PARÓQUIAS DE NISA
Quinta, 05 de julho de 2018
Quinta da
XIII semana do tempo comum
QUINTA-FEIRA
da semana XIII
S. António Maria
Zacarias, presbítero – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
L 1 Am 7, 10-17; Sal 18 B (19B), 8. 9. 10. 11
Ev Mt 9, 1-8
* Na Arquidiocese de Braga (Basílica do Bom Jesus) – Aniversário da Basílica do Bom Jesus – SOLENIDADE
* Na Congregação das Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres – Aniversário da aprovação da Congregação (1955).
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Dia de oração e acção de graças.
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
L 1 Am 7, 10-17; Sal 18 B (19B), 8. 9. 10. 11
Ev Mt 9, 1-8
* Na Arquidiocese de Braga (Basílica do Bom Jesus) – Aniversário da Basílica do Bom Jesus – SOLENIDADE
* Na Congregação das Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres – Aniversário da aprovação da Congregação (1955).
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Dia de oração e acção de graças.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA cf. Salmo 46,
2
Louvai o Senhor, povos de toda a terra,
aclamai a Deus com brados de alegria.
ORAÇÃO
Senhor, que pela vossa graça nos tornastes filhos da luz,
não permitais que sejamos envolvidos pelas trevas do erro,
mas permaneçamos sempre no esplendor da verdade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Am 7, 10-17
«Vai, profeta, ao meu povo»
As palavras do profeta não agradaram às gentes ligadas ao serviço oficial do reino de Israel, como era o caso do sacerdote Amasias. O profeta é então aconselhado a retirar-se para o reino de Judá. No entanto, ele não faz mais do que cumprir a missão para que o Senhor o enviou. O reino de Israel está na eminência de ser deportado para terra estrangeira, como de facto o veio a ser. As perspetivas demasiado humanas não deixaram ver o portador da palavra de Deus.
Leitura da Profecia de Amós
Louvai o Senhor, povos de toda a terra,
aclamai a Deus com brados de alegria.
ORAÇÃO
Senhor, que pela vossa graça nos tornastes filhos da luz,
não permitais que sejamos envolvidos pelas trevas do erro,
mas permaneçamos sempre no esplendor da verdade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Am 7, 10-17
«Vai, profeta, ao meu povo»
As palavras do profeta não agradaram às gentes ligadas ao serviço oficial do reino de Israel, como era o caso do sacerdote Amasias. O profeta é então aconselhado a retirar-se para o reino de Judá. No entanto, ele não faz mais do que cumprir a missão para que o Senhor o enviou. O reino de Israel está na eminência de ser deportado para terra estrangeira, como de facto o veio a ser. As perspetivas demasiado humanas não deixaram ver o portador da palavra de Deus.
Leitura da Profecia de Amós
Naqueles dias, Amasias, sacerdote de Betel, mandou dizer a Jeroboão, rei de Israel: «Amós conspira contra ti no meio da casa de Israel. O país já não pode suportar os suas palavras. Porque Amós anda a dizer: ‘Jeroboão morrerá à espada e Israel será deportado para longe da sua terra’». Depois, Amasias disse a Amós: «Vai-te embora daqui, vidente. Foge para a terra de Judá. Aí ganharás o pão com as tuas profecias. Mas não continues a profetizar aqui em Betel, que é o santuário real, o templo do reino». Amós respondeu a Amasias: «Eu não era profeta, nem filho de profeta. Era pastor de gado e cultivava sicómoros. Foi o Senhor que me tirou da guarda do rebanho, foi o Senhor que me disse: ‘Vai profetizar ao meu povo de Israel’. E agora escuta a palavra do Senhor: Tu dizes: ‘Não profetizes contra Israel, nem faças vaticínios contra a casa de Isaac’. Por isso, assim fala o Senhor: ‘A tua mulher será desonrada na cidade, os teus filhos e filhas cairão mortos à espada, as tuas terras serão repartidas a cordel. Tu próprio morrerás em terra impura. E Israel será levado para o exílio, para longe da sua terra’».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 18 B (19 B), 8.9.10.11 (R. 10b)
Refrão: Os juízos do Senhor são verdadeiros e rectos. Repete-se
A lei do Senhor é perfeita,
ela reconforta a alma.
As ordens do Senhor são firmes
e dão sabedoria aos simples. Refrão
Os preceitos do Senhor são rectos
e alegram o coração.
Os mandamentos do Senhor são claros
e iluminam os olhos. Refrão
O temor do Senhor é puro
e permanece eternamente.
