PARÓQUIAS
DE NISA
Segunda,
10 de fevereiro de 2020
Segunda da V semana do tempo comum
SEGUNDA-FEIRA
da semana V
S. Escolástica, virgem – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 1 Re 8, 1-7. 9-13; Sal 131 (132), 6-7. 8-10
Ev Mc 6, 53-56
* Na Ordem Beneditina – S. Escolástica. Nas Comunidades femininas – SOLENIDADE; nas Comunidades masculinas – FESTA
* Na Ordem de Cister – S. Escolástica, irmã de S. Bento, monja – FESTA
* Na Congregação das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre da Família Paulista – Aniversário da fundação (1924).
S. ESCOLÁSTICA, virgem
Nota
Histórica
Escolástica,
irmã de S. Bento, nasceu em Núrsia (Úmbria) cerca do ano 480. Consagrou-se a
Deus, como seu irmão, e seguiu-o para Cassino, onde morreu aproximadamente em
547.
Comum das Virgens, p. 1738.
Comum das Virgens, p. 1738.
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MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA
Esta é a virgem sábia e prudente,
que, de lâmpada acesa, foi ao
encontro de Cristo.
ORAÇÃO
Ao celebrar a memória de Santa Escolástica, nós Vos pedimos, Senhor, que, a seu exemplo, Vos sirvamos de coração sincero e alcancemos a verdadeira felicidade no vosso amor. Por Nosso Senhor.
Ao celebrar a memória de Santa Escolástica, nós Vos pedimos, Senhor, que, a seu exemplo, Vos sirvamos de coração sincero e alcancemos a verdadeira felicidade no vosso amor. Por Nosso Senhor.
LEITURA
I
1 Reis 8, 1-7.9-13
«Colocaram a arca da aliança no Santo dos Santos
e uma nuvem encheu o templo do Senhor»
Leitura do Primeiro Livro dos Reis
«Colocaram a arca da aliança no Santo dos Santos
e uma nuvem encheu o templo do Senhor»
Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias, o rei Salomão convocou à sua presença, em Jerusalém, os anciãos de Israel, os chefes das tribos e os chefes das famílias de Israel, para levarem da Cidade de David, que é Sião, a arca da aliança do Senhor. Todos os homens de Israel se reuniram junto do rei Salomão, no mês de Etanim, que é o sétimo mês, durante a festa dos Tabernáculos. Quando chegaram todos os anciãos de Israel, os sacerdotes pegaram na arca do Senhor. Transportaram-na juntamente com a Tenda da Reunião e todas as alfaias sagradas que nela se encontravam. O rei Salomão e toda a comunidade de Israel, reunida junto dele, diante da arca, ofereciam em sacrifício tantos carneiros e bois que não se poderiam contar nem calcular. Os sacerdotes colocaram a arca da aliança do Senhor no seu lugar, isto é, na parte interior do templo, chamada Santo dos Santos, sob as asas dos querubins. Os querubins estendiam as asas por sobre o lugar da arca, cobrindo a arca e os seus varais. Na arca não havia nada, além das duas tábuas de pedra que Moisés, no monte Horeb, aí tinha colocado: as tábuas da aliança que o Senhor estabeleceu com os filhos de Israel, quando eles saíram da terra do Egipto. Logo que os sacerdotes saíram do santuário, uma nuvem encheu o templo do Senhor e os sacerdotes não puderam continuar a exercer o seu ministério por causa da nuvem: a glória do Senhor enchia o templo. Então Salomão exclamou: «O Senhor decidiu habitar na nuvem escura. Edifiquei-Vos, Senhor, uma casa para vossa morada, um lugar onde habitareis para sempre».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 131 (132), 6-7.8-10 (R. cf. 8a)
Refrão: Levantai-Vos, Senhor,
e entrai no vosso santuário. Repete-se
Ouvimos dizer que a arca estava em Éfrata,
encontrámo-la nas campinas de Jaar.
Entremos no seu santuário,
prostremo-nos a seus pés. Refrão
Levantai-Vos, Senhor, e entrai no vosso repouso,
Vós e a arca da vossa majestade.
Revistam-se de justiça os vossos sacerdotes,
exultem de alegria os vossos fiéis.
