segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020






PARÓQUIAS DE NISA



Terça, 11 de fevereiro de 2020











Terça-feira da V semana do tempo comum





TERÇA-FEIRA da semana V
Nossa Senhora de Lurdes – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).

L 1 1 Reis 8, 22-23. 27-30; Sal 83 (84), 3. 4. 5 e 10. 11
Ev Mc 7, 1-13

* Dia Mundial do Doente.
* Na Diocese de Leiria-Fátima – Aniversário da Ordenação episcopal de D. António Augusto dos Santos Marto, Cardeal (2001).
* Na Ordem Beneditina – S. Bento de Aniano, abade – MF; Nossa Senhora de Lurdes – MF
* Na Ordem de Cister – S. Bento de Aniano, abade – MF



MISSA


ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 94, 6-7
Vinde, prostremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou.
O Senhor é o nosso Deus.


ORAÇÃO COLECTA
Guardai, Senhor, com paternal bondade a vossa família;
e, porque só em Vós põe a sua confiança,
defendei-a sempre com a vossa proteção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I 1 Reis 8, 22-23.27-30
«Vós que dissestes: ‘Aí estará o meu nome’.
atendei a súplica do vosso povo, quando rezar neste lugar»


Leitura do Primeiro Livro dos Reis

Naqueles dias, o rei Salomão, de pé, diante do altar do Senhor, na presença de toda a assembleia de Israel, estendeu as mãos para o Céu e disse: «Senhor, Deus de Israel! Não há nenhum Deus como Vós, nem lá no alto dos céus, nem cá em baixo sobre a terra. Vós sois fiel à aliança e conservais a benevolência para com os vossos servos, quando eles andam na vossa presença de todo o coração. Mas será possível que Deus habite com os homens na terra? Se os céus e os mais altos céus não podem abranger-Vos, muito menos esta casa que eu edifiquei! Estai atento, Senhor, meu Deus, à prece e à oração do vosso servo, escutai o apelo e a súplica que hoje Vos dirige. Os vossos olhos estejam abertos, dia e noite, sobre esta casa, sobre este lugar do qual dissestes: ‘Aí estará o meu nome’. Escutai a oração que neste lugar Vos dirigir o vosso servo, atendei a súplica do vosso servo e de Israel, vosso povo, quando eles rezarem neste lugar. Escutai da vossa morada no Céu; escutai e concedei o perdão».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 83 (84), 3.4.5 e 10.11 (R. 2)
Refrão: Como é admirável a vossa morada,
Senhor do Universo!
Repete-se

A minha alma suspira ansiosamente
pelos átrios do Senhor.
O meu ser e a minha carne
exultam no Deus vivo. Refrão

Até as aves do céu encontram abrigo
e as andorinhas um ninho para os seus filhos,
junto dos vossos altares, Senhor dos Exércitos,
meu Rei e meu Deus. Refrão

Felizes os que moram em vossa casa:
podem louvar-Vos continuamente.
Contemplai, ó Deus, nosso protector,
ponde os olhos no rosto do vosso Ungido. Refrão

Um dia em vossos átrios
vale por mais de mil longe de Vós.
Antes quero ficar no vestíbulo da casa do meu Deus,
do que habitar nas tendas dos pecadores. Refrão


ALELUIA Salmo 118 (119), 36a.29b
Refrão: Aleluia Repete-se
Inclinai o meu coração para as vossas ordens
e dai-me a graça de cumprir a vossa lei. Refrão


EVANGELHO Mc 7, 1-13
«Deixais o mandamento de Deus
para vos prenderdes à tradição dos homens»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, reuniu-se à volta de Jesus um grupo de fariseus e alguns escribas que tinham vindo de Jerusalém. Viram que alguns dos discípulos de Jesus comiam com as mãos impuras, isto é, sem as lavar. – Na verdade, os fariseus e os judeus em geral só comem depois de lavar cuidadosamente as mãos, conforme a tradição dos antigos. Ao voltarem da praça pública, não comem sem antes se terem lavado. E seguem muitos outros costumes a que se prenderam por tradição, como lavar os copos, os jarros e as vasilhas de cobre –. Os fariseus e os escribas perguntaram a Jesus: «Porque não seguem os teus discípulos a tradição dos antigos, e comem sem lavar as mãos?». Jesus respondeu-lhes: «Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. É vão o culto que Me prestam, e as doutrinas que ensinam não passam de preceitos humanos’. Vós deixais de lado o mandamento de Deus, para vos prenderdes à tradição dos homens». Jesus acrescentou: «Sabeis muito bem desprezar o mandamento de Deus, para observar a vossa tradição. Porque Moisés disse: ‘Honra teu pai e tua mãe’; e ainda: ‘Quem amaldiçoar o seu pai ou a sua mãe deve morrer’. Mas vós dizeis que se alguém tiver bens para ajudar os seus pais necessitados, mas declarar esses bens como oferta sagrada, nesse caso fica dispensado de ajudar o pai ou a mãe. Deste modo anulais a palavra de Deus com a tradição que transmitis. E fazeis muitas coisas deste género».

