PARÓQUIAS DE NISA
Quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021
LITURGIA
Quinta-feira da semana V
Virgem Santa Maria de Lurdes – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).
L 1 Gen 2, 18-25; Sal 127 (128), 1-2. 3. 4-5
Ev Mc 7, 24-30
* Dia Mundial do Doente.
* Na Diocese de Leiria-Fátima – Aniversário da Ordenação episcopal de D.
António Augusto dos Santos Marto, Cardeal (2001).
* Na Ordem Beneditina – S. Bento de Aniano, abade – MF; Nossa Senhora de Lurdes
– MF
* Na Ordem de Cister – S. Bento de Aniano, abade – MF
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 94, 6-7
Vinde, prostremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou.
O Senhor é o nosso Deus.
ORAÇÃO COLECTA
Guardai, Senhor, com paternal bondade a vossa família;
e, porque só em Vós põe a sua confiança,
defendei-a sempre com a vossa proteção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Gen 2, 18-25
«Apresentou-a ao homem e os dois serão uma só carne»
Leitura do Livro
do Génesis
Disse o Senhor Deus: «Não é bom que o homem esteja só: vou dar-lhe uma auxiliar
semelhante a ele». Então o Senhor Deus, depois de ter formado da terra todos os
animais do campo e todas as aves do céu, conduziu-os até junto do homem, para
ver como ele os chamaria, a fim de que todos os seres vivos fossem conhecidos
pelo nome que o homem lhes desse. O homem chamou pelos seus nomes todos os
animais domésticos, todas as aves do céu e todos os animais do campo. Mas não
encontrou uma auxiliar semelhante a ele. Então o Senhor Deus fez descer sobre o
homem um sono profundo e, enquanto ele dormia, tirou-lhe uma costela, fazendo
crescer a carne em seu lugar. Da costela do homem o Senhor Deus formou a mulher
e apresentou-a ao homem. Ao vê-la, o homem exclamou: «Esta é realmente osso dos
meus ossos e carne da minha carne. Chamar-se-á ‘mulher’, porque foi tirada do
‘homem’». Por isso, o homem deixará pai e mãe, para se unir à sua mulher, e os
dois serão uma só carne. O homem e sua mulher estavam nus, mas não sentiam
vergonha.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 127 (128), 1-2.3.4-5 (R. cf. 1a)
Refrão: Felizes os que esperam no Senhor.
Refrão
Feliz de ti, que temes o Senhor
e andas nos seus caminhos.
Comerás do trabalho das tuas mãos,
serás feliz e tudo te correrá bem. Refrão
Tua esposa será como videira fecunda
no íntimo do teu lar;
teus filhos serão como ramos de oliveira
ao redor da tua mesa. Refrão
Assim será abençoado o homem que teme o Senhor.
De Sião te abençoe o Senhor:
vejas a prosperidade de Jerusalém
todos os dias da tua vida. Refrão
ALELUIA Tg 1, 21bc
Refrão: Aleluia Repete-se
Acolhei docilmente a palavra em vós plantada,
que pode salvar as vossas almas. Refrão
EVANGELHO Mc 7, 24-30
«Os cachorrinhos comem debaixo da mesa as migalhas das crianças»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se para a região de Tiro e Sidónia. Entrou numa
casa e não queria que ninguém o soubesse. Mas não pôde passar despercebido,
pois logo uma mulher, cuja filha tinha um espírito impuro, ao ouvir falar
d’Ele, veio prostrar-se a seus pés. A mulher era pagã, siro-fenícia de
nascimento, e pediu-Lhe que expulsasse o demónio de sua filha. Mas Jesus respondeu-lhe:
«Deixa primeiro que os filhos estejam saciados, pois não está certo tirar o pão
dos filhos para o lançar aos cachorrinhos». Ela, porém, disse: «Senhor, também
é verdade que os cachorrinhos comem debaixo da mesa as migalhas das crianças».
Então Jesus respondeu-lhe: «Dizes muito bem. Podes voltar para casa, porque o
demónio já saiu da tua filha». Ela voltou para casa e encontrou a criança
deitada na cama. O demónio tinha saído.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus,
que criastes o pão e o vinho
para auxílio da nossa fraqueza
concedei que eles se tornem para nós
sacramento de vida eterna.
Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 106, 8-9
Dêmos graças ao Senhor pela sua misericórdia,
pelos seus prodígios em favor dos homens,
porque Ele deu de beber aos que tinham sede
e saciou os que tinham fome.
