sexta-feira, 3 de junho de 2022

 

Sábado, 04 de junho de 2022


 

Sábado da VII semana tempo pascal

 

 

LITURGIA

 

 

Sábado da semana VII

MISSA DA MANHÃ
Branco – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. pascal ou da Ascensão.

L1: At 28, 16-20. 30-31; Sal 10 (11), 4. 5 e 7
Ev: Jo 21, 20-25

* Na Ordem Agostiniana – B. Tiago de Viterbo, bispo – MO
* Na Congregação das Beneditinas da Rainha dos Apóstolos – Nossa Senhora, Rainha dos Apóstolos, Padroeira da Congregação – SOLENIDADE
* Na Ordem de São Domingos – S. Pedro de Verona, presbítero e mártir – MO
* Nas Congregações e Institutos da Família Paulista – Nossa Senhora, Rainha dos Apóstolos – SOLENIDADE
* Na Sociedade do Apostolado Católico (Padres Pallotinos) – Virgem Santa Maria, Rainha dos Apóstolos, Padroeira da Sociedade – FESTA

SÁBADO À TARDE
Vermelho.
Missa própria da vigília, Glória, Credo, pf. próprio.

Leituras para a Missa da vigília breve:
L1: Gen 11, 1-9
ou Ex 19, 3-8a. 16-20b ou Ez 37, 1-14 ou Joel 3, 1.5 (2, 28-32);
Sal 103 (104), 1-2a. 24 e 35c. 27-28. 29bc-30
L2: Rom 8, 22-27
Ev: Jo 7, 37-39

Leituras para a Missa da vigília prolongada:
L1: Gen 11, 1-9; Sal 32 (33), 10-11. 12-13. 14-15 (R. 12b)
L2: Ex 19, 3-8a. 16-20b; Cant. Dan 3, 52. 53. 54. 55. 56 (R. 52b)
ou Sal 18 (19), 8. 9. 10. 11 (R. Jo 6, 68c)
L 3: Ez 37, 1-14; Sal 106 (107), 2-3. 4-5. 6-7. 8-9 (R. 1) ou Aleluia.
L 4: Joel 3, 1-5; Sal 103 (104), 1-2a. 24 e 35c. 27-28. 29bc-30 (R. 30)
ou Aleluia.
L 5: Rom 8, 22-27
Ev: Jo 7, 37-39

* I Vésp. do Pentecostes – Compl. dep. I Vésp. dom.

 

MISSA

Missa matutina

Antífona de entrada At 1, 14
Os Apóstolos perseveravam unidos na oração com Maria,
Mãe de Jesus. Aleluia.

Oração coleta
Deus todo-poderoso,
que nos concedestes a graça
de chegar ao termo destas festas pascais,
fazei que toda a nossa vida seja um testemunho fiel
do Senhor ressuscitado.
Ele que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I Atos 28, 16-20.30-31
«Ficou em Roma, anunciando o reino de Deus
»


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Quando chegámos a Roma, Paulo foi autorizado a ficar em domicílio pessoal, com um soldado que o guardava. Três dias depois, ele convocou os principais dos judeus e, quando estavam todos reunidos, disse-lhes: «Irmãos, embora nada tenha feito contra o povo ou contra os costumes dos nossos pais, fui preso em Jerusalém e entregue às mãos dos romanos. Instruído o processo, estes queriam soltar-me, por não encontrarem em mim nenhum crime de morte. Mas como os judeus se opunham, fui obrigado a apelar para César, sem pretender de modo algum acusar a minha nação. Foi por isto que manifestei o desejo de vos ver e de vos falar, pois é por causa da esperança de Israel que estou preso com estas cadeias». Paulo ficou dois anos inteiros no alojamento que tinha alugado, onde recebia todos aqueles que o procuravam. Anunciava o reino de Deus e ensinava o que se refere ao Senhor Jesus Cristo, com firmeza e sem nenhum impedimento.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 10 (11), 4.5.7 (R. cf. 7b)
Refrão: Os homens rectos verão o Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

O Senhor habita no seu templo santo,
o Senhor tem nos céus o seu trono.
Os seus olhos estão atentos ao pobre,
as suas pupilas observam os homens. Refrão

