainda: também nos gloriamos em Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo, por quem alcançámos agora a reconciliação.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Mt 11, 29ab
Refrão: Aleluia. Repete-se
Tomai o meu jugo sobre vós, diz o Senhor,
e aprendei de Mim,
que sou manso e humilde de coração. Refrão
Ou: Jo 10, 14
Eu sou o bom pastor, diz o Senhor:
conheço as minhas ovelhas e elas conhecem-Me. Refrão
EVANGELHO Lc 15, 3-7
«Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus e aos escribas a seguinte parábola: «Quem de vós, que possua cem ovelhas e tenha perdido uma delas, não deixa as outras noventa e nove no deserto, para ir à procura da que anda perdida, até a encontrar? Quando a encontra, põe-na alegremente aos ombros e, ao chegar a casa, chama os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida’. Eu vos digo: Assim haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se arrependa, do que por noventa e nove justos, que não precisam de arrependimento».
Palavra da salvação.
Diz-se o Credo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai, Senhor,
para o inefável amor do Coração do vosso Filho
e fazei que a nossa oferenda Vos seja agradável
e sirva de reparação pelos nossos pecados.
Por Nosso Senhor.
PREFÁCIO O Coração de Cristo, fonte de salvação
V.
O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
por Cristo, nosso Senhor.
Elevado sobre a cruz,
com admirável amor deu a sua vida por nós
e do seu lado trespassado fez brotar sangue e água,
donde nasceram os sacramentos da Igreja,
para que todos os homens,
atraídos ao Coração aberto do Salvador,
pudessem beber com alegria nas fontes da salvação.
Por isso, com os Anjos e os Santos,
proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz:
Santo, Santo, Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 7, 37-38
Se alguém tem sede, venha a Mim e beba, diz o Senhor.
Se alguém acredita em Mim,
do seu coração brotará uma fonte de água viva.
Ou Jo 19, 34
Um dos soldados abriu o seu lado com uma lança
e dele brotou sangue e água.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fazei, Senhor, que este sacramento do vosso amor
nos una sempre mais a Jesus Cristo, vosso Filho,
de modo que, inflamados na caridade,
saibamos reconhecê-l’O nos nossos irmãos.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
por Cristo, nosso Senhor.
Elevado sobre a cruz,
com admirável amor deu a sua vida por nós
e do seu lado trespassado fez brotar sangue e água,
donde nasceram os sacramentos da Igreja,
para que todos os homens,
atraídos ao Coração aberto do Salvador,
pudessem beber com alegria nas fontes da salvação.
Por isso, com os Anjos e os Santos,
proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz:
Santo, Santo, Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 7, 37-38
Se alguém tem sede, venha a Mim e beba, diz o Senhor.
Se alguém acredita em Mim,
do seu coração brotará uma fonte de água viva.
Ou Jo 19, 34
Um dos soldados abriu o seu lado com uma lança
e dele brotou sangue e água.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fazei, Senhor, que este sacramento do vosso amor
nos una sempre mais a Jesus Cristo, vosso Filho,
de modo que, inflamados na caridade,
saibamos reconhecê-l’O nos nossos irmãos.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«A fé é uma conquista árdua que pressupõe combates
diários para a manter».
Paulo
Coelho
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
Leituras:
LEITURA
I
Ez 34, 11-16: Revelando-Se ao Povo
escolhido sob a sugestiva imagem do bom pastor, Deus manifestava a Sua bondade,
o Seu carinho, a Sua compaixão e, ao mesmo tempo, mostrava o género de
relações, que o homem devia estabelecer com Ele. Jesus aplicará a Si mesmo esta
imagem, com palavras que não deixam dúvidas de que Ele é o Pastor divino, o
libertador do Seu povo, Aquele que busca a ovelha perdida (Lc. 15, 3-7), Aquele
que procura alimento para as Suas ovelhas e defende as que estão em perigo,
dando por elas a vida (Jo. 10, 7 e ss.). Na parábola do Bom Pastor, «uma
parábola que transformou o mundo» (Giovanni Pascali), Jesus dá-nos a conhecer o
Seu amor infinito e o do Pai pela humanidade.
