sábado, 4 de junho de 2022

 

Domingo, 05 de junho de 2022

 

Domingo de Pentecostes

 

 

LITURGIA

 

 

DOMINGO DE PENTECOSTES

Vermelho – Ofício da solenidade. Te Deum.
+ Missa própria do dia, Glória, sequência, Credo, pf. próprio.


L1: At 2, 1-11; Sal 103 (104), 1ab e 24ac. 29bc-30. 31 e 34
L2: 1 Cor 12, 3b-7. 12-13 ou (própria do Ano C): Rom 8, 8-17
Ev: Jo 20, 19-23 ou (própria do Ano C): Jo 14, 15-16. 23a-26

* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Proibidas as Missas em oratórios privados.
* Dia do Apostolado Organizado dos Leigos e do contributo para o mesmo Apostolado (por decisão da Conferência Episcopal).
* Na Diocese do Algarve – Ofertório para a Igreja Diocesana.
* Na Diocese de Angra – Ofertório para a Ação Católica e Apostolado dos Leigos.
* Nas Dioceses de Aveiro, Braga, Lamego, Lisboa, Portalegre-Castelo Branco, Viana do Castelo e Vila Real – Ofertório para o Apostolado dos Leigos.
* Na Diocese de Bragança-Miranda – Ofertório para a Formação e Ação Pastoral dos Leigos.
* Na Diocese da Guarda – Ofertório para as Obras Diocesanas de Apostolado.
* Na Diocese do Porto – Ofertório para a Ação Pastoral Diocesana.
* Na Diocese de Viseu – Ofertório para o Apostolado dos Leigos.
* Na Congregação do Espírito Santo e nas Irmãs Missionárias do Espírito Santo – Titular da Congregação.
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofertório para a Catequese.
* II Vésp. da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom.

 

Missa

 

Antífona de entrada Sb 1, 7
O Espírito do Senhor encheu a terra inteira;
Ele, que abrange o universo, conhece toda a palavra.
Aleluia.

Ou:. Cf. Rm 5, 5; 8, 11
O amor de Deus foi derramado em nossos corações
pelo Espírito Santo que habita em nós. Aleluia.

Diz-se o Glória.

Oração coleta
Senhor nosso Deus,
que, no mistério de Pentecostes, santificais a Igreja,
dispersa entre todos os povos e nações,
derramai sobre a terra os dons do Espírito Santo,
de modo que, também hoje, se renovem nos corações dos fiéis
os prodígios realizados nos primórdios da pregação do Evangelho.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.



LEITURA I Atos 2, 1-11
«Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar»



Leitura dos Atos dos Apóstolos


Quando chegou o dia de Pentecostes, os Apóstolos estavam todos reunidos no mesmo lugar. Subitamente, fez-se ouvir, vindo do Céu, um rumor semelhante a forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem. Residiam em Jerusalém judeus piedosos, procedentes de todas as nações que há debaixo do céu. Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou muito admirada, pois cada qual os ouvia falar na sua própria língua. Atónitos e maravilhados, diziam: «Não são todos galileus os que estão a falar? Então, como é que os ouve cada um de nós falar na sua própria língua? Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia, vizinha de Cirene, colonos de Roma, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, ouvimo-los proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus».


Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 103 (104), 1ab e 24ac.29bc-30.31.34 (R. 30)
Refrão: Enviai, Senhor, o vosso Espírito
e renovai a face da terra. Repete-se
Ou: Mandai, Senhor o vosso Espírito,
e renovai a terra. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Bendiz, ó minha alma, o Senhor.
Senhor, meu Deus, como sois grande!
Como são grandes, Senhor, as vossas obras!
A terra está cheia das vossas criaturas. Refrão

Se lhes tirais o alento, morrem
e voltam ao pó donde vieram.
Se mandais o vosso espírito, retomam a vida
e renovais a face da terra. Refrão

Glória a Deus para sempre!
Rejubile o Senhor nas suas obras.
Grato Lhe seja o meu canto
e eu terei alegria no Senhor. Refrão


LEITURA II 1 Cor 12, 3b-7.12-13
«Todos nós fomos batizados num só Espírito,
para formarmos um só Corpo»


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios


Irmãos: Ninguém pode dizer «Jesus é o Senhor» a não ser pela ação do Espírito Santo. De facto, há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum. Assim como o corpo é um só e tem muitos membros e todos os membros, apesar de numerosos, constituem um só corpo, assim também sucede com Cristo¬¬. Na verdade, todos nós – judeus e gregos, escravos e homens livres – fomos batizados num só Espírito, para constituirmos um só Corpo. E a todos nos foi dado a beber um único Espírito.


