segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020








PARÓQUIAS DE NISA



Terça, 25 de fevereiro de 2020
















Terça-feira da VII semana do tempo comum

                                     







TERÇA-FEIRA da semana VII

Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha

L 1 Tg 4, 1-10; Sal 54 (55), 7-8. 9-10a. 10b-11ab. 23
Ev Mc 9, 30-37

* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Oração de Jesus Cristo no Horto – MO
* Na Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus – Oração de Jesus Cristo no Horto – MF
* Na Congregação Salesiana e no Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – SS. Luís Versiglia, bispo, e Calisto Caravário, presbítero, mártires – FESTA
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – Aniversário da aprovação do Instituto (1749).

 

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Salmo 12, 6
Eu confio, Senhor, na vossa bondade.
O meu coração alegra-se com a vossa salvação.
Cantarei ao Senhor por tudo o que Ele fez por mim.

ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Deus todo-poderoso,
que, meditando continuamente nas realidades espirituais,
pratiquemos sempre, em palavras e obras, o que Vos agrada.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I (anos pares) Tg 4, 1-10
«Pedis e não recebeis, porque pedis mal»


Leitura da Epístola de São Tiago

De onde vêm as guerras? De onde procedem os conflitos entre vós? Não é precisamente das paixões que lutam em vossos membros? Cobiçais e nada conseguis: então assassinais. Sois invejosos e não podeis obter nada: então entrais em conflitos e guerras. Nada tendes, porque nada pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, pois o que pedis é para satisfazer as vossas paixões. Oh criaturas infiéis! Não sabeis que a amizade pelo mundo é inimizade para com Deus? Quem quer ser amigo do mundo torna-se inimigo de Deus. Ou pensais que é em vão que a Escritura diz: «Deus reclama para Si o Espírito que fez habitar em nós»? Mas Ele concede uma graça maior e por isso a Escritura diz também: «Deus resiste aos soberbos e dá a sua graça aos humildes». Portanto, submetei-vos a Deus; resisti ao diabo e ele fugirá de vós. Aproximai-vos de Deus e Ele Se aproximará de vós. Lavai as vossas mãos, pecadores; purificai os vossos corações, almas indecisas. Reconhecei a vossa miséria, cobri-vos de luto e chorai. Converta-se em pranto o vosso riso e em tristeza a vossa alegria. Humilhai-vos diante do Senhor e Ele vos exaltará.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 54 (55), 7-8.9-10a.10b-12a.23 (R. 23a)
Refrão: Confia ao Senhor os teus cuidados e Ele te ajudará. Repete-se

Eu exclamo: Tivesse eu asas como a pomba,
para voar e encontrar repouso.
Então fugiria para longe,
buscaria refúgio no deserto. Refrão

Apressar-me-ia a encontrar abrigo
contra o vendaval e a tempestade.
Confundi-os, Senhor,
dividi as suas línguas. Refrão

Porque só vejo na cidade
discórdia e violência;
dia e noite fazem ronda sobre os muros,
dentro reina a injustiça e a astúcia. Refrão

Confia ao Senhor os teus cuidados
e Ele te ajudará,
porque não permitirá que o justo
vacile para sempre. Refrão


ALELUIA Gal 6, 14
Refrão: Aleluia Repete-se
Toda a minha glória está na cruz do Senhor,
por quem o mundo está crucificado para mim
e eu para o mundo. Refrão


EVANGELHO Mc 9, 30-37
«O Filho do homem vai ser entregue...
Quem quiser ser o primeiro será o servo de todos»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos caminhavam através da Galileia, mas Ele não queria que ninguém o soubesse; porque ensinava os discípulos, dizendo-lhes: «O Filho do homem vai ser entregue às mãos dos homens e eles vão matá-l’O; mas Ele, três dias depois de morto, ressuscitará». Os discípulos não compreendiam aquelas palavras e tinham medo de O interrogar. Quando chegaram a Cafarnaum e já estavam em casa, Jesus perguntou-lhes: «Que discutíeis no caminho?». Eles ficaram calados, porque tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior. Então, Jesus sentou-Se, chamou os Doze e disse-lhes: «Quem quiser ser o primeiro será o último de todos e o servo de todos». E, tomando uma criança, colocou-a no meio deles, abraçou-a e disse-lhes: «Quem receber uma destas crianças em meu nome é a Mim que recebe; e quem Me receber não Me recebe a Mim, mas Àquele que Me enviou».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei, Senhor,
que celebremos dignamente estes divinos mistérios,
de modo que os dons oferecidos para vossa glória
sejam para nós fonte de eterna salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 9, 2-3
Cantarei todas as vossas maravilhas.
Quero alegrar-me e exultar em Vós.
Cantarei ao vosso nome, ó Altíssimo.

