PARÓQUIAS
DE NISA
Sexta-feira,
05 de fevereiro de 2021
LITURGIA
Sexta-feira
da semana IV
S.
Águeda, virgem e mártir – MO
Vermelho – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 Hebr 13, 1-8; Sal 26 (27), 1. 3. 5. 8b-9abc
Ev Mc 6, 14-29
S.
ÁGUEDA, virgem e mártir
Nota
Histórica:
Sofreu
o martírio em Catânia (Sicília), provavelmente na perseguição de Décio. O seu
culto propagou-se desde a antiguidade por toda a Igreja e o seu nome foi
inserido no Cânon Romano.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA
Esta é a gloriosa virgem mártir,
que derramou o seu
sangue por Cristo,
não temeu as ameaças dos juízes
e assim alcançou o
reino dos Céus.
ORAÇÃO
COLECTA
Concedei-nos, Senhor,
os dons da vossa misericórdia, por intercessão de Santa Águeda, que soube agradar-Vos
pela consagração da sua virgindade e pela coragem no seu martírio. Por Nosso
Senhor.
LEITURA I (anos ímpares) Hebr 13, 1-8
«Jesus Cristo, ontem e hoje e por toda a eternidade»
Leitura da
Epístola aos Hebreus
Irmãos: Permanecei no amor fraterno. Não esqueçais a hospitalidade, porque,
graças a ela, alguns, sem o saberem, hospedaram Anjos. Lembrai-vos dos
prisioneiros, como se estivésseis presos com eles. Lembrai-vos dos que são
maltratados, porque vós também tendes um corpo. O matrimónio seja honrado por
todos e o leito conjugal sem mancha, porque Deus julgará os impuros e os
adúlteros. O vosso modo de proceder seja desinteressado, contentando-vos com o
que possuís, porque Deus disse: «Eu não te abandonarei nem te desampararei».
Assim poderemos dizer confiadamente: «O Senhor é por mim: nada temo; que
poderão fazer-me os homens?». Lembrai-vos dos vossos chefes, que vos anunciaram
a palavra de Deus; considerai o êxito da sua carreira e imitai a sua fé. Jesus
Cristo é sempre o mesmo, hoje e ontem e por toda a eternidade.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 26 (27), 1.3.5.8b-9abc (R. 1a)
Refrão: O Senhor é a minha luz e a minha
salvação. Repete-se
O Senhor é minha luz e salvação:
a quem hei de temer?
O Senhor é protetor da minha vida:
de quem hei de ter medo? Refrão
Se um exército me vier cercar,
o meu coração não temerá.
Se contra mim travarem batalha,
mesmo assim terei confiança. Refrão
No dia da desgraça,
Ele me esconderá na sua tenda,
ocultar-me-á no recôndito do seu santuário,
elevar-me-á sobre um rochedo. Refrão
A vossa face, Senhor, eu procuro:
não escondais de mim o vosso rosto,
nem afasteis com ira o vosso servo:
Vós sois o meu refúgio. Refrão
ALELUIA cf. Lc 8, 15
Refrão: Aleluia Repete-se
Felizes os que recebem a palavra de Deus
de coração sincero e generoso
e produzem fruto pela perseverança. Refrão
EVANGELHO Mc 6, 14-29
«João, a quem mandei cortar a cabeça, ressuscitou»
Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo seg. São Marcos
Naquele tempo, o rei Herodes ouviu falar de Jesus, pois a sua fama chegara a
toda a parte e dizia-se: «João Baptista ressuscitou dos mortos; por isso ele
tem o poder de fazer milagres». Outros diziam: «É Elias». Outros diziam ainda:
«É um profeta como os antigos profetas». Mas Herodes, ao ouvir falar de tudo
isto, dizia: «João, a quem mandei cortar a cabeça, ressuscitou». De facto,
Herodes mandara prender João e algemá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, a
esposa de seu irmão Filipe, que ele tinha tomado por mulher. João dizia a
Herodes: «Não podes ter contigo a mulher do teu irmão». Herodíades odiava João
Baptista e queria dar-lhe a morte, mas não podia, porque Herodes respeitava
João, sabendo que era justo e santo, e por isso o protegia. Quando o ouvia,
ficava perturbado, mas escutava-o com prazer. Entretanto, chegou um dia
oportuno, quando Herodes, no seu aniversário natalício, ofereceu um banquete
aos grandes da corte, aos oficiais e às principais personalidades da Galileia.