Palavra do Senhor
.


SEQUÊNCIA
Vinde, ó santo Espírito,
vinde, Amor ardente,
acendei na terra
vossa luz fulgente.

Vinde, Pai dos pobres:
na dor e aflições,
vinde encher de gozo
nossos corações.

Benfeitor supremo
em todo o momento,
habitando em nós
sois o nosso alento.

Descanso na luta
e na paz encanto,
no calor sois brisa,
conforto no pranto.

Luz de santidade,
que no Céu ardeis,
abrasai as almas
dos vossos fiéis.

Sem a vossa força
e favor clemente,
nada há no homem
que seja inocente.

Lavai nossas manchas,
a aridez regai,
sarai os enfermos
e a todos salvai.

Abrandai durezas
para os caminhantes,
animai os tristes,
guiai os errantes.

Vossos sete dons
concedei à alma
do que em Vós confia:

Virtude na vida,
amparo na morte,
no Céu alegria.


ALELUIA
Refrão: Aleluia. Repete-se
Vinde, Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis
e acendei neles o fogo do vosso amor. Refrão


EVANGELHO Jo 20, 19-23
«Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós:
Recebei o Espírito Santo»



Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João


Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos».


Palavra da salvação.


Diz-se o Credo.

Oração sobre as oblatas
Concedei-nos, Senhor,
que o Espírito Santo, segundo a promessa do vosso Filho,
nos revele plenamente o mistério deste sacrifício
e nos faça conhecer toda a verdade.
Por Cristo nosso Senhor.

Prefácio O mistério de Pentecostes
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.


Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte.
Hoje manifestastes a plenitude do mistério pascal
e sobre os filhos de adoção,
unidos em comunhão admirável ao vosso Filho unigénito,
derramastes o Espírito Santo,
que, no princípio da Igreja nascente,
revelou o conhecimento de Deus a todos os povos da terra
e uniu a diversidade das línguas na profissão duma só fé.
Por isso, na plenitude da alegria pascal,
exultam os homens por toda a terra
e, com os anjos e todos os coros celestes,
proclamam a vossa glória,
dizendo (cantando) numa só voz:
Santo, Santo, Santo.

No Cânone romano dizem-se o Em comunhão com toda a Igreja e o Aceitai benignamente, Senhor próprios. Nas Orações eucarísticas II e III fazem-se também as comemorações próprias.

Antífona da comunhão At 2, 4.11
Todos ficaram cheios do Espírito Santo
e proclamavam as maravilhas de Deus. Aleluia.

Oração depois da comunhão
Senhor nosso Deus,
que concedeis com abundância à vossa Igreja os dons sagrados,
conservai nela a graça que lhe destes,
para que floresça sempre em nós o dom do Espírito Santo
e o alimento espiritual que recebemos
nos faça progredir no caminho da salvação.
Por Cristo nosso Senhor.

Pode utilizar-se a fórmula de bênção solene.

Na despedida do povo, o diácono ou o próprio sacerdote diz:
Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Aleluia. Aleluia.

O povo responde: Graças a Deus. Aleluia. Aleluia.


Terminado o Tempo Pascal, apaga-se o círio pascal, que convém levar para o batistério e conservá-lo aí com a devida reverência, para que, na celebração do Batismo, se acenda na sua chama a vela dos batizados.

Na segunda-feira depois de Pentecostes celebra-se a memória de santa Maria, Mãe da Igreja.

Nos lugares em que há o costume de afluírem em grande número os fiéis para participarem na Missa na terça-feira depois de Pentecostes, pode dizer-se a Missa do Domingo de Pentecostes ou a Missa votiva do Espírito Santo

 

 

 

MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

 

 

 

1. Leitura:  - Lê, respeita, situa o que lês.

     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste 

2. Meditação:  - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

3. Oração:  - Louva o Senhor, suplica, escuta.

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

 

 LEITURAS: Atos 2, 1-11: De harmonia com a promessa de Jesus, o Espírito Santo, manifestando a Sua presença sob os sinais sensíveis do vento e do fogo, desce sobre os Apóstolos, transforma-os totalmente e consagra-os para a missão, que Jesus lhes confiara. Com este Batismo no Espírito Santo, nascia assim, oficialmente, a Igreja. Nesse dia, homens separados por línguas, culturas, raças e nações, começavam a reunir-se no grande Povo de Deus num movimento que só terminará com a Vinda final de Jesus.

