PARÓQUIAS DE NISA
Domingo, 11 de fevereiro de 2018
VI domingo do tempo comum
DOMINGO
VI DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do
domingo (Semana II do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Lev 13, 1-2. 44-46; Sal 31 (32), 1-2. 5. 7 e 11
L 2 1 Cor 10, 31– 11, 1
Ev Mc 1, 40-45
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Dia Mundial do Doente.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Lev 13, 1-2. 44-46; Sal 31 (32), 1-2. 5. 7 e 11
L 2 1 Cor 10, 31– 11, 1
Ev Mc 1, 40-45
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Dia Mundial do Doente.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 30, 3-4
Sede a rocha do meu refúgio, Senhor,
e a fortaleza da minha salvação.
Para glória do vosso nome, guiai-me e conduzi-me.
ORAÇÃO
Senhor, que prometestes estar presente
nos corações retos e sinceros,
ajudai-nos com a vossa graça
a viver de tal modo que mereçamos ser vossa morada.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Lev 13, 1-2.44-46
«O leproso deverá morar à parte, fora do acampamento»
Esta leitura prepara-nos para melhor compreendermos a do Evangelho. Ali Jesus vai curar um doente de lepra. Nesta leitura, são recordadas as prescrições da Lei do Antigo Testamento a respeito dos leprosos. A situação destes doentes era verdadeiramente infeliz. Tanto mais se poderá ver na cura que o Senhor fez um sinal do seu poder e da sua misericórdia.
Leitura do Livro do Levítico
Sede a rocha do meu refúgio, Senhor,
e a fortaleza da minha salvação.
Para glória do vosso nome, guiai-me e conduzi-me.
ORAÇÃO
Senhor, que prometestes estar presente
nos corações retos e sinceros,
ajudai-nos com a vossa graça
a viver de tal modo que mereçamos ser vossa morada.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Lev 13, 1-2.44-46
«O leproso deverá morar à parte, fora do acampamento»
Esta leitura prepara-nos para melhor compreendermos a do Evangelho. Ali Jesus vai curar um doente de lepra. Nesta leitura, são recordadas as prescrições da Lei do Antigo Testamento a respeito dos leprosos. A situação destes doentes era verdadeiramente infeliz. Tanto mais se poderá ver na cura que o Senhor fez um sinal do seu poder e da sua misericórdia.
Leitura do Livro do Levítico
O Senhor falou a Moisés e a Aarão, dizendo: «Quando um homem tiver na sua pele algum tumor, impigem ou mancha esbranquiçada, que possa transformar-se em chaga de lepra, devem levá-lo ao sacerdote Aarão ou a algum dos sacerdotes, seus filhos. O leproso com a doença declarada usará vestuário andrajoso e o cabelo em desalinho, cobrirá o rosto até ao bigode e gritará: ‘Impuro, impuro!’. Todo o tempo que lhe durar a lepra, deve considerar-se impuro e, sendo impuro, deverá morar à parte, fora do acampamento».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 31 (32), 1-2.5.7.11 (R. 7)
Refrão: Sois o meu refúgio, Senhor;
dai-me a alegria da vossa salvação. Repete-se
Feliz daquele a quem foi perdoada a culpa
e absolvido o pecado.
Feliz o homem a quem o Senhor
não acusa de iniquidade
e em cujo espírito não há engano. Refrão
Confessei-vos o meu pecado
e não escondi a minha culpa.
Disse: Vou confessar ao Senhor a minha falta
e logo me perdoastes a culpa do pecado. Refrão
Vós sois o meu refúgio, defendei-me dos perigos,
fazei que à minha volta só haja hinos de vitória.
Alegrai-vos, justos, e regozijai-vos no Senhor,
exultai, vós todos os que sois retos de coração. Refrão
LEITURA II 1 Cor 10, 31 – 11, 1
«Sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo»
Paulo propõe-se a si mesmo como modelo aos cristãos, porque ele tem por modelo o próprio Cristo. O que ele pretende é que ninguém seja ocasião de pecado para os outros, mas antes de edificação e de salvação.