Os juízos do Senhor são verdadeiros,
todos eles são retos. Refrão
São mais preciosos que o ouro,
o ouro mais fino;
são mais doces que o mel,
o puro mel dos favos. Refrão
ALELUIA 2 Cor 5, 19
Refrão: Aleluia Repete-se
Em Cristo, Deus reconcilia o mundo consigo
e confiou-nos a palavra da reconciliação. Refrão
EVANGELHO Mt 9, 1-8
«Glorificaram a Deus por ter dado tal poder aos homens»
Ao mesmo tempo que revela o seu poder sobre as próprias leis da natureza, Jesus mostra que também tem o poder de perdoar os pecados. E é sempre em seu nome que a Igreja os continuará a perdoar, ela que é o sacramento universal da salvação, como disse o Concílio, que torna presente, no meio dos homens, a obra da salvação realizada pelo Senhor.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo seg. São Mateus
Naquele tempo, Jesus subiu para um barco, atravessou o mar e foi para a cidade de Cafarnaum. Apresentaram-Lhe então um paralítico que jazia numa enxerga. Ao ver a fé daquela gente, Jesus disse ao paralítico: «Filho, tem confiança; os teus pecados estão perdoados». Alguns escribas disseram para consigo: «Este homem está a blasfemar». Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: «Porque pensais mal em vossos corações? Na verdade, que é mais fácil: dizer: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te e anda’? Pois bem. Para saberdes que o Filho do homem tem na terra o poder de perdoar os pecados, ‘Levanta-te – disse Ele ao paralítico – toma a tua enxerga e vai para casa’. O homem levantou-se e foi para casa. Ao ver isto, a multidão ficou cheia de temor e glorificava a Deus por ter dado tal poder aos homens.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus,
que assegurais a eficácia dos vossos sacramentos,
fazei que este serviço divino
seja digno dos mistérios que celebramos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 102, 1
A minha alma louva o Senhor,
todo o meu ser bendiz o seu nome santo.
Ou cf. Jo 17, 20-21
Pai santo, Eu rogo por aqueles que hão de acreditar em Mim,
para que sejam em Nós confirmados na unidade
e o mundo acredite que Tu Me enviaste.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Concedei-nos, Senhor,
que o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
oferecidos em sacrifício e recebidos em comunhão,
nos dêem a verdadeira vida,
para que, unidos convosco em amor eterno,
dêmos frutos que permaneçam para sempre.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Não
trates como amigo aquele que sempre te louva mas que nunca tem coragem para te
apontar os defeitos»
São João Bosco
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA - Os fariseus
acusam a Jesus de blasfémia por perdoar os pecados. Eles atribuíam unicamente a
Deus a capacidade de perdoar; mas Jesus não só perdoou os pecados como também
curou o paralítico da sua doença.
A vida de
qualquer ser humano está marcada pela doença, pelas limitações e pelos pecados.
A presença de Jesus na vida é transformadora. Não só cura as doenças, como
também nos ajuda a ultrapassar todas as limitações que criamos em nós mesmos e
nos outros através dos nossos pecados. De que limitações e culpas tenho mais
necessidade de ser perdoado por Jesus?
ORAÇÃO: Escuta a minha oração, Senhor. Preciso da tua ajuda.
AGENDA
16.00 horas: Adoração
ao Santíssimo e confissões na igreja do Espírito Santo.
18.00 horas: Missa na
Igreja do Espírito Santo
A VOZ
DO PASTOR
OBUSES BACAMARTES
CARABINAS MÍSSEIS FACAS
…
A Sagrada Escritura fala muitas vezes
da necessidade da oração. E há muitas formas de oração, pessoal e comunitária:
oração de bênção, de adoração, de súplica, de intercessão, de ação de graças,
de contemplação, de louvor... Jesus rezava e aconselhou a rezar. Contou-nos
parábolas sobre o dever de rezar sem desfalecer. Apresentou-nos a fé, a
humildade, a persistência e a confiança filial como caraterísticas essenciais
da oração. Ao ensinar-nos o Pai-Nosso, apontou-nos como primeira preocupação a
ter na oração a de rezar para que o nome do nosso Pai do Céu seja santificado,
o Seu Reino venha a nós e a Sua vontade se faça. Ensinou-nos a pedir, em
seguida, o Pão nosso de cada dia, a perdoar para que sejamos perdoados, a
pedir-Lhe que não nos deixe cair em tentação e nos livre do mal.