EVANGELHO
Lc 15, 3-7: Deus não ama apenas os
homens em conjunto: ama a cada um com um amor pessoal. Não ama apenas aquele
que se mantém fiel ao Seu amor: ama também aquele que d’Ele se separa,
expondo-se assim a todos os perigos e riscos, na caminhada pelo deserto da
vida. O pecador não é apenas recebido de braços abertos. É procurado por Deus,
convidado, amorosamente «perseguido» por Ele. Para Deus, cada pecador constitui
uma perda. Por isso, Deus espera sempre o homem, no fim do seu caminho de
pecado. Em Jesus Cristo, Deus veio ao nosso encontro, percorre os caminhos da
nossa história, é o Salvador e Redentor do homem.
EVANGELHO
REZANDO A PALAVRA
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente.
Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes
de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
18.00 horas: Missa em
Alpalhão
18.00 horas: Missa em
Nisa
21.00 horas: Adoração
com preparação par a festa do Coração de Jesus
A VOZ DO PASTOR
FORJAR O CARÁCTER PARA
FACILITAR O BEM
Escrever sobre o quê?... Eis o busílis,
o fadário. Manter a presença é bom, dizem muitos. Mas escrever sobre o quê? É
que o problema não está tanto em escrever sobre o que é importante. Há muita
coisa importante sobre a qual se pode escrever, mesmo que, por vezes, o que se
escreve faça aquecer os fusíveis de alguns. E há muita gente que mesmo que
ninguém venha a ler o que ela escreve, está sempre pronta a escrever sobre o
que julga ser muito importante. A nossa principal preocupação, porém, não está
em escrever sobre aquilo que se julga ser importante. O tal busílis está, isso
sim, em saber sobre o que é que é importante escrever, não só para informar,
mas sobretudo para esclarecer e instruir. Mesmo com essa preocupação e algum
discernimento, a escolha não deixa de ser sempre muito subjetiva, pois o que me
perece importante a mim para eu escrever pode continuar a não ser nada
importante para aquele que me vier a ler. E ao pensar nos leitores, muitas
vezes vem-me à memória o que se passa em determinados fóruns. Por vezes,
torna-se preciso escrever um texto, um texto base sobre um tema anunciado para
que o futuro debate sobre ele possa ser melhor orientado e tenha um ponto de
partida comum. Lançado o desafio a ver se alguém surge, o possa e queira fazer,
ecoa o sábio e silencioso incómodo a fazer presumir que ninguém se julga capaz,
muito menos capaz de se oferecer. Logo que o texto aparece, não falta quem
salte e chute no relvado a fazer entender que o fazia muito melhor, que está
longo, que está curto, que está confuso, que o título não diz nada, que isto
não se devia dizer, que aquilo se devia acrescentar, que tem um estilo
macarrónico, que falta aqui uma vírgula, acolá umas aspas e por aí fora... De
facto, há ossos de ofício a exigir bons dentes, melhor estômago e muita
paciência, mesmo muita paciência!...
E por falar em paciência, é mesmo sobre
a paciência que hoje vou escrever. A paciência é uma virtude humana. E nestes
tempos em que tanta gente corre de um lado para o outro para chegar sempre
tarde, em que tudo é urgente, esta virtude, a da paciência, é muito, mesmo
muito, muitíssimo importante. Tanto assim que se alguém vier a perder a
paciência não lhe resta outro remédio se não ter de continuar a ter paciência,
muita paciência. Por isso, não se esqueça, tenha paciência mesmo quando tem
pressa e a irritante paciência dos outros lhe faz secar a sua!...