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus. Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à Igreja de Deus. Fazei como eu, que em tudo procuro agradar a toda a gente, não buscando o próprio interesse, mas o de todos, para que possam salvar-se. Sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Lc 7, 16
Refrão: Aleluia. Repete-se
Apareceu entre nós um grande profeta:
Deus visitou o seu povo. Refrão
EVANGELHO Mc 1, 40-45
«A lepra deixou-o e ele ficou limpo»
Uma vez mais, Jesus Se mostra Senhor da vida. Por outro lado, mostra-Se livre em relação à Lei e superior a ela: toca no doente, o que era contrário à Lei, mas manda que o homem curado se vá mostrar aos sacerdotes, o que era exigência da Lei. Jesus é realmente a fonte da vida nova; Ele é hoje o Ressuscitado.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, veio ter com Jesus um leproso. Prostrou-se de joelhos e suplicou-Lhe: «Se quiseres, podes curar-me». Jesus, compadecido, estendeu a mão, tocou-lhe e disse: «Quero: fica limpo». No mesmo instante o deixou a lepra e ele ficou limpo. Advertindo-o severamente, despediu-o com esta ordem: «Não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua cura o que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho». Ele, porém, logo que partiu, começou a apregoar e a divulgar o que acontecera, e assim, Jesus já não podia entrar abertamente em nenhuma cidade. Ficava fora, em lugares desertos, e vinham ter com Ele de toda a parte.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei, Senhor,
que estes dons sagrados
nos purifiquem e renovem,
para que, obedecendo sempre à vossa vontade,
alcancemos a recompensa eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 77, 24.29
O Senhor deu-lhes o pão do Céu:
comeram e ficaram saciados.
Ou Jo 3, 16
Deus amou tanto o mundo que lhe deu
o seu Filho Unigénito.
Quem acredita n’Ele tem a vida eterna.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos alimentastes com o pão do Céu,
concedei-nos a graça de buscarmos sempre
aquelas realidades que nos dão a verdadeira vida.
Por Nosso Senhor.
«Se um missionário já não tem pátria neste mundo, é porque todo o mundo se tornou sua pátria»
S. José Freinademetz
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS: Lev 13, 1-2.44-46:
Esta leitura prepara-nos para melhor compreendermos a do Evangelho. Ali Jesus
vai curar um doente de lepra. Nesta leitura, são recordadas as prescrições da
Lei do Antigo Testamento a respeito dos leprosos. A situação destes doentes era
verdadeiramente infeliz. Tanto mais se poderá ver na cura que o Senhor fez um
sinal do seu poder e da sua misericórdia.
1
Cor 10, 31 – 11, 1: Paulo propõe-se a si mesmo como modelo
aos cristãos, porque ele tem por modelo o próprio Cristo. O que ele pretende é
que ninguém seja ocasião de pecado para os outros, mas antes de edificação e de
salvação.
Mc
1, 40-45 :Uma vez mais, Jesus Se mostra Senhor da vida. Por
outro lado, mostra-Se livre em relação à Lei e superior a ela: toca no doente,
o que era contrário à Lei, mas manda que o homem curado se vá mostrar aos
sacerdotes, o que era exigência da Lei. Jesus é realmente a fonte da vida nova;
Ele é hoje o Ressuscitado.
ORAÇÃO: Senhor, concede-nos que amemos
sempre a verdade.
