PARÓQUIAS
DE NISA
Quinta,
13 de fevereiro de 2020
Quinta-feira da V semana do tempo
comum
QUINTA-FEIRA
da semana V
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha
L 1 1 Reis 11, 4-13; Sal 105 (106), 3-4. 35-36. 37 e 40
Ev Mc 7, 24-30
Missa à escolha
L 1 1 Reis 11, 4-13; Sal 105 (106), 3-4. 35-36. 37 e 40
Ev Mc 7, 24-30
* Na Ordem Agostiniana – B. Cristina de Espoleto, secular – MF
* Na Ordem de São Domingos – B. Jordão de Saxónia, presbítero – MO
* Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – S. Cirilo, monge, e S. Metódio, bispo – FESTA
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 94, 6-7
Vinde, prostremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou.
O Senhor é o nosso Deus.
ORAÇÃO COLECTA
Guardai, Senhor, com paternal bondade a vossa família;
e, porque só em Vós põe a sua confiança,
defendei-a sempre com a vossa protecção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Reis 11, 4-13
«Porque não respeitaste a minha aliança, vou tirar-te o reino,
mas darei uma tribo a teu filho, em atenção a David»
Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Vinde, prostremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou.
O Senhor é o nosso Deus.
ORAÇÃO COLECTA
Guardai, Senhor, com paternal bondade a vossa família;
e, porque só em Vós põe a sua confiança,
defendei-a sempre com a vossa protecção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Reis 11, 4-13
«Porque não respeitaste a minha aliança, vou tirar-te o reino,
mas darei uma tribo a teu filho, em atenção a David»
Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Quando Salomão envelheceu, as suas mulheres desviaram-lhe o coração para outros deuses e o seu coração já não pertencia inteiramente ao Senhor, seu Deus, como pertencera o de seu pai, David. Salomão prestou culto a Astarté, divindade dos sidónios, e a Milcom, ídolo dos amonitas. Praticou o que era desagradável ao Senhor e não Lhe obedeceu inteiramente, como seu pai, David. Nesse tempo, Salomão chegou a construir, no monte que fica a leste de Jerusalém, um santuário a Camos, ídolo de Moab, e a Moloc, ídolo dos amonitas. E fez o mesmo para todas as suas mulheres estrangeiras, que ofereciam incenso e sacrifícios aos seus deuses. O Senhor indignou-Se contra Salomão, porque o seu coração se desviara do Senhor, Deus de Israel, que lhe tinha aparecido duas vezes e lhe ordenara expressamente que não seguisse outros deuses. Mas o rei não cumpriu as ordens do Senhor. Então o Senhor disse a Salomão: «Porque procedeste assim para comigo e não respeitaste a minha aliança nem as ordens que te dei, vou tirar-te o reino e dá-lo a um dos teus servos. Não o farei, porém, durante a tua vida, em atenção a teu pai, David; mas vou arrebatá-lo das mãos do teu filho. Não lhe tirarei todo o reino, mas deixarei uma tribo a teu filho, em atenção ao meu servo David e a Jerusalém, a cidade que Eu escolhi».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 105 (106), 3-4.35-36.37 e 40 (R. 4a)
Refrão: Lembrai-Vos de nós, Senhor,
por amor do vosso povo. Repete-se
Felizes os que observam o direito
e praticam sempre o que é justo.
Lembrai-Vos de nós, Senhor, por amor do vosso povo,
visitai-nos com a vossa salvação. Refrão
Andaram com os pagãos
e imitaram os seus costumes.
Prestaram culto aos seus ídolos,
que foram para eles uma armadilha. Refrão
Imolaram aos demónios
seus filhos e suas filhas.
Por isso se inflamou a ira do Senhor contra o seu povo
e Ele abominou a sua herança. Refrão
ALELUIA Tg 1, 21bc
Refrão: Aleluia Repete-se
Acolhei docilmente a palavra em vós plantada,
que pode salvar as vossas almas. Refrão
EVANGELHO Mc 7, 24-30
«Os cachorrinhos comem debaixo da mesa as migalhas das crianças»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se para a região de Tiro e Sidónia. Entrou numa casa e não queria que ninguém o soubesse. Mas não pôde passar despercebido, pois logo uma mulher, cuja filha tinha um espírito impuro, ao ouvir falar d’Ele, veio prostrar-se a seus pés. A mulher era pagã, siro-fenícia de nascimento, e pediu-Lhe que expulsasse o demónio de sua filha. Mas Jesus respondeu-lhe: «Deixa primeiro que os filhos estejam saciados, pois não está certo tirar o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos». Ela, porém, disse: «Senhor, também é verdade que os cachorrinhos comem debaixo da mesa as migalhas das crianças». Então Jesus respondeu-lhe: «Dizes muito bem. Podes voltar para casa, porque o demónio já saiu da tua filha». Ela voltou para casa e encontrou a criança deitada na cama. O demónio tinha saído.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus,
que criastes o pão e o vinho para auxílio da nossa fraqueza
concedei que eles se tornem para nós
sacramento de vida eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 106, 8-9
Dêmos graças ao Senhor pela sua misericórdia,
pelos seus prodígios em favor dos homens,
porque Ele deu de beber aos que tinham sede
e saciou os que tinham fome.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus de bondade,
que nos fizestes participantes do mesmo pão
e do mesmo cálice,
concedei que, unidos na alegria e no amor de Cristo,
dêmos fruto abundante para a salvação do mundo.