Ou Mt 5, 5-6
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus de bondade,
que nos fizestes participantes do mesmo pão e do mesmo cálice,
concedei que, unidos na alegria e no amor de Cristo,
dêmos fruto abundante para a salvação do mundo.
Por Nosso Senhor.
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA:
1. Leitura: - Lê, respeita, situa o que lês.
- Detém-te no conteúdo de fé e da
passagem que leste
2. Meditação: - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.
- Deixa que a passagem da Palavra de
Deus que leste “leia a tua vida” 2020.11.28
3. Oração: - Louva o Senhor, suplica, escuta.
- Dirige-te a Deus que te falou através
da Sua Palavra.
LEITURAS : Gen 2, 18-25: Outra
imagem poética representa a mulher a ser criada a partir do homem, para levar a
concluir a unidade do par humano, célula e berço da própria sociedade humana. A
nudez inicial significa a ausência da concupiscência, que aparecerá mais tarde
ligada ao pecado. Por enquanto, tudo respira a frescura matinal do paraíso,
depois tristemente perdido.
Mc 7, 24-30: É
esta uma das narrações mais comoventes do Evangelho: a situação de angústia da
mulher, a sua própria condição social, porque era, em relação a Jesus, uma
estrangeira, a sua oração tão confiante, tão humilde e tão insistente, a sua
fé, que tanto tocou o coração de Jesus, a ponto de Ele lhe elogiar essa sua fé
e logo lhe conceder o que pedia. Assim se anunciavam os frutos da palavra de
Jesus para além das fronteiras de Israel. O Filho de Deus veio ao mundo para todos
os povos do mundo. Narrações como esta, também elas são revelações.
AGENDA DO DIA
15.00 horas: Funeral em Alpalhão
18.00 horas: Missa transmitida por
facebook (Endereço: Zona Pastoral de
Nisa)
A VOZ DO PASTOR:
UM HOMEM SINGULAR QUE
APONTA CAMINHOS
Com a guerra
Franco-Prussiana e as pelejas pela unificação da Itália, o Concílio Ecuménico
Vaticano I teve de encerrar portas. Durou apenas um ano, de dezembro de 1869 a
dezembro de 1870. Eram tempos conturbados e a Igreja precisava de respostas
colegiais, debatidas em ambiente sinodal. Para além do prato forte sobre a mesa
dos debates, os Padres conciliares ainda apresentaram duas propostas
relacionadas com São José. Numa dessas propostas, pediam que ele tivesse um
culto mais valorizado na Liturgia. Noutra, que fosse proclamado Padroeiro da
Igreja Universal. Pio IX, que convocara o Concílio e já, em 1854, indicara São
José como, depois de Maria, a esperança mais segura da Igreja, acolhe de
bom grado as duas propostas. Por Decreto de 8 de dezembro de 1870, Dia da
Imaculada Conceição, declara São José Padroeiro da Igreja Católica e valoriza a
festa de 19 de março, que já fazia parte do calendário litúrgico romano desde
finais do século XV. Sem falar nos anteriores, os onze Papas que, até hoje,
sucederam a Pio IX, jamais deixaram de enriquecer e promover o culto a São
José. No entanto, ao longo da história, nunca houve um Papa que adotasse o nome
de José.
Leão XIII dedicou-lhe
uma Carta Encíclica em que exalta as suas virtudes, apresenta-o como exemplo a
toda a Igreja, insiste em que se lhe consagre o mês de março e convida os fiéis
à sua devoção, inclusive pedindo que se rezasse também durante o mês do
Rosário, em outubro, uma oração que ele propôs.
São Pio
X acrescentou outras formas de devoção, inclusive a recitação das
ladainhas em honra de S. José. Bento XV continuou a promover o culto
a S. José, introduziu dois novos prefácios no cânone da missa e, por moto
próprio de 25 de julho de 1920, no cinquentenário da proclamação de S. José
como Patrono da Igreja, também lhe consagrou uma Carta
Encíclica. E pede a todos que implorem com maior empenho o auxílio de São José,
reforça a devoção de todas as quartas-feiras do ano e do mês de março, bem como
pede que se tenha como eficaz protetor dos agonizantes e moribundos, no
sofrimento e na morte.
Pio XI, muitas vezes
realçou as virtudes de S. José, sobretudo nos dias 19 de março, seguindo na
mesma linha de devoção ao Santo Patriarca. O Papa seguinte, Pio XII,
divulgou orações em sua honra, e, para salientar o poder de intercessão de S.