1 Cor 12, 3b-7.12-13: O Espírito Santo é «a alma da Igreja». É Ele que dá aos Apóstolos a perfeita compreensão do Mistério Pascal e os leva a anunciar a Ressurreição a todos os homens, sem exceção. É por Ele que nós acreditamos que Jesus é Deus e essa nossa fé se mantém. É Ele que enriquece o Corpo Místico com dons e carismas, numa grande variedade de vocações, ministérios e atividades. É Ele que, ao mesmo tempo que nos distingue, dando-nos uma personalidade própria dentro da Igreja, nos põe em comunhão uns com os outros, de tal modo que a diversidade não destrói a unidade.

Jo 20, 19-23: Com a Páscoa, inicia-se a nova Criação. E, como na primeira, também agora o Espírito Santo está presente, a insuflar aos homens, mortos pelo pecado, a vida nova do Ressuscitado. Jorrando do Corpo glorificado de Cristo, em que se mantêm as cicatrizes da Paixão, o Sopro purificador e recriador do mesmo Deus, comunica-se aos Apóstolos. Apodera-se deles, a fim de que possam prolongar a obra da nova Criação, e assim a humanidade, reconciliada com Deus, conserve sempre a paz alcançada em Jesus Cristo.

 

 

 

AGENDA DO DIA:

 

 

09.30 horas: Missa em Amieira do Tejo

10.00 horas: Missa em Arês

10.00 horas: Funeral em Nisa

10.45 horas: Missa em Tolosa

11.00 horas: Missa em Nisa

12.00 horas: Missa em Alpalhão

12.00 horas: Missa em Gáfete

13.30 horas: Funeral em Alpalhão

15.30 horas: Missa em Montalvão

15.30 horas: Missa em Arneiro.

15.30 horas: Missa no Cacheiro,

 

 

MAIO, MÊS DE MARIA

 

 


TOLOSA: Cruzeiro junto da Igreja T

 

 

 

A VOZ DO PASTOR

 

 

 

OS AMBICIOSOS PERSISTEM EM TORRES DE BABEL

 

Babel é o símbolo da presunção e da arrogância humana. Confiando nas suas próprias forças e julgando dominar todas as técnicas do êxito, os homens queriam desafiar o divino com a construção de uma torre que tocasse o céu. A confusão foi total! Cada um não conseguia entender o outro, gerou-se o caos, a linguagem entre eles tornou-se indecifrável, e do que mais por lá teria acontecido não sei se alguém sabe, eu não sei... Infelizmente, ainda hoje é assim, a torpe ambição gera guerra e sofrimento, divide, escraviza, desumaniza, não deixa que as pessoas se entendam, torna o homem lobo do homem, como diria o filósofo inglês Thomas Hobbes

A solenidade do Pentecostes, porém, chama-nos a atenção para uma linguagem que todos entendem mesmo que se fale em muitas línguas, é uma linguagem que unifica, liberta, constrói e destina-se a todos os povos e nações: é a linguagem do amor que Cristo nos veio trazer e testemunhar e nos enviou o Espírito Santo para que tal linguagem pontificasse no mundo. Recordemos:

“Quando chegou o dia de Pentecostes, todos eles estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho como o sopro de um forte vendaval, e encheu a casa onde eles se encontravam. Apareceram então uma espécie de línguas de fogo, que se espalharam e foram poisar sobre cada um deles. Todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.

Acontece que em Jerusalém moravam judeus devotos de todas as nações do mundo. Quando ouviram o barulho, todos se reuniram e ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos a falar na sua própria língua. Espantados e surpreendidos, diziam: “Esses homens que estão a falar não são todos galileus? Como é que cada um de nós os ouve na nossa língua materna? Entre nós há Partos, Medos e Elamitas; gente da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egito e da região da Líbia vizinha de Cirene; alguns de nós viemos de Roma, outros são judeus ou pagãos convertidos; também há Cretenses e Árabes. E cada um de nós na sua própria língua os ouve anunciar as maravilhas de Deus!”. Todos estavam admirados e perplexos, e cada um perguntava ao outro: “O que quer dizer isto?”. Outros escarneciam e diziam: “Eles estão embriagados com vinho doce”.