A paciência é importante na família, no trânsito, no emprego, na escola, no hospital, no lar, na doença, na repartição pública, nas bizantinices ou chinesices em que, por vezes, nos ocupamos, no ter de ouvir este ou aquele, na pesca e na caça, no estar a ver o futebol do clube de coração ao lado de um amigo adepto do clube adversário, no ter de suportar os anúncios num telejornal que abusa dos ouvintes ou só dá notícias de faca e alguidar, de desgraças. A paciência é importante aqui, acolá, mais além, em toda a parte e diante de qualquer incómodo, situação ou bicho careta. É a virtude da maturidade, do autocontrolo, a virtude de quem tem a capacidade de amar, de perdoar, de suportar as fraquezas dos outros. É a nobreza de quem espera, de quem crê, de quem reza, de quem sofre, de quem perde, de quem privilegia a paz e a tolerância, a sã convivência e a educação. É a sabedoria de quem é capaz de engolir em seco para não responder ao chefe, de quem tem de engolir sapos para aguentar desavenças ou ouvir barbaridades. É a sabedoria que recompensa, resolve conflitos, desarma. Quando existe, ela permite contar, pelo menos até 10 e devagar, antes de dar uma qualquer resposta a quem, sem razão nem estilo, nos faz saltar a tampa. Para ter esta capacidade de suportar todas as contrariedades, dissabores e infelicidades com verdadeiro fair play, é preciso, de facto, ter uma paciência de Job ou de santo, como sói dizer-se.
A paciência é importante na família, no trânsito, no emprego, na escola, no hospital, no lar, na doença, na repartição pública, nas bizantinices ou chinesices em que, por vezes, nos ocupamos, no ter de ouvir este ou aquele, na pesca e na caça, no estar a ver o futebol do clube de coração ao lado de um amigo adepto do clube adversário, no ter de suportar os anúncios num telejornal que abusa dos ouvintes ou só dá notícias de faca e alguidar, de desgraças. A paciência é importante aqui, acolá, mais além, em toda a parte e diante de qualquer incómodo, situação ou bicho careta. É a virtude da maturidade, do autocontrolo, a virtude de quem tem a capacidade de amar, de perdoar, de suportar as fraquezas dos outros. É a nobreza de quem espera, de quem crê, de quem reza, de quem sofre, de quem perde, de quem privilegia a paz e a tolerância, a sã convivência e a educação. É a sabedoria de quem é capaz de engolir em seco para não responder ao chefe, de quem tem de engolir sapos para aguentar desavenças ou ouvir barbaridades. É a sabedoria que recompensa, resolve conflitos, desarma. Quando existe, ela permite contar, pelo menos até 10 e devagar, antes de dar uma qualquer resposta a quem, sem razão nem estilo, nos faz saltar a tampa. Para ter esta capacidade de suportar todas as contrariedades, dissabores e infelicidades com verdadeiro fair play, é preciso, de facto, ter uma paciência de Job ou de santo, como sói dizer-se.
O Catecismo da Igreja Católica ensina que a paciência é um fruto do Espírito Santo. Que todas as virtudes humanas “são atitudes firmes, disposições estáveis, perfeições habituais da inteligência e da vontade que regulam os nossos atos, ordenam as nossas paixões e guiam o nosso procedimento segundo a razão e a fé. Conferem facilidade, domínio e alegria para se levar uma vida moralmente boa” (CIgC1804). E se fala das virtudes humanas, fala também das virtudes cardeais: prudência, justiça, fortaleza e temperança; e fala das virtudes teologais: fé, esperança e caridade. Explica que as virtudes são “adquiridas pela educação, por atos deliberados e por uma sempre renovada perseverança no esforço. São purificadas e elevadas pela graça divina. Com a ajuda de Deus, forjam o carácter e facilitam a prática do bem”.
Elas são a cortesia da alma. Se o
amigo tiver tempo e paciência e o livro à mão, poderá dar uma voltinha pelo
Catecismo da Igreja Católica que nos fala da importância e riqueza das
virtudes. Fomentar a cultura da paciência é sempre um belo exercício de
paciência!...
E como é saudável apreciar a natureza e dela tirar conclusões! A natureza não se aborrece de esperar, é paciente. Porque é paciente, também não se cansa de dar muitos e variados frutos, e muito bons, e muito apreciados, e para todos, todos usufruem da paciência da natureza, ela é mãe. São Lucas diz-nos que assim como as árvores são conhecidas pelos seus frutos, do mesmo modo os homens são conhecidos pelos seus atos: é pelos frutos que se conhecem as árvores (Lc 6,44).
Obrigado por me ter lido com paciência!
Antonino Dias
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