PARÓQUIAS
DE NISA
Segunda,
24 de fevereiro de 2020
Segunda-feira da VII semana do tempo comum
SEGUNDA-FEIRA da semana VII
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 Tg 3, 13-18; Sal 18 B (19B), 8. 9. 10. 15
Ev Mc 9, 14-29
* Aniversário da Ordenação episcopal de D. Abílio Rodas de Sousa Ribas, Bispo Emérito de São Tomé e Príncipe (1985).
* Na Congregação das Missionárias Dominicanas do Rosário – B. Ascensão Nicol Goñi, virgem e co-fundadora da Congregação – FESTA
* No Instituto das Religiosas do Sagrado Coração de Maria – Aniversário da fundação (1849).
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 Tg 3, 13-18; Sal 18 B (19B), 8. 9. 10. 15
Ev Mc 9, 14-29
* Aniversário da Ordenação episcopal de D. Abílio Rodas de Sousa Ribas, Bispo Emérito de São Tomé e Príncipe (1985).
* Na Congregação das Missionárias Dominicanas do Rosário – B. Ascensão Nicol Goñi, virgem e co-fundadora da Congregação – FESTA
* No Instituto das Religiosas do Sagrado Coração de Maria – Aniversário da fundação (1849).
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA cf. Salmo 12,
6
Eu confio, Senhor, na vossa bondade.
O meu coração alegra-se com a vossa salvação.
Cantarei ao Senhor por tudo o que Ele fez por mim.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Deus todo-poderoso,
que, meditando continuamente nas realidades espirituais,
pratiquemos sempre, em palavras e obras, o que Vos agrada.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Tg 3, 13-18
«Se guardais no coração espírito de discórdia,
não vos orgulheis»
Leitura da Epístola de São Tiago
Eu confio, Senhor, na vossa bondade.
O meu coração alegra-se com a vossa salvação.
Cantarei ao Senhor por tudo o que Ele fez por mim.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Deus todo-poderoso,
que, meditando continuamente nas realidades espirituais,
pratiquemos sempre, em palavras e obras, o que Vos agrada.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Tg 3, 13-18
«Se guardais no coração espírito de discórdia,
não vos orgulheis»
Leitura da Epístola de São Tiago
Caríssimos: Quem é sábio e inteligente mostre com o seu bom procedimento os frutos da sua sabedoria vivida com modéstia. Mas se guardais no coração inveja mal entendida e espírito de discórdia, não vos orgulheis nem mintais contra a verdade. Esta sabedoria não desce do alto: é terrena, animal e diabólica. Porque, onde há inveja e rivalidade, também há desordem e toda a espécie de más acções. Mas a sabedoria que vem do alto é pura, pacífica, compreensiva e generosa, cheia de misericórdia e de boas obras, imparcial e sem hipocrisia. O fruto da justiça semeia-se na paz para aqueles que praticam a paz.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 18 B (19B), 8.9.10.15 (R. 9 a)
Refrão: Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração. Repete-se
A lei do Senhor é perfeita,
ela reconforta a alma;
as ordens do Senhor são firmes,
dão sabedoria aos simples. Refrão
Os preceitos do Senhor são rectos
e alegram o coração;
Os mandamentos do Senhor são claros
e iluminam os olhos. Refrão
O temor do Senhor é puro
e permanece eternamente;
os juízos do Senhor são verdadeiros,
todos eles são rectos. Refrão
Aceitai as palavras da minha boca
e os pensamentos do meu coração
estejam na vossa presença:
Vós, Senhor, sois o meu amparo e redentor. Refrão
ALELUIA cf. 2 Tim 1, 10
Refrão: Aleluia Repete-se
Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte
e fez brilhar a vida por meio do Evangelho. Refrão
EVANGELHO Mc 9, 14-29
«Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha pouca fé»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus desceu do monte, com Pedro, Tiago e João. Ao chegarem junto dos outros discípulos, viram uma grande multidão à sua volta e os escribas a discutir com eles. Logo que viu Jesus, a multidão ficou surpreendida e correu a saudá-l’O. Jesus perguntou-lhes: «Que estais a discutir?». Alguém Lhe respondeu do meio da multidão: «Mestre, eu trouxe-Te o meu filho, que tem um espírito mudo. Quando o espírito se apodera dele, lança-o por terra, e ele começa a espumar, range os dentes e fica rígido. Pedi aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram». Tomando a palavra, Jesus disse-lhes: «Oh geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei de vos suportar? Trazei-mo aqui». Levaram-no para junto d’Ele. Quando viu Jesus, o espírito sacudiu fortemente o menino, que caiu por terra e começou a rebolar-se espumando. Jesus perguntou ao pai: «Há quanto tempo lhe sucede isto?». O homem respondeu-lhe: «Desde pequeno. E muitas vezes o tem lançado ao fogo e à agua para o matar. Mas se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e socorre-nos». Jesus disse: «Se posso?... Tudo é possível a quem acredita». Logo o pai do menino exclamou: «Eu creio, mas ajuda a minha pouca fé». Ao ver que a multidão corria para junto d’Ele, Jesus falou severamente ao espírito impuro: «Espírito mudo e surdo, Eu te ordeno: sai deste menino e nunca mais entres nele». O espírito, soltando um grito, agitou-o violentamente e saiu. O menino ficou como morto, de modo que muitas pessoas afirmavam que tinha morrido. Mas Jesus tomou-o pela mão e levantou-o, e ele pôs-se de pé. Quando Jesus entrou em casa, os discípulos perguntaram-Lhe em particular: «Porque não pudemos nós expulsá-lo?». Jesus respondeu-lhes: «Este género de espíritos não se pode fazer sair, a não ser pela oração».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei, Senhor,
que celebremos dignamente estes divinos mistérios,
de modo que os dons oferecidos para vossa glória
sejam para nós fonte de eterna salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 9, 2-3
Cantarei todas as vossas maravilhas.
