quinta-feira, 9 de junho de 2022

 

Sexta, 10 de junho de 2022

 

Sexta-feira da X semana do tempo comum

 

 

LITURGIA

 

 

 

Sexta-feira da semana X

S. Anjo da Guarda de Portugal – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.

L1: Dan 10,2a.5-6.12-14ab
ou Ex 23,20-23a; Sal 90 (91), 1 e 3. 5b-6. 10-11. 14-15
Ev: Lc 2, 8-14

* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – B. Eustáquio Kugler, religioso – MO
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofício e Missa da féria.

 

Santo Anjo da Guarda

 

Nota Histórica                                                                                                                                                    [Memória em Portugal]

A memória do Santo Anjo da Guarda, cujo culto era tradicional desde tempos remotos, foi oficializada pelo papa Leão X, em 1504, passando a ser celebrada com a maior solenidade em todas as cidades e vilas portuguesas. Ganhou novo incremento quando se divulgou a tríplice aparição do Anjo aos três pastorinhos de Fátima. O papa Pio XII aprovou a inclusão desta memória no Calendário litúrgico português.

 

MISSA

Antífona de entrada Dn 3, 95
Bendito seja o Senhor, que enviou o seu anjo
e libertou os seus servos, que n’Ele confiaram.

Oração coleta

Senhor nosso Deus, que na vossa admirável providência
enviais os anjos para nos guardarem,
ouvi as nossas súplicas
e fazei que sejamos sempre defendidos pela sua proteção
e gozemos eternamente da sua companhia.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.

LEITURA I Dan 10, 2a, 5-6.12-14ab
«Miguel, um dos chefes principais, veio em meu auxílio»


Leitura da Profecia de Daniel

Naqueles dias,
ergui os olhos e vi um homem vestido de linho,
com um cinturão de ouro puro.
O seu corpo era semelhante ao topázio
e o rosto tinha o fulgor do relâmpago;
os olhos eram como fachos ardentes,
os braços e as pernas eram brilhantes como o bronze polido
e o som das suas palavras era como o rumor duma multidão.
Ele disse-me:
«Não temas, Daniel,
porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração
para compreender
e te humilhaste diante do teu Deus,
as tuas palavras foram ouvidas.
É por causa das tuas palavras que eu venho.
O chefe do reino da Pérsia resistiu-me durante vinte e um dias. Então Miguel, um dos chefes principais, veio em meu auxílio. Eu estive lá, a fazer frente ao chefe dos reis da Pérsia,
e vim para te explicar o que vai suceder ao teu povo,
no fim dos tempos».


Palavra do Senhor.


Pode também utilizar-se Ex 23, 20-23a: 2 de Outubro


SALMO RESPONSORIAL Salmo 90 (91), 1 e 3.5b-6.10-11.14-15 (R. 11)
Refrão: O Senhor mandará aos seus Anjos
que te guardem em todos os teus caminhos.

Tu, que habitas sob a proteção do Altíssimo,
moras à sombra do Omnipotente.
Ele te livrará do laço do caçador
e do flagelo maligno.

Não temerás o pavor da noite,
nem a seta que voa de dia;
nem a epidemia que se propaga nas trevas,
nem a peste que alastra em pleno dia.

Nenhum mal te acontecerá,
nem a desgraça se aproximará da tua morada.
Porque o Senhor mandará aos seus Anjos
que te guardem em todos os teus caminhos.

«Porque confiou em Mim, hei de salvá-lo;
hei de protegê-lo, pois conheceu o meu nome.
Quando Me invocar, hei de atendê-lo,
estarei com ele na tribulação,
hei de libertá-lo e dar-lhe glória».


ALELUIA Lc 2, 10
Refrão: Aleluia. Repete-se
Disse o Anjo do Senhor:
«Anuncio-vos uma grande alegria para todo o povo. Refrão


EVANGELHO Lc 2, 8-14
«Anuncio-vos uma grande alegria»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo,
havia naquela região uns pastores que viviam nos campos
e guardavam de noite os rebanhos.
O Anjo do Senhor aproximou-se deles
e a glória do Senhor cercou-os de luz;
e eles tiveram grande medo.
Disse-lhes o Anjo:
«Não temais,
porque vos anuncio uma grande alegria para todo o povo:
nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador,
que é Cristo Senhor.
Isto vos servirá de sinal:
encontrareis um Menino recém-nascido,
envolto em panos e deitado numa manjedoura».
Imediatamente juntou-se ao Anjo
uma multidão do exército celeste,
que louvava a Deus, dizendo:
«Glória a Deus nas alturas
e paz na terra aos homens por Ele amados».