Entrou então a filha de Herodíades, que dançou e agradou a Herodes e aos
convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que desejares e eu to darei». E fez
este juramento: « Dar-te-ei o que me pedires, ainda que seja a metade do meu
reino». Ela saiu e perguntou à mãe: «Que hei-de pedir?». A mãe respondeu-lhe:
«Pede a cabeça de João Baptista». Ela voltou apressadamente à presença do rei e
fez-lhe este pedido: «Quero que me dês sem demora, num prato, a cabeça de João
Baptista». O rei ficou consternado, mas por causa do juramento e dos convidados,
não quis recusar o pedido. E mandou imediatamente um guarda, com ordem de
trazer a cabeça de João. O guarda foi à cadeia, cortou a cabeça de João e
trouxe-a num prato. A jovem recebeu-a e entregou-a à mãe. Quando os discípulos
de João souberam a notícia, foram buscar o seu cadáver e deram-lhe sepultura.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Os dons que Vos apresentamos na festa memória de Santa Águeda Vos sejam agradáveis, Senhor, como foi agradável a vossos olhos o combate do seu martírio. Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA
DA COMUNHÃO (Mt
16,24)
Quem quiser seguir-Me, diz o Senhor,
renuncie a si mesmo,
tome a sua cruz e siga-Me.
ORAÇÃO
DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que
glorificastes Santa Águeda com a dupla coroa da virgindade e do martírio,
concedei-nos, por este sacramento, a graça de vencermos corajosamente todo o
mal e de chegarmos à glória do Céu.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do
Espírito Santo.
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA:
1. Leitura: - Lê, respeita, situa o que lês.
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação: - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua
vida” 2020.11.28
3. Oração: - Louva o Senhor, suplica, escuta.
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS : Hebr
13, 1-8: Lemos aqui algumas das últimas recomendações desta
epístola: caridade, fraternidade, santidade de vida cristã nos seus vários aspetos:
castidade no matrimónio, espírito de desinteresse ligado à confiança em Deus,
gratidão para com os chefes da Igreja, verdadeiros pais na fé; ainda que eles
passem, Jesus Cristo permanece e é sempre o mesmo.
Mc
6, 14-29: Devia ser grande a fama que João Baptista tinha
deixado, pois que, ouvindo falar-se de Jesus e de suas palavras e obras, logo
vinha à mente o grande profeta. Herodes, apesar de o ter mandado decapitar, nem
se esquecera dele nem deixara de continuar a considerá-lo, como já antes o
fazia. É assim o rasto que deixam os homens grandes!
AGENDA DO DIA
12.00 horas: Funeral em
Nisa
18.00 horas: Celebração
da Missa transmitida por facebook.
A VOZ DO PASTOR:
JOVENS,
SE VOS CALARDES, GRITARÃO AS PEDRAS
Cruzes,
abrenúncio!... Será mesmo que as pedras agora vão falar?!... Não?!... Mas olham
que foi o Papa quem o recordou!... No tempo em que se andava descalço, as
pedras nunca falavam, mas faziam falar quem nelas tropeçava, e que galanteios
tão bem sonantes!...
Bem,
com calma, vamos lá falar de algumas pedras famosas, mais famosas que a pedra
de dois olhos em Vila Velha, Brasil. Com certeza que o leitor já alguma vez
disse ou ouviu suspirar: “ai se estas pedras falassem!... Quantos segredos não
teriam a revelar!... Quantas correções à história não se haveriam de
fazer!...”. Até “as pedras das paredes gritarão vingança e as vigas do telhado
te reprovarão”, diz Habacuc sobre quem constrói a casa (a vida) com dinheiro e
materiais rapinados (cf. Hab 2,14). Com a sua serenidade de jovem feliz e
empenhado, David, com uma pequena pedra na sua funda, fez os filisteus dar às
de vila-diogo e defendeu a honra dos israelitas (1Sam 17, 49). João Batista, em
pose de jovem zeloso, bravo e austero, salta do deserto a apelar à coerência de
vida: “Porque eu vos digo: até destas pedras Deus pode fazer nascer filhos de
Abraão” (Mt 3,8-9). Porque apedrejou, matou e desprezou o apelo dos profetas,
Jesus chorou sobre a cidade de Jerusalém (Lc 19, 41-44), pois iria ser de tal
forma espremida pelos seus inimigos que não ficaria pedra sobre pedra. E as
pedras como que “falaram”, confirmando as palavras de Jesus: Jerusalém foi
totalmente arrasada (Lc 21,6). Aquando da morte de Jesus, a própria natureza
associou-se àquele triste mas solene pontifical da Cruz. As pedras do Calvário
fenderam-se, como que “falaram” também elas, testemunhando a morte do Salvador.