Por amor de David, vosso servo,
não afasteis o rosto do vosso Ungido. Refrão
ALELUIA cf. Mt 4, 23
Refrão: Aleluia Repete-se
Jesus proclamava o Evangelho do reino
e curava todas as doenças entre o povo. Refrão
EVANGELHO Mc 6, 53-56
«Todos os que O tocavam ficavam curados»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos fizeram a travessia do lago e vieram para terra em Genesaré, onde aportaram. Quando saíram do barco, as pessoas reconheceram logo Jesus; então percorreram toda aquela região e começaram a trazer os doentes nos catres, para onde ouviam dizer que Ele estava. Nas aldeias, cidades ou casais onde Jesus entrasse, colocavam os enfermos nas praças públicas e pediam que os deixasse tocar-Lhe ao menos na orla do manto. E todos os que O tocavam ficavam curados.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO
SOBRE AS OBLATAS
Ao proclamarmos as maravilhas que realizastes
em Santa Escolástica,
humildemente Vos pedimos, Senhor, que aceiteis a oferta do nosso
ministério, como aceitastes os méritos da sua vida. Por Nosso Senhor.
humildemente Vos pedimos, Senhor, que aceiteis a oferta do nosso
ministério, como aceitastes os méritos da sua vida. Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA
DA COMUNHÃO
Mt. 25,6
Chegou o Esposo.
Chegou o Esposo.
Ide ao encontro de Cristo Senhor.
ORAÇÃO
DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus, que nos fortaleceis
com estes divinos mistérios,
fazei que, a exemplo de Santa Escolástica, levando sempre em nosso
corpo os sofrimentos de Cristo, vivamos somente para Vós. Por Nosso
Senhor.
fazei que, a exemplo de Santa Escolástica, levando sempre em nosso
corpo os sofrimentos de Cristo, vivamos somente para Vós. Por Nosso
Senhor.
« Quem julga as pessoas não tem tempo para as amar»
Santa Teresa de Calcutá
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS:
1 Reis 8, 1-7.9-13: Uma
vez terminado o templo, Salomão e toda a comunidade do povo de Deus conduziram
a Arca da Aliança para o seu novo lugar em procissão soleníssima, que bem
mostrava o sentido sagrado em que era tido o templo, a arca, os sacrifícios
oferecidos e a própria assembleia do povo que celebrava aquela liturgia. Era,
de facto, de aliança toda aquela celebração: o homem entrava na aliança que
Deus com ele queria fazer; ali Deus estava no meio do seu povo, como depois
mais claramente o manifestou a nuvem que encheu o templo.
Mc 6, 53-56: De
novo, Jesus Se revela como a fonte da vida: todos os que O tocam são curados.
Mas não é o gesto, em si mesmo, de O tocar materialmente que os aproxima de
Jesus, mas a fé que lhes move o coração e lhes faz ver para além daquilo aonde
os olhos podem chegar. Os milagres de Jesus vêm sempre remediar situações
deficientes do homem. Assim, Jesus vai anunciando desde já, pelos sinais que
vai realizando, a sua Páscoa, que levará a cabo a nova criação.
AGENDA
DO DIA
21.30 horas: Oração
de louvor em Nisa - Calvário
A VOZ DO PASTOR
«Vinde a Mim, todos os que andais
cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei» (Mt 11,28). É com estas palavras que
Francisco inicia a sua Mensagem para o Dia Mundial do Doente, a celebrar em 11
de fevereiro, dia da Senhora de Lurdes. Estas palavras de Jesus “indicam o caminho
misterioso da graça, que se revela aos simples e revigora os cansados e
exaustos”. Exprimem “a solidariedade do Filho do Homem, Jesus Cristo, com a
humanidade aflita e sofredora”. Jesus “tem diante dos seus olhos as pessoas que
encontra todos os dias pelas estradas da Galileia: gente simples, pobres,
doentes, pecadores, marginalizados pelo
peso da lei e pelo opressivo
sistema social. Estas pessoas sempre acorreram a Ele
para ouvir a sua palavra, uma palavra que incutia esperança»: “Vinde a Mim”.
Neste Dia Mundial
do Doente, “Jesus dirige este convite aos doentes e aos oprimidos, aos pobres
que sabem que dependem inteiramente de Deus e que, feridos pelo peso da
provação que os atingiu, têm necessidade de cura”. E Jesus, perante o
sofrimento, “não impõe leis, mas oferece a sua misericórdia, oferece-Se a Si
próprio como alívio, olha para a humanidade ferida na diversidade dos seus
sofrimentos: “doenças incuráveis e crónicas, patologias psíquicas, aquelas que
necessitam de reabilitação ou de cuidados paliativos, as diferentes formas de
deficiência, as doenças próprias da infância e da velhice...”.
