PARÓQUIAS DE NISA
Sábado, 03 de fevereiro de 2018
Sábado da IV semana do tempo comum
SÁBADO
da semana IV
Santa Maria no Sábado –
MF
S. Brás, bispo e mártir – MF
S. Anscário, bispo – MF
Verde, verm. ou br. – Ofício da féria ou da memória.
L 1 1 Reis 3, 4-13; Sal 118 (119), 9-10. 11-12. 13-14
Ev Mc 6, 30-34
* Na Diocese de Viana do Castelo – S. Brás, bispo e mártir – MO
S. Brás, bispo e mártir – MF
S. Anscário, bispo – MF
Verde, verm. ou br. – Ofício da féria ou da memória.
L 1 1 Reis 3, 4-13; Sal 118 (119), 9-10. 11-12. 13-14
Ev Mc 6, 30-34
* Na Diocese de Viana do Castelo – S. Brás, bispo e mártir – MO
S. BRÁS, bispo e mártir
Nota
Histórica
Foi
bispo de Sebaste (Arménia) no século IV. Na Idade Média o seu culto propagou-se
por toda a Igreja.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 105, 47
Salvai-nos, Senhor nosso Deus, e reuni-nos de todas as nações,
para dar graças ao vosso santo nome
e nos alegrarmos no vosso louvor.
ORAÇÃO
Concedei, Senhor nosso Deus,
que Vos adoremos de todo o coração
e amemos todos os homens com sincera caridade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Reis 3, 4-13
«Dai, ao vosso servo um coração inteligente,
para governar o vosso povo»
Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Salvai-nos, Senhor nosso Deus, e reuni-nos de todas as nações,
para dar graças ao vosso santo nome
e nos alegrarmos no vosso louvor.
ORAÇÃO
Concedei, Senhor nosso Deus,
que Vos adoremos de todo o coração
e amemos todos os homens com sincera caridade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Reis 3, 4-13
«Dai, ao vosso servo um coração inteligente,
para governar o vosso povo»
Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias o rei Salomão foi oferecer sacrifícios a Gabaon, porque era o principal dos altos lugares sagrados; Salomão ofereceu mil holocaustos sobre aquele altar. Em Gabaon, durante a noite, o Senhor apareceu em sonhos a Salomão e disse-lhe: «Pede-Me o que quiseres». Salomão respondeu: «Vós manifestastes grande benevolência para com o vosso servo David, meu pai, porque ele andou na vossa presença com fidelidade, justiça e rectidão de coração. Mantivestes com ele tão grande benevolência que lhe destes um filho para suceder no seu trono, como acontece neste dia. Senhor, meu Deus, Vós fizestes reinar o vosso servo em lugar do meu pai David e eu sou muito novo e não sei como proceder. Este vosso servo está no meio do povo escolhido, um povo imenso, inumerável, que não se pode contar nem calcular. Dai, portanto, ao vosso servo um coração inteligente, para saber distinguir o bem do mal; pois, quem poderia governar este vosso povo tão numeroso?». Agradou ao Senhor esta súplica de Salomão e disse-lhe: «Porque foi este o teu pedido e já que não pediste longa vida, nem riqueza, nem a morte dos teus inimigos, mas sabedoria para praticar a justiça, vou satisfazer o teu desejo. Dou-te um coração sábio e esclarecido, como nunca houve antes de ti nem haverá depois de ti. Dar-te-ei também o que não pediste: dou-te riqueza e glória, de modo que, durante a tua vida, não haverá, entre os reis, ninguém como tu».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 118 (119), 9 e 10.11 e 12.13 e 14 (R. 12b)
Refrão: Ensinai-me, Senhor, os vossos mandamentos. Repete-se
Como há de o jovem manter puro o seu caminho?
Guardando as vossas palavras.
De todo o coração Vos procuro,
não me deixeis afastar dos vossos andamentos. Refrão
Conservo a vossa palavra dentro do coração,
para não pecar contra Vós.
Bendito sejais, Senhor,
ensinai-me os vossos decretos. Refrão
Enuncio com os meus lábios
todos os juízos da vossa boca.
Sinto mais alegria em seguir as vossas ordens
do que em todas as riquezas. Refrão
ALELUIA Jo 10, 27
Refrão: Aleluia Repete-se
As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor;
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Refrão
EVANGELHO Mc 6, 30-34
«Eram como ovelhas sem pastor»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, os Apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado. Então Jesus disse-lhes: «Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco». De facto, havia sempre tanta gente a chegar e a partir que eles nem tinham tempo de comer. Partiram, então, de barco para um lugar isolado, sem mais ninguém. Vendo-os afastar-se, muitos perceberam para onde iam; e, de todas as cidades, acorreram a pé para aquele lugar e chegaram lá primeiro que eles. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-Se de toda aquela gente, porque eram como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Apresentamos, Senhor, ao vosso altar
os dons do vosso povo santo;
aceitai-os benignamente
e fazei deles o sacramento da nossa redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 30, 17-18
Fazei brilhar sobre mim o vosso rosto,
salvai-me, Senhor, pela vossa bondade
e não serei confundido por Vos ter invocado.