Ou cf. Jo 11, 27
Senhor, eu creio que sois Cristo, Filho de Deus vivo,
o Salvador do mundo.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Nós Vos pedimos, Deus omnipotente,
que este sacramento de salvação
seja para nós penhor seguro de vida eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. 





« Ó meu Jesus, lutarei por vosso amor até à noite da minha vida»

Santa Teresinha do Menino Jesus






ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS:  Tg 4, 1-10: O afastamento de Deus leva a todos os desregramentos. Só Deus nos pode libertar do mal que em nós existe. E Deus está sempre pronto para nos receber, porque Ele só deseja o bem para nós. Mas o maior dos nossos males é não termos a fé e a confiança que nos haviam de levar diante de Deus, humildes e confiantes, conscientes da nossa pobreza, e da riqueza e da bondade do Senhor.


Mc 9, 30-37: Jesus anuncia, pela segunda vez, a sua paixão, mistério que, por enquanto, escapa aos seus discípulos. Pois se eles nem sequer atingem o sentido da humildade e do serviço de uns em relação aos outros, como se pode ver pela conversa que vinham tendo pelo caminho, como hão-de eles compreender o mistério que encerra a Morte e a Ressurreição do Mestre? Somente a realização do mistério pascal, que em si resume e encerra todo o mistério do Filho de Deus e do povo que n’Ele crê, e a atitude de docilidade como a da criança, o poderão de algum modo atingir.





AGENDA DO DIA


09.30 horas: Funeral em Tolosa
17.00 horas: Adoração ao Santíssimo na Igreja do Espírito Santo
18.00 horas: Missa em Alpalhão
18.00 horas: Missa em Nisa.
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A VOZ DO PASTOR


QUARESMA PROVISÓRIA PARA PÁSCOA PERMANENTE

Ao pensar a Quaresma importa que olhemos para a Páscoa. É o horizonte da caminhada que agora iniciamos. As metas e os objetivos definem, muitas vezes, a atitude, os itinerários, os meios e instrumentos, enfim a bagagem, que preparamos como necessária no momento de iniciar uma caminhada.

A Páscoa é o mistério central do Cristianismo e da vida da Igreja. Significa que, no âmago da fé cristã e da comunhão eclesial, está o mistério pascal, o mistério da morte e ressurreição de Cristo. E há razões muito fortes para isso. Esse é o momento que testemunha como Cristo levou à plenitude a revelação de Deus e a revelação do homem. O processo de Jesus, a sua autoentrega na Cruz e a sua morte por amor revelam o sentido de cada palavra e de cada gesto da sua vida pública e revelam o rosto da misericórdia de Deus para a humanidade. Presença divina e condição humana encontram-se, entrelaçam-se e a história ganha um sentido e um sabor diferentes. 

Assumindo-se como uma ânsia de harmonia e partindo da provisoriedade da sua condição, o homem encontra em Cristo a fonte eterna da bênção da sua vida. Por Cristo aprende a estar com Deus e a rezar; com Cristo aprende discernimento, comportamento e vocação; em Cristo descobre e purifica permanentemente a sua identidade. Sendo a plenitude da vida de Cristo e da revelação de Deus, a Páscoa é também a abertura e a oportunidade oferecidas ao homem para que encontre e realize em Deus e com os irmãos a plenitude da sua própria vida.

      É por causa da Páscoa, portanto, que a Quaresma se assume como caminho. E caminho batismal. Os ainda não batizados preparam-se mais profundamente para o batismo e os batizados purificam e renovam as promessas do seu batismo. A verdade de Deus revelada em Jesus Cristo morto e ressuscitado não é algo que se apreenda e comece a viver sem o exercício de uma caminhada que pede conversão continuada e progressiva.

A autenticidade e a verdade, a caridade, o exercício da comunhão vivificante com Cristo, que traduzimos tradicionalmente nas atitudes de jejum, partilha e oração, são os grandes sinais da Quaresma. Não são mínimos legais, são ocasião de motivação pela experiência de quão perto de Deus e dos irmãos a lógica do dom, que é a linguagem da Cruz, nos coloca.

