segunda-feira, 3 de agosto de 2020

 

 

 

 

 

 

PARÓQUIAS DE NISA

 

Terça, 04 de agosto de 2020

 

 

 

 

 

 

 

 

Terça da XVIII semana do tempo comum

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TERÇA-FEIRA da semana XVIII

S. João Maria Vianney, presbítero – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 Jer 30, 1-2. 12-15. 18-22; Sal 101 (102), 16-18. 19-21. 29 e 22-23
Ev Mt 15, 1-2. 10-14 (recomendada para este ano)

* Na Ordem Franciscana – S. João Maria Vianney, presb. da III Ordem – MO

 

 

 

S. JOÃO MARIA VIANNEY, presbítero

 

Nota Histórica:

Nasceu em Lião no ano 1786. Depois de superar muitas dificuldades, pôde ser ordenado sacerdote. Tendo-lhe sido confiada a paróquia de Ars, na diocese de Belley, o santo promoveu nela admiravelmente a vida cristã, por meio duma eficaz pregação, com a mortificação, a oração e a caridade. Revelou especiais qualidades na administração do sacramento da Penitência e na direcção espiritual, e por isso acorriam fiéis de todas as partes para escutar os seus santos conselhos. Morreu em 1859.

 

MISSA

 

ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e misericordioso, que fizestes de São João Maria Vianney um sacerdote admirável no zelo pastoral, concedei-nos, que, imitando o seu exemplo, ganhemos para Vós no amor de Cristo os nossos irmãos e com eles alcancemos a glória eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Ez 3, 16-21
«Fiz de ti uma sentinela para a casa de Israel»


Leitura da Profecia de Ezequiel


O Senhor dirigiu-me a palavra, dizendo: «Filho do homem, fiz de ti uma sentinela para a casa de Israel: quando ouvires uma palavra da minha boca, tu os advertirás da minha parte. Se Eu mandar dizer ao pecador: ‘Vais morrer’, e tu não o advertires, se não lhe falares para o desviar do seu mau caminho e assim lhe salvar a vida, ele morrerá devido aos seus pecados, mas Eu pedir-te-ei contas da sua morte. Se tu, porém, advertires o pecador e ele não se afastar da impiedade e do mau caminho, ele morrerá devido aos seus pecados, mas tu salvarás a tua vida. E se o justo se afastar da sua justiça e praticar o mal, Eu o farei tropeçar e morrerá. Se tu não o advertiste, então ele morrerá devido aos seus pecados, sem que se tenham em conta as boas obras que tenha praticado. Mas Eu pedir-te-ei contas da sua morte. Se tu, porém, avisares o justo para que não peque e ele de facto não pecar, decerto viverá porque deu ouvidos à advertência e tu salvarás a tua vida».

 
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 116 (117), 1.2 (R. Mc 16, 15)
Refrão: Ide por todo o mundo
e proclamai o Evangelho.
Ou: Aleluia.
Louvai o Senhor, todas as nações,
aclamai-O, todos os povos.

É firme a sua misericórdia para connosco,
a fidelidade do Senhor permanece para sempre.


ALELUIA Lc 4, 18
Refrão: Aleluia Repete-se
O Senhor enviou-me a anunciar aos pobres a boa nova,
e aos cativos a redenção. Refrão


EVANGELHO Mt 9, 35 - 10, 1
«Ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Jesus percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino e curando todas as doenças e enfermidades. Ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão, porque andavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor. Jesus disse então aos seus discípulos: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara». Depois chamou a Si os seus Doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos impuros e de curar todas as doenças e enfermidades.


Palavra da salvação

.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO (cf. SL 67,4)
Os justos alegram-se na glória de Deus,

exultam de alegria na sua presença.

 

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS

Aceitai, Senhor, as nossas orações e, para servirmos dignamente
ao vosso altar, protegei-nos com a intercessão dos vossos santos.
Por Nosso Senhor

 

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Deus eterno e omnipotente, Pai de toda a consolação e da paz, fazei
que a vossa família, congregada na festa memória dos santos para
celebrar o louvor do vosso nome, receba na comunhão destes santos
mistérios o penhor da redenção eterna. Por Nosso Senhor.