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus,
que criastes o pão e o vinho para auxílio da nossa fraqueza
concedei que eles se tornem para nós
sacramento de vida eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 106, 8-9
Dêmos graças ao Senhor pela sua misericórdia,
pelos seus prodígios em favor dos homens,
porque Ele deu de beber aos que tinham sede
e saciou os que tinham fome.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus de bondade,
que nos fizestes participantes do mesmo pão
e do mesmo cálice,
concedei que, unidos na alegria e no amor de Cristo,
dêmos fruto abundante para a salvação do mundo.
Por Nosso Senhor.






«Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor»


Santa Teresa de Calcutá






ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS: 1 Reis 8, 22-23.27-30: Esta leitura é a célebre oração de Salomão, que ele dirige a Deus aquando da dedicação do templo de Jerusalém. O templo é considerado como o lugar onde Deus, que nenhum lugar pode conter, Se faz sentir mais perto do seu povo e escuta a sua oração. O templo há de encontrar a sua expressão mais perfeita na santíssima humanidade de Jesus Cristo, “em quem reside toda a plenitude da divindade”.

Mc 7, 1-13: Jesus procura fazer compreender a diferença que existe entre o mandamento de Deus e a tradição dos homens, porque, no tempo em que estes factos se passavam, os usos e costumes que os homens tinham acrescentado à lei de Deus chegavam a deturpar a própria lei, como no caso citado; certos hábitos religiosos de invenção humana passavam à frente da justiça e da caridade. É sempre uma grande tentação ficar preso à letra, e não conseguir, por isso, chegar até ao espírito; mas «a letra mata, o espírito é que dá a vida».



AGENDA DO DIA


14.00 horas: Funeral em Alpalhão
18.00 horas: Missa em Nisa – Espírito Santo.





A VOZ DO PASTOR


AOS DOENTES, FAMILIARES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE

«Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei» (Mt 11,28). É com estas palavras que Francisco inicia a sua Mensagem para o Dia Mundial do Doente, a celebrar em 11 de fevereiro, dia da Senhora de Lurdes. Estas palavras de Jesus “indicam o caminho misterioso da graça, que se revela aos simples e revigora os cansados e exaustos”. Exprimem “a solidariedade do Filho do Homem, Jesus Cristo, com a humanidade aflita e sofredora”. Jesus “tem diante dos seus olhos as pessoas que encontra todos os dias pelas estradas da Galileia: gente simples, pobres, doentes, pecadores, marginalizados pelo peso da lei e pelo opressivo sistema social. Estas pessoas sempre acorreram a Ele para ouvir a sua palavra, uma palavra que incutia esperança»: “Vinde a Mim”.

Neste Dia Mundial do Doente, “Jesus dirige este convite aos doentes e aos oprimidos, aos pobres que sabem que dependem inteiramente de Deus e que, feridos pelo peso da provação que os atingiu, têm necessidade de cura”. E Jesus, perante o sofrimento, “não impõe leis, mas oferece a sua misericórdia, oferece-Se a Si próprio como alívio, olha para a humanidade ferida na diversidade dos seus sofrimentos: “doenças incuráveis e crónicas, patologias psíquicas, aquelas que necessitam de reabilitação ou de cuidados paliativos, as diferentes formas de deficiência, as doenças próprias da infância e da velhice...”. 

