PARÓQUIAS DE NISA
Sexta, 25 de março de 2022
Sexta-feira da III semana da quaresma
ANUNCIAÇÃO
DO SENHOR
Consagração da Rússia e da Ucrânia à Nossa Senhora
LITURGIA
Sexta-feira da semana III
ANUNCIAÇÃO DO SENHOR – SOLENIDADE
Branco – Ofício da solenidade. Te Deum.
Missa própria, Glória, Credo, pf. próprio.
L1: Is 7, 10-14; 8, 10; Sal 39 (40),
7-8a. 8b-9. 10. 11
L2: Hebr 10, 4-10
Ev: Lc 1, 26-38
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Às palavras do Credo «E encarnou...», deve genufletir-se.
* Na Congregação das Irmãs Dominicanas da Anunciata – Anunciação do Senhor,
Titular da Congregação – SOLENIDADE
* Na Congregação das Irmãs Filhas de Nossa Senhora das Dores – Anunciação do
Senhor – SOLENIDADE
* Na Congregação dos Missionários Monfortinos – Anunciação do Senhor, Titular
da Congregação – SOLENIDADE
* Na Congregação dos Missionários do Verbo Divino – Anunciação do Senhor,
Titular da Congregação – SOLENIDADE
* Nas Congregações e Institutos da Família Paulista – Anunciação do Senhor,
Titular do Instituto agregado «Nossa Senhora da Anunciação» (Anunciatinas) –
SOLENIDADE
* No Instituto das Servas do Coração Imaculado de Maria – Aniversário da
fundação do Instituto (1996).
* II Vésperas da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom.
ANUNCIAÇÃO DO SENHOR
Nota
Histórica
Deus
que no decorrer dos séculos, tinha encarregado os profetas de transmitir aos
homens a sua palavra, ao chegar a plenitude dos tempos, determina enviar-lhes o
seu próprio Filho, o seu Verbo, a Palavra feita Carne.
Contudo, o Pai das misericórdias quis que a Incarnação fosse precedida da
aceitação por parte daquela que Ele predestinara para Mãe, para que, assim como
uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a
vida» (Lumen gentium, 56).
No momento da Anunciação, através do Anjo Gabriel, Deus expõe portanto, a Maria
os seus desígnios. E Maria, livre, consciente e generosamente, aceita a vontade
do Senhor a seu respeito, realizando-se assim o mistério da Incarnação do
Verbo. Nesse momento, com efeito, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade
começa a sua existência humana. O filho de Deus faz-se Filho do Homem. O Deus
Altíssimo torna-se o «Deus connosco».
Ao celebrar este mistério, precisamente nove meses antes do Natal, a Solenidade
da Anunciação orienta-nos já para o Nascimento de Cristo. No entanto, a
Incarnação está intimamente unida à Redenção. Por isso, as Leituras
(especialmente a segunda) introduzem-nos já no Mistério da Páscoa.
Essencialmente festa do Senhor, a Anunciação não pode deixar de ser, ao mesmo
tempo, uma festa perfeitamente mariana. Na verdade, foi pelo sim de Maria que a
Incarnação se realizou, a nova Aliança se estabeleceu e a Redenção do mundo
pecador ficou assegurada.
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA Hebr
10, 5.7
Ao entrar no mundo, o Senhor disse:
Eu venho, meu Deus, para fazer a vossa vontade.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus, Pai santo,
que na vossa benigna providência
quisestes que o vosso Verbo
assumisse verdadeira carne humana no seio da Virgem Maria, concedei-nos que,
celebrando o nosso Redentor
como verdadeiro Deus e verdadeiro homem,
mereçamos também participar da sua natureza divina.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Is 7, 10-14; 8, 10
«A Virgem conceberá»
Leitura do Livro
de Isaías
Naqueles
dias,
o Senhor mandou ao rei Acaz a seguinte mensagem:
«Pede um sinal ao Senhor teu Deus,
quer nas profundezas do abismo,
quer lá em cima nas alturas».
Acaz respondeu:
«Não pedirei, não porei o Senhor à prova».
Então Isaías disse:
«Escutai, casa de David:
Não vos basta que andeis a molestar os homens
para quererdes também molestar o meu Deus?
Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal:
a virgem conceberá e dará à luz um filho
e o seu nome será ‘Emanuel’,
porque Deus está connosco».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 39 (40), 7-8a.8b-9.10.11 (R. 8a.9a)
Refrão: Eu venho, Senhor, para fazer a
vossa vontade.
Não Vos agradaram sacrifícios nem oblações,
mas abristes-me os ouvidos;
não pedistes holocaustos nem expiações,
então clamei: «Aqui estou.
De mim está escrito no livro da Lei
que faça a vossa vontade.
Assim o quero, ó meu Deus,
a vossa lei está no meu coração».