 

 

 

 

 « A evangelização requer a familiaridade com a Palavra de Deus, e isto exige que as dioceses, paróquias e todos os grupos católicos proponham um estudo sério e perseverante da Bíblia e promovam igualmente a sua leitura orante pessoal e comunitária»

 

Papa Francisco

A Alegria do Evangelho,175

 

 

 

ORAÇÃO BÍBLICA

 

Reza a PALAVRA do dia

1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês

     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste

      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta

      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra

 

LEITURAS: 

 

 

AGENDA DO DIA

 

18.00 horas: Missa em Alpalhão

18.00 horas: Missa em Nisa

 

 

 

 

A VOZ DO PASTOR

 

AS FESTAS E A PRESTAÇÃO DE CONTAS

 

Todos temos a obrigação de prestar contas nas instâncias próprias. As festas também envolvem verbas. As comissões de festas têm o dever de apresentar contas. E, regra geral, fazem-no, com a consciência de terem prestado um serviço à comunidade que as mandatou para tal e lhes agradece a dedicação. No entanto, aqui e além, vamos ouvindo histórias do arco da velha. De facto, a corrupção tem muitos rostos, jeitos e artimanhas sob a aparência de honradez. Sempre há quem se sinta no direito de tudo cozinhar em nome da sua honestidade e sabores. A sociedade, aliás, é pródiga em tais exemplos. Basta estar atento à comunicação social para logo se ficar enfartado e enjoado de tais iguarias e seus cozinheiros!... Nem uma boa bagaceira ou medronheira conseguem ajudar a tão difícil digestão!... Mas não vamos comentar estes indigestos vitamínicos. Para filósofos, como o amigo leitor se presa de o ser, meia palava basta. Respeitamos as pessoas, condenamos os erros e se lamentamos quem é acusado injustamente, também lamentamos que gente desta ocidental praia lusitana, sem medo de adamastores e por mares ardilosamente contornados, passem além de inimagináveis trapalhadas! E se o Estado as tem, a Igreja não tem polícia nem cadeia. Aposta mais na formação das consciências e no grave dever da restituição. Mais vale fazer as contas de bem com os homens do que de mal com Deus, diz o povo. E que carrasco mais torturador que a própria consciência de quem navega por esses mares enviesados em busca de tais paraísos? No entanto, também sabemos que a consciência de muita gente nunca amadureceu. Permanece muito, mesmo muito, muitíssimo verde, e, por isso, qualquer herbívoro lhe pode chamar um figo, comendo-a!... E se a consciência deixa de existir, tudo se lhes torna permitido!

Nenhuma comissão ou mordomia pode considerar como pertença sua o dinheiro ou saldo das festas religiosas. Nem o pode distribuir por quem quer que seja ou fazer obras à revelia dos responsáveis pelas comunidades, mesmo que as julgue muito necessárias. As obras até poderão vir a fazer-se, mas tem de haver diálogo com os responsáveis e tem de se diligenciar as respetivas licenças para se poderem levar a cabo com a qualidade exigida e de forma legal. Também não é de bom tom que uma comissão prolongue a festa ou tome outras iniciativas macambúzias para acabar com os saldos. Muito menos que, acabando a festa, abra uma conta paralela, sua, julgando-se dona e sem o dever de prestar contas a quem quer que seja. Porque trabalharam muito, mesmo que sazonalmente, para a festa e para conseguir as verbas que conseguiram, não se podem sentir no direito de reivindicar os saldos. Não estou a dizer que não trabalharam, que não tiveram muitas preocupações, canseiras e até alguns dissabores. Tudo isso faz parte da festa e de quem a organiza. Mas este pensar e agir é, logo à partida, pouco delicado para com toda a gente que sempre trabalhou e trabalha na Igreja, anos a fio, com responsabilidades acrescidas, em trabalho que exige formação permanente, mas sem nunca exigir contrapartidas. Antes pelo contrário, para além do seu tempo, ainda dá muito do que é seu e tantas vezes no meio de incompreensões familiares e comunitárias: catequistas, grupos corais, agentes da pastoral e tantos outros. Às comissões de festas cabe-lhes o direito de administrar, e bem, as verbas angariadas, sem dar um passo maior que a perna, e só enquanto dura a sua missão. A dinâmica das comunidades é feita por um exército de voluntários. Poucos são os assalariados e os que o são, são-no a partir e na medida da generosa partilha dos fiéis.

Como princípio, e até tendo em conta as dificuldades económicas gerais, as comissões devem evitar as despesas excessivas, tantas vezes fruto de competições pouco saudáveis, contumazes em maus hábitos que nada têm a ver com o culto a Deus, à Virgem e aos Santos. Se assim não for, dar-se-á um sentido errado às festas cristãs, ofender-se-á a dignidade das pessoas, e, com certeza, a festa será mais um palco para o desfile da vaidade de alguns do que uma verdadeira festa do povo a estimular, na alegria, o crescimento em direção à santidade.

