PARÓQUIAS DE NISA
Domingo, 30 de janeiro de 2022
Domingo da IV semana do tempo comum
LITURGIA
DOMINGO
IV DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do domingo (Semana IV
do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L1: Jer 1, 4-5. 17-19; Sal 70 (71), 1-2. 3-4a. 5-6ab. 15ab e 17
L2: 1 Cor 12, 31 – 13, 13 ou 1 Cor 13, 4-13
Ev: Lc 4, 21-30
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Na Congregação Salesiana – B. Bronislao Markiewics, presbítero – MF; em
Lisboa – Aniversário da Dedicação da igreja de Nossa Senhora Auxiliadora –
SOLENIDADE; na Congregação Salesiana e no Instituto das Filhas de Maria
Auxiliadora – I Vésp. de S. João Bosco.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Lembrar aos fiéis que, no próximo domingo, o ofertório é para a Universidade
Católica.
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo
105, 47
Salvai-nos, Senhor nosso Deus,
e reuni-nos de todas as nações,
para dar graças ao vosso santo nome e nos alegrarmos no vosso louvor.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Senhor nosso Deus,
que Vos adoremos de todo o coração
e amemos todos os homens com sincera caridade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Jer 1, 4-5.17-19
«Eu te constituí profeta entre as nações»
Leitura do Livro
de Jeremias
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 70 (71), 1-2.3-4a.5-6ab.15ab.17 (R.
cf. 15ab)
Refrão: A minha boca proclamará a vossa
salvação. Repete-se
Em Vós, Senhor, me refugio,
jamais serei confundido.
Pela vossa justiça, defendei-me e salvai-me,
prestai ouvidos e libertai-me. Refrão
Sede para mim um refúgio seguro,
a fortaleza da minha salvação.
Vós sois a minha defesa e o meu refúgio:
meu Deus, salvai-me do pecador. Refrão
Sois Vós, Senhor, a minha esperança,
a minha confiança desde a juventude.
Desde o nascimento Vós me sustentais,
desde o seio materno sois o meu protector. Refrão
A minha boca proclamará a vossa justiça,
dia após dia a vossa infinita salvação.
Desde a juventude Vós me ensinais
e até hoje anunciei sempre os vossos prodígios. Refrão
LEITURA II – Forma longa 1 Cor 12, 31 – 13, 13
«Agora permanecem a fé, a esperança e a
caridade;
mas a maior de todas é a caridade»
Leitura da
Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Aspirai com ardor aos dons espirituais mais elevados. Vou mostrar-vos
um caminho de perfeição que ultrapassa tudo: Ainda que eu fale as línguas dos
homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como bronze que ressoa ou como
címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os
mistérios e toda a ciência, ainda que eu possua a plenitude da fé, a ponto de
transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. Ainda que distribua
todos os meus bens aos famintos e entregue o meu corpo para ser queimado, se
não tiver caridade, de nada me aproveita. A caridade é paciente, a caridade é
benigna; não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa; não é inconveniente, não
procura o próprio interesse; não se irrita, não guarda ressentimento; não se
alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta. O dom da profecia acabará, o dom das línguas há-de
cessar, a ciência desaparecerá; mas a caridade não acaba nunca. De maneira
imperfeita conhecemos, de maneira imperfeita profetizamos. Mas quando vier o
que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. Quando eu era criança, falava
como criança, sentia como criança e pensava como criança. Mas quando me fiz
homem, deixei o que era infantil. Agora vemos como num espelho e de maneira
confusa, depois, veremos face a face. Agora, conheço de maneira imperfeita,
depois, conhecerei como sou conhecido. Agora permanecem estas três coisas: a
fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade.
Palavra do Senhor.