Quero alegrar-me e exultar em Vós.
Cantarei ao vosso nome, ó Altíssimo.
Ou cf. Jo 11, 27
Senhor, eu creio que sois Cristo, Filho de Deus vivo,
o Salvador do mundo.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Nós Vos pedimos, Deus omnipotente,
que este sacramento de salvação
seja para nós penhor seguro de vida eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Pensar em uma pessoa
que se ama é rezar por ela»
Santa Teresinha do
Menino Jesus
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS: Tg 3, 13-18: São os nossos atos que
revelam o que nos vai no coração: a sabedoria, animada pelo amor, ou a falsa
sabedoria, inspirada no orgulho e amor próprio. Esta falsa sabedoria é raiz de
males que se afirmam pela violência e pela arrogância, ao passo que do amor
nascem a justiça e a paz, dons que descem do alto.
Mc 9, 14-29: Nesta cena, que envolve a cura de uma criança epilética, pode notar-se o contraste entre a fé do pai da criança e a pouca fé dos discípulos, que o Senhor lastima e procura fortalecer. Em contrapartida, é admirável a oração simples e confiante do pai, que se apresenta como homem de pouca fé, mas que pede para ser nela fortalecido. Só a humildade e a confiança, como aquelas que inspiraram a oração daquele pai aflito, são caminho que leva à fé.
AGENDA DO DIA
15.30 horas: Funeral na Comenda. (Pai do Pe.
Alberto)
21,00 horas: Oraão de lovor no Calvário.
.
A VOZ DO PASTOR
QUARESMA
PROVISÓRIA PARA PÁSCOA PERMANENTE
Ao
pensar a Quaresma importa que olhemos para a Páscoa. É o horizonte da caminhada
que agora iniciamos. As metas e os objetivos definem, muitas vezes, a atitude, os
itinerários, os meios e instrumentos, enfim a bagagem, que preparamos como
necessária no momento de iniciar uma caminhada.
A
Páscoa é o mistério central do Cristianismo e da vida da Igreja. Significa que,
no âmago da fé cristã e da comunhão eclesial, está o mistério pascal, o
mistério da morte e ressurreição de Cristo. E há razões muito fortes para isso.
Esse é o momento que testemunha como Cristo levou à plenitude a revelação de
Deus e a revelação do homem. O processo de Jesus, a sua autoentrega na Cruz e a
sua morte por amor revelam o sentido de cada palavra e de cada gesto da sua
vida pública e revelam o rosto da misericórdia de Deus para a humanidade.
Presença divina e condição humana encontram-se, entrelaçam-se e a história
ganha um sentido e um sabor diferentes.
Assumindo-se
como uma ânsia de harmonia e partindo da provisoriedade da sua condição, o
homem encontra em Cristo a fonte eterna da bênção da sua vida. Por Cristo
aprende a estar com Deus e a rezar; com Cristo aprende discernimento,
comportamento e vocação; em Cristo descobre e purifica permanentemente a sua
identidade. Sendo a plenitude da vida de Cristo e da revelação de Deus, a
Páscoa é também a abertura e a oportunidade oferecidas ao homem para que
encontre e realize em Deus e com os irmãos a plenitude da sua própria vida.
É por causa da Páscoa, portanto,
que a Quaresma se assume como caminho. E caminho batismal. Os ainda não
batizados preparam-se mais profundamente para o batismo e os batizados
purificam e renovam as promessas do seu batismo. A verdade de Deus revelada em
Jesus Cristo morto e ressuscitado não é algo que se apreenda e comece a viver
sem o exercício de uma caminhada que pede conversão continuada e progressiva.