Que pensar, por exemplo, de uma paróquia que gastasse milhares de euros, todos os anos, na festa religiosa da terra, mas não tivesse uma única sala de catequese para as crianças? Uma sala onde os jovens se pudessem reunir, conviver, refletir e fomentar a cultura do grupo e da amizade de uns com os outros e de todos com Cristo? Uma sala ao serviço da formação permanente dos adultos, dos movimentos ou da diversidade dos serviços pastorais? Se apenas tivesse o templo, e, mesmo esse, em péssimo estado de conservação?...

As paróquias evangelizadas vivem preocupadas com tudo aquilo que é preciso para o seu próprio crescimento. Têm um apurado sentido da comunidade e das suas necessidades e sempre vivem preocupadas em colaborar e tirar o máximo proveito de tudo o que organizam, sempre numa linha de entreajuda e corresponsabilidade. A preocupação das suas comissões de festas, por exemplo, não é a de entrar em despique para saber quem faz a festa maior, quem deitou mais foguetes, quem trouxe mais agrupamentos musicais, etc. É tentar ser a comissão que, sem faltar com nada à festa para que a festa seja festa, tem presente as necessidades da comunidade. Procura o maior saldo possível para acudir a necessidades sociais, para investir na formação da comunidade, ou para a construção de mais alguma estrutura que julgue indispensável. Sempre com o maior respeito pelos esforços e os sacrifícios individuais e coletivos que a formação, a solidariedade social ou a criação e manutenção dos seus espaços sempre reclamam à comunidade cristã.

As verbas para as despesas das festas religiosas são fruto das dádivas voluntárias do povo, de possíveis subsídios de instituições particulares ou públicas, ou de iniciativas que as comissões assumem com a finalidade de angariar os fundos necessários para a festa, festa cristã. Outras verbas que nunca deveriam ser usados na festa profana, são os donativos que as pessoas deixam na igreja, por devoção ou promessa. O dinheiro das promessas é, tantas vezes, expressão de muita dor e sangue de quem as fez em horas aflitivas da vida. Salva a intenção manifestada pelos oferentes, essas importâncias destinam-se à promoção do culto com qualidade e beleza, destinam-se à evangelização, à catequese e à prática da caridade de acordo com os responsáveis eclesiais. Nem estes responsáveis o podem gastar de qualquer maneira. Vejam que, por exemplo, para alienar o ouro ofertado em cumprimento de promessas ou os ex-votos que se possam conservar, nem sequer basta a licença do Bispo diocesano, carece de autorização da Santa Sé. E porque estas coisas nem sempre correm bem, surgem desentendimentos no seio de comunidades cristãs que fazem doer: todos sofrem, ninguém fica bem, a ferida aberta fica difícil de sarar, gera-se escândalo entre os fiéis e é-se motivo de mofa para quem aprecia de longe.

É por isso que as comissões de festas religiosas devem ser constituídas por cristãos que conheçam e aceitem as orientações da Igreja. Ou, pelo menos, sejam constituídas por pessoas que, embora não estejam muito dentro, sejam capazes de dialogar e trabalhar em harmonia com as normas da Igreja e os responsáveis eclesiais. É o que vai acontecendo, por exemplo, com as festas religiosas de âmbito mais alargado, festas concelhias e com fama distrital, nacional e até internacional. Estas, sem deixarem de ser festas religiosas e terem o seu epicentro numa capela ou igreja, de paróquia ou confraria, envolvem as próprias autoridades civis locais e têm grande dimensão cultural, recreativa e social. Mesmo que a sua organização, mais complexa, venha a pedir uma comissão ou subcomissão mais voltada para o exterior e outra para a parte religiosa, não se devem dispensar de dar as mãos e de todos se sentirem no mesmo barco.