O Senhor observa o justo e o ímpio,
mas odeia o que ama a iniquidade.
O Senhor é justo e ama a justiça,
os homens rectos contemplarão a sua face. Refrão

ALELUIA cf. Jo 16, 7.13
Refrão: Aleluia Repete-se

Eu vos enviarei o Espírito da verdade, diz o Senhor;
Ele vos ensinará toda a verdade. Refrão


EVANGELHO Jo 21, 20-25
«Este é o discípulo que escreveu estes factos
e o seu testemunho é verdadeiro»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João


Naquele tempo, Pedro, ao voltar-se, viu que o seguia o discípulo predileto de Jesus, aquele que, na Ceia, se tinha reclinado sobre o seu peito e Lhe tinha perguntado: «Senhor, quem é que Te vai entregar?» Ao vê-lo, Pedro disse a Jesus: «Senhor, que será deste?». Jesus respondeu-lhe: «Se Eu quiser que ele fique até que Eu venha, que te importa? Tu, segue-Me». Divulgou-se então entre os irmãos o boato de que aquele discípulo não morreria. Jesus, porém, não disse a Pedro que ele não morreria, mas sim: «Se Eu quiser que ele fique até que Eu venha, que te importa?» É este o discípulo que dá testemunho destes factos e foi quem os escreveu; e nós sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. Jesus realizou muitas outras coisas. Se elas fossem escritas uma a uma, penso que nem caberiam no mundo inteiro os livros que era preciso escrever.

Palavra da salvação.

Oração sobre as oblatas
Nós Vos pedimos, Senhor,
que a vinda do Espírito Santo
nos torne dignos de participar nestes divinos sacramentos,
porque Ele é a remissão de todos os pecados.
Por Cristo nosso Senhor.

Prefácio pascal I-V; ou I-II da Ascensão do Senhor.

Antífona da comunhão Cf. Jo 16, 14
O Espírito Santo vos manifestará a minha glória, diz o Senhor,
e vos anunciará tudo quanto vos ensinei. Aleluia.

Oração depois da comunhão
Atendei benignamente, Senhor, as nossas preces
e, assim como nos fizestes passar do culto antigo
para os sacramentos da nova aliança,
fazei que, livres da antiga condição do pecado,
nos renovemos na santidade do coração.
Por Cristo nosso Senhor.

 

Missa vespertina na vigília
Forma breve
Esta Missa diz-se na tarde do sábado, antes ou depois das Vésperas I de Pentecostes.


Antífona de entrada Cf. Rm 5, 5; 8, 11
O amor de Deus foi derramado em nossos corações
pelo Espírito Santo que habita em nós. Aleluia.

Diz-se o Glória.

Oração coleta
Deus todo-poderoso e eterno, que, na festa de Pentecostes,
completais os cinquenta dias do mistério pascal,
fazei que, pela ação do vosso Espírito,
os povos dispersos se reúnam de novo
e todas as línguas proclamem numa só fé a glória do vosso nome.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.

Ou:
Brilhe sobre nós, Deus todo-poderoso,
o esplendor da vossa glória
e a luz da vossa luz confirme, com os dons do Espírito Santo,
o coração daqueles que, por vossa graça, renasceram.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.

Diz-se o Credo.

Oração sobre as oblatas
Derramai, Senhor, a bênção do Espírito Santo
sobre os dons que apresentamos ao vosso altar,
a fim de que a Igreja, pela participação neste sacramento,
se inflame de tal modo no vosso amor
que manifeste a todo o mundo o mistério da salvação.
Por Cristo nosso Senhor.

Prefácio de Pentecostes, como na Missa do Dia.
No Cânone romano diz-se o Em comunhão com toda a Igreja e o Aceitai benignamente, Senhor próprios. Nas Orações eucarísticas II e III fazem-se também as comemorações próprias.

Antífona da comunhão Jo 7, 37
No último dia da festa, Jesus exclamava em alta voz:
Se alguém tem sede, venha a Mim e beba. Aleluia.

Oração depois da comunhão
Este sacramento que recebemos, Senhor,
nos comunique o fervor do Espírito Santo,
que admiravelmente derramastes sobre os apóstolos.
Por Cristo nosso Senhor.