Palavra da salvação.


Oração sobre as oblatas
Recebei, Senhor, os dons que Vos apresentamos,
em honra do santo anjo da guarda,
e concedei-nos que, pela sua contínua proteção,
sejamos livres dos perigos desta vida
e cheguemos à felicidade eterna.
Por Cristo nosso Senhor.

Prefácio:
Os Anjos, A glória de Deus resplandece nos anjos

V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.


Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
por nosso Senhor Jesus Cristo.
Proclamamos a vossa imensa glória,
que resplandece nos anjos e nos arcanjos,
e, honrando estes mensageiros celestes,
exaltamos a vossa infinita bondade,
porque a veneração que eles merecem
é sinal da vossa incomparável grandeza
sobre todas as criaturas.
Por isso, com a multidão dos anjos,
que celebram a vossa divina majestade,
nós Vos adoramos e bendizemos com alegria,
dizendo (cantando) numa só voz:
Santo, Santo, Santo,
Senhor Deus do universo.
O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hossana nas alturas.
Bendito O que vem em nome do Senhor.
Hossana nas alturas.

Antífona da comunhão Jdt 13, 20.21
Bendito seja o Senhor, que me protegeu por meio do seu anjo.
Dai graças ao Senhor, porque é eterna a sua misericórdia.

Oração depois da comunhão
Senhor, que nos alimentais
neste admirável sacramento de vida eterna,
dirigi os nossos passos, por meio do vosso anjo,
no caminho da salvação e da paz.
Por Cristo nosso Senhor.

 

 

 

MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

 

 

 

1. Leitura:  - Lê, respeita, situa o que lês.

     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste 

2. Meditação:  - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

3. Oração:  - Louva o Senhor, suplica, escuta.

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

 

 

 

 

AGENDA DO DIA:

 

 

18.00 horas: Missa em Alpalhão

18.00 horas: Missa em Nisa.

 

 

MAIO, MÊS DE MARIA

 

 



ALPALHÃO - Entrada da capela de Nossa Senhora da Redonda



 

A VOZ DO PASTOR

 

 

 

OS AMBICIOSOS PERSISTEM EM TORRES DE BABEL

 

Babel é o símbolo da presunção e da arrogância humana. Confiando nas suas próprias forças e julgando dominar todas as técnicas do êxito, os homens queriam desafiar o divino com a construção de uma torre que tocasse o céu. A confusão foi total! Cada um não conseguia entender o outro, gerou-se o caos, a linguagem entre eles tornou-se indecifrável, e do que mais por lá teria acontecido não sei se alguém sabe, eu não sei... Infelizmente, ainda hoje é assim, a torpe ambição gera guerra e sofrimento, divide, escraviza, desumaniza, não deixa que as pessoas se entendam, torna o homem lobo do homem, como diria o filósofo inglês Thomas Hobbes

A solenidade do Pentecostes, porém, chama-nos a atenção para uma linguagem que todos entendem mesmo que se fale em muitas línguas, é uma linguagem que unifica, liberta, constrói e destina-se a todos os povos e nações: é a linguagem do amor que Cristo nos veio trazer e testemunhar e nos enviou o Espírito Santo para que tal linguagem pontificasse no mundo. Recordemos:

“Quando chegou o dia de Pentecostes, todos eles estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho como o sopro de um forte vendaval, e encheu a casa onde eles se encontravam. Apareceram então uma espécie de línguas de fogo, que se espalharam e foram poisar sobre cada um deles. Todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.

Acontece que em Jerusalém moravam judeus devotos de todas as nações do mundo. Quando ouviram o barulho, todos se reuniram e ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos a falar na sua própria língua. Espantados e surpreendidos, diziam: “Esses homens que estão a falar não são todos galileus? Como é que cada um de nós os ouve na nossa língua materna? Entre nós há Partos, Medos e Elamitas; gente da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egito e da região da Líbia vizinha de Cirene; alguns de nós viemos de Roma, outros são judeus ou pagãos convertidos; também há Cretenses e Árabes. E cada um de nós na sua própria língua os ouve anunciar as maravilhas de Deus!”. Todos estavam admirados e perplexos, e cada um perguntava ao outro: “O que quer dizer isto?”. Outros escarneciam e diziam: “Eles estão embriagados com vinho doce”.

