PARÓQUIAS DE NISA
Quinta-feira, 27 de agosto de 2020
Quinta da XXI semana do tempo comum
QUINTA-FEIRA
da semana XXI
S. Mónica – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 1 Cor 1, 1-9; Sal 144 (145), 2-3. 4-5. 6-7
Ev Mt 24, 42-51
* Na Ordem Agostiniana – S. Mónica, mãe de S. Agostinho – FESTA; I Vésp. de S. Agostinho.
* Na Arquidiocese de Braga (Sé) – I Vésp. do Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral.
S. MÓNICA
Nota
Histórica:
Nasceu
em Tagaste (África) no ano 331, de uma família cristã. Ainda muito jovem foi
dada em matrimónio a um homem chamado Patrício. Teve vários filhos, entre os
quais Agostinho, por cuja conversão derramou muitas lágrimas e orou insistentemente
a Deus. Exemplo de mãe verdadeiramente santa, alimentou a sua fé com uma vida
de intensa oração e enriqueceu a com suas virtudes. Morreu em Óstia no ano 387.
MISSA
ORAÇÃO
COLECTA
Senhor nosso Deus, consolação dos que choram, Vós que atendestes misericordiosamente as lágrimas de Santa Mónica pela conversão do seu filho Agostinho, concedei-nos, pela intercessão da mãe e do filho, que saibamos chorar os nossos pecados para alcançar a graça do vosso perdão. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Sir 26, 1-4.16-21 (gr. 1-4.13-16)
«Como o sol que brilha no alto dos céus,
assim é a beleza da mulher virtuosa, como ornamento da sua casa»
Leitura do Livro de Ben-Sirá
Senhor nosso Deus, consolação dos que choram, Vós que atendestes misericordiosamente as lágrimas de Santa Mónica pela conversão do seu filho Agostinho, concedei-nos, pela intercessão da mãe e do filho, que saibamos chorar os nossos pecados para alcançar a graça do vosso perdão. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Sir 26, 1-4.16-21 (gr. 1-4.13-16)
«Como o sol que brilha no alto dos céus,
assim é a beleza da mulher virtuosa, como ornamento da sua casa»
Leitura do Livro de Ben-Sirá
Feliz o homem que tem uma mulher virtuosa, porque será dobrado o número dos seus dias. A mulher forte é a alegria do seu marido: ele passará em paz os anos da sua vida. A mulher virtuosa é uma sorte excelente: é o prémio dos que temem o Senhor. Rico ou pobre, o seu coração será feliz e o seu rosto mostrar-se-á sempre alegre. A graça da esposa diligente alegra o seu marido e fortalece-o a sua sabedoria. É um dom do Senhor a mulher sensata e silenciosa: nada se compara à mulher bem educada. A mulher santa e honesta é uma graça inestimável e não tem preço uma alma casta. Como o sol que brilha no alto dos céus, assim é a beleza da mulher virtuosa, como ornamento da sua casa.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 130 (131), 1.2 e 3
Refrão: Guardai-me na vossa paz, Senhor.
Ou: Guardai-me junto de Vós, na vossa paz, Senhor.
Senhor, não se eleva soberbo o meu coração,
nem se levantam altivos os meus olhos.
Não ambiciono riquezas,
nem coisas superiores a mim.
Antes fico sossegado e tranquilo,
como criança ao colo da mãe.
Espera, Israel, no Senhor,
agora e para sempre.
ALELUIA Jo 8, 12b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor:
Quem Me segue terá a luz da vida. Refrão
EVANGELHO Lc 7, 11-17
«No sepulcro do seu pensamento, ela apresentava-me a Vós,
para que dissésseis ao filho da viúva: ‘Jovem, Eu te digo: levanta-te’»
(S. Agostinho, Conf. l. VI, c.1)
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, dirigia-Se Jesus para uma cidade chamada Naim; iam com Ele os seus discípulos e uma grande multidão. Quando chegou à porta da cidade, levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe, que era viúva. Vinha com ela muita gente da cidade. Ao vê-la, o Senhor compadeceu-Se dela e disse-lhe: «Não chores». Jesus aproximou-Se e tocou no caixão; e os que o transportavam pararam. Disse Jesus: «Jovem, Eu te ordeno: levanta-te». O morto sentou-se e começou a falar; e Jesus entregou-o à sua mãe. Todos se encheram de temor e davam glória a Deus, dizendo: «Apareceu no meio de nós um grande profeta; Deus visitou o seu povo». E a fama deste acontecimento espalhou-se por toda a Judeia e pelas regiões vizinhas.