A
autenticidade e a verdade, a caridade, o exercício da comunhão vivificante com
Cristo, que traduzimos tradicionalmente nas atitudes de jejum, partilha e
oração, são os grandes sinais da Quaresma. Não são mínimos legais, são ocasião de motivação pela experiência de quão perto de Deus e dos
irmãos a lógica do dom, que é a linguagem da Cruz, nos coloca.
Esta
Quaresma pode ser o tempo de, à imagem do Lázaro do Evangelho (Jo 11, 1 ss),
ouvirmos a voz de Cristo que nos chama à vida e aos comportamentos próprios dos
vivos.
Existem tantos exercícios possíveis
na caminhada quaresmal e que, alcançados, nos farão saborear a Páscoa como
ressuscitados com Cristo. Aponto alguns:
1.
O nosso dia, mais ou menos cedo, começa com o momento em que nos levantamos. E
se, rezando, fizéssemos um propósito concreto, dando-lhe nome, para o vivermos
ao longo do dia?
2.
E se colocássemos no nosso local de trabalho um sinal: um símbolo, um
Crucifixo, uma imagem, uma frase, etc., que, de forma imediata, nos lembrasse o
caminho da Quaresma até à Páscoa?
3.
E se conseguíssemos descobrir algo a que, de verdade, pudéssemos renunciar,
fazendo desse ato um ato de verdadeiro amor a Deus, como, por exemplo,
renunciar à maledicência tão comum e a fazer sofrer, renunciar a gastos
supérfluos, renunciar a atitudes e gestos sobranceiros ou primários, renunciar a
sentimentos de inveja, comparação, etc.?
4.
E se procurássemos aprofundar, rezando e estudando, os conceitos e a realidade
da vocação e da vida cristã comprometida?
5.
E se procurássemos fazer a experiência de tentar encontrar em cada pessoa os
aspetos mais positivos e de motivo de ação de graças?
6.
E se fossemos capazes de identificar em nós e ultrapassar, de facto, as
“menoridades” e “miudezas” dos ciúmes, das comparações, invejas, vanglórias e
sarcasmos?
7. E se fomentássemos o respeito mútuo e
recíproco nas relações e pelo trabalho uns dos outros e de todos?
8.
E se nos empenhássemos na gratuidade das nossas ações, ao contrário de uma
atitude permanente de cobrança ou de exigência de recompensa?
9.
E se, serenamente, lêssemos os sinais que dizem respeito a cada um de nós e
expressam o que estamos a viver e aquilo de que precisamos para nosso
crescimento?
10.
E se partilhássemos não só bens materiais, mas também tempo, qualidades e
capacidades com quem precisa?
11.
E se os nossos temas de conversa espontânea tivessem mais substância e fossem
ocasião de participar coletivamente no bem comum?
12.
E se tentássemos sempre melhorar a nossa participação na Eucaristia, seja na
assiduidade, na vivência pessoal ou na participação comunitária?
13.
E se redescobríssemos o valor e o benefício da leitura e reflexão da Palavra de
Deus, da celebração do Sacramento da reconciliação ou da confissão como
experiência de celebração do amor de Deus tão necessário em quem caminha para
Deus?
14.
E se conseguíssemos avaliar os nossos estilos pessoais de vida, isto é, os
valores que pautam o nosso dia a dia e a sua unidade com a fé cristã e as
práticas da Igreja, como o sentido de pobreza, de partilha, de respeito e
cuidado pela criação, etc.?
Quaresma é um caminho de
crescimento que nos permitirá viver a Páscoa mais intensamente. Para cada um de
nós há uma terra prometida que é possível alcançar; há uma comunhão com Cristo
ressuscitado que é possível realizar.
+++++++
Da Renúncia Quaresmal do ano passado
resultaram 31.742,77 euros (trinta e um mil setecentos e quarenta e dois euros
e setenta e sete cêntimos) da qual, conforme anunciámos na altura, 25% se
destinaram ao Fundo Social Diocesano, gerido pela Direção da Cáritas Diocesana
(7.935,69€), e 75% para as Missões “ad gentes” (23.807,08).
A Renúncia Quaresmal deste ano de
2020 será, de novo, para a Arquidiocese de Kananga, na República Democrática do
Congo. Já em 2018 destinámos a Renúncia Quaresmal para a construção de um
Centro de Acolhimento e Saúde nesta Diocese africana, vítima da guerra que
deixou marcas irreparáveis e da qual temos dois Sacerdotes a trabalhar nesta
nossa Diocese de Portalegre-Castelo Branco: um, em Nisa, outro, em Alcains.
Foi-nos apresentado um relatório minucioso sobre como foi gasta a partilha que
lhe enviámos, bem como fotografias da obra. Por falta de verba, porém, a obra
não foi concluída e foi-nos pedida uma nova ajuda. Assim, será esta, de novo, a
finalidade da nossa Renúncia Quaresmal.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco,
21-02-2020.
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