Na doença, “a
pessoa sente comprometidas não só a sua integridade física, mas também as
várias dimensões da sua vida relacional, intelectual, afetiva, espiritual; e,
por isso, além das terapias, espera amparo, solicitude, atenção... em suma,
amor. Além disso, junto do doente, há uma família que sofre e pede, também ela,
conforto e proximidade”. Colocados entre os «cansados e oprimidos», os doentes
atraem o olhar e o coração de Jesus. Ele convida a ir ter com Ele. N’Ele se
encontra a “força para ultrapassar as inquietudes e interrogações” que surgem “nesta
“noite” do corpo e do espírito”.
E diz o Papa: “A
Igreja quer ser, cada vez mais e melhor, a “estalagem” do Bom Samaritano que é
Cristo (cf. Lc 10,34), isto é, a casa onde podeis encontrar a sua graça, que se
exprime na familiaridade, no acolhimento, no alívio. Nesta casa, podereis
encontrar pessoas que, tendo sido curadas pela misericórdia de Deus na sua
fragilidade, saberão ajudar-vos a levar a cruz, fazendo, das próprias feridas,
frestas através das quais podeis entrever o horizonte para além da doença e
receber luz e ar para a vossa vida”.
Referindo-se aos
profissionais da saúde - médicos, enfermeiros, colaboradores administrativos,
auxiliares e voluntários -, Francisco afirma que eles são aqueles que, “com
competência, fazem sentir, nas suas ações, a presença de Cristo que proporciona
consolação e cuida da pessoa doente tratando das suas feridas. Mas, também eles
são homens e mulheres com as suas fragilidades e até com as suas doenças. Neles
se cumpre de modo particular esta verdade: «Quando recebemos o alívio e a
consolação de Cristo, somos chamados a tornarmo-nos, por nossa vez, alívio e
consolação para os irmãos, com atitude mansa e humilde, à imitação do Mestre».
E exorta-os: “Queridos profissionais da saúde: qualquer intervenção de
diagnóstico, de prevenção, de terapêutica, de investigação, de tratamento e de
reabilitação há de ter por objetivo a pessoa doente, onde o substantivo
“pessoa” venha sempre antes do adjetivo “doente”. Por isso, a vossa ação tenha
em vista constantemente a dignidade e a vida da pessoa, sem qualquer cedência a
atos como a eutanásia, o suicídio assistido ou a supressão da vida, mesmo se o
estado da doença for irreversível. Quando vos defrontais com os limites e
possível fracasso da própria ciência médica perante casos clínicos cada vez
mais problemáticos e diagnósticos funestos, sois chamados a abrir-vos à
dimensão transcendente, que vos pode oferecer o sentido pleno da vossa
profissão. Lembremo-nos de que a vida é sagrada e pertence a Deus, sendo por
conseguinte inviolável e indisponível (cf. Instrução Donum vitæ, 5; Encíclica Evangelium vitæ,
29-53). A vida há de ser acolhida, tutelada, respeitada e servida desde o seu
início até à morte: exigem-no simultaneamente tanto a razão como a fé em Deus,
autor da vida. Em certos casos, a objeção de consciência deverá tornar-se a
vossa opção necessária, para permanecerdes coerentes com este “sim” à vida e à
pessoa. Em todo o caso, o vosso profissionalismo, animado pela caridade cristã,
será o melhor serviço ao verdadeiro direito humano: o direito à vida. Quando
não puderdes curar, podereis sempre cuidar com gestos e procedimentos que
proporcionem amparo e alívio ao doente”.
Infelizmente, nalgumas
zonas, “o próprio poder político pretende manipular a seu favor a assistência
médica, limitando a justa autonomia das profissões de saúde. Na realidade,
atacar aqueles que se dedicam ao serviço dos membros do corpo social que mais
sofrem não beneficia ninguém”.
Termina a sua
Mensagem dirigindo-se “às instituições de saúde e aos governos de todos os
países do mundo, pedindo-lhes que não sobreponham o aspeto económico ao da
justiça social”. Conciliando os princípios de solidariedade e da
subsidiariedade, faz votos para que haja verdadeira cooperação para que todos
tenham acesso a cuidados médicos adequados para salvaguardar e restabelecer a
saúde; agradece “aos voluntários que se colocam ao serviço dos doentes,
procurando, em não poucos casos, suprir carências estruturais e refletindo, com
gestos de ternura e de proximidade, a imagem de Cristo Bom Samaritano”; confia
à Virgem Maria, Saúde dos Enfermos, “todas as pessoas que carregam o peso da
doença, juntamente com os seus familiares, bem como todos os profissionais da
saúde”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 07-02-202.
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