Palavra da salvação.
Ou
da féria:
LEITURA I (anos pares) 1 Cor 1, 1-9
«Por Ele fostes enriquecidos em tudo»
Início da primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos: Paulo, por vontade de Deus escolhido para Apóstolo de Cristo Jesus e o irmão Sóstenes, à Igreja de Deus que está em Corinto, aos que foram santificados em Cristo Jesus, chamados à santidade, com todos os que invocam, em qualquer lugar, o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: A graça e a paz de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo estejam convosco. Dou graças a Deus, em todo o tempo, a vosso respeito, pela graça divina que vos foi dada em Cristo Jesus. Porque fostes enriquecidos em tudo: em toda a palavra e em todo o conhecimento; e deste modo, tornou-se firme em vós o testemunho de Cristo. De facto, já não vos falta nenhum dom da graça, a vós que esperais a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele vos tornará firmes até ao fim, para que sejais irrepreensíveis no dia de Nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, por quem fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 144 (145), 2-3.4-5.6-7 (R. cf. 1b)
Refrão: Louvarei para sempre o vosso nome, Senhor. Repete-se
Quero bendizer-Vos, dia após dia,
e louvar o vosso nome para sempre.
O Senhor é grande e digno de louvor,
insondável é a sua grandeza. Refrão
Uma geração anuncia à outra as vossas obras
e todas proclamam o vosso poder.
Falam do poder da vossa majestade
e anunciam as vossas maravilhas. Refrão
Cantam o poder das vossas obras
e proclamam a vossa grandeza.
Celebram a memória da vossa imensa bondade
e aclamam a vossa justiça. Refrão
ALELUIA Mt 24, 42a.44
Refrão: Aleluia Repete-se
Vigiai e estai preparados,
porque na hora em que não pensais
virá o Filho do homem. Refrão
EVANGELHO Mt 24, 42-51
«Estai preparados»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor. Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a sua casa. Por isso, estai vós também preparados, porque na hora em que menos pensais, virá o Filho do homem. Quem é o servo fiel e prudente, que o senhor pôs à frente da sua casa, para lhe dar o alimento em tempo oportuno? Feliz aquele servo que o senhor, ao chegar, encontrar procedendo assim. Em verdade vos digo que lhe confiará a administração de todos os seus bens. Mas se o servo for mau e disser consigo: ‘O meu senhor demora-se’, e começar a espancar os companheiros e a comer e beber com os ébrios, quando o senhor daquele servo chegar, em dia que ele não espera e à hora que ele não pensa, expulsá-lo-á e lhe dará a sorte dos hipócritas. Aí haverá choro e ranger de dentes».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO
SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, as nossas orações
e, para servirmos dignamente ao
vosso altar, protegei-nos com a intercessão dos vossos santos. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unida-
de do Espírito Santo.
vosso altar, protegei-nos com a intercessão dos vossos santos. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unida-
de do Espírito Santo.
ANTÍFONA
DA COMUNHÃO (cf.
SL 67,4)
Os justos alegram-se na glória de Deus,
exultam de alegria na sua presença.
ORAÇÃO
DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus eterno e omnipotente, Pai de
toda a consolação e da paz, fazei
que a vossa família, congregada na festa memória dos santos para
celebrar o louvor do vosso nome, receba na comunhão destes santos
mistérios o penhor da redenção eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
que a vossa família, congregada na festa memória dos santos para
celebrar o louvor do vosso nome, receba na comunhão destes santos
mistérios o penhor da redenção eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
« A Igreja não pode dispensar o pulmão da oração, e alegra-me imenso que se multipliquem, em todas as instituições eclesiais, os grupos de oração, de intercessão, de leitura orante da Palavra, as adorações perpétuas da Eucaristia.».
Papa Francisco
A Alegria do Evangelho, 262
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS : 1
Cor 1, 1-9: Começamos hoje a ler a primeira parte da
Primeira Epístola aos Coríntios. A comunidade de Corinto tinha problemas
próprios que S. Paulo teve de enfrentar: as divisões internas e certos outros
problemas concretos, tanto no que respeita à doutrina como sobretudo aos
costumes. Mas em Cristo os cristãos hão de encontrar todas as respostas e “toda
a riqueza”.