Proclamei a justiça na grande assembleia,
não fechei os meus lábios, Senhor, bem o sabeis.
Não escondi a vossa justiça no fundo do coração,
proclamei a vossa fidelidade e salvação.
Não ocultei a vossa bondade e fidelidade
no meio da grande assembleia.
LEITURA II Hebr 10, 4-10
«No livro sagrado está escrito a meu respeito:
Eu venho, meu Deus, para fazer a tua vontade»
Leitura da
Epístola aos Hebreus
Irmãos:
É impossível que o sangue de touros e cabritos
perdoe os pecados.
Por isso, ao entrar no mundo, Cristo disse:
«Não quiseste sacrifícios nem oblações,
mas formaste-Me um corpo.
Não Te agradaram holocaustos nem imolações pelo pecado.
Então Eu disse: ‘Eis-Me aqui;
no livro sagrado está escrito a meu respeito:
Eu venho, meu Deus, para fazer a tua vontade’».
Primeiro disse:
«Não quiseste sacrifícios nem oblações,
não Te agradaram holocaustos nem imolações pelo pecado».
E no entanto, eles são oferecidos segundo a Lei.
Depois acrescenta: «Eis-Me aqui:
Eu venho para fazer a tua vontade».
Assim aboliu o primeiro culto
para estabelecer o segundo.
É em virtude dessa vontade
que nós somos santificados
pela oblação do corpo de Jesus Cristo,
feita de uma vez para sempre.
Palavra do Senhor.
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Jo 1, 14ab
Refrão:
O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós
e nós vimos a sua glória. Refrão
EVANGELHO Lc 1, 26-38
«Conceberás e darás à luz um Filho»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São
Lucas
Naquele tempo,
o Anjo Gabriel foi enviado por Deus
a uma cidade da Galileia chamada Nazaré,
a uma Virgem desposada com um homem chamado José,
que era descendente de David.
O nome da Virgem era Maria.
Tendo entrado onde ela estava, disse o Anjo:
«Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo».
Ela ficou perturbada com estas palavras
e pensava que saudação seria aquela.
Disse-lhe o Anjo: «Não temas, Maria,
porque encontraste graça diante de Deus.
Conceberás e darás à luz um Filho,
a quem porás o nome de Jesus.
Ele será grande e chamar-Se-á Filho do Altíssimo.
O Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai David;
reinará eternamente sobre a casa de Jacob
e o seu reinado não terá fim».
Maria disse ao Anjo:
«Como será isto, se eu não conheço homem?».
O Anjo respondeu-lhe:
«O Espírito Santo virá sobre ti
e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra.
Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus.
E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice
e este é o sexto mês daquela a quem chamavam estéril;
porque a Deus nada é impossível».
Maria disse então:
«Eis a escrava do Senhor;
faça-se em mim segundo a tua palavra».
Palavra da salvação.
Diz-se o Credo. Às palavras e encarnou
... ajoelha-se.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Recebei, Senhor, os dons da vossa Igreja,
que reconhece a sua origem na Encarnação do vosso Filho
e fazei-lhe sentir a alegria de celebrar nesta solenidade
os mistérios do seu Salvador,
Por Nosso Senhor.
PREFÁCIO O mistério da Encarnação
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
Senhor,
Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
por Cristo, nosso Senhor.
Pela anunciação do mensageiro celeste,
a Virgem Imaculada acolheu com fé a vossa Palavra
e, pela acção admirável do Espírito Santo,
trouxe em seu ventre com amor inefável
o Primogénito da nova humanidade,
que vinha cumprir as promessas feitas a Israel
e revelar-Se ao mundo como a esperança de todos os povos.
Por isso, com os Anjos, que adoram a vossa majestade
e exultam eternamente na vossa presença,
proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz:
Santo, Santo, Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Is 7, 14
A Virgem conceberá e dará à luz um filho.
O seu nome será Emanuel, Deus connosco.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Confirmai em nós, Senhor, os mistérios da verdadeira fé,
para que, tendo proclamado que Jesus Cristo,
concebido da Virgem Maria,
é verdadeiro Deus e verdadeiro homem,
cheguemos, pelo poder da sua ressurreição,
às alegrias da vida eterna.
Por Nosso Senhor.
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA
1. Leitura: - Lê, respeita, situa o que lês.
- Detém-te no conteúdo de fé e da
passagem que leste
2. Meditação: - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.
- Deixa que a passagem da Palavra de
Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: - Louva o Senhor, suplica, escuta.
- Dirige-te a Deus que te falou através
da Sua Palavra.
LEITURAS:
AGENDA DO DIA:
17.20
horas: Via Sacra na Igreja de Nossa Senhora da Graça
18.00
horas: Missa em Nisa – Igreja de Nossa Senhora da Graça
18.00
horas: Missa em Alpalhão.