Ninguém pode autoproclamar-se comissão à revelia dos responsáveis eclesiais. Em princípio, mesmo que seja tacitamente, são eles que, em nome da comunidade, são eles quem aprova e nomeia as comissões, são eles os primeiros responsáveis. Quem se apresenta a constituir uma comissão de festas religiosas, tem de ter a consciência de quem vai representar, em nome de quem é que vai agir e quais as normas estabelecidas para isso. E que dizer daquele costume em que a comissão em exercício é que nomeia, no próprio dia da festa e pela voz do pregador, a comissão para a festa seguinte? Já vi párocos a torcerem-se todos lá na sua cátedra porque nem sequer lhe deram a lista a conhecer previamente, foi à revelia. Como afirmava Santo Inácio de Antioquia, não se pode apresentar como louvável aquilo que se faz separadamente. Só o respeito pelas instituições e por quem as representa, só o respeito pelas normas que as regem será o garante da paz e da salvaguarda da comunhão e da dinâmica eclesial e social, através da cultura do diálogo e do bom senso. Além disso, nenhuma comissão deve ser nomeada, ou aceitar ser nomeada, sem que a anterior apresente as contas, a respetiva documentação e os saldos, se os houver. Sabemos que as grandes festas religiosas que referi, com fama e de âmbito mais alargado, precisam de um fundo de maneio, pois têm de fazer contratos quase com um ano de antecedência, esperando que a chuva, nos dias da festa, não venha a estragar os planos gizados, tanto na vertente cultural, recreativa ou social. Mas tudo isso se resolve com o diálogo, a boa fé e a confiança mútua que a todos deve animar, pois todos desejam que tudo corra pelo melhor.

 

Antonino Dias

Portalegre-Castelo Branco, 31-07-2020.

II

 

GRATIDÃO AOS PÁROCOS EM DIA DO PADROEIRO

 

São João Maria Vianney, o Santo Cura d’Ares, Padroeiro dos Párocos, afirmava que “um bom pastor, um pastor de acordo com o coração de Deus, é o maior tesouro que o bom Deus pode conceder a uma paróquia, e um dos dons mais preciosos da misericórdia divina”.

Vivamos este dia 4 de agosto em ação de graças pelos Párocos e procurando compreender “a grandeza e a beleza do ministério sacerdotal”. Deus serve-se “de um homem com as suas limitações para estar, através dele, presente entre os homens e atuar em seu favor. Esta audácia de Deus, que se abandona nas mãos dos seres humanos; que, embora conhecendo as nossas debilidades, considera os homens capazes de atuarem e se apresentarem em seu lugar, esta audácia de Deus é realmente a maior grandeza que se oculta na palavra "sacerdócio" (Bento XVI, 11.05.2010).

Sentimo-nos orgulhosos pelos sacerdotes que temos, rezamos por eles e com eles. Reconhecemos o seu trabalho que, se apaixonante e desafiador, muitas vezes é árduo e cansativo, sobretudo quando se acumulam as paróquias, os trabalhos aumentam, os compromissos se multiplicam, as exigências não diminuem, as incompreensões abundam. Constantemente sob os olhares do povo, não deixam de ser julgados quer pelos profetas da desgraça que em tudo veem obra do demónio e a proximidade do fim do mundo, quer pelos eivados pela mundanidade que gostariam que eles dissessem o que gostariam de ouvir, mas eles, em fidelidade ao seu ministério, não o podem fazer. 

O Cardeal Arcebispo de Boston, no seu livro Anel e Sandálias, afirma que, “se fizéssemos uma sondagem para saber a opinião dos católicos sobre os seus párocos, ouviríamos dizer dum padre mais velho que está gagá, dum mais novo, que lhe falta gravitas. Se prega durante três minutos é preguiçoso, se prega durante dez minutos é um maçador. Se faz obras na igreja é um extravagante e esbanjador, se não as faz é um unhas-de-fome e um desleixado. Se visita os paroquianos é um metediço, se os não visita é um emproado. Se se veste informalmente é mundano, se usa batina é antiquado. Se conta piadas é frívolo, se não conta piadas é sério demais. Deus nos livre de ser gordo, ou careca ou desafinar!... todos querem um bom pregador, ótimo administrador e sempre encantador: Mas, feitas as contas, as pessoas acabam por confessar: “O que nós queremos é um padre que seja santo” (Cardeal Seán O’Malley, Anel e Sandálias, Ed. Paulinas2008, pág.81).

É evidente que o Padre não recebeu o sacramento da ordem para ser mais santo, mas a aceitação do presbiterado inclui exigências de santidade intrinsecamente ligadas ao seu ministério pastoral, à sua vocação específica. A proposta que Cristo fez a cada um e à qual cada um deu uma resposta consciente e livre, converte-se em missão, através de um processo de amizade e de sintonia com os critérios de valor e as atitudes do Bom Pastor, credível num mundo que pede autenticidade. É um “segue-me” incondicional, com generosidade e disponibilidade, embora reconhecendo a sua fragilidade, a sua pobreza, a necessidade de ajuda e de perdão de Deus.