Esta Quaresma pode ser o tempo de, à imagem do Lázaro do Evangelho (Jo 11, 1 ss), ouvirmos a voz de Cristo que nos chama à vida e aos comportamentos próprios dos vivos.
Existem tantos exercícios possíveis na caminhada quaresmal e que, alcançados, nos farão saborear a Páscoa como ressuscitados com Cristo. Aponto alguns: 

1. O nosso dia, mais ou menos cedo, começa com o momento em que nos levantamos. E se, rezando, fizéssemos um propósito concreto, dando-lhe nome, para o vivermos ao longo do dia?  
2. E se colocássemos no nosso local de trabalho um sinal: um símbolo, um Crucifixo, uma imagem, uma frase, etc., que, de forma imediata, nos lembrasse o caminho da Quaresma até à Páscoa?
3. E se conseguíssemos descobrir algo a que, de verdade, pudéssemos renunciar, fazendo desse ato um ato de verdadeiro amor a Deus, como, por exemplo, renunciar à maledicência tão comum e a fazer sofrer, renunciar a gastos supérfluos, renunciar a atitudes e gestos sobranceiros ou primários, renunciar a sentimentos de inveja, comparação, etc.?
4. E se procurássemos aprofundar, rezando e estudando, os conceitos e a realidade da vocação e da vida cristã comprometida?
5. E se procurássemos fazer a experiência de tentar encontrar em cada pessoa os aspetos mais positivos e de motivo de ação de graças?
6. E se fossemos capazes de identificar em nós e ultrapassar, de facto, as “menoridades” e “miudezas” dos ciúmes, das comparações, invejas, vanglórias e sarcasmos?
7.  E se fomentássemos o respeito mútuo e recíproco nas relações e pelo trabalho uns dos outros e de todos?
8. E se nos empenhássemos na gratuidade das nossas ações, ao contrário de uma atitude permanente de cobrança ou de exigência de recompensa?
9. E se, serenamente, lêssemos os sinais que dizem respeito a cada um de nós e expressam o que estamos a viver e aquilo de que precisamos para nosso crescimento?
10. E se partilhássemos não só bens materiais, mas também tempo, qualidades e capacidades com quem precisa?
11. E se os nossos temas de conversa espontânea tivessem mais substância e fossem ocasião de participar coletivamente no bem comum?
12. E se tentássemos sempre melhorar a nossa participação na Eucaristia, seja na assiduidade, na vivência pessoal ou na participação comunitária?
13. E se redescobríssemos o valor e o benefício da leitura e reflexão da Palavra de Deus, da celebração do Sacramento da reconciliação ou da confissão como experiência de celebração do amor de Deus tão necessário em quem caminha para Deus?
14. E se conseguíssemos avaliar os nossos estilos pessoais de vida, isto é, os valores que pautam o nosso dia a dia e a sua unidade com a fé cristã e as práticas da Igreja, como o sentido de pobreza, de partilha, de respeito e cuidado pela criação, etc.?
Quaresma é um caminho de crescimento que nos permitirá viver a Páscoa mais intensamente. Para cada um de nós há uma terra prometida que é possível alcançar; há uma comunhão com Cristo ressuscitado que é possível realizar.
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Da Renúncia Quaresmal do ano passado resultaram 31.742,77 euros (trinta e um mil setecentos e quarenta e dois euros e setenta e sete cêntimos) da qual, conforme anunciámos na altura, 25% se destinaram ao Fundo Social Diocesano, gerido pela Direção da Cáritas Diocesana (7.935,69€), e 75% para as Missões “ad gentes” (23.807,08).
A Renúncia Quaresmal deste ano de 2020 será, de novo, para a Arquidiocese de Kananga, na República Democrática do Congo. Já em 2018 destinámos a Renúncia Quaresmal para a construção de um Centro de Acolhimento e Saúde nesta Diocese africana, vítima da guerra que deixou marcas irreparáveis e da qual temos dois Sacerdotes a trabalhar nesta nossa Diocese de Portalegre-Castelo Branco: um, em Nisa, outro, em Alcains. Foi-nos apresentado um relatório minucioso sobre como foi gasta a partilha que lhe enviámos, bem como fotografias da obra. Por falta de verba, porém, a obra não foi concluída e foi-nos pedida uma nova ajuda. Assim, será esta, de novo, a finalidade da nossa Renúncia Quaresmal.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 21-02-2020.



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