Mt
24, 42-51: O final do Evangelho de S. Mateus contém
várias parábolas sobre a vigilância. Aquela que hoje se lê dirige-se
particularmente aos chefes da comunidade, que hão de ser fiéis e avisados, mas
é igualmente uma prevenção para todos nós, que aguardamos a vinda do Senhor.
AGENDA DO DIA
18.00 horas: Missa em Nisa
21.00 horas: Adoração
ao Santíssimo..
A VOZ DO PASTOR
UM JOVEM DA JOC - O PRIMEIRO SANTO ESCOTEIRO
Marcel Callo é mais um dos jovens citados no
documento conclusivo do Sínodo que o Papa Francisco dirigiu aos jovens. Marcel
foi alguém que se deu generosamente para deixar o mundo um pouco melhor do que
o encontrou. Nasceu em Rennes, França, a 6 de Dezembro de 1921, numa família
católica de nove filhos. Foi acólito, ingressou no Escotismo. Este marcou para
sempre a sua formação cristã. Por conselho do seu Assistente religioso, entrou
na Juventude Operária Católica, na JOC. Aos 12 anos, tornou-se aprendiz numa
gráfica, ficou a trabalhar como tipógrafo. Ajudado pelo grupo e fortalecido
pela oração, pela dinâmica sacramental e por uma ação apostólica concebida
segundo a metodologia daqueles Movimentos, testemunhou a sua fé no mundo do
trabalho, permaneceu fiel à promessa de escoteiro, sabia orientar os azimutes
do percurso existencial, a bússola dos ideais jamais o deixou perder o norte.
Tinha a consciência de que é na Igreja que nos tornamos cristãos, é com a
Igreja que poderemos ajudar a construir uma sociedade intelectualmente mais
habitável. Amando a vida e gostando de viver, lutava contra as solicitações
menos saudáveis, contra tudo quanto o pudesse tornar menos livre, tendo em
Jesus o seu primeiro e grande Amigo a cuja amizade procurava corresponder. Por
isso, apesar do sofrimento e das contrariedades que teve de suportar, viveu
feliz, de bem com a vida, sabia em quem confiava, tudo fazia para que os outros
pudessem fazer a experiência dessa amizade com Jesus. Até, na Quaresma, ia de
porta em porta, com outros elementos da JOC, a convidar as pessoas para que
celebrassem convenientemente a Páscoa de Jesus, a festa por excelência dos
cristãos. Certo dia, a mãe perguntou-lhe se ele não teria vocação para o
sacerdócio, como seu irmão mais velho. Ele respondeu: "Não me sinto
chamado ao sacerdócio. Eu acho que faço mais coisas boas ao permanecer no
mundo". Aos vinte anos apaixonou-se por uma jovem, fazendo do seu namoro
um verdadeiro itinerário de fé. Rezavam juntos, participavam juntos na
Eucaristia, respeitavam-se mutuamente, tencionavam casar-se no mesmo dia em que
o seu irmão seria ordenado sacerdote.
Com o armistício de 1940, com a ocupação da
França pela Alemanha nazi, Marcel foi inscrito no serviço de trabalho
obrigatório. Se havia quem não estivesse de acordo e escolhesse a resistência,
Marcel foi para a Alemanha: “Eu vou como missionário, para ajudar os outros a
resistir”. Não esqueceu a sua cruz da promessa de escoteiro e o seu emblema da
JOC. Associou-se a alguns amigos e ofereceram-se como 'missionários de estação
de comboios', onde ajudaram muita gente a escapar para os territórios não
ocupados. Não demorou em procurar uma comunidade cristã, onde pudesse
participar na Eucaristia - a sua maior alegria!, ele mesmo se fez eucaristia!.
Aí, traduzia em francês para os seus compatriotas, participava e organizava
grupos de ação diversa em prol da comunidade, desde o futebol ao teatro, da
liturgia aos doentes e necessitados.