ATO DE CONSAGRAÇÃO AO
IMACULADO CORAÇÃO DE mARIA:
TEXTO
DA CONSAGRAÇÃO E APELO DO SANTO PADRE
Numa
Carta dirigida aos Bispos de todo o mundo, com data de 21 de março, o Papa
Francisco afirma que “Nesta hora escura, a Igreja é fortemente chamada a
interceder junto do Príncipe da Paz e a fazer-se próxima a quantos pagam na
própria pele as consequências do conflito. Nesta linha, sinto-me agradecido a
todas as pessoas que estão a responder, com grande generosidade, aos meus
apelos à oração, ao jejum e à caridade. Agora, acolhendo também numerosos
pedidos do Povo de Deus, desejo confiar de modo especial a Nossa Senhora as
nações em conflito (...) Quer ser um gesto da Igreja universal, que neste
momento dramático leva a Deus, através da Mãe d’Ele e nossa, o grito de dor de
quantos sofrem e imploram o fim da violência e confia o futuro da humanidade à
Rainha da Paz. Por isso, convido-o, querido Irmão, a unir-se ao referido Ato,
convocando os sacerdotes, os religiosos e os outros fiéis para a oração
comunitária nos lugares sagrados, no dia de sexta-feira 25 de março, de modo
que o santo Povo de Deus faça, de modo unânime e veemente, subir a súplica à
sua Mãe. A propósito, transmito-lhe o texto da própria oração de consagração
para poderem recitá-la, ao longo desse dia, em união fraterna (...) Que Jesus
vos proteja e a Virgem Santa vos guarde. Rezai por mim”.
A VOZ DO PASTOR
HÁ 375 ANOS RAINHA E PADROEIRA
DE PORTUGAL
Costuma dizer-se que
quem meus filhos beija minha boca adoça. Nestas vésperas da Solenidade de São
José, não vou falar dele. Acredito, porém, que também ele ficará de boca doce,
muito feliz. Porque se aproxima uma data muito importante para nós, portugueses,
vou falar de Maria, sua esposa, mas festejando com os dois o dom das suas vidas
e a intervenção de ambos no projeto de Deus para a humanidade. São José é o
Patrono universal da Igreja, o pai adorável, o homem justo e bom, estimulo para
todos os pais em Dia do Pai. Maria, sua Esposa, Mãe de Deus e Mãe da Igreja,
também é Rainha e Padroeira de Portugal, uma nobre e distinta Senhora que até
sobressai no jeito de se apresentar. Sem andar pelas passarelas da moda, sem se
endividar em compras ou comprar fiado, tem um roupeiro invejável, ao ponto de
nenhum outro se lhe puder igualar. Em cada invocação que o povo carinhosamente
lhe dá, ela veste um vestido diferente, ao gosto da região, da cultura e da
devoção dos seus filhos, mas sempre na moda, sempre ‘in’. Apesar de não ser
exigente, apesar do povo a vestir até a fios de ouro, convenhamos que, na sua
beleza, qualquer trapinho lhe fica bem. Essa beleza encantadora nasce-lhe do
interior, das suas virtudes e santidade. Se o leitor for capaz de alistar as
invocações da Senhora existentes em Portugal, ou apenas na sua própria região,
apreciará também que, sendo sempre a mesma, veste sempre de forma diferente e
bela: Senhora da Penha, da Misericórdia, da Alegria, da Cabeça, das Dores, da
Vista, da Rocha, da Lapa, do Minho, da Franqueira, da Peneda, do Facho, do
Viso, dos Remédios, da Fé, do Parto, do Ó, do Alívio, da Agonia, de Aires, dos
Altos Céus, ... vá, continue, por favor, e não se canse, consciente que é
sempre a mesma Senhora e que a lista jamais estará completa...
Servindo-me, com a
devida vénia, sobretudo da Wikipédia, aproveito para, nesta efeméride que
estamos a celebrar, recordar que, por exemplo, a devoção dos portugueses a
Nossa Senhora da Conceição vem de muito longe e está muito ligada aos
acontecimentos da independência e da identidade nacional. Histórias da história
dizem-nos que, aquando da conquista da cidade de Lisboa, em 1147, por D. Afonso
Henriques, foi celebrada uma Missa Pontifical de ação de graças, em honra da
Imaculada Conceição. São Nuno Álvares Pereira, após a vitória na batalha de
Aljubarrota, em 1385, terá mandado construir a igreja de Nossa Senhora do
Castelo, em Vila Viçosa, sendo consagrada a Nossa Senhora da Conceição, cuja
imagem que lá se encontra ele teria encomendado em Inglaterra. A devoção
popular foi crescendo e criando raízes ainda mais fortes em Portugal.