AGENDA
09.30 horas: Missa em Amieira do tejo
10.45 horas: Missa em Tolosa
11.00 horas: Missa em Arez
11.00 horas: Missa em Nisa
12.00 horas: Missa em Nisa
12.30 horas: Missa em Monte Claro
15.30 horas: Missa em Montalvão
15.30 horas: Missa no Cacheiro
15.30 horas: Missa no Arneiro
*Toda a semana: Missão País, em Nisa
PALAVRA DO
PASTOR
Dom Antonino Dias
NAMORADOS QUE NÃO SE
MERECEM
Dia de São Valentim, Dia dos Namorados. A todos saudamos com os
votos de que sejam muito felizes! Hoje, porém, vou escrever sobre um tema que a
todos nos surpreende e entristece. É que, sem querer generalizar, como é
evidente, há namorados que não se merecem. Há namoros que não são namoro. Como
diz “o outro”, e o “outro” sabe tudo, são uma espécie de encontro a dois para a
humilhação de um ou de ambos. E ninguém merece isso, ninguém, muito menos um
jovem ou uma jovem. Uma das constatações de hoje, no namoro, é a violência.
Considerada crime público, as Associações que acompanham tão triste fenómeno,
dizem-nos que a violência no namoro é transversal à sociedade e a todas as
classes sociais, que é frequente, que tem aumentado, que pode passar
despercebida, que um em cada quatro jovens consideram-na legítima, etc. Sendo
violência, ela tende a magoar, a humilhar, a controlar, a assustar, a fazer
sofrer, sendo sempre difícil de resolver e ultrapassar, pois o amor lá tem os
seus caprichos, razões que a razão não entende. Regra geral, é uma situação que
se vive em silêncio, pela vergonha de o contar, pelo medo de que o namoro
acabe, pelo receio de que a denúncia traga mais violência, porque a idade passa
e quer-se casar, porque não se respeitaram e até já o bebé vem a caminho...
Tudo se vai suportando na esperança de que, na verdade, essa violência vá acabar
ou já acabou. Mas como dizem os estudiosos desses casos e é confirmado pela
contumácia dos experimentados em tais brigas, não acabou nem vai acabar.
Ir-se-á, isso sim, é agravar, mesmo que haja promessas de amor eterno, com
pompa e circunstância, à Romeu e Julieta. Os sofrimentos, as humilhações, os
homicídios e os feminicídios fruto da violência doméstica continuam mais que
muitos mercê de instintos bárbaros que se vão treinando e avolumando. Há quem
não queira ver este desaire já entre os namorados, quem negue a sua existência,
quem a considere irrelevante, quem a legitime, quem pense que isso passa, que
são questões de ciúme, do “não te quero perder”. Os namorados que se dão a
estes luxos, não são, por certo, jovens adultos, são adolescentes envelhecidos
e mal formados, que nem sequer têm a coragem de se mandarem bugiar. São cegos
que, vendo, não veem: “quanto mais me bates mais te quero”. Ilusão!
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), descreve a
violência no namoro como um ato de violência, pontual ou contínua, cometida por
um dos namorados, ou ambos, com o objetivo de controlar, dominar e ter mais
poder do que a outra pessoa envolvida no namoro. Os agressores ou as vítimas
tanto podem ser os rapazes como as raparigas. Mesmo quando se tende a
banalizá-la ou a romantizá-la, a violência tem muitas caras e feitios, desde as
verbais às físicas, desde o proibir ao obrigar, desde a publicação de
fotografias íntimas ao insulto através das redes sociais, desde as relações
sexuais forçadas à imposição de certas roupas para saírem juntos, desde o
acesso às passwords de email e facebook à violência psicológica, desde o exigir
ao outro o que não se impõe a si próprio. O individualismo reinante gera uma
supersensibilidade tão doentia e tão egoísta que logo agride quem incomoda ou
contraria, ficando-se nas tintas e orgulhoso por humilhar e fazer sofrer. Tudo
isto torna urgente a sua prevenção e o seu combate. Entendo, porém, que a
solução não estará tanto em andar à cata de quem prevaricou, nem em sensibilizar
para que se faça denúncia, nem no criar linhas de apoio para que as vítimas se
possam queixar, etc. Tudo isso é importante, não duvido, embora me pareça que
são poucas ou nenhumas as consequências práticas quando as vítimas se queixam,