Unidos aos Sacerdotes, aos Diáconos, à Vida Consagrada, aos Agentes da Pastoral e a todo o povo de Deus, peçamos ao Senhor da messe que desperte no coração dos jovens a vontade de discernir e abraçar o caminho da vocação sacerdotal para que continuemos a ter padres apaixonados por Cristo e pela sua Igreja, evangelizando e servindo com entusiasmo, alegria, testemunho e persistência, em fidelidade a Cristo, ao Magistério da Igreja e geradores de comunhão através do acolhimento e do diálogo amigo e evangelizador.

Dizia o Santo Cura d’Ares : “Oh como é grande o padre! Se lhe fosse dado compreender-se a si mesmo, morreria. Deus obedece-lhe: ele pronuncia duas palavras e, à sua voz, Nosso Senhor desce do céu e encerra-se numa pequena hóstia”.

 

Antonino Dias

Portalegre-Castelo Branco, 03-08-2020.

 

 

 

 

PARÓQUIAS DE NISA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Domingo, 02 de agosto de 2020

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

XVIII domingo do tempo comum

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SEGUNDA-FEIRA da semana XVIII

Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).

L 1 Jer 28, 1-17; Sal 118 (119), 29 e 43. 79-80. 95 e 102
Ev Mt 14, 22-36 (recomendada para este ano)

 

 

 

MISSA

 

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 69, 2.6
Deus, vinde em meu auxílio,
Senhor, socorrei-me e salvai-me.
Sois o meu libertador e o meu refúgio: não tardeis, Senhor.


ORAÇÃO COLECTA

Mostrai, Senhor, a vossa imensa bondade
aos filhos que Vos imploram
e dignai-Vos renovar e conservar os dons da vossa graça
naqueles que se gloriam
de Vos ter por seu criador e sua providência.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I (anos pares) Jer 28, 1-17

Leitura do Livro de Jeremias


No quarto ano do reinado de Sedecias, rei de Judá, no quinto mês, Ananias, filho de Azur, profeta natural de Gabaon, falou deste modo a Jeremias no templo do Senhor, na presença dos sacerdotes e de todo o povo: «Assim fala o Senhor do Universo, Deus de Israel: ‘Vou quebrar o jugo do rei de Babilónia. Dentro de dois anos, farei voltar para este lugar todos os objectos do templo do Senhor, que o rei de Babilónia, Nabucodosor, tirou deste lugar e levou para Babilónia. Também farei regressar Jeconias, filho de Joaquim, rei de Judá, e todos os cativos de Judá que foram para Babilónia, – diz o Senhor – porque vou quebrar o jugo do rei de Babilónia’». Então o profeta Jeremias respondeu ao profeta Ananias, na presença dos sacerdotes e de todo o povo, que estavam no templo do Senhor: «Amen! O Senhor assim o faça. O Senhor realize as palavras que profetizaste, fazendo voltar de Babilónia para este lugar os objectos do templo do Senhor e todos os cativos. No entanto, escuta as palavras que vou dizer aos teus ouvidos e aos ouvidos de todo o povo: Os profetas de outrora, que existiram antes de mim e antes de ti, anunciaram para muitos países e reinos poderosos a guerra, a desgraça e a peste. Mas o profeta que anuncia a prosperidade só é reconhecido como verdadeiro enviado do Senhor quando se realiza o que ele profetizou». Então o profeta Ananias tirou o jugo do pescoço do profeta Jeremias e quebrou-o e disse na presença de todo o povo: «Assim fala o Senhor: ‘Deste modo, dentro de dois anos, Eu quebrarei o jugo de Nabuconosor, rei de Babilónia, tirando-o do pescoço de todas as nações’». E o profeta Jeremias foi-se embora. Depois de Ananias ter quebrado o jugo que estava no pescoço do profeta Jeremias, foi dirigida ao profeta Jeremias a palavra do Senhor: «Vai dizer a Ananias: Assim fala o Senhor: Tu quebraste um jugo de madeira, mas Eu farei em seu lugar um jugo de ferro. Porque assim fala o Senhor do Universo, Deus de Israel: Vou pôr um jugo de ferro no pescoço de todas as nações, para que sirvam Nabucodonosor, rei de Babilónia. Elas ficar-lhe-ão submissas e Eu vou entregar-lhe até os animais do campo». O profeta Jeremias disse ainda ao profeta Ananias: «Escuta, Ananias. O Senhor não te enviou e tu levas este povo a confiar em mentiras. Por isso, assim fala o Senhor: Vou expulsar-te da face da terra e morrerás ainda este ano, porque pregaste a revolta contra o Senhor». E o profeta Ananias morreu no sétimo mês desse ano.


Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 118 (119), 29 e 43.79-80.95 e 102
Refrão: Ensinai-me, Senhor, os caminhos da vossa lei. Repete-se

Afastai-me do caminho da mentira
e dai-me a graça de cumprir a vossa lei.
Não me tireis da boca a palavra da verdade,
porque eu espero nos vossos juízos. Refrão

Voltem-se para mim os que Vos temem
e conhecem as vossas ordens.
Seja perfeito o meu coração
em cumprir os vossos decretos,
de modo que eu não seja confundido. Refrão

Os pecadores esforçam-se por me perder,
mas eu medito nas vossas ordens.
Não me tenho afastado dos vossos juízos,
porque sois Vós quem me ensina. Refrão


ALELUIA Mt 4, 4b
Refrão: Aleluia Repete-se
Nem só de pão vive o homem,
mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Refrão


EVANGELHO Mt 14, 13-21 Ao multiplicar os pães no deserto, Jesus apresenta-Se como o novo Moisés, que alimenta o povo de Deus de maneira miraculosa; este pão é ainda o anúncio do pão eucarístico que, a seu tempo, o Senhor há de distribuir aos seus.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus


Naquele tempo, quando Jesus ouviu dizer que João Baptista tinha sido morto, retirou-Se num barco para um local deserto e afastado. Mas logo que as multidões o souberam, deixando as suas cidades, seguiram-n’O por terra. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e, cheio de compaixão, curou os seus doentes. Ao cair da tarde, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe: «Este local é deserto e a hora avançada. Manda embora toda esta gente, para que vá às aldeias comprar alimento». Mas Jesus respondeu-lhes: «Não precisam de se ir embora; dai-lhes vós de comer». Disseram-Lhe eles: «Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes». Disse Jesus: «Trazei-mos cá». Ordenou então à multidão que se sentasse na relva. Tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao Céu e recitou a bênção. Depois partiu os pães e deu-os aos discípulos e os discípulos deram-nos à multidão. Todos comeram e ficaram saciados. E, dos pedaços que sobraram, encheram doze cestos. Ora, os que comeram eram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.


Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS

Santificai, Senhor, estes dons
que Vos oferecemos como sacrifício espiritual,
e fazei de nós mesmos
uma oblação eterna para vossa glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Sab 16, 20
Saciastes o vosso povo com o pão dos Anjos,
destes-nos, Senhor, o pão do Céu.

Ou Jo 6, 35
Eu sou o pão da vida, diz o Senhor.
Quem vem a Mim nunca mais terá fome,
quem crê em Mim nunca mais terá sede.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos renovais com o pão do Céu,
protegei-nos sempre com o vosso auxílio,
fortalecei-nos todos os dias da nossa vida
e tornai-nos dignos da redenção eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo
.

 

 

 

 

 

«Na boca do catequista, volta a ressoar sempre o primeiro anúncio: ‘Jesus Cristo ama-te, deu a sua vida para te salvar, e agora vive contigo todos os dias para te iluminar, fortalecer, libertar’»

 

 Papa Francisco

 

A Alegria do Evangelho,164

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ORAÇÃO BÍBLICA

 

Reza a PALAVRA do dia

 

 

 

1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês

     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste

      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta

      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra

 

 

 

 

LEITURAS: Jer 28, 1-17: Trata-se, nesta leitura, de um profeta falso: anunciava ao povo o que lhe era agradável ouvir, e o povo ia acreditando. De facto, a hora da libertação haveria de chegar, mas não ainda. Por enquanto, o exílio continuava. Por isso, a sua arrogância veio a merecer-lhe o castigo de Deus.

 

 

Mt 14, 13-21: Ao multiplicar os pães no deserto, Jesus apresenta-Se como o novo Moisés, que alimenta o povo de Deus de maneira miraculosa; este pão é ainda o anúncio do pão eucarístico que, a seu tempo, o Senhor há de distribuir aos seus.

 

 

 

 

 

 

AGENDA DO DIA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A VOZ DO PASTOR

 

I.