Pode utilizar-se a fórmula de bênção solene

 

 

 

MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

 

 

 

1. Leitura:  - Lê, respeita, situa o que lês.

     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste 

2. Meditação:  - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

3. Oração:  - Louva o Senhor, suplica, escuta.

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

 

 LEITURAS: Atos 28, 16-20.30-31: Aqui terminam os Atos dos Apóstolos, com a presença de Paulo em Roma, prisioneiro, mas a anunciar sempre o reino de Deus. Aqui terminam também os dias feriais do Tempo da Páscoa que amanhã terá a sua clausura. Eles nos fizeram percorrer os primeiros tempos da Igreja nascente e nos deixam, como a Paulo, ainda prisioneiros dos perigos e lutas que sempre cercam o reino de Deus neste mundo, mas livres para anunciar o grande testemunho de Deus aos homens, que Ele ama: Jesus Cristo, que morreu, ressuscitou e está vivo para sempre.

Jo 21, 20-25: Termina também aqui a leitura do Evangelho de S. João, e termina com a perspectiva do termo da vida do evangelista: “Ficar até que Ele venha”. De facto, o testemunho que ele nos deixou irá acompanhar a Igreja até que o Senhor venha no fim dos tempos. No entanto, esta passagem é difícil de entender, e houve quem a compreendesse mal, a começar pelos discípulos. Daqui terá nascido também a lenda do Prestes João, o “presbítero João”, que continua vivo! Lenda, fruto da imaginação, mas, mesmo inconscientemente, testemunho da fé e da esperança que nascem da ressurreição do Senhor.

 

 

 

AGENDA DO DIA:

 

 

1030 horas: Funeral em Nisa

15,00 horas: Missa em Salavessa

16.00 horas: Missa em Pé da Serra

16.00 horas: Missa no Pardo

18.00 horas: Missa em Nisa

18.00 horas: Missa em Alpalhão.

 

 

Cruzeiros na Zona pastoral de nisa

 

 


ALPALHÃO - Cruzeiro na Senhora da Redonda

 

 

A VOZ DO PASTOR

 

 

 

NÃO VÁS EM JEITO DE ‘MARIA VAI COM AS OUTRAS’...

 

Dentro da mobilidade humana, as peregrinações são um fenómeno social que tem sido objeto de estudo em diversos campos do saber. Sobretudo a partir do ano dois mil, ganharam novo impulso, estão na moda. Embora nem sempre segundo os parâmetros convencionais, elas têm enorme interesse e valor. Aqui apenas nos referimos às tradicionais, às peregrinações de fé. Pessoas de todas as latitudes, crenças, raças e culturas dirigem-se como peregrinos em direção a lugares tidos como sagrados. É uma experiência religiosa universal. Pela 39ª vez, também nós vamos em peregrinação diocesana ao Santuário de Fátima, uma peregrinação presidida pelo Sr. Dom Augusto César, nosso Bispo Emérito em Jubileu Episcopal e que as começou em 1983: “Que alegria quando me disseram: Vamos para a casa do Senhor”.

Somos peregrinos, essa é a nossa identidade. Estamos no mundo mas não somos do mundo. Caminhamos em direção aos novos céus e à nova terra. E se peregrinar significa pôr-se a caminho, também significa calcorrear os caminhos do interior de nós mesmos, os caminhos da mente e do coração. Estes são quase sempre os mais difíceis de percorrer, os mais longos e mais longínquos. Têm muitos obstáculos a vencer, desde o egoísmo, o pecado e a autossuficiência, ao orgulho, a indiferença e o deixa correr. Há quem nem tente arriscar, há quem se canse, há quem desista, há quem se engane. Mas também há quem seja resiliente, quem resista, insista e persista nesses caminhos exteriores que fazem contemplar a beleza da criação mas também fazem avançar por aqueles outros caminhos que dão liberdade interior e sentindo à vida...

Foi sempre assim ao longo da história. Pessoas e povos, ora se enganavam e desviavam, ora sentiam a necessidade de se reencontrarem no certo e essencial com forte apelo à comunhão na gratuidade e na misericórdia. Salpicando todo o território deste planeta terra, os santuários descrevem a geografia da fé, são oásis no meio dos desertos da vida a matar a sede de Deus e a reencontrar a alegria e a paz. Ir até eles em peregrinação tem uma dinâmica própria que resumo em cinco etapas.

