terça-feira, 11 de fevereiro de 2020






PARÓQUIAS DE NISA



Quarta, 12 de fevereiro de 2020











Quarta-feira da V semana do tempo comum





QUARTA-FEIRA da semana V

Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha

L 1 1 Reis 10, 1-10; Sal 36 (37), 5-6. 30-31. 39-40
Ev Mc 7, 14-23


* Aniversário da Ordenação episcopal de D. Gilberto Délio Gonçalves Canavarro dos Reis, Bispo Emérito de Setúbal (1989).
* Na Ordem de Cister e na Ordem Cisterciense da Estrita Observância – B. Umbelina, irmã de S. Bernardo, monja – MF
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – B. José Olallo Valdês, religioso – MO
* Na Ordem de São Domingos – B. Reginaldo de Orléans, presbítero – MF




MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 94, 6-7
Vinde, prostremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou.
O Senhor é o nosso Deus.


ORAÇÃO COLECTA
Guardai, Senhor, com paternal bondade a vossa família;
e, porque só em Vós põe a sua confiança,
defendei-a sempre com a vossa protecção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I 1 Reis 10, 1-10
«A rainha de Sabá viu toda a sabedoria de Salomão»

A rainha de Sabá, um reino do sul da Arábia, ou, talvez aqui, uma colónia da mesma origem situada ao norte, vem a Jerusalém atraída pela fama de Salomão, o mais sábio e poderoso rei do seu tempo naquelas partes do mundo. Talvez nesta visita houvesse também razões comerciais, o que seria muito natural naquelas regiões, que viviam da troca de produtos. Mas foi sobretudo a sabedoria de Salomão que encantou a rainha. Um dia, porém, Jesus, a Sabedoria de Deus, incriada e n’Ele encarnada entre os homens, dirá que, com a sua presença, está no meio de nós Alguém maior do que Salomão (Mt 12, 41-42).

Leitura do Primeiro Livro dos Reis

Naqueles dias, a rainha de Sabá ouviu falar na fama de Salomão e veio experimentá-lo com enigmas. Entrou em Jerusalém com um numeroso séquito, camelos carregados de perfumes, grande quantidade de ouro e pedras preciosas. Ao chegar à presença de Salomão, expôs-lhe tudo o que tinha na mente. Salomão respondeu a todas as suas perguntas e não houve nada de obscuro que o rei não pudesse esclarecer. Vendo a rainha de Sabá toda a sabedoria de Salomão, o palácio por ele construído e as provisões da sua mesa, as instalações dos seus oficiais, o serviço e as vestes do seu pessoal, os seus copeiros e os holocaustos que oferecia no templo do Senhor, ficou maravilhada e disse ao rei: «Realmente era verdade o que ouvi dizer no meu país acerca de ti e da tua sabedoria. Eu não quis acreditar no que diziam, antes de vir e ver com os meus olhos; mas de facto nem sequer me tinham dito a metade. Tu excedes em sabedoria e opulência a fama que chegara aos meus ouvidos. Felizes os teus vassalos, felizes os teus servos, que estão sempre diante de ti e ouvem a tua sabedoria! Bendito seja o Senhor, teu Deus, que te manifestou a sua benevolência, colocando-te no trono de Israel! É pelo eterno amor que dedica a Israel que o Senhor te fez reinar, para exerceres o direito e a justiça». Por fim, ela deu ao rei cento e vinte talentos de ouro, abundantíssimos perfumes e pedras preciosas. Nunca se viram tantos perfumes como os que a rainha de Sabá deu ao rei Salomão.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 36 (37), 5-6.30-31.39-40 (R. 30a)
Refrão: A boca do justo proclama a sabedoria. Repete-se


Confia ao Senhor o teu destino
e tem confiança, que Ele atuará.
Fará brilhar a tua luz como a justiça
e como o sol do meio-dia os teus direitos. Refrão

