PARÓQUIAS
DE NISA
Sexta,
14 de fevereiro de 2020
Quinta-feira da V semana do tempo
comum
SEXTA-FEIRA
da semana V
S. Cirilo, monge, e S. Metódio,
bispo,
Padroeiros da Europa – FESTA
Branco – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. dos Santos.
L 1 Act 13, 46-49; Sal 116 (117), 1. 2
Ev Lc 10, 1-9
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – Virgem Santa Maria, Mãe do amor formoso – FESTA
* Nas Dioceses de Cabo Verde – S. Cirilo e S. Metódio – MO
Padroeiros da Europa – FESTA
Branco – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. dos Santos.
L 1 Act 13, 46-49; Sal 116 (117), 1. 2
Ev Lc 10, 1-9
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – Virgem Santa Maria, Mãe do amor formoso – FESTA
* Nas Dioceses de Cabo Verde – S. Cirilo e S. Metódio – MO
S. CIRILO, monge, e S. METÓDIO,
bisp
Nota
Histórica:
Cirilo, natural de
Salónica, recebeu uma excelente formação em Constantinopla. Juntamente com seu
irmão, Metódio, dirigiu-se para a Morávia, a pregar a fé católica. Ambos
prepararam os textos litúrgicos em língua eslava, escritos com letras que
depois se chamaram «cirílicas». Chamados a Roma, ali morreu Cirilo a 14 de
Fevereiro de 869. Metódio foi então ordenado bispo e partiu para a Panónia onde
exerceu intensa atividade evangelizadora. Teve muito que sofrer por causa de
pessoas invejosas, mas contou sempre com o apoio dos Pontífices Romanos. Morreu
no dia 6 de Abril de 885 em Velehrad (Morávia).
___________________________
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA
Estes são os homens santos, amigos de Deus,
gloriosos mensageiros da verdade divina.
Na Europa diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que iluminastes os povos eslavos por meio dos santos irmãos Cirilo e Metódio, abri os nossos corações aos ensinamentos da vossa palavra e fazei de nós um povo unânime na confissão da verdadeira fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 13, 46-49
«Voltamo-nos para os pagãos»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Estes são os homens santos, amigos de Deus,
gloriosos mensageiros da verdade divina.
Na Europa diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que iluminastes os povos eslavos por meio dos santos irmãos Cirilo e Metódio, abri os nossos corações aos ensinamentos da vossa palavra e fazei de nós um povo unânime na confissão da verdadeira fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 13, 46-49
«Voltamo-nos para os pagãos»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, Paulo e Barnabé disseram aos judeus: «Era a vós que devia ser anunciada primeiro a palavra de Deus. Mas uma vez que a rejeitais e vos julgais indignos da vida eterna, voltamo-nos para os gentios, porque assim nos mandou o Senhor: ‘Fiz de ti a luz das nações, para levares a salvação até aos confins da terra’». Ao ouvirem isto, os gentios encheram-se de alegria e glorificaram a palavra do Senhor; e todos os que estavam destinados à vida eterna abraçaram a fé. Assim, a palavra do Senhor divulgava-se por toda a região.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 116 (117), 1.2 (cf. R. Mc 16, 15)
Refrão: Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho.
Louvai o Senhor, todas as nações,
aclamai-O, todos os povos.
É firme a sua misericórdia para connosco,
a fidelidade do Senhor permanece para sempre.
ALELUIA Lc 4, 18
Refrão: Aleluia. Repete-se
O Senhor enviou-me a anunciar aos pobres a boa nova,
e aos cativos a redenção. Refrão
EVANGELHO Lc 10, 1-9
«Ide e dizei-lhes: ‘Está perto de vós o reino de Deus’»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, designou o Senhor setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. E dizia-lhes: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao dono da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem alforge nem sandálias, nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho. Quando entrardes nalguma casa, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’. E se lá houver gente de paz, a vossa paz repousará sobre eles; senão, ficará convosco. Ficai nessa casa, comei e bebei do que tiverem, que o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa. Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem, comei do que vos servirem, curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘Está perto de vós o reino de Deus’».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai, Senhor, para os dons que Vos apresentamos na festa dos Santos Cirilo e Metódio e fazei que se tornem sinal da nova humanidade, reconciliada no vosso amor. Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Mc 16, 20
Os discípulos partiram para anunciar o Evangelho
com a graça do Senhor, que confirmava com milagres a sua palavra.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus, Pai de todos os povos, que nos fizestes participantes do mesmo pão e do mesmo Espírito e herdeiros do banquete eterno, concedei, por intercessão dos Santos Cirilo e Metódio, que a multidão dos vossos filhos persevere na mesma fé e edifique na concórdia um reino de justiça e de paz. Por Nosso Senhor.