O oficial do exército arregalou os olhos e, boquiaberto, exclamou:
“Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus!” (Mt 27, 54). Julgando-se
exceção, os pides ou espiões do comportamento alheio, já de pedras na mão,
apresentaram a Jesus uma senhora que, segundo as leis, deveria ser morta à
pedrada. Jesus, com delicadeza, levou-os a reconhecer que eles eram muito
piores do que ela, largaram as pedras e afastaram-se envergonhados. Paulo,
ainda jovem safadinho, foi quem guardou os mantos de quem arregaçou as mangas
para matar Santo Estevão à pedrada (At 7, 54-60). Essas pedras, porém, fizeram
acordar muitos para o discipulado de Cristo, inclusive o próprio Paulo.
Infelizmente, a pena de morte, por lapidação, ainda hoje é praticada em alguns
países, sem que as pedras sejam capazes de mover os corações de pedra ou
inverter a marcha e atingir quem as pedras manda usar. Entre nós, para exprimir
a rudeza da fraca hospitalidade, usamos a expressão: “fui recebido de pedras na
mão”! “Fui recebido à pedrada!”. Também há quem saiba “atirar pedras e esconder
a mão”, o que, em bom português, de antes e depois do acordo ortográfico, se
traduz por cobardia! Outros há que apedrejam com invenções, calúnias, intrigas,
deturpações da verdade ou meias verdades, apenas para humilhar e denegrir,
pensando que assim se elevam a si próprios. Também há quem manqueje “com pedras
no sapato” contra alguém, com ou sem razão. Não falta quem viva na ilusão de
colocar pedras sobre assuntos mal resolvidos. Mas muito, muito mais importante
e proveitoso, é que haja cada vez mais gente que goste de “sopa da pedra”, isso
é que sim, dá cor e genica!.
Na
entrega dos símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude aos jovens de Portugal,
em 22 de novembro passado, o Papa Francisco disse-lhes: “Queridos jovens,
gritai com a vossa vida que Cristo vive, que Cristo reina, que Cristo é o
Senhor! Se vos calardes, garanto-vos que gritarão as pedras!” (cf. Lc 19, 40).
Mas será mesmo que o Papa fez acordar as pedras e vão falar?
Bem,
tudo seria possível. Aquele que tudo criou e pode, bem poderia ordenar que as
pedras falassem. Mas não é isso que está em causa. Falar é uma prerrogativa
humana, dotada de inteligência, vontade e capacidade para amar, pensar e
comunicar. O Senhor criou-nos à sua imagem e semelhança, fez de nós pedras
vivas da sua Igreja, uma Igreja edificada sobre a Pedra firme que é Pedro,
sendo Cristo a Pedra angular. Chamou-nos, confiou em nós, enviou-nos em seu
nome, sem pedras na mão, mas com a certeza da sua presença para nos ajudar a
saltar, contornar ou retirar as pedras do caminho! Ele é a plenitude da Vida,
assim se apresentou quando mandou retirar a pedra do sepulcro de Lázaro! (Jo
11, 41). As mulheres que queriam ungir o corpo de Jesus morto, pelo caminho
perguntavam-se quem é que lhes iria retirar a pedra do sepulcro, pois era
grande e pesada para as suas forças. Porque não desistiram perante a
dificuldade, o milagre deu-se, encontraram a pedra removida e foi excelente o
raiar daquela madrugada (Mc 16,4).
Seguros
nas nossas capacidades, nem sempre queremos perceber o amor e os sinais que o
Senhor nos dá para nos chamar à pedra!... Facilmente viramos resmungões. O
Senhor, porém, deve rir-se destas nossas subtilezas, mas não desiste de nós,
serve-se de tudo, às vezes de coisas insignificantes, impensáveis, estranhas
até. A título de exemplo, recordo o que aconteceu a Balaão quando teimava em
seguir por caminho errado. A sua jumenta - ora vejam lá! -, a sua jumenta viu
primeiro do que ele que por aí é que não deveria ir, e não foi, deitou-se
debaixo do assanhado Balaão. Acasmurrado com tão asinina atitude, logo pulou,
de bastão na mão, furioso, a zurzir nos costados da pobre e fiel burrita. Com
ameaças de morte, despejou nela uma forte carga de porrada em três atos de
furibunda e intervalada raiva. A façanha durou tanto tempo quanto Balaão
precisou para ver e reconhecer os sinais que Deus lhe dava para que mudasse de
rumo e não se encaminhasse para a morte. Se fosse hoje, não se esquivaria dos
tribunais humanos do bom senso, nem da impertinência dos caçadores de notícias
quais abelhas à volta da colmeia com perguntas de lhe moer o toutiço, tampouco
faltaria quem dissesse que ele é que merecia um arraial de pancadaria a
colocá-lo entre a cruz e a caldeirinha!... (cf. Nm 22, 1-41).