Numa fábrica de armamento, na Alemanha, onde eram forçados a trabalhar onze horas por dia, com fome, frio e desconforto de toda a espécie, mesmo aí, Marcel encontrou espaço para agir. Sem se deixar abater, meteu mãos à obra, descobriu outros elementos da JOC e dos escoteiros, organizou grupos de ação. Procurou e encontrou, entre os deportados, um padre para celebrar a Eucaristia e confessar quem o desejasse. Sem receio, convida outros a participar nos atos religiosos, levando muitos à conversão, pela palavra e pelo testemunho. Em qualquer lugar que se encontrasse e fossem quais fossem as circunstâncias, Marcel mantinha sempre vivo o entusiasmo, a fé, a esperança e o amor a todos. A todos procura apaixonar por Jesus Cristo à boa maneira dos cristãos da primeira hora, sem nada que o fizesse desanimar. Todos os dias procurava novas formas de testemunhar Jesus e ajudar os outros. Assobiando a divisa dos escoteiros ou da JOC, esse era o sinal para que todos fizessem, cada um para si, uma pequena oração. Esta intensa atividade de Marcel caiu sob suspeita, até a correspondência com a sua noiva lhe era intercetada. Em 19 de Abril de 1944, com os seus amigos de luta, acabou por ser preso pela Gestapo, por ser "muito católico" e ativo. Da prisão, escreveu a seu irmão, recentemente ordenado sacerdote, dizendo-lhe: “Felizmente, há um amigo que não me deixa um momento e que sabe como me apoiar e me consolar. Com ele, os momentos mais dolorosos e perturbadores são superados. Nunca vou agradecer a Cristo o suficiente por me indicar o caminho que eu agora sigo”.
A 7 de outubro, um grupo de pessoas foi
enviado para o campo de extermínio de Mauthausen, Marcel, passando pelo campo
de Flossenbuerg, também. Esteve no subcampo de Gusen II, onde se construíam
partes de aviões de combate em instalações subterrâneas. As péssimas condições
destes lugares aliadas à brutalidade, à subnutrição e aos forçados trabalhos,
trabalhos dificílimos pelo frio e a humidade, tornavam os prisioneiros presa
fácil de gangrenas, diarreias, úlceras, tuberculose... Marcel adoeceu com
tuberculose, em Janeiro de 1945. Na enfermaria, amontoavam-se aos cinco por
cama. No último dia, Marcel caiu nas latrinas, regressou à enfermaria. Quem o
levou nos braços testemunhou a expressão de felicidade do seu olhar moribundo.
Tinha a aparência de um santo, um olhar de amigo sereno, um suave sorriso que a
todos impressionava. Faleceu a 19 de março de 1945, com vinte e três anos de
idade. Assumindo heroicamente a pesada cruz de cada dia, o seu testemunho de
vida e a sua dedicação aos outros foram reconhecidas não só pelos cristãos da Alemanha,
mas também pelos Bispos da Alemanha e Áustria.
Foi beatificado por São João Paulo II a 4 de
Outubro de 1987. Foi o primeiro escoteiro no mundo a ser beatificado.
Celebra-se a 19 de Abril. No processo de beatificação de Marcel, um prisioneiro
que se converteu depois da guerra, declarou: "Se eu, não-crente, vi
milhares de prisioneiros morrerem, e era atingido pelo olhar de Marcel, é
porque havia algo extraordinário sobre ele: para mim era uma revelação: o seu
olhar expressava uma profunda convicção que levava à felicidade. Era um ato de
fé e esperança para uma vida melhor. Eu nunca vi em nenhum moribundo, e já vi
milhares deles, um olhar como o dele: pela primeira vez diante de um deportado,
vi uma marca que não era apenas o desespero".
Marcel, se nos lembra o horror dos campos de
extermínio, faz-nos ter saudades daqueles Movimentos Apostólicos que apostavam
fortemente na formação humana e cristã dos seus membros, que os preparavam para
o compromisso eclesial e social, vivendo habitados por Cristo. Preparados e
estimulados a meterem mãos à obra na transformação da sociedade, a todos
ajudavam, a todos incentivavam ao bem, sem medo, com a valentia do Espírito.
Quanto bem podem fazer os Movimentos eclesiais
se forem levados a sério!...
A determinação deste jovem leigo, se nasceu no
seio duma família cristã, fortaleceu-se naqueles Movimentos que escolheu para
se integrar e crescer, onde a formação era, de facto, uma prioridade para
depois se atuar nos ambientes sociais e laborais. O seu testemunho interpela-nos,
faz-nos pequeninos, envergonha-nos. Como refere o Papa Francisco, “muitos
santos jovens têm feito brilhar os traços de idade juvenil em toda a sua beleza
e, na sua época, foram verdadeiros profetas da mudança; o seu exemplo mostra de
que são capazes os jovens quando se abrem ao encontro com Cristo” (CV49).
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 14-08-2020.
Sem comentários:
Enviar um comentário