José, apresentou-o como «Padroeiro dos operários», instituiu uma segunda festa,
a Festa de S. José Operário, que se celebra no Dia Internacional do
Trabalhador, primeiro dia de maio, ficando a festa de 19 de março como a mais
solene.
São João XXIII, em 19 de
março de 1961, confia o Concílio Vaticano II à proteção de São José e pede aos
fiéis que participem por meio de oração mais viva, ardente e contínua, nessa
confiança em S. José e em Nossa Senhora, sua Esposa. Durante o Concílio, introduziu
o nome de São José no antigo Cânone Romano.
São Paulo VI, pelo facto
de a Igreja estar “sujeita a tantas atribulações, ameaças, suspeitas e
contestações”, exortava a que a Igreja permanecesse “fiel à escola de Nazaré,
pobre e laboriosa, mas viva, sempre consciente e forte, para poder realizar a
sua vocação messiânica”. E confiava a Igreja à proteção de São José para que
“este humilde e grande Santo” continuasse a missão que exerceu no quadro
histórico da Encarnação. São João Paulo II falou de São José em
muitíssimas ocasiões, afirmou que lhe rezava todos os dias, e dedicou-lhe
uma Exortação Apostólica realçando a missão de São José na vida de Cristo e da
Igreja. Bento XVI várias vezes enalteceu São José pela “riqueza de uma vida
completa, de um homem fundamental que, com o seu exemplo, sem proclamações,
marcou o crescimento de Jesus o homem-Deus”, um homem do silêncio, “marcado
pela oração constante” e pela sua confiança sem reservas à providência.
Francisco constata e
afirma que “depois de Maria, nenhum santo ocupa tanto espaço no magistério
pontifício como São José”. Ele próprio, a fim de perpetuar a
confiança de toda a Igreja em São José e ao celebrarmos os cento e cinquenta
anos da sua proclamação como Padroeiro da Igreja Universal, estabeleceu que, a
partir do dia 8 de dezembro passado e a terminar em 8 de dezembro de 2021, seja
celebrado um especial Ano de São José, em que todos os fiéis, seguindo o seu
exemplo, possam reforçar a sua vida de fé. A esse propósito, com data de 8 de
dezembro passado, Francisco publicou uma Carta Apostólica a que deu o título de
“Com Coração de Pai”. Nessa Carta, são lembrados os traços da vida de São José
transmitidos pelos Evangelhos. Francisco afirma “falar da abundância do
coração” para partilhar connosco “algumas reflexões pessoais sobre esta figura
extraordinária, tão próxima da condição humana de cada um de nós”. Um homem que
apesar de ter uma presença quotidiana discreta e despercebida, tem um
protagonismo sem paralelo na história da salvação. E o Papa tem presente o
facto de, ao longo destes tempos de crise pandêmica, todos poderem “encontrar
em São José – o homem que passa despercebido, o homem da presença quotidiana
discreta e escondida – um intercessor, um amparo e um guia nos momentos de
dificuldade”. Dirigindo uma palavra de gratidão pelos seus serviços de tantos,
Francisco lembra que «as nossas vidas são tecidas e sustentadas por pessoas
comuns (habitualmente esquecidas), que não aparecem nas manchetes dos jornais e
revistas, nem nas grandes passarelas do último espetáculo, mas que hoje estão,
sem dúvida, a escrever os acontecimentos decisivos da nossa história: médicos,
enfermeiras e enfermeiros, trabalhadores dos supermercados, pessoal da limpeza,
curadores, transportadores, forças policiais, voluntários, sacerdotes,
religiosas e muitos – mas muitos – outros que compreenderam que ninguém se
salva sozinho. (…) Quantas pessoas dia a dia exercitam a paciência e infundem
esperança, tendo a peito não semear pânico, mas corresponsabilidade! Quantos
pais, mães, avôs e avós, professores mostram às nossas crianças, com pequenos
gestos do dia a dia, como enfrentar e atravessar uma crise, readaptando
hábitos, levantando o olhar e estimulando a oração! Quantas pessoas rezam, se
imolam e intercedem pelo bem de todos».
São José “foi sempre
amado pelo povo cristão, como prova o facto de lhe terem sido dedicadas
numerosas igrejas por todo o mundo; de muitos institutos religiosos, confrarias
e grupos eclesiais se terem inspirado na sua espiritualidade e adotado o seu
nome; e de, há séculos, se realizarem em sua honra várias representações
sacras. Muitos Santos e Santas foram seus devotos apaixonados”.