1 – A PREPARAÇÃO. A decisão de partir e a preparação para a saída têm os seus quês. Tudo deve ser pensado, rezado e programado na escuta do Espírito que atua em cada um. Tudo deve fundamentar e justificar a decisão de partir. Não se deve partir ao jeito de ‘Maria vai com as outras’. Deve haver um objetivo concreto para além da aventura, do turismo e da convivência possível. Por isso, cada um deve interrogar-se: que pretendo eu com esta peregrinação? Quero mudar de vida e regressar a casa como o filho pródigo ou apenas manifestar a minha devoção? Quais são verdadeiramente as minhas motivações? O que vou lá fazer? Quais são os objetivos espirituais que pretendo? O que tenho a fazer antes de partir para atingir o ideal que desejo, penso e programo?

2 – A CAMINHADA A FAZER. Vais iniciar uma peregrinação quer seja de fé e devoção, quer seja uma peregrinação votiva a cumprir uma promessa, quer seja uma peregrinação no intuito de progresso espiritual, quer seja uma peregrinação de conversão e de penitência como expiação de faltas graves, quer seja de ação de graças ou de mera companhia e apoio a quem parte com as suas motivações.

Vais sozinho? Não, nem penses que isso seja possível. Mesmo que tu vás sozinho, quem crê nunca anda sozinho! Jesus faz-se companheiro de viagem e quer muito conversar contigo. A oração não é monólogo, é diálogo. Ele fala-te como amigo e deves escutá-lo até ao fim e falar com verdade para Ele. É da discussão que nasce a luz.

Vais caminhar com outros? Então, não esqueças, o caminho conduz à solidariedade com os irmãos. Ajuda-os nessa caminhada para o encontro com o Senhor. Não sejas motivo de dispersão nem de banalização do sacrifício que o percurso implica. Respeita, ajuda, reza, agradece, suplica, aprecia e contempla a natureza como dom da ternura de Deus também para contigo.

3 - A CHEGADA AO SANTUÁRIO. É a meta, o lugar da alegria e do perdão, da escuta. O santuário é “memória da nossa origem”. Recorda “a iniciativa de Deus e faz com que o peregrino a acolha com o sentido da admiração, da gratidão e do empenho”. É “lugar da presença divina”, ele “testemunha a fidelidade de Deus e a sua ação incessante no meio do seu povo, mediante a Palavra e os Sacramentos”. É profecia, “recorda que nem tudo foi realizado”, “que estamos a caminho”. Mostra “a relatividade de tudo aquilo que é penúltimo em relação à última Pátria”. Faz descobrir Cristo “como templo novo da humanidade reconciliada com Deus”. Jesus é o verdadeiro Santuário, e, ali, reunidos à volta da mesa da Palavra e da Eucaristia experimenta-se a alegria da comunhão com Cristo e com os irmãos na fé.

4 – A FESTA DO ENCONTRO. Festa já vivida de algum modo pelo caminho mas agora também manifestada pela alegria de ter chegado. Foge-se à monotonia do quotidiano, há algo de diferente, de festivo. Celebra-se a alegria do perdão, exprime-se a fraternidade cristã dando espaço a momentos de convivência sadia, de amizade e de paz. É a alegria perfeita de quem, como Zaqueu, se deixou acolher por Jesus e acolheu Jesus em sua casa, uma alegria que ninguém jamais lha poderá tirar, a alegria de um coração fiel que se tornou, ele mesmo, templo vivo do Eterno, santuário da adoração d'Ele em espírito e verdade.

5 – O REGRESSO A CASA por outro caminho, o caminho da alegria e da paz, o caminho duma maior consciência da identidade cristã, de discípulo do Senhor. O caminho da missão no mundo com o testemunho da palavra e da vida, tanto na família, na profissão, na vizinhança, na convivência social e lúdica como na ajuda a dar à comunidade cristã que necessita da participação de todos para ser casa e escola de comunhão.

 

Antonino Dias

Portalegre-Castelo Branco, 27-05-2022.

 

Sem comentários:

Enviar um comentário