Ou Mt 5, 3-4
Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os humildes,
porque possuirão a terra prometida.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fortalecidos pelo sacramento da nossa redenção,
nós Vos suplicamos, Senhor,
que, por este auxílio de salvação eterna,
cresça sempre no mundo a verdadeira fé.
Por Nosso Senhor.
«Não
recuses nada a ninguém e não exijas nada para ti mesmo».
S. José Freinademetz
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação: Interioriza,
dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS: 1 Reis 3, 4-13: À
oração humilde nada egoísta e cheia de confiança de Salomão Deus responde com o
que o rei Lhe pedia e ainda muito para além do que ele pedia. Salomão pede o
mais importante para a sua nova missão, e que o é também para a vida de
qualquer homem: a sabedoria, que lhe aponte sempre o caminho.
Mc
6, 30-34: O título de pastor, atribuído a Jesus, recebe a sua
justificação na observação do evangelista ao interpretar os sentimentos do
coração do Senhor vendo as multidões que O seguiam. Mestre e discípulos, todos
manifestam, desde o início, que o mistério de Jesus consiste fundamentalmente
em Ele ser a revelação aos homens do amor de Deus por eles. E, em poucas
linhas, podemos ter o quadro da vida de Jesus com os Apóstolos e a multidão do
povo: a intimidade do Senhor com o grupo dos Doze em ordem à formação dos
mesmos, a atividade intensa da vida pública de Jesus e dos Apóstolos, o
entusiasmo do povo pelo Senhor, a sua disponibilidade apesar da fadiga, por
fim, os sentimentos profundos de Jesus perante esse povo, errante e faminto. É
assim que Deus olha para os homens, e deseja ser por eles procurado.
ORAÇÃO: Senhor, concede-nos que amemos
sempre a verdade.
AGENDA
09.00 horas: Missa em Nissa – Nossa Senhora
da Graça
09.30 horas: Funeral em Nisa
09.30 horas: Funerais (2) em Tolosa
14.30 horas: Funeral em Nisa
15.00 horas: Missa em Salavessa
16.00 horas: Missa em Pé da Serra
16.00 horas: Missa no Pardo
18.00 horas: Missa em Nisa –Espírito
Santo
10.00-17.00 horas: Reunião do
Conselho Pastoral em Mem Soares.
PALAVRA DO PASTOR
Dom Antonino Dias
E DIREI A SÃO PEDRO: FECHA A PORTA PORQUE FICO
Todos somos convidados e temos por obrigação tender à santidade e
à perfeição do próprio estado. É uma obrigação exigente à qual não podemos
renunciar. Os santos e santas foram sempre fonte e origem de renovação nas
circunstâncias mais difíceis em toda a história da Igreja. Hoje temos
muitíssima falta de santos, que devemos pedir com assiduidade, afirmava São
João Paulo II (cf. ChFL16). Vamos recordar e celebrar Santa Josefina Bakhita –
a Santa Irmã Moreninha -, uma antiga e sofrida escrava negra que se abriu
admiravelmente à graça e a quem humildemente pedimos a sua proteção.
Nasceu em 1869, no Sudão, um dos países mais pobres da África.
Ainda menina, foi raptada e feita escrava. O susto, a violência, o trauma, a
angústia de ter sido raptada e feita escrava foram tão profundos que lhe
provocaram lapsos de memória e até esqueceu o seu próprio nome. O nome
"Bakhita" que significa em idioma africano, "afortunada",
não é o nome recebido de seus pais, foi-lhe atribuído pelos raptores. Na situação
de escrava, comprada e vendida várias vezes nos mercados de El Obeid e de
Cartum, experimentou a humilhação e todo o tipo de sofrimento tanto físico como
moral e psicológico.
Na capital do Sudão, Bakhita foi finalmente comprada aos
negociantes de escravos negros por um Cônsul italiano, Calixto Legnani. Pela
primeira vez, desde o dia em que fora raptada, percebeu, com agradável
surpresa, que agora a tratavam com maneiras afáveis e cordiais. Na casa do
Cônsul, Bakhita encontrou serenidade, carinho e momentos de alegria, ainda que
sempre escurecidos pela saudade de sua própria família.
Situações políticas obrigaram o Cônsul a partir para Itália.
Bakhita pediu-lhe que a levasse consigo e com eles partiu também um amigo do
Cônsul, Augusto Michieli.