podendo mesmo vir a complicar a situação. A solução mais eficaz está a
montante, está na educação, qual remédio milagroso que em doses e tempos certos
se deveria receitar e tomar. Este remédio profilático, barato mas eficaz, o da
educação, é uma espécie de cultura que, de forma natural, se começa a entranhar
desde pequenino sem exigir inteligências raras ou rasgos de génio para ser
assimilada. É um somatório de experiências que informam e formam, que dão os
conteúdos do bom senso e do caráter saudável e cortês. Essa cultura, apesar de
tantos anos de instrução académica, parece que não se consegue viver,
transmitir e fazer entender. E é pena. Tanta gente que nem ler sabe e passa a
perna a colecionadores de cursos universitários nestas questões de
relacionamento e de boa educação. De facto, é um bem precioso a construir pelo
trabalho e o testemunho de quem tem o dever de educar, a começar pelos pais, a
continuar nas escolas, a ser testemunhado por quem educa, a perceber-se na
sociedade, a ser sentido como um dever de todos, sendo educado e ajudando a
educar. Posso estar errado e sei que ele tem muito em que pensar e que fazer,
mas acho que o Estado, no âmbito do bem-estar da família, deveria antecipar-se
e agir de forma mais alargada, mais atenta, clara e eficiente. Ele tem um papel
a desempenhar na formação dos cidadãos para o global exercício da cidadania. E
a formação para constituir família, implica formação nos valores e virtudes
humanas essenciais à vivência e convivência humana. Na verdade, as famílias são
as células estaminais da sociedade, aquelas células que têm um enorme potencial
terapêutico para promover e melhorar o processo regenerativo do tecido social e
das patologias inerentes. Nenhuma Nação que se preze de o ser deixará de se
sentir incomodada pelo desmoronamento das famílias, as células base de si
própria, com todas as consequências que daí resultam. Sempre entendi -
inutilmente, sei, sonho meu! -, mas sempre entendi que a preparação para o
casamento, para além do indispensável trabalho dos pais, não deveria ser apenas
uma preocupação da Igreja onde o casamento é Sacramento. Aí, a Igreja tem o
dever de ajudar os seus membros a entender o que é um Sacramento, quais as suas
exigências, os seus efeitos e consequências, onde é que está a diferença de o
casamento ser ou não ser Sacramento. Da maneira que os ventos sopram e em que
muitos crescem na reivindicação caprichosa e no facilitismo bonacheirão de uma
educação light que compra tudo feito e sem contrariedades, o próprio casamento
natural entre um homem e uma mulher deveria implicar preparação. O amor, se
existe, não perdura sem a educação mútua e tudo o que ela envolve de saberes,
do saber fazer, do saber ser e estar, independentemente de se ter ou não fé.
Desde o chocalho aos bonecos de Estremoz, há, por aí, agora, muita coisa
classificada como património da humanidade a preservar e a promover, e bem,
aplaudimos. Mas que bom seria se o mais excelente património da humanidade, a
Família, fosse muito melhor cuidada, defendida e promovida.
Muitas coisas se ensinam nas escolas com a esmerada dedicação dos
professores. Mas a educação para os valores estruturantes da vida, bem como a
importância da constituição de famílias estáveis e felizes, a própria
preparação para o casamento, deveria merecer espaço, tempo e pessoas, também
elas bem formadas, sem rugas ideológicas, com conteúdos e programação própria e
persistente. A educação capacita para dar sentido à vida e às coisas da vida,
ajuda a concretizar os sonhos de felicidade e os projetos que a ela conduzem,
projetos sempre assentes na verdade. Sim, só “na medida em que o amor estiver
fundado na verdade é que pode perdurar no tempo, superar o instante efémero e
permanecer firme para sustentar um caminho comum. Se o amor não tivesse relação
com a verdade, estaria sujeito à alteração dos sentimentos e não superaria a
prova do tempo” (cf. LF27-34).
Antonino Dias
Portalegre, 09-02-2018
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