 

DE NOVO A DESGRAÇA DOS INCÊNDIOS

 

A nossa Diocese de Portalegre-Castelo Branco, mais uma vez está a ser tragicamente atingida pelos incêndios. Um flagelo constante, que mata, faz sofrer, angustia. 


Quanta dor nas populações, quanto sofrimento, quanto aflição, quanto desânimo e quanta mais pobreza a curto e a longo prazo!

 Sentindo-nos pequeninos e impotentes perante tanta calamidade, apresentamos as nossas mais sentidas condolências à família do jovem Diogo Dias, Bombeiro de 21 anos que, na primavera de vida tão promissora, foi vítima de trágico acidente neste incêndio.

 Que descanses em paz, amigo Diogo.

 Manifestamos a nossa proximidade e gratidão junto das Cooperações dos Bombeiros que, de forma tão abnegada, atuam no terreno. Exprimimos a nossa comunhão junto dos Senhores Presidentes das Câmaras Municipais, das Juntas de Freguesia, dos Senhores Padres das Paróquias atingidas, e, particular e afetuosamente, junto das queridas populações tão sofridas. Formulamos votos de rápidas melhoras aos outros Bombeiros que foram vítimas do mesmo acidente.

Estando a acompanhar, com tristeza, tais acontecimentos com a fúria do fogo, apelo à união de toda a Diocese para que, fazendo o que devemos fazer, não deixemos de rezar ao nosso Deus que, em Jesus Cristo, se revelou um Deus próximo de cada experiência humana, sobretudo a experiência da dor e do sofrimento. Que n’Ele todos possam encontrar a serenidade e a força para darmos as mãos e, na caridade cristã, nos valermos uns aos outros. 

 

Antonino Eugénio Fernandes Dias

Bispo da Diocese de Portalegre-Castelo Branco

Dia dos Avós - 26-07-2020

 

II.

 

AS FESTAS CRISTÃS MERECEM ATENÇÃO!...

 

Foi com a palavra que Jesus conquistou o coração das pessoas que vinham ao seu encontro ou das quais Ele se abeirava. Todos ficavam maravilhados com o que Ele dizia, pois falava como quem tem autoridade. De entre os seus discípulos, escolheu doze, a quem chamou Apóstolos. Chamou-os para estarem com Ele. Constituiu-os em corpo colegial estável, com Pedro a presidir. Enviou-os a pregar por toda a parte sob a assistência do Espírito Santo e com uma autoridade que não se cifraria em termos de poder mas de serviço. Por sua vez, os fiéis leigos, participantes também, a seu modo, do múnus sacerdotal, profético e real de Cristo, são chamados a exercer esta mesma missão de ir e anunciar segundo a sua própria condição e circunstâncias concretas da sua vida, em comunhão eclesial. A fé nasce da pregação. Quem anuncia não se anuncia a si mesmo, mas a Cristo Jesus, o Senhor, que se entregou por nós, por amor, para nos salvar. Caminhar com alegria entre o abraço que Deus Pai nos deu aquando do nosso Batismo e o abraço que o mesmo Pai misericordioso espera dar-nos aquando da chegada à sua glória é o desafio (cf. EG144). “O pregador tem a belíssima e difícil missão de unir os corações que se amam: o do Senhor e os do seu povo” (EG143). Por isso, o Papa Francisco refere que quem não se prepara “é desonesto e irresponsável quanto aos dons que recebeu” (EG145). E todos nós, clérigos e leigos, pais e mães, confrarias e irmandades, comissões de festas e outras instituições eclesiais e agentes da pastoral, todos temos de bater com a mão no peito. Nem sempre estamos à altura da responsabilidade que nos cabe. Todos somos destinatários da evangelização, é certo. Mas todos somos também protagonistas da mesma, somos evangelizadores, anunciadores, pregadores, pela palavra e pelo testemunho, como verdadeiros discípulos. O Senhor confiou em nós, embora as circunstâncias, as funções, os tempos e o espaço de ação sejam diferentes. E agora que alguns cristãos deixam de viver uma adesão cordial à Igreja na sua rica diversidade e se encostam a este ou àquele grupo, diferente e especial (EG98), ou se julgam portadores duma verdade subjetiva própria que nada mais vê senão a concretização dos seus desejos pessoais, é sempre muito mais exigente a evangelização e o modo de a fazer.