Por Nosso Senhor.
«Não
devemos deixar que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais
feliz»
Santa Teresa de Calcutá
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS:
1 Reis 11, 4-13: A
sabedoria de Salomão não evitou que, no fim da vida, ele se deixasse levar
pelas influências pagãs dos países vizinhos, através das mulheres estrangeiras
que o dominaram. Prestou culto aos ídolos dos pagãos e chegou a erguer-lhes
templos. Ainda hoje os israelitas continuam a chamar “Monte do Escândalo” à
colina a nascente de Jerusalém, onde Salomão adorou os ídolos dos gentios.
Mc 7, 24-30: É
esta uma das narrações mais comoventes do Evangelho: a situação de angústia da
mulher, a sua própria condição social, porque era, em relação a Jesus, uma
estrangeira, a sua oração tão confiante, tão humilde e tão insistente, a sua
fé, que tanto tocou o coração de Jesus, a ponto de Ele lhe elogiar essa sua fé
e logo lhe conceder o que pedia. Assim se anunciavam os frutos da palavra de
Jesus para além das fronteiras de Israel. O Filho de Deus veio ao mundo para
todos os povos do mundo. Narrações como esta, também elas são revelações.
AGENDA
DO DIA
11.30 horas: Funeral
em Tolosa
15.00 horas: Funeral
em Nisa
16.00 horas: Funeral
em Gáfete
18.00 horas: Missa
em Nisa – Espírito Santo
21.00 horas:
Adoração ao Santíssimo na Igreja do Espírito Santo.
A VOZ DO PASTOR
«Vinde a Mim, todos os que andais
cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei» (Mt 11,28). É com estas palavras que Francisco
inicia a sua Mensagem para o Dia Mundial do Doente, a celebrar em 11 de
fevereiro, dia da Senhora de Lurdes. Estas palavras de Jesus “indicam o caminho
misterioso da graça, que se revela aos simples e revigora os cansados e
exaustos”. Exprimem “a solidariedade do Filho do Homem, Jesus Cristo, com a
humanidade aflita e sofredora”. Jesus “tem diante dos seus olhos as pessoas que
encontra todos os dias pelas estradas da Galileia: gente simples, pobres,
doentes, pecadores, marginalizados pelo
peso da lei e pelo opressivo
sistema social. Estas pessoas sempre acorreram a Ele
para ouvir a sua palavra, uma palavra que incutia esperança»: “Vinde a Mim”.
Neste Dia Mundial
do Doente, “Jesus dirige este convite aos doentes e aos oprimidos, aos pobres
que sabem que dependem inteiramente de Deus e que, feridos pelo peso da
provação que os atingiu, têm necessidade de cura”. E Jesus, perante o
sofrimento, “não impõe leis, mas oferece a sua misericórdia, oferece-Se a Si
próprio como alívio, olha para a humanidade ferida na diversidade dos seus
sofrimentos: “doenças incuráveis e crónicas, patologias psíquicas, aquelas que
necessitam de reabilitação ou de cuidados paliativos, as diferentes formas de
deficiência, as doenças próprias da infância e da velhice...”.
Na doença, “a
pessoa sente comprometidas não só a sua integridade física, mas também as
várias dimensões da sua vida relacional, intelectual, afetiva, espiritual; e,
por isso, além das terapias, espera amparo, solicitude, atenção... em suma,
amor. Além disso, junto do doente, há uma família que sofre e pede, também ela,
conforto e proximidade”. Colocados entre os «cansados e oprimidos», os doentes
atraem o olhar e o coração de Jesus. Ele convida a ir ter com Ele. N’Ele se
encontra a “força para ultrapassar as inquietudes e interrogações” que surgem
“nesta “noite” do corpo e do espírito”.
E diz o Papa: “A
Igreja quer ser, cada vez mais e melhor, a “estalagem” do Bom Samaritano que é Cristo
(cf. Lc 10,34), isto é, a casa onde podeis encontrar a sua graça, que se
exprime na familiaridade, no acolhimento, no alívio. Nesta casa, podereis
encontrar pessoas que, tendo sido curadas pela misericórdia de Deus na sua
fragilidade, saberão ajudar-vos a levar a cruz, fazendo, das próprias feridas,
frestas através das quais podeis entrever o horizonte para além da doença e
receber luz e ar para a vossa vida”.