Então Pedro, que estava ali com os outros onze Apóstolos, levantou-se e disse em voz alta: “Homens da Judeia e todos os que vos encontrais em Jerusalém! Compreendei o que está a acontecer e prestai atenção às minhas palavras: estes homens não estão embriagados como pensais, pois são apenas nove horas da manhã. Pelo contrário, está a acontecer aquilo que o profeta Joel anunciou: “Nos últimos dias, diz o Senhor, Eu derramarei o Meu Espírito sobre todas as pessoas. Os vossos filhos e filhas vão profetizar, os jovens terão visões e os anciãos terão sonhos. E, naqueles dias, derramarei o Meu Espírito também sobre os Meus servos e servas, e eles profetizarão. Farei prodígios no alto do céu e sinais em baixo na terra: sangue, fogo e nuvens de fumo. O Sol transformar-se-á em trevas e a Lua em sangue, antes que chegue o dia do Senhor, dia grande e glorioso. E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”

Homens de Israel, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré foi um homem que Deus confirmou entre vós, realizando por meio d’Ele os milagres, prodígios e sinais que bem conheceis. E Deus, com a sua vontade e presciência, permitiu que Jesus fosse entregue, e vós, através de ímpios, mataste-lo, pregando-O numa cruz. Deus, porém, ressuscitou Jesus, libertando-O das cadeias da morte, porque não era possível que ela O dominasse. De facto, David assim falou a respeito de Jesus: ‘Eu via sempre o Senhor diante de mim, porque Ele está à minha direita, para que eu não vacile. Por isso, o meu coração se alegra, a minha língua exulta e a minha carne repousa com esperança. Porque não me abandonarás na região dos mortos, nem permitirás que o Teu santo conheça a corrupção. Tu me ensinaste os caminhos da vida e me encherás de alegria na Tua presença’.

Irmãos, quanto ao patriarca David, permiti que vos diga com franqueza: ele morreu, foi sepultado e o seu túmulo está entre nós até hoje. Mas era profeta e sabia que Deus lhe havia jurado solenemente fazer com que um seu descendente lhe sucedesse no trono. Por isso, previu a ressurreição de Cristo e disse: “Ele não foi abandonado na região dos mortos e a sua carne não conheceu a corrupção”.

Deus ressuscitou este Jesus. E nós somos testemunhas disso. Ele foi exaltado à direita de Deus, recebeu do Pai o Espírito prometido e comunicou-o: é o que vedes e ouvis. De facto, David não subiu ao céu, mas disse: “O Senhor disse ao meu Senhor: senta-te à minha direita, até que faça de teus inimigos um lugar para apoiares os teus pés”.

Que todo o Israel fique sabendo com certeza que Deus tornou Senhor e Cristo aquele Jesus que vós crucificastes”.

Quando ouviram isto, todos ficaram de coração aflito e perguntaram a Pedro e aos outros discípulos: “Irmãos, que devemos fazer?” Pedro respondeu: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos pecados; depois recebereis do Pai o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é em favor de vós e de vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor nosso Deus chamar”. Com muitas outras palavras, Pedro lhes dava testemunho e exortava, dizendo: “Livrai-vos da gente corrompida”. Os que acolheram a palavra de pedro receberam o batismo. E nesse dia uniram-se a eles cerca de três mil pessoas. Eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos Apóstolos, na comunhão fraterna, no partir do pão e nas orações. Em todos eles havia temor por causa dos numerosos prodígios e sinais que os Apóstolos realizavam. Todos os que abraçaram a fé eram unidos e colocavam em comum todas as coisas; vendiam as suas propriedades e os seus bens e repartiam o dinheiro entre todos, conforme a necessidade de cada um. Diariamente, todos juntos frequentavam o Templo e nas casas partiam o pão, tomando alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e eram estimados por todo o povo. E todos os dias o Senhor acrescentava à comunidade outras pessoas que iam aceitando a salvação (At 2).

 

Antonino Dias

Portalegre-Castelo Branco, 03-06-2022.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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