A boca do justo profere a sabedoria
e a sua língua proclama a justiça.
A lei de Deus está no seu coração
e não vacila nos seus passos. Refrão

A salvação dos justos vem do Senhor,
Ele é o seu refúgio no tempo da tribulação.
O Senhor os ajuda e defende,
porque n’Ele procuraram refúgio. Refrão


ALELUIA cf. Jo 17, 17b.a
Refrão: Aleluia. Repete-se
A vossa palavra, Senhor, é a verdade:
consagrai-nos na verdade. Refrão


EVANGELHO Mc 7, 14-23
«O que sai do homem é que o torna impuro»


A fonte de todo o bem ou de todo o mal que o homem vier a praticar está no seu coração. Com as palavras que hoje ouvimos proclamar quer o Senhor fazer-nos compreender que é a atitude do coração que dá o verdadeiro sentido a todas as ações dos homens. Por isso, é o coração que, antes de mais, deve ser purificado. De facto, o coração é o que há de mais astucioso e perverso (Jer 17,9); mas Deus é maior do que o nosso coração (1 Jo 3, 20).

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus chamou de novo para junto de Si a multidão e disse-lhes: «Escutai-Me e procurai compreender. Não há nada fora do homem que ao entrar nele o possa tornar impuro. O que sai do homem é que o torna impuro. Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça». Quando Jesus, ao deixar a multidão, entrou em casa, os discípulos perguntaram-Lhe o sentido da parábola. Ele respondeu-lhes: «Vós também não entendestes? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não pode torná-lo impuro, porque não entra no coração, mas no ventre, e depois vai parar à fossa?». Assim, Jesus declarava puros todos os alimentos. E continuou: «O que sai do homem é que o torna impuro; porque do interior dos homens é que saem as más intenções: imoralidades, roubos, assassínios, adultérios, ambições, injustiças, fraudes, devassidão, inveja, difamação, orgulho, insensatez. Todos estes vícios saem do interior do homem e são eles que o tornam impuro».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus,
que criastes o pão e o vinho para auxílio da nossa fraqueza
concedei que eles se tornem para nós
sacramento de vida eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 106, 8-9
Dêmos graças ao Senhor pela sua misericórdia,
pelos seus prodígios em favor dos homens,
porque Ele deu de beber aos que tinham sede
e saciou os que tinham fome.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus de bondade,
que nos fizestes participantes do mesmo pão
e do mesmo cálice,
concedei que, unidos na alegria e no amor de Cristo,
dêmos fruto abundante para a salvação do mundo.
Por Nosso Senhor.





«A todos os que sofrem e estão sós, dai sempre um sorriso de alegria. Não lhes proporciones apenas os vossos cuidados, mas também o vosso coração»

Santa Teresa de Calcutá






ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS: 1 Reis 10, 1-10: A rainha de Sabá, um reino do sul da Arábia, ou, talvez aqui, uma colónia da mesma origem situada ao norte, vem a Jerusalém atraída pela fama de Salomão, o mais sábio e poderoso rei do seu tempo naquelas partes do mundo. Talvez nesta visita houvesse também razões comerciais, o que seria muito natural naquelas regiões, que viviam da troca de produtos. Mas foi sobretudo a sabedoria de Salomão que encantou a rainha. Um dia, porém, Jesus, a Sabedoria de Deus, incriada e n’Ele encarnada entre os homens, dirá que, com a sua presença, está no meio de nós Alguém maior do que Salomão (Mt 12, 41-42).

Mc 7, 14-23: A fonte de todo o bem ou de todo o mal que o homem vier a praticar está no seu coração. Com as palavras que hoje ouvimos proclamar quer o Senhor fazer-nos compreender que é a atitude do coração que dá o verdadeiro sentido a todas as ações dos homens. Por isso, é o coração que, antes de mais, deve ser purificado. De facto, o coração é o que há de mais astucioso e perverso (Jer 17,9); mas Deus é maior do que o nosso coração (1 Jo 3, 20).