Referindo-se aos
profissionais da saúde - médicos, enfermeiros, colaboradores administrativos,
auxiliares e voluntários -, Francisco afirma que eles são aqueles que, “com
competência, fazem sentir, nas suas ações, a presença de Cristo que proporciona
consolação e cuida da pessoa doente tratando das suas feridas. Mas, também eles
são homens e mulheres com as suas fragilidades e até com as suas doenças. Neles
se cumpre de modo particular esta verdade: «Quando recebemos o alívio e a
consolação de Cristo, somos chamados a tornarmo-nos, por nossa vez, alívio e
consolação para os irmãos, com atitude mansa e humilde, à imitação do Mestre».
E exorta-os: “Queridos profissionais da saúde: qualquer intervenção de
diagnóstico, de prevenção, de terapêutica, de investigação, de tratamento e de
reabilitação há de ter por objetivo a pessoa doente, onde o substantivo
“pessoa” venha sempre antes do adjetivo “doente”. Por isso, a vossa ação tenha
em vista constantemente a dignidade e a vida da pessoa, sem qualquer cedência a
atos como a eutanásia, o suicídio assistido ou a supressão da vida, mesmo se o
estado da doença for irreversível. Quando vos defrontais com os limites e
possível fracasso da própria ciência médica perante casos clínicos cada vez
mais problemáticos e diagnósticos funestos, sois chamados a abrir-vos à
dimensão transcendente, que vos pode oferecer o sentido pleno da vossa
profissão. Lembremo-nos de que a vida é sagrada e pertence a Deus, sendo por
conseguinte inviolável e indisponível (cf. Instrução Donum vitæ, 5; Encíclica Evangelium vitæ,
29-53). A vida há de ser acolhida, tutelada, respeitada e servida desde o seu
início até à morte: exigem-no simultaneamente tanto a razão como a fé em Deus,
autor da vida. Em certos casos, a objeção de consciência deverá tornar-se a
vossa opção necessária, para permanecerdes coerentes com este “sim” à vida e à
pessoa. Em todo o caso, o vosso profissionalismo, animado pela caridade cristã,
será o melhor serviço ao verdadeiro direito humano: o direito à vida. Quando
não puderdes curar, podereis sempre cuidar com gestos e procedimentos que
proporcionem amparo e alívio ao doente”.
Infelizmente,
nalgumas zonas, “o próprio poder político pretende manipular a seu favor a
assistência médica, limitando a justa autonomia das profissões de saúde. Na
realidade, atacar aqueles que se dedicam ao serviço dos membros do corpo social
que mais sofrem não beneficia ninguém”.
Termina a sua
Mensagem dirigindo-se “às instituições de saúde e aos governos de todos os
países do mundo, pedindo-lhes que não sobreponham o aspeto económico ao da
justiça social”. Conciliando os princípios de solidariedade e da
subsidiariedade, faz votos para que haja verdadeira cooperação para que todos
tenham acesso a cuidados médicos adequados para salvaguardar e restabelecer a
saúde; agradece “aos voluntários que se colocam ao serviço dos doentes,
procurando, em não poucos casos, suprir carências estruturais e refletindo, com
gestos de ternura e de proximidade, a imagem de Cristo Bom Samaritano”; confia
à Virgem Maria, Saúde dos Enfermos, “todas as pessoas que carregam o peso da
doença, juntamente com os seus familiares, bem como todos os profissionais da
saúde”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 07-02-202.
SOBRE A EUTANÁSIA
Comunicado do Conselho
Permanente da CEP
Voltando
a pôr-se a hipótese da despenalização da eutanásia na Assembleia da República,
a Conferência Episcopal Portuguesa recorda as suas anteriores tomadas de
posição, nomeadamente na Nota Pastoral «Eutanásia: o que está em causa? Para um
diálogo sereno e humanizador» de 8 de março de 2016, e as afirmações do Papa
Francisco na Mensagem para o Dia Mundial do Doente, que ocorre neste dia 11 de
fevereiro, que aqui citamos:
«Queridos
profissionais da saúde: qualquer intervenção de diagnóstico, de prevenção, de
terapêutica, de investigação, de tratamento e de reabilitação há de ter por
objetivo a pessoa doente, onde o substantivo “pessoa” venha sempre antes do
adjetivo “doente”. Por isso, a vossa ação tenha em vista constantemente a
dignidade e a vida da pessoa, sem qualquer cedência a atos como a eutanásia, o
suicídio assistido ou a supressão da vida, mesmo se o estado da doença for
irreversível».
A
opção mais digna contra a eutanásia está nos cuidados paliativos como
compromisso de proximidade, respeito e cuidado da vida humana até ao seu fim
natural.
Nestas
circunstâncias, a Conferência Episcopal acompanha e apoia as iniciativas em
curso contra a despenalização da eutanásia, nomeadamente a realização de um
referendo.
Fátima,
11 de fevereiro de 2020
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