Seria interessante que
as pessoas que têm o nome de José ajudassem a promover a sua devoção, tomassem
iniciativas neste ano a ele dedicado, formassem grupos de reflexão, e, em vez
de os pais darem aos filhos nomes que nem os avós os sabem pronunciar,
honrassem São José, dando-lhes o seu nome e colocando-os sobre a sua proteção.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 05-02-2021.
++++
P. S. : No dia
11, dia de Nossa Senhora de Lurdes, decorre o Dia Mundial do Doente. A
Conferência Episcopal Portuguesa vai assinalar este dia com uma Missa na
Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, às 11h00, presidida pelo
Cardeal D. António Marto. Não tendo a presença de pessoas, será transmitida
pelos meios de comunicação social (Rádio Renascença e TV Canção Nova) e digital
(Santuário de Fátima e Agência Ecclesia). Haverá também uma referência
especial com uma prece pelos profissionais de saúde e por todos os cuidadores
formais e informais que neste contexto estão na linha da frente na luta contra
a pandemia e no cuidado ao próximo. Aconselhamos a ler a Mensagem do
Papa Francisco para esse dia. Pode-o fazer neste link:
XXIX Dia Mundial do Doente, 2021 | Francisco - vatican.va
****************
Nota do Secretariado Geral da CEP
sobre o processo de vacinação
A Conferência Episcopal Portuguesa congratula-se com o início da
vacinação para a Covid-19 em Portugal, confiando na adesão de todos ao processo
em curso para podermos recuperar da situação pandémica que estamos a viver.
É essencial que a vacina chegue a todos, com justiça, cuidado e
transparência, começando pelos mais vulneráveis, mas também pelas pessoas que,
nas mais diversas instituições sociais e de saúde, são fundamentais para o seu
funcionamento.
Os ministros e colaboradores da Igreja Católica em Portugal,
sejam eclesiásticos ou leigos, têm acesso à vacinação como qualquer outro
cidadão e seguem as disposições estabelecidas pelas autoridades competentes
para as diversas fases deste processo.
Reafirmamos o necessário envolvimento de todos no combate à pandemia
e a nossa certeza de que nenhum outro interesse deve ser colocado acima dos
esforços conjuntos que somos chamados a fazer, para encontrar a melhor forma de
utilizar os recursos que temos e assim superar a pandemia.
Lisboa, 4 de fevereiro de 2021
*****************
Comunicado do Conselho Permanente da CEP face
à aprovação da eutanásia
Os bispos portugueses
exprimem a sua tristeza e indignação diante da aprovação parlamentar da lei que
autoriza a eutanásia e o suicídio assistido. Essa tristeza e indignação são
acrescidas pelo facto de se legalizar uma forma de morte provocada no momento do
maior agravamento de uma pandemia mortífera, em que todos queremos empenhar-nos
em salvar o maior número de vidas, para tal aceitando restrições da liberdade e
sacrifícios económicos sem paralelo. É um contrassenso legalizar a morte
provocada neste contexto, recusando as lições que esta pandemia nos tem dado
sobre o valor precioso da vida humana, que a comunidade em geral e nomeadamente
os profissionais de saúde tentam salvar de modo sobrehumano. Salientamos que a
lei aprovada poderá ainda ser sujeita a fiscalização da constitucionalidade,
por ofender o princípio da inviolabilidade da vida humana consagrado na nossa
Lei fundamental. Não podemos aceitar que a morte provocada seja resposta à
doença e ao sofrimento. Aceitar que o seja é desistir de combater e aliviar o
sofrimento e veicular a ideia errada de que a vida marcada pela doença e pelo
sofrimento deixa de merecer proteção e se torna um peso para o próprio, para os
que o rodeiam, para os serviços de saúde e para a sociedade no seu todo. Não
podemos nunca desistir de combater e aliviar o sofrimento, físico, psicológico
ou existencial, e aceitar que a morte provocada seja resposta para essas
situações. A resposta à doença e ao sofrimento deverá ser, antes, a proteção da
vida sobretudo quando ela é mais frágil por todos os meios e, nomeadamente pelo
acesso aos cuidados paliativos, de que a maioria da população portuguesa está
ainda privada. Para além da política legislativa lesiva da dignidade de toda a
vida humana, somos confrontados com um retrocesso cultural sem precedentes,
caraterizado pela absolutização da autonomia e autodeterminação da pessoa. A
ele temos de reagir energicamente. Por isso, agora, mais do que nunca,
reforçamos o nosso propósito de acompanhar com solicitude e amor todos os
doentes, em todas as etapas da sua vida terrena e, de modo especial, na sua
etapa final.
Lisboa, 29 de janeiro de 2021.
Sem comentários:
Enviar um comentário