AGENDA DO DIA


17.00 horas: Missa em Gáfete
18.00 horas: Missa em Tolosa
18.00 horas: Missa em Alpalhão
18.00 horas: Missa em Nisa – Espírito Santo.





A VOZ DO PASTOR


AOS DOENTES, FAMILIARES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE

«Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei» (Mt 11,28). É com estas palavras que Francisco inicia a sua Mensagem para o Dia Mundial do Doente, a celebrar em 11 de fevereiro, dia da Senhora de Lurdes. Estas palavras de Jesus “indicam o caminho misterioso da graça, que se revela aos simples e revigora os cansados e exaustos”. Exprimem “a solidariedade do Filho do Homem, Jesus Cristo, com a humanidade aflita e sofredora”. Jesus “tem diante dos seus olhos as pessoas que encontra todos os dias pelas estradas da Galileia: gente simples, pobres, doentes, pecadores, marginalizados pelo peso da lei e pelo opressivo sistema social. Estas pessoas sempre acorreram a Ele para ouvir a sua palavra, uma palavra que incutia esperança»: “Vinde a Mim”.

Neste Dia Mundial do Doente, “Jesus dirige este convite aos doentes e aos oprimidos, aos pobres que sabem que dependem inteiramente de Deus e que, feridos pelo peso da provação que os atingiu, têm necessidade de cura”. E Jesus, perante o sofrimento, “não impõe leis, mas oferece a sua misericórdia, oferece-Se a Si próprio como alívio, olha para a humanidade ferida na diversidade dos seus sofrimentos: “doenças incuráveis e crónicas, patologias psíquicas, aquelas que necessitam de reabilitação ou de cuidados paliativos, as diferentes formas de deficiência, as doenças próprias da infância e da velhice...”. 

Na doença, “a pessoa sente comprometidas não só a sua integridade física, mas também as várias dimensões da sua vida relacional, intelectual, afetiva, espiritual; e, por isso, além das terapias, espera amparo, solicitude, atenção... em suma, amor. Além disso, junto do doente, há uma família que sofre e pede, também ela, conforto e proximidade”. Colocados entre os «cansados e oprimidos», os doentes atraem o olhar e o coração de Jesus. Ele convida a ir ter com Ele. N’Ele se encontra a “força para ultrapassar as inquietudes e interrogações” que surgem “nesta “noite” do corpo e do espírito”.

E diz o Papa: “A Igreja quer ser, cada vez mais e melhor, a “estalagem” do Bom Samaritano que é Cristo (cf. Lc 10,34), isto é, a casa onde podeis encontrar a sua graça, que se exprime na familiaridade, no acolhimento, no alívio. Nesta casa, podereis encontrar pessoas que, tendo sido curadas pela misericórdia de Deus na sua fragilidade, saberão ajudar-vos a levar a cruz, fazendo, das próprias feridas, frestas através das quais podeis entrever o horizonte para além da doença e receber luz e ar para a vossa vida”.