Aquela
frase, recordada pelo Santo Padre aos jovens, é uma bonita forma de exprimir a
força e a certeza de que a vontade de Deus não pode ser calada. Essa expressão
situa-se no contexto da entrada solene de Jesus em Jerusalém. O povo
acompanhava e aclamava Jesus, maravilhado com o que Ele dizia e fazia. A
multidão, de ramos na mão e capas pelo chão, aclamava-o entusiasticamente. Os
fariseus, assaltados por uma terrível dor de cotovelo, ficaram com ciúmes, não
viram com bons olhos esse entusiasmo do povo, reconhecendo Jesus como o
Messias. No entanto, se incomodados com a aclamação e adesão do povo a Jesus,
eles não tinham coragem para agir, sabiam as consequências se o viessem a
fazer. Então, com cara de caso e de quem manda, dirigiram-se a Jesus para que
Ele repreendesse os seus discípulos e acabasse com toda aquela festiva
algazarra: “Mestre, repreende os teus discípulos”. Jesus, porém, respondeu: “Eu
vos digo, se eles se calarem, as pedras gritarão” (Lc 19, 35-40). Não era que
isso fosse acontecer, mas a sua hora é que tinha chegado e ninguém a poderia
silenciar. O entusiasmo do povo era inevitável, tinha chegado a hora de Jesus
se manifestar, Ele era o enviado de Deus, o Messias, aquele de quem as
Escrituras falavam. Ninguém o poderia esconder, ninguém o poderia calar, nem
que fosse necessário que as pedras gritassem.
Essa
Hora e Hoje de Jesus é também o nosso hoje. Por isso, caro jovem e menos jovem,
não te canses de gritar com a tua vida “que Cristo vive, que Cristo reina, que
Cristo é o Senhor!” (cf. Lc 19, 40). “Proclama a Palavra, insiste, no tempo
oportuno e inoportuno, refuta, adverte, exorta com toda a paciência e doutrina.
Pois virá um tempo em que alguns não suportarão a sã doutrina; pelo contrário,
desejosos de ouvir novidades, rodear-se-ão de mestres a seu bel-prazer.
Desviarão os ouvidos da verdade, orientando-se para as fábulas” (2Tm 4, 2-5).
Se,
com Deus, até das pedras podem nascer filhos de Abraão, os filhos de Abraão,
sem Deus, podem virar em pedras. Tudo o que o homem é e tem, tem-no e é por
graça de Deus. Por isso, aquele que se gloria, glorie-se no Senhor, diz São
Paulo.
Antonino
Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 29-01-2021.
*****************
Comunicado
do Conselho Permanente da CEP face à aprovação da eutanásia
Os bispos portugueses exprimem a sua tristeza e
indignação diante da aprovação parlamentar da lei que autoriza a eutanásia e o
suicídio assistido. Essa tristeza e indignação são acrescidas pelo facto de se
legalizar uma forma de morte provocada no momento do maior agravamento de uma
pandemia mortífera, em que todos queremos empenhar-nos em salvar o maior número
de vidas, para tal aceitando restrições da liberdade e sacrifícios económicos
sem paralelo. É um contrassenso legalizar a morte provocada neste contexto,
recusando as lições que esta pandemia nos tem dado sobre o valor precioso da
vida humana, que a comunidade em geral e nomeadamente os profissionais de saúde
tentam salvar de modo sobrehumano. Salientamos que a lei aprovada poderá ainda
ser sujeita a fiscalização da constitucionalidade, por ofender o princípio da
inviolabilidade da vida humana consagrado na nossa Lei fundamental. Não podemos
aceitar que a morte provocada seja resposta à doença e ao sofrimento. Aceitar
que o seja é desistir de combater e aliviar o sofrimento e veicular a ideia
errada de que a vida marcada pela doença e pelo sofrimento deixa de merecer
proteção e se torna um peso para o próprio, para os que o rodeiam, para os
serviços de saúde e para a sociedade no seu todo. Não podemos nunca desistir de
combater e aliviar o sofrimento, físico, psicológico ou existencial, e aceitar
que a morte provocada seja resposta para essas situações. A resposta à doença e
ao sofrimento deverá ser, antes, a proteção da vida sobretudo quando ela é mais
frágil por todos os meios e, nomeadamente pelo acesso aos cuidados paliativos,
de que a maioria da população portuguesa está ainda privada. Para além da
política legislativa lesiva da dignidade de toda a vida humana, somos
confrontados com um retrocesso cultural sem precedentes, caraterizado pela
absolutização da autonomia e autodeterminação da pessoa. A ele temos de reagir
energicamente. Por isso, agora, mais do que nunca, reforçamos o nosso propósito
de acompanhar com solicitude e amor todos os doentes, em todas as etapas da sua
vida terrena e, de modo especial, na sua etapa final.
Lisboa, 29 de janeiro de 2021
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