«O
mais importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá»
Santa Teresa de Calcutá
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS:
Atos 13, 46-49: Jesus
é anunciado pelos profetas como luz dos pagãos. Esta missão do Senhor continua
viva na Igreja, que O prolonga e na qual é proclamada a Boa Nova do Reino de
Deus. Mas há sempre na Igreja quem encarne, de modo particular, em cada tempo e
lugar, esta missão, como aconteceu com os dois santos irmãos que hoje
celebramos, missionários do Evangelho entre os povos da Europa do leste.
Juntamente com a fé, e para lhe servir de veículo, levaram a esses povos
elementos importantes de cultura humana, como foi o próprio alfabeto com que,
ainda hoje, as línguas desses povos são escritas.
Lc 10, 1-9: O
problema, que já existia no tempo de Jesus, ainda hoje continua a existir e
continuará até ao fim dos tempos: a seara de Deus precisa de trabalhadores. O
que os Santos missionários de outrora fizeram é testemunho do que em cada tempo
poderá ser feito, desde que se abra o coração aos apelos do Espírito de Deus.
AGENDA
DO DIA
15.00 horas: Funeral
em Arez
16.00 horas: Missa
na Santa Casa de Nisa
18.00 horas: Missa
em Nisa – Espírito Santo
18.00 horas: Missa
em Alpalhão
A VOZ DO PASTOR
«Vinde a Mim, todos os que andais
cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei» (Mt 11,28). É com estas palavras que
Francisco inicia a sua Mensagem para o Dia Mundial do Doente, a celebrar em 11
de fevereiro, dia da Senhora de Lurdes. Estas palavras de Jesus “indicam o
caminho misterioso da graça, que se revela aos simples e revigora os cansados e
exaustos”. Exprimem “a solidariedade do Filho do Homem, Jesus Cristo, com a
humanidade aflita e sofredora”. Jesus “tem diante dos seus olhos as pessoas que
encontra todos os dias pelas estradas da Galileia: gente simples, pobres,
doentes, pecadores, marginalizados pelo
peso da lei e pelo opressivo
sistema social. Estas pessoas sempre acorreram a Ele
para ouvir a sua palavra, uma palavra que incutia esperança»: “Vinde a Mim”.
Neste Dia Mundial
do Doente, “Jesus dirige este convite aos doentes e aos oprimidos, aos pobres
que sabem que dependem inteiramente de Deus e que, feridos pelo peso da
provação que os atingiu, têm necessidade de cura”. E Jesus, perante o
sofrimento, “não impõe leis, mas oferece a sua misericórdia, oferece-Se a Si
próprio como alívio, olha para a humanidade ferida na diversidade dos seus
sofrimentos: “doenças incuráveis e crónicas, patologias psíquicas, aquelas que
necessitam de reabilitação ou de cuidados paliativos, as diferentes formas de
deficiência, as doenças próprias da infância e da velhice...”.
Na doença, “a
pessoa sente comprometidas não só a sua integridade física, mas também as
várias dimensões da sua vida relacional, intelectual, afetiva, espiritual; e,
por isso, além das terapias, espera amparo, solicitude, atenção... em suma,
amor. Além disso, junto do doente, há uma família que sofre e pede, também ela,
conforto e proximidade”. Colocados entre os «cansados e oprimidos», os doentes
atraem o olhar e o coração de Jesus. Ele convida a ir ter com Ele. N’Ele se encontra
a “força para ultrapassar as inquietudes e interrogações” que surgem “nesta
“noite” do corpo e do espírito”.
E diz o Papa: “A
Igreja quer ser, cada vez mais e melhor, a “estalagem” do Bom Samaritano que é
Cristo (cf. Lc 10,34), isto é, a casa onde podeis encontrar a sua graça, que se
exprime na familiaridade, no acolhimento, no alívio. Nesta casa, podereis
encontrar pessoas que, tendo sido curadas pela misericórdia de Deus na sua
fragilidade, saberão ajudar-vos a levar a cruz, fazendo, das próprias feridas,
frestas através das quais podeis entrever o horizonte para além da doença e
receber luz e ar para a vossa vida”.