Na doença, “a pessoa sente comprometidas não só a sua integridade física, mas também as várias dimensões da sua vida relacional, intelectual, afetiva, espiritual; e, por isso, além das terapias, espera amparo, solicitude, atenção... em suma, amor. Além disso, junto do doente, há uma família que sofre e pede, também ela, conforto e proximidade”. Colocados entre os «cansados e oprimidos», os doentes atraem o olhar e o coração de Jesus. Ele convida a ir ter com Ele. N’Ele se encontra a “força para ultrapassar as inquietudes e interrogações” que surgem “nesta “noite” do corpo e do espírito”.

E diz o Papa: “A Igreja quer ser, cada vez mais e melhor, a “estalagem” do Bom Samaritano que é Cristo (cf. Lc 10,34), isto é, a casa onde podeis encontrar a sua graça, que se exprime na familiaridade, no acolhimento, no alívio. Nesta casa, podereis encontrar pessoas que, tendo sido curadas pela misericórdia de Deus na sua fragilidade, saberão ajudar-vos a levar a cruz, fazendo, das próprias feridas, frestas através das quais podeis entrever o horizonte para além da doença e receber luz e ar para a vossa vida”.

Referindo-se aos profissionais da saúde - médicos, enfermeiros, colaboradores administrativos, auxiliares e voluntários -, Francisco afirma que eles são aqueles que, “com competência, fazem sentir, nas suas ações, a presença de Cristo que proporciona consolação e cuida da pessoa doente tratando das suas feridas. Mas, também eles são homens e mulheres com as suas fragilidades e até com as suas doenças. Neles se cumpre de modo particular esta verdade: «Quando recebemos o alívio e a consolação de Cristo, somos chamados a tornarmo-nos, por nossa vez, alívio e consolação para os irmãos, com atitude mansa e humilde, à imitação do Mestre». E exorta-os: “Queridos profissionais da saúde: qualquer intervenção de diagnóstico, de prevenção, de terapêutica, de investigação, de tratamento e de reabilitação há de ter por objetivo a pessoa doente, onde o substantivo “pessoa” venha sempre antes do adjetivo “doente”. Por isso, a vossa ação tenha em vista constantemente a dignidade e a vida da pessoa, sem qualquer cedência a atos como a eutanásia, o suicídio assistido ou a supressão da vida, mesmo se o estado da doença for irreversível. Quando vos defrontais com os limites e possível fracasso da própria ciência médica perante casos clínicos cada vez mais problemáticos e diagnósticos funestos, sois chamados a abrir-vos à dimensão transcendente, que vos pode oferecer o sentido pleno da vossa profissão. Lembremo-nos de que a vida é sagrada e pertence a Deus, sendo por conseguinte inviolável e indisponível (cf. Instrução Donum vitæ, 5; Encíclica Evangelium vitæ, 29-53). A vida há de ser acolhida, tutelada, respeitada e servida desde o seu início até à morte: exigem-no simultaneamente tanto a razão como a fé em Deus, autor da vida. Em certos casos, a objeção de consciência deverá tornar-se a vossa opção necessária, para permanecerdes coerentes com este “sim” à vida e à pessoa. Em todo o caso, o vosso profissionalismo, animado pela caridade cristã, será o melhor serviço ao verdadeiro direito humano: o direito à vida. Quando não puderdes curar, podereis sempre cuidar com gestos e procedimentos que proporcionem amparo e alívio ao doente”.

Infelizmente, nalgumas zonas, “o próprio poder político pretende manipular a seu favor a assistência médica, limitando a justa autonomia das profissões de saúde. Na realidade, atacar aqueles que se dedicam ao serviço dos membros do corpo social que mais sofrem não beneficia ninguém”.

Termina a sua Mensagem dirigindo-se “às instituições de saúde e aos governos de todos os países do mundo, pedindo-lhes que não sobreponham o aspeto económico ao da justiça social”. Conciliando os princípios de solidariedade e da subsidiariedade, faz votos para que haja verdadeira cooperação para que todos tenham acesso a cuidados médicos adequados para salvaguardar e restabelecer a saúde; agradece “aos voluntários que se colocam ao serviço dos doentes, procurando, em não poucos casos, suprir carências estruturais e refletindo, com gestos de ternura e de proximidade, a imagem de Cristo Bom Samaritano”; confia à Virgem Maria, Saúde dos Enfermos, “todas as pessoas que carregam o peso da doença, juntamente com os seus familiares, bem como todos os profissionais da saúde”.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 07-02-202.




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