LEITURA II – Forma breve 1 Cor 13, 4-13
Leitura da
Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: A caridade é paciente, a caridade é benigna; não é invejosa, não é
altiva nem orgulhosa; não é inconveniente, não procura o próprio interesse; não
se irrita, não guarda ressentimento; não se alegra com a injustiça, mas
alegra-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O
dom da profecia acabará, o dom das línguas há de cessar, a ciência
desaparecerá; mas a caridade não acaba nunca. De maneira imperfeita conhecemos,
de maneira imperfeita profetizamos. Mas quando vier o que é perfeito, o que é
imperfeito desaparecerá. Quando eu era criança, falava como criança, sentia
como criança e pensava como criança. Mas quando me fiz homem, deixei o que era
infantil. No presente, nós vemos como num espelho e de maneira confusa; então,
veremos face a face. No presente, conheço de maneira imperfeita; então,
conhecerei como sou conhecido. Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança
e a caridade; mas a maior de todas é a caridade.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Lc 4, 18
Refrão: Aleluia. Repete-se
O Senhor enviou-me a anunciar
a boa nova aos pobres,
a proclamar aos cativos a redenção. Refrão
EVANGELHO Lc 4, 21-30
Como Elias e Eliseu, Jesus não é enviado somente aos judeus
Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus começou a falar na sinagoga de Nazaré, dizendo:
«Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir». Todos
davam testemunho em seu favor e se admiravam das palavras cheias de graça que
saíam da sua boca. E perguntavam: «Não é este o filho de José?». Jesus
disse-lhes: «Por certo Me citareis o ditado: ‘Médico, cura-te a ti mesmo’. Faz
também aqui na tua terra o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum». E
acrescentou: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua terra.
Em verdade vos digo que havia em Israel muitas viúvas no tempo do profeta
Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande
fome em toda a terra; contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas a uma
viúva de Sarepta, na região da Sidónia. Havia em Israel muitos leprosos no
tempo do profeta Eliseu; contudo, nenhum deles foi curado, mas apenas o sírio
Naamã». Ao ouvirem estas palavras, todos ficaram furiosos na sinagoga.
Levantaram-se, expulsaram Jesus da cidade e levaram-n’O até ao cimo da colina
sobre a qual a cidade estava edificada, a fim de O precipitarem dali abaixo.
Mas Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Apresentamos, Senhor, ao vosso altar
os dons do vosso povo santo;
aceitai-os benignamente
e fazei deles o sacramento da nossa redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 30, 17-18
Fazei brilhar sobre mim o vosso rosto,
salvai-me, Senhor, pela vossa bondade
e não serei confundido por Vos ter invocado.
Ou Mt 5, 3-4
Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os humildes,
porque possuirão a terra prometida.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fortalecidos pelo sacramento da nossa redenção,
nós Vos suplicamos, Senhor,
que, por este auxílio de salvação eterna,
cresça sempre no mundo a verdadeira fé.
Por Nosso Senhor.
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA
1. Leitura: - Lê, respeita, situa o que lês.
- Detém-te no conteúdo de fé e da
passagem que leste
2. Meditação: - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.
- Deixa que a passagem da Palavra de
Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: - Louva o Senhor, suplica, escuta.
- Dirige-te a Deus que te falou através
da Sua Palavra.
LEITURAS 1
Cor 12, 31 – 13, 13 :No
Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja, há grande diversidade de dons e
graças. Depois de se referir a essa variedade, que enriquece o corpo da Igreja,
o Apóstolo aponta o que é carisma de todos os cristãos e a que todos são
chamados, embora cada um em grau diferente: a caridade. Esta leitura é um
verdadeiro hino à caridade.
1
Cor 12, 31 – 13, 13: No
Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja, há grande diversidade de dons e
graças. Depois de se referir a essa variedade, que enriquece o corpo da Igreja,
o Apóstolo aponta o que é carisma de todos os cristãos e a que todos são
chamados, embora cada um em grau diferente: a caridade. Esta leitura é um
verdadeiro hino à caridade.
Lc
4, 21-30: Como
Jeremias, também Jesus foi mal recebido pelos seus, e, deixando Nazaré, a terra
“onde Se tinha criado”, partiu para outros lugares, onde a palavra de Deus
pudesse encontrar quem melhor a escutasse. Deus liga-Se a determinadas
circunstâncias humanas e temporais; mas a sua Palavra vem ao mundo para ser
levada até aos confins da Terra. Ela não veio para dividir, mas para unir;
dividir, só a verdade do erro, o bem do mal, a luz das trevas, porque Deus é
Luz.