 

É por isso que todas as oportunidades que surgem para anunciar e avivar a fé das pessoas devem ser bem preparadas e bem aproveitadas. Quem ama quer o bem do outro. Uma festa religiosa, mesmo no meio de toda a alegria que a envolve, é uma dessas oportunidades. Deus quer alcançar a todos pela força da sua Palavra. Isso acontece através da iniciativa e da linguagem humana, em fidelidade ao Espírito. É evidente que nesta preparação se deve envolver toda a comunidade cristã. Se todos se estimularem uns aos outros, todos virão a beneficiar. Por isso, a própria sensibilização para esta preparação não deve ser entendida como uma tarefa apenas do Pároco e dos seus colaboradores mais próximos, nem estes a devem centralizar em si. É de toda a comunidade, a começar pelas famílias com todo o seu agregado familiar, os filhos precisam de perceber isso pelo testemunho dos pais. É importante que se possa auscultar o sentir da comunidade sobre qual a melhor formação neste ano ou para esta festa, e ser bem ponderada a melhor hora, ou horas, para a formação. Manter a hora que é costume, só porque é costume, e manter o mesmo estilo pastoral ou nenhum, empobrece e desmotiva as pessoas. Quem orienta essas formações e momentos de oração deve preparar-se o melhor possível para o fazer com sabedoria e humildade, de forma simples, direta, clara e adaptada, como a Igreja nos pede. Nesse caminho, não deve faltar o apelo à conversão e a disponibilidade, a horas convenientes, para o atendimento das pessoas no Sacramento da Reconciliação.

 

É de bom senso que “os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo atual que `à auto preservação” (EG27). Como refere a última Instrução sobre a conversão pastoral da comunidade paroquial ao serviço da missão evangelizadora da Igreja, “a mera repetição de atividade sem incidência na vida das pessoas concretas, permanece uma tentativa estéril de sobrevivência, diversas vezes acolhida pela indiferença geral. Caso não se viva o dinamismo espiritual comum da evangelização, a paróquia corre o risco de se tornar autorreferencial e de se esclerosar” (Instrução da Congregação do Clero, n. 17, 29/06/2020).

 

Se a vivência cristã da festa implica preparação, as Comissões de Festas devem ter este objetivo como prioritário. Não podem esquecer a sua missão e responsabilidade e deveriam ser as primeiras a provocar a reflexão e a programação conjunta para todos se sentirem comprometidos em alcançar os objetivos traçados. Sabemos que há, por vezes, dificuldade em reunir com estes responsáveis. Muitas vezes até vivem um pouco à margem da comunidade cristã e apresentam-se com todos os direitos e nenhuns deveres. No entanto, já é importante o facto de quererem colaborar. Sem quebrar a cana rachada ou apagar a torcida que ainda fumega (Is 42,3; Mt 12,20), tudo deve ser conseguido em clima de empatia e diálogo fraterno. Muita coisa acontece, ou não acontece, por ignorância das normas, por falta de formação cristã, por falta de acolhimento amigo, por não haver disponibilidade para o diálogo sem preconceitos. Só desarmados e em ambiente de abertura será possível “ver a realidade com os olhos de Deus, na ótica da unidade e da comunhão” (F. 12/06/2019). Embora não seja a única instância de evangelização, o Papa Francisco afirma que a paróquia “possui uma grande plasticidade, pode assumir formas muito diferentes que requerem a docilidade e a criatividade missionária do Pastor e da comunidade”. E acrescenta que temos de reconhecer que o apelo à revisão e renovação das paróquias ainda não deu o fruto suficiente» (cf. EG28). Na sua longa história, a paróquia foi respondendo às exigências pastorais na diversidade dos tempos e das mudanças culturais. E os tempos não param. Como refere a Instrução já citada, hoje, a “rapidez das alterações, a mudança dos modelos culturais, a facilidade para as deslocações e a velocidade da comunicação estão a transformar a perceção do espaço e do tempo” (n.8). O vínculo com o território “tende a ser sempre menos observado, os lugares de pertença tornam-se múltiplos e corre-se o risco das relações interpessoais se dissolverem no mundo virtual sem compromisso nem responsabilidade com o próprio contexto relacional” (n. 9).

 

A nossa missão é viver a tempo o nosso próprio tempo. O tempo que nos é dado viver é este com todos os seus avanços e retrocessos, com todas as suas conquistas e desafios.  Caminhemos com esperança. Quem nos enviou deu-nos o seu Espírito, confiou em nós. Não defraudemos a confiança que ELE em nós depositou.

 

Antonino Dias

Portalegre-Castelo Branco, 24-07-2020.

 

 

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