Referindo-se aos profissionais da saúde - médicos, enfermeiros, colaboradores administrativos, auxiliares e voluntários -, Francisco afirma que eles são aqueles que, “com competência, fazem sentir, nas suas ações, a presença de Cristo que proporciona consolação e cuida da pessoa doente tratando das suas feridas. Mas, também eles são homens e mulheres com as suas fragilidades e até com as suas doenças. Neles se cumpre de modo particular esta verdade: «Quando recebemos o alívio e a consolação de Cristo, somos chamados a tornarmo-nos, por nossa vez, alívio e consolação para os irmãos, com atitude mansa e humilde, à imitação do Mestre». E exorta-os: “Queridos profissionais da saúde: qualquer intervenção de diagnóstico, de prevenção, de terapêutica, de investigação, de tratamento e de reabilitação há de ter por objetivo a pessoa doente, onde o substantivo “pessoa” venha sempre antes do adjetivo “doente”. Por isso, a vossa ação tenha em vista constantemente a dignidade e a vida da pessoa, sem qualquer cedência a atos como a eutanásia, o suicídio assistido ou a supressão da vida, mesmo se o estado da doença for irreversível. Quando vos defrontais com os limites e possível fracasso da própria ciência médica perante casos clínicos cada vez mais problemáticos e diagnósticos funestos, sois chamados a abrir-vos à dimensão transcendente, que vos pode oferecer o sentido pleno da vossa profissão. Lembremo-nos de que a vida é sagrada e pertence a Deus, sendo por conseguinte inviolável e indisponível (cf. Instrução Donum vitæ, 5; Encíclica Evangelium vitæ, 29-53). A vida há de ser acolhida, tutelada, respeitada e servida desde o seu início até à morte: exigem-no simultaneamente tanto a razão como a fé em Deus, autor da vida. Em certos casos, a objeção de consciência deverá tornar-se a vossa opção necessária, para permanecerdes coerentes com este “sim” à vida e à pessoa. Em todo o caso, o vosso profissionalismo, animado pela caridade cristã, será o melhor serviço ao verdadeiro direito humano: o direito à vida. Quando não puderdes curar, podereis sempre cuidar com gestos e procedimentos que proporcionem amparo e alívio ao doente”.

Infelizmente, nalgumas zonas, “o próprio poder político pretende manipular a seu favor a assistência médica, limitando a justa autonomia das profissões de saúde. Na realidade, atacar aqueles que se dedicam ao serviço dos membros do corpo social que mais sofrem não beneficia ninguém”.

Termina a sua Mensagem dirigindo-se “às instituições de saúde e aos governos de todos os países do mundo, pedindo-lhes que não sobreponham o aspeto económico ao da justiça social”. Conciliando os princípios de solidariedade e da subsidiariedade, faz votos para que haja verdadeira cooperação para que todos tenham acesso a cuidados médicos adequados para salvaguardar e restabelecer a saúde; agradece “aos voluntários que se colocam ao serviço dos doentes, procurando, em não poucos casos, suprir carências estruturais e refletindo, com gestos de ternura e de proximidade, a imagem de Cristo Bom Samaritano”; confia à Virgem Maria, Saúde dos Enfermos, “todas as pessoas que carregam o peso da doença, juntamente com os seus familiares, bem como todos os profissionais da saúde”.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 07-02-202.



SOBRE A EUTANÁSIA

Comunicado do Conselho Permanente da CEP

Voltando a pôr-se a hipótese da despenalização da eutanásia na Assembleia da República, a Conferência Episcopal Portuguesa recorda as suas anteriores tomadas de posição, nomeadamente na Nota Pastoral «Eutanásia: o que está em causa? Para um diálogo sereno e humanizador» de 8 de março de 2016, e as afirmações do Papa Francisco na Mensagem para o Dia Mundial do Doente, que ocorre neste dia 11 de fevereiro, que aqui citamos:

«Queridos profissionais da saúde: qualquer intervenção de diagnóstico, de prevenção, de terapêutica, de investigação, de tratamento e de reabilitação há de ter por objetivo a pessoa doente, onde o substantivo “pessoa” venha sempre antes do adjetivo “doente”. Por isso, a vossa ação tenha em vista constantemente a dignidade e a vida da pessoa, sem qualquer cedência a atos como a eutanásia, o suicídio assistido ou a supressão da vida, mesmo se o estado da doença for irreversível».

A opção mais digna contra a eutanásia está nos cuidados paliativos como compromisso de proximidade, respeito e cuidado da vida humana até ao seu fim natural.

Nestas circunstâncias, a Conferência Episcopal acompanha e apoia as iniciativas em curso contra a despenalização da eutanásia, nomeadamente a realização de um referendo.

Fátima, 11 de fevereiro de 2020




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