Então Pedro, que estava ali com os outros onze Apóstolos, levantou-se e disse em voz alta: “Homens da Judeia e todos os que vos encontrais em Jerusalém! Compreendei o que está a acontecer e prestai atenção às minhas palavras: estes homens não estão embriagados como pensais, pois são apenas nove horas da manhã. Pelo contrário, está a acontecer aquilo que o profeta Joel anunciou: “Nos últimos dias, diz o Senhor, Eu derramarei o Meu Espírito sobre todas as pessoas. Os vossos filhos e filhas vão profetizar, os jovens terão visões e os anciãos terão sonhos. E, naqueles dias, derramarei o Meu Espírito também sobre os Meus servos e servas, e eles profetizarão. Farei prodígios no alto do céu e sinais em baixo na terra: sangue, fogo e nuvens de fumo. O Sol transformar-se-á em trevas e a Lua em sangue, antes que chegue o dia do Senhor, dia grande e glorioso. E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”

Homens de Israel, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré foi um homem que Deus confirmou entre vós, realizando por meio d’Ele os milagres, prodígios e sinais que bem conheceis. E Deus, com a sua vontade e presciência, permitiu que Jesus fosse entregue, e vós, através de ímpios, mataste-lo, pregando-O numa cruz. Deus, porém, ressuscitou Jesus, libertando-O das cadeias da morte, porque não era possível que ela O dominasse. De facto, David assim falou a respeito de Jesus: ‘Eu via sempre o Senhor diante de mim, porque Ele está à minha direita, para que eu não vacile. Por isso, o meu coração se alegra, a minha língua exulta e a minha carne repousa com esperança. Porque não me abandonarás na região dos mortos, nem permitirás que o Teu santo conheça a corrupção. Tu me ensinaste os caminhos da vida e me encherás de alegria na Tua presença’.

Irmãos, quanto ao patriarca David, permiti que vos diga com franqueza: ele morreu, foi sepultado e o seu túmulo está entre nós até hoje. Mas era profeta e sabia que Deus lhe havia jurado solenemente fazer com que um seu descendente lhe sucedesse no trono. Por isso, previu a ressurreição de Cristo e disse: “Ele não foi abandonado na região dos mortos e a sua carne não conheceu a corrupção”.

Deus ressuscitou este Jesus. E nós somos testemunhas disso. Ele foi exaltado à direita de Deus, recebeu do Pai o Espírito prometido e comunicou-o: é o que vedes e ouvis. De facto, David não subiu ao céu, mas disse: “O Senhor disse ao meu Senhor: senta-te à minha direita, até que faça de teus inimigos um lugar para apoiares os teus pés”.

Que todo o Israel fique sabendo com certeza que Deus tornou Senhor e Cristo aquele Jesus que vós crucificastes”.

Quando ouviram isto, todos ficaram de coração aflito e perguntaram a Pedro e aos outros discípulos: “Irmãos, que devemos fazer?” Pedro respondeu: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos pecados; depois recebereis do Pai o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é em favor de vós e de vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor nosso Deus chamar”. Com muitas outras palavras, Pedro lhes dava testemunho e exortava, dizendo: “Livrai-vos da gente corrompida”. Os que acolheram a palavra de pedro receberam o batismo. E nesse dia uniram-se a eles cerca de três mil pessoas. Eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos Apóstolos, na comunhão fraterna, no partir do pão e nas orações. Em todos eles havia temor por causa dos numerosos prodígios e sinais que os Apóstolos realizavam. Todos os que abraçaram a fé eram unidos e colocavam em comum todas as coisas; vendiam as suas propriedades e os seus bens e repartiam o dinheiro entre todos, conforme a necessidade de cada um. Diariamente, todos juntos frequentavam o Templo e nas casas partiam o pão, tomando alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e eram estimados por todo o povo. E todos os dias o Senhor acrescentava à comunidade outras pessoas que iam aceitando a salvação (At 2).

 

Antonino Dias

Portalegre-Castelo Branco, 03-06-2022.

 

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