Criaram-se irmandades de Nossa Senhora da Conceição, dedicaram-se-lhe igrejas e
muitos altares, sendo a irmandade mais antiga a instituída em 1589 na paróquia
dos Anjos, em Lisboa. Após a restauração da independência de Portugal, o rei D.
João IV, em 25 de março de 1646, após parecer favorável das Cortes gerais,
consagrou os «Seus Reinos e Senhorios» a Nossa Senhora da Conceição, diante da
imagem existente no Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.
Proclamou Nossa Senhora da Conceição como Padroeira de Portugal e coroou a sua
Imagem com a coroa real, doravante seria a Rainha de Portugal. A partir de
então, em sinal de reconhecimento de que Nossa Senhora é a verdadeira Rainha e
Padroeira de Portugal, os reis subsequentes nunca mais colocaram a coroa real
na sua cabeça, sendo que a coroa, em ocasiões solenes, era apenas posta sobre
uma almofada, ao lado direito do rei. Tal ‘Provisão Régia’ foi confirmada pelo
Papa Clemente X em 1671. Docentes da Universidade de Coimbra, desde 1646
juraram defender o dogma da Imaculada Conceição, juramento que foi estendido e
aplicado a todos os futuros graduados da Universidade. Só após a proclamação do
dogma da Imaculada em 1854, se julgou desnecessário continuar a prestar este
juramento. Em 1654, D. João IV enviou a todas as Câmaras Municipais do Império
Português uma cópia da inscrição comemorativa, em latim, do juramento solene
prestado em 25 de Março de 1646 e ordenou que aquela inscrição fosse gravada em
pedra e colocada nas portas e lugares públicos das cidades e vilas portuguesas.
O Rei D. João V, em 1717, em circular enviada à Universidade de Coimbra e a
todos os prelados e colegiais do Reino, recomendou-lhes a celebração anual da
festa da Imaculada Conceição nas suas igrejas, recordando o juramento de D.
João IV. Por sua vez, o rei D. João VI, em 1818, fundou a “Ordem de Nossa
Senhora da Conceição de Vila Viçosa”. Após a proclamação dogmática em 1854 pelo
Papa Pio IX, desenvolveu-se em Portugal um movimento que apoiava a construção
de um monumento nacional que comemorasse tal facto. Esse primeiro monumento foi
erigido no Sameiro, em Braga, em 1869. Posteriormente, no mesmo
local, foi construído um santuário dedicado à Imaculada Conceição de Maria,
cuja imagem foi coroada solenemente em 1904. Extinta a monarquia e instaurada a
república, nunca este ato e este título de Nossa Senhora foi posto em causa.
Em 1946, no dia 25 de
Março, comemorou-se o tricentenário da proclamação da Imaculada Conceição como
Padroeira de Portugal, com a consagração de Portugal à Virgem Maria, Mãe de
Deus. Na Visita Apostólica do Papa São João Paulo II a Portugal, ocorrida
nos dias 12 a 15 de Maio de 1982, ele visitou o Santuário de Fátima, o Santuário
de Nossa Senhora do Sameiro e o Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila
Viçosa.
O Instituto da
Padroeira de Portugal para os Estudos da Mariologia organizou para este mês de
março o congresso intitulado: “Mulher, Mãe e Rainha. Nos 375 anos da Coroação
de Nossa Senhora da Conceição como Padroeira de Portugal”. Terá lugar de 24 a
26 de março, em Fátima. No dia 27 de março, Domingo, e já na véspera, o
encerramento deste ano jubilar dos 375 anos da coroação de Nossa Senhora será
em Vila Viçosa, no Santuário ou Solar da Padroeira. Presidirá Salvatore (Rino)
Fisichella, arcebispo italiano presidente do Pontifício Conselho para a
Promoção da Nova Evangelização. Também serão expostas conjuntamente as três
coroas de Nossa Senhora, a de Vila Viçosa, de Fátima e do Sameiro, bem como
alguns mantos da Padroeira de Portugal.
Na sua divulgação,
lê-se que o congresso, para além de reunir conceituados especialistas em várias
áreas do saber, pretende ser um fórum de estudo abrangente, nas temáticas, nas
visões e nas abordagens, esperando-se os diferentes contributos relativos ao
objetivo em vista. Mas também está aberto à participação ativa de quantos
quiseram associar a sua investigação através de comunicações autopropostas,
dentro das áreas do Congresso. É inegável que o Povo português tem uma forte
identidade mariana, que no Congresso melhor se quere conhecer, nos seus
fundamentos e expressões. Além do Congresso, o referido Instituto assumiu
“construir um dicionário sobre a Virgem Maria, um dicionário em português, a
partir de fontes históricas, mas também das novas realidades contemporâneas”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 18-03-2022.
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