AGENDA DO DIA:
09.30
horas: Missa em Amieira do Tejo
10.00
horas: Missa em Arez
10.45
horas: Celebração da Palavra em Tolosa
11.00
horas: Missa em Nisa
12.00
horas: Missa em Alpalhão
12.00
horas: Celebração da Palavra em Gáfete
15.30
horas: Celebração da Palavra em Montalvão
15.30
horas: Celebração da Palavra em Arneiro.
IGREJAS DA ZONA
PASTORAL DE MISA:
A VOZ DO PASTOR
JÁ SABE A MÚSICA?... NÃO?!... OH!...
Vamos a isso! Sente-se lá ao piano ou puxe
pela guitarra, pelo adufe, pelo pífaro, pelo instrumento que tiver mais à mão.
Perfile-se, respire fundo. O maestro já está com a batuta na mão. Está junto ao
metrónomo e a saltar de bolso em bolso à procura do lamiré ou diapasão. Se o
leitor não tem qualquer instrumento nem unhas para tocar viola, mesmo assim,
salte do sofá e aceite o convite para o ensaio. Aprender o Hino da Jornada
Mundial em Lisboa é uma necessidade urgente.
Não há ensaio?!... Quem é que disse?... Mas
como pode não haver ensaio?!... Se, na sua terra, as pessoas, embora muito
respeitáveis e sabidas, vivem assim tão distraídas; se vivem debruçadas à
janela a ver passar os zabumbas, a banda e a procissão; se apenas olham para
dentro e vivem de costas voltadas para o mundo e sobretudo para o mundo
juvenil; se não entendem estas dinâmicas para ajudar a viver e a cimentar a
vida em valores estruturantes; se são incapazes de sonhar e de fazerem sonhar,
ligue-se à net, amigo leitor, investigue, procure. O “Há Pressa no Ar” está lá.
Ouça uma vez, duas, três, as vezes que for preciso. Por fim, ao ouvirem-no
cantar muito melhor que um rouxinol, até os seus vizinhos lhe vão pedir que os
ensine a cantar tão bela e sonora melodia. Como sabe, os símbolos das Jornadas
Mundiais da Juventude estão aí, à porta, e todos precisamos de si e dos outros,
para ajudar, animar, estimular, cantar e rezar com os jovens e pelos jovens.
Será que pensa que não há pressa no ar? Pois há mesmo. “Há pressa no ar, há
pressa de viver bem, há pressa de viver, há pressa de viver este amor de Deus,
há pressa de continuar a caminhar”. Não para fazer tudo de uma vez,
angustiadamente. Mas para crescer com alegria, animar, estimular e não passar
pela triste figura de ser apanhado pelo carro vassoura. Sacuda-se, venha daí, a
juventude jovem e idosa agradece.
Já falei do Tema da Jornada, da Cruz dos
Jovens e do ícone Salus Populi Romani que acompanha a Cruz. Hoje vou tornar
presente outros dois elementos de cada Jornada Mundial. Trata-se do Hino e do
logótipo ou logotipo, conforme queiram acentuar, ambas as formas são corretas.
O logotipo e o hino são considerados de muito interesse pelo que envolvem de
participação, reflexão, sentimento, imaginação e fé. Também eles, pela sua
beleza e arte, têm de fazer com que, em consonância com o tema geral, os
objetivos da Jornada Mundial comecem a ser atingidos pela empatia que eles são
capazes de gerar. Em Portugal, a sua seleção passou por concursos muito
alargados. Para o Hino, fez-se um concurso nacional, aberto à participação de
portugueses maiores de idade no qual participaram mais de uma centena de
candidaturas. A letra e a música tinham de se desenvolver à volta do ‘sim’ de
Maria e da sua pressa para ir ao encontro da prima Isabel. O ‘sim’ desta Jovem
revolucionou o mundo. Por causa desse ‘sim’, Jesus revolucionou a História,
elevou o homem à sua mais alta dignidade, desafiou-o a metas que transcendem o
tempo.