Referindo-se aos
profissionais da saúde - médicos, enfermeiros, colaboradores administrativos,
auxiliares e voluntários -, Francisco afirma que eles são aqueles que, “com
competência, fazem sentir, nas suas ações, a presença de Cristo que proporciona
consolação e cuida da pessoa doente tratando das suas feridas. Mas, também eles
são homens e mulheres com as suas fragilidades e até com as suas doenças. Neles
se cumpre de modo particular esta verdade: «Quando recebemos o alívio e a
consolação de Cristo, somos chamados a tornarmo-nos, por nossa vez, alívio e
consolação para os irmãos, com atitude mansa e humilde, à imitação do Mestre».
E exorta-os: “Queridos profissionais da saúde: qualquer intervenção de
diagnóstico, de prevenção, de terapêutica, de investigação, de tratamento e de
reabilitação há de ter por objetivo a pessoa doente, onde o substantivo
“pessoa” venha sempre antes do adjetivo “doente”. Por isso, a vossa ação tenha
em vista constantemente a dignidade e a vida da pessoa, sem qualquer cedência a
atos como a eutanásia, o suicídio assistido ou a supressão da vida, mesmo se o
estado da doença for irreversível. Quando vos defrontais com os limites e
possível fracasso da própria ciência médica perante casos clínicos cada vez
mais problemáticos e diagnósticos funestos, sois chamados a abrir-vos à
dimensão transcendente, que vos pode oferecer o sentido pleno da vossa
profissão. Lembremo-nos de que a vida é sagrada e pertence a Deus, sendo por
conseguinte inviolável e indisponível (cf. Instrução Donum vitæ, 5; Encíclica Evangelium vitæ,
29-53). A vida há de ser acolhida, tutelada, respeitada e servida desde o seu
início até à morte: exigem-no simultaneamente tanto a razão como a fé em Deus,
autor da vida. Em certos casos, a objeção de consciência deverá tornar-se a
vossa opção necessária, para permanecerdes coerentes com este “sim” à vida e à
pessoa. Em todo o caso, o vosso profissionalismo, animado pela caridade cristã,
será o melhor serviço ao verdadeiro direito humano: o direito à vida. Quando
não puderdes curar, podereis sempre cuidar com gestos e procedimentos que
proporcionem amparo e alívio ao doente”.
Infelizmente,
nalgumas zonas, “o próprio poder político pretende manipular a seu favor a
assistência médica, limitando a justa autonomia das profissões de saúde. Na
realidade, atacar aqueles que se dedicam ao serviço dos membros do corpo social
que mais sofrem não beneficia ninguém”.
Termina a sua
Mensagem dirigindo-se “às instituições de saúde e aos governos de todos os
países do mundo, pedindo-lhes que não sobreponham o aspeto económico ao da
justiça social”. Conciliando os princípios de solidariedade e da
subsidiariedade, faz votos para que haja verdadeira cooperação para que todos
tenham acesso a cuidados médicos adequados para salvaguardar e restabelecer a
saúde; agradece “aos voluntários que se colocam ao serviço dos doentes,
procurando, em não poucos casos, suprir carências estruturais e refletindo, com
gestos de ternura e de proximidade, a imagem de Cristo Bom Samaritano”; confia
à Virgem Maria, Saúde dos Enfermos, “todas as pessoas que carregam o peso da
doença, juntamente com os seus familiares, bem como todos os profissionais da
saúde”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 07-02-202.
SOBRE A EUTANÁSIA
Comunicado do Conselho
Permanente da CEP
Voltando
a pôr-se a hipótese da despenalização da eutanásia na Assembleia da República,
a Conferência Episcopal Portuguesa recorda as suas anteriores tomadas de
posição, nomeadamente na Nota Pastoral «Eutanásia: o que está em causa? Para um
diálogo sereno e humanizador» de 8 de março de 2016, e as afirmações do Papa
Francisco na Mensagem para o Dia Mundial do Doente, que ocorre neste dia 11 de
fevereiro, que aqui citamos:
«Queridos
profissionais da saúde: qualquer intervenção de diagnóstico, de prevenção, de
terapêutica, de investigação, de tratamento e de reabilitação há de ter por
objetivo a pessoa doente, onde o substantivo “pessoa” venha sempre antes do
adjetivo “doente”. Por isso, a vossa ação tenha em vista constantemente a
dignidade e a vida da pessoa, sem qualquer cedência a atos como a eutanásia, o
suicídio assistido ou a supressão da vida, mesmo se o estado da doença for
irreversível».
A
opção mais digna contra a eutanásia está nos cuidados paliativos como
compromisso de proximidade, respeito e cuidado da vida humana até ao seu fim
natural.
Nestas
circunstâncias, a Conferência Episcopal acompanha e apoia as iniciativas em
curso contra a despenalização da eutanásia, nomeadamente a realização de um
referendo.
Fátima,
11 de fevereiro de 2020
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