Mais: Jesus rezou por nós! Sim,
rezou por nós. Rezou por Pedro, para que a sua fé não desfalecesse. Rezou por
todos quantos haviam de acreditar n’Ele através da Sua Palavra. Rezou para que
todos permanecêssemos unidos como um só, como Ele e o Pai são um só. Rezou e
manifestou o Seu amor dando a vida, oferecendo-se por todos, quer acreditem ou
não, quer nunca O tenham conhecido ou nem sequer tenham ouvido falar d’Ele.
Tenham esta ou aquela fé, esta ou aquela religião, quer vivam, em consciência,
apoiados na sua crença ou não, sejam sábios ou ignorantes, pertençam à raça a
que pertencerem e seja qual for a sua cultura ou língua. Ele morreu por todos:
“Não existe outro nome dado aos homens pelo qual possamos ser salvos” (At 4,
12). “Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor” (Rom 14,8), “n’Ele
vivemos, nos movemos e existimos” (At 17, 27-28).
Jesus, que rezou por nós, também
nos disse: “se pedirdes alguma coisa a Meu Pai em Meu nome, Ele vo-la
concederá. Até agora não pedistes nada em Meu nome: pedi e recebereis, para que
a vossa alegria seja completa” (Jo 16, 23-24).
Na verdade, Jesus nunca se fez
rogado. Foi muitas vezes abordado por gente que lhe vinha pedir ajuda em favor
deles mesmos ou de outros. Nunca disse um não a quem quer que fosse que d’Ele
se abeirasse com esses propósitos: mães, pais, irmãos, patrões, amigos … a
todos acolhe e atende. E foi-nos claro: “Eu vos digo: pedi e ser-vos-á dado!
Procurai e encontrareis! Batei e abrir-se-vos-á a porta! Pois, todo aquele que
pede, recebe; quem procura, acha; e a quem bate, a porta será aberta. Será que
alguém de vós que é pai, se o filho lhe pede um peixe lhe dá uma cobra? Ou
ainda: se pede um ovo, será que lhe vai dar um escorpião? Se vós que sois maus,
sabeis dar coisas boas aos filhos, quanto mais o Pai do Céu! Ele dará o
Espírito Santo àqueles que Lh’O pedirem” (Lc 11, 9-13).
Dirá alguém: ora ora, eu que tanto
rezo, nunca sou ouvido!... Será que sim?....
Nós, que somos maus, não damos uma
cobra a quem nos pede peixe. Não damos um escorpião a quem nos pede um ovo. Nem
uma faca ou uma pistola a uma criança que a vê em cima da mesa. Não, não
fazemos isso, mesmo que a criança chore todo dia e se pendure em nós. Porquê?
Porque amamos a criança. Sabemos que se lhe dermos isso, ela pode aleijar-se ou
matar-se! Se nós, que somos maus, não fazemos isso, quanto mais o Pai do Céu
que nos ama e é infinitamente bom!
Não será que Deus não nos atende
porque passamos a vida a pedir-Lhe facas, pistolas, carabinas, mísseis,
euromilhões, exceções, privilégios…? Coisas que se Deus no-las desse seriam –
quem sabe? -, para nossa ruína ou ruína dos outros? … Jesus acentuou: “Buscai,
em primeiro lugar, o Reino de Deus e a Sua justiça e tudo o mais vos será dado
por acréscimo” (cf. Mt 6,33). Sim, a boa oração não é egoísta, não é autorreferencial,
não tem como prioridade os acréscimos. Procura a glória de Deus, a conversão
própria e alheia. Compromete-nos na construção da santidade sobre o alicerce
firme ou pedra angular que é Cristo, no meio de alegrias e tristezas, de êxitos
e fracassos. Não se começa uma casa pelo telhado…
Naquela noite em que Judas vinha ao
seu encontro para O entregar, Jesus, numa angústia tal que chegou a suar
sangue, pediu ao Pai, ao Pai que sempre O ouvia (cf. Jo 11, 42), que o livrasse
daquela hora. Ia ser traído, preso, torturado, condenado à morte. Mas logo
acrescenta: No entanto, ó Pai, não se faça a Minha vontade, mas a Tua (cf. Lc
22, 42).
Pedir o que devemos pedir como
Jesus nos ensinou, com humildade, confiança e persistência, não encaprichar
quando nos parece que não somos ouvidos e estar abertos à vontade de Deus, é a
verdadeira atitude da pessoa crente e orante, identificada com Cristo. Os
planos de Deus não são os nossos planos, a Sua lógica não é a nossa lógica.
Antonino Dias
Portalegre, 29-06-2018.
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