Chegados a Gênova, o Sr. Legnani, pressionado pelos pedidos da
esposa do Sr. Michieli que simpatizara muito com Bakhita e a tratava com muito
carinho, concordou que ela fosse morar com eles. Assim, ela partiu para a nova
família que residia em Zeniago, Veneza. Algum tempo depois, nasceu uma filha
deste casal e Bakhita passou a cuidar da menina e tornaram-se grandes amigas.
Esta família com a qual Bakhita vivia tinha negócios em África. A um dado
momento, esses negócios exigiram que o casal voltasse à África. Eles até
pensaram em levar também as duas meninas, mas foram aconselhados a deixa-las em
Itália, por mais algum tempo. Ficaram sob os cuidados das irmãs da Congregação
das Filhas da Caridade de Santa Madalena de Canossa, em Veneza. Alí, Bakhita
recebeu a mensagem do Evangelho, conheceu Jesus e foi batizada aos vinte e um
anos, em 9 de janeiro de 1890, com o nome de Josefina em homenagem a São josé,
não sabendo como exprimir a sua alegria. Desse dia em diante, era fácil vê-la
beijar a pia batismal e dizer: «Aqui me tornei filha de Deus!». Sentindo que
Deus a segurava pela mão, tornava-se cada vez mais consciente de como aquele
Deus, que agora conhecia e amava, a havia conduzido a Si por caminhos tão
difíceis e misteriosos.
Algum tempo mais tarde, o casal retornou de África para buscar a
sua filha e Bakhita. Para surpresa de todos, Bakhita pediu para ficar, pois
queria tornar-se religiosa canossiana. Depois de “tantas provas de amor
recebidas”, dizia ela, queria servir a Deus nessa vocação. Seus “pais”
concordaram e ela ficou. Começava ali uma nova jornada na sua vida. Tendo ainda
passado por um tempo de discernimento vocacional, em 8 de dezembro de 1896 fez
os seus votos, consagrando-se ao Senhor perante o qual se interrogava e a quem
chamava carinhosamente de “meu Patrão”: «Vendo o sol, a lua e as estrelas,
dizia comigo mesma: Quem é o Patrão dessas coisas tão bonitas? E sentia uma
vontade imensa de vê-Lo, conhecê-Lo e prestar-lhe homenagem».
E assim viveu, na vida religiosa, por mais de meio século. Durante
esse tempo, cheia de humildade e amor, dedicou-se a todos os tipos de atividade
da Congregação. Cuidou das roupas, foi cozinheira, sacristã, porteira e
bordadeira, sempre com um sorriso contagiante a conquistar o coração de toda a
gente. As irmãs e os fiéis tratavam-na carinhosamente por “irmã morena”,
admiravam-na pela sua bondade e dedicação generosa e pelo seu grande desejo de
fazer com que Jesus fosse cada vez mais conhecido e amado. Ela sempre
aconselhava: "Sede boas, amai a Deus, rezai por aqueles que não O
conhecem. Se soubésseis que grande graça é conhecer a Deus!".
Com o passar dos anos ficou doente e sofreu longa e dolorosamente.
No entanto, a quem a visitava e lhe perguntava como se sentia, respondia
sorridente: «Como o Patrão quer». E continuava firme no seu sorriso, dando um
precioso testemunho de fé. Falando no sério, tinha uma grande capacidade de rir
de si mesma e de brincar. Dizendo-se carregada em viagem, gracejava confiante:
"Vou devagar, passo a passo, porque levo duas grandes malas: numa vão os
meus pecados, e na outra, muito mais pesada, os méritos infinitos de Jesus.
Quando chegar ao céu abrirei as malas e direi a Deus: Pai eterno, agora podes
julgar. E a São Pedro: fecha a porta, porque fico". Ao final de sua vida,
Santa Josefina Bakhita reviveu os horrores da escravidão, que ainda estavam
gravados no seu inconsciente e várias vezes suplicava à enfermeira que a
assistia: «Solta-me as correntes ... pesam muito!». As suas últimas palavras
antes de fechar definitivamente os olhos, aos 78 anos de idade, em 8 de fevereiro
de 1947, em casa da Congregação, em Schio, Itália, foram para dizer: «Nossa
Senhora! Nossa Senhora!», percebendo-se o seu último sorriso a testemunhar o
encontro com a Mãe de Jesus a quem tinha profunda devoção. Foi sepultada na
capela de uma família de Schio, os Gasparella, tendo passado mais tarde para o
Templo da Sagrada Família, onde está sob o altar da Igreja do mesmo convento.
Em 1992, a “Santa Irmã Morena ou Moreninha” foi beatificada por
João Paulo II e, em outubro de 2000, foi canonizada pelo mesmo Papa, tendo como
dia litúrgico o dia da sua morte, 8 de fevereiro.
Antonino Dias
Portalegre, 02-02-2018
Sem comentários:
Enviar um comentário