O Hino selecionado tem música de Pedro
Ferreira, de 41 anos, professor e músico, da Diocese de Coimbra. A música é
agora “de todo o mundo”. E o desejo do autor é que seja tocada por todos, mas
“principalmente por cada guitarra que esteja parada em casa”, por “cada teclado
a que é preciso tirar o pó”. Disse ele que a sua caminhada de vida está muito
ligada às JMJ. Participou em várias, viveu-as intensamente. E confessa: “Quando
compus o tema foi mesmo a pensar de como é que eu o interpretaria, de como é
que, no meio de tantas pessoas ao meu lado, gostaria de festejar, gostaria de
aplaudir, gostaria de repetir vezes sem conta o refrão que creio e temos fé que
aconteça em todo o mundo”. E assim, sentado ao piano, sozinho, em finais de
2019, tudo foi surgindo com naturalidade, disse ele. Depois partilhou a música
com uns amigos, os da ‘Banda da Paróquia’, da qual faz parte.
A letra do Hino, ao qual deram o título de
“Há pressa no Ar”, é do Padre João Paulo Vaz, de 51 anos, Pároco de Pombal,
também Diocese de Coimbra. Segundo conta João Paulo Vaz, a letra também tem a
sua história. “Tinha um tema ao qual me tinha de cingir, com uma ou outra
indicação também que fosse algo leve, jovem, ligeiro. Lembrei-me naturalmente
que seria muito importante não só pegar no tema da jornada mas fazer o caminho.
É uma ideia que me agradou de início fazer o caminho desde o Panamá até Lisboa
passando também pelas jornadas intermédias em cada ano”. Com estes propósitos,
“não alterando em nada a melodia, e com a guitarra na mão, fui escrevendo, como
costumo fazer”, disse ele. Quando lhe telefonaram a comunicar a canção
selecionada, ele estava fora do país. “As jornadas mundiais da juventude são um
marco na minha vida. Perceber que a letra que fiz ia ser cantada pelo undo
inteiro foi uma enorme alegria”, referiu ele.
Os arranjos musicais do Hino são da autoria
do músico Carlos Garcia, de Lisboa. O autor da melodia disse que o Carlos
Garcia, ao ouvir o tema, “acaba por se apropriar da melodia e, num trabalho
notável, não lhe mexe na estrutura, na forma, enriquece-a de uma forma única”.
Finalmente, o Hino foi gravado em várias línguas, como se desejava: em jeito
popular, alegre, juvenil, fácil de aprender e de fácil tradução e adaptação.
Esta gravação final envolveu jovens de todo o país, sobretudo aqueles que participaram
no concurso nacional mas não foram selecionados. Letra e Música constituem um
convite aos jovens de todo o mundo para se identificarem com Maria, saindo, sem
demora, ao encontro de todos, dispondo-se ao serviço, à missão e à
transformação do mundo, evocando a festa da Jornada Mundial e a alegria
centrada na relação com Deus.
Por sua vez, o logótipo da Jornada Mundial de
Lisboa foi encontrado através dum concurso internacional promovido pelo Comité
Organizador Local, no qual participaram 30 países dos cinco continentes. A
primeira triagem foi feita por uma equipa de académicos da Universidade
Católica Portuguesa que selecionou 21 das melhores propostas. Estas foram
depois avaliadas por profissionais da área do marketing e da comunicação,
provenientes de agências de comunicação presentes em Portugal, que elegeram
três finalistas. Destas três propostas finalistas, foi a Congregação Romana
para os Leigos, Família e Vida, que selecionou a vencedora. A proposta da jovem
portuguesa Beatriz Roque Antunes, de 24 anos, de Lisboa, diretora de Arte e
Design, foi a selecionada. A autora explica como, juntando todos os elementos
que foi pensando, chegou ao resultado final, e cuja mensagem principal é apelar
aos jovens “que não se acomodem, que se levantem, que façam acontecer, que
construam, e que não deixem o destino do mundo na mão dos outros”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 28-01-2022.
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