PARÓQUIAS
DE NISA
Sexta,
11 de outubro de 2019
Sexta-feira da XXVII
semana do tempo comum
SEXTA-FEIRA da semana XXVII
S. João XXIII, papa – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 Joel 1, 13-15 – 2, 1-2; Sal 9 A (9), 2-3. 6 e 16. 8-9
Ev Lc 11, 15-26
* Na Diocese do Porto (cidade do Porto) – Nossa Senhora de Vandoma, Padroeira principal da cidade – SOLENIDADE
* Na Ordem Agostiniana – B. Elias do Socorro Nieves, presbítero e mártir – MO
* Na Congregação das Servas de Maria – S. Maria Soledad Torres, virgem, Fundadora da Congregação – SOLENIDADE
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 Joel 1, 13-15 – 2, 1-2; Sal 9 A (9), 2-3. 6 e 16. 8-9
Ev Lc 11, 15-26
* Na Diocese do Porto (cidade do Porto) – Nossa Senhora de Vandoma, Padroeira principal da cidade – SOLENIDADE
* Na Ordem Agostiniana – B. Elias do Socorro Nieves, presbítero e mártir – MO
* Na Congregação das Servas de Maria – S. Maria Soledad Torres, virgem, Fundadora da Congregação – SOLENIDADE
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Est 13,
9.10-11
Senhor, Deus omnipotente, tudo está sujeito ao vosso poder
e ninguém pode resistir à vossa vontade.
Vós criastes o céu e a terra e todas as maravilhas
que estão sob o firmamento.
Vós sois o Senhor do universo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que, no vosso amor infinito,
cumulais de bens os que Vos imploram
muito além dos seus méritos e desejos, pela vossa misericórdia,
libertai a nossa consciência de toda a inquietação
e dai-nos o que nem sequer ousamos pedir.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Joel 1, 13-15; 2, 1-2
«O dia do Senhor, dia de trevas e de escuridão»
Leitura da Profecia de Joel
Senhor, Deus omnipotente, tudo está sujeito ao vosso poder
e ninguém pode resistir à vossa vontade.
Vós criastes o céu e a terra e todas as maravilhas
que estão sob o firmamento.
Vós sois o Senhor do universo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que, no vosso amor infinito,
cumulais de bens os que Vos imploram
muito além dos seus méritos e desejos, pela vossa misericórdia,
libertai a nossa consciência de toda a inquietação
e dai-nos o que nem sequer ousamos pedir.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Joel 1, 13-15; 2, 1-2
«O dia do Senhor, dia de trevas e de escuridão»
Leitura da Profecia de Joel
Vesti-vos de luto e chorai, sacerdotes, entoai lamentações, ministros do altar. Vinde passar a noite com vestes de penitência, ministros do meu Deus. Porque no templo de Deus, desapareceram a oferenda e a libação. Proclamai um solene jejum, convocai uma assembleia. Reuni os anciãos e todos os habitantes do país no templo do Senhor, vosso Deus. E clamai ao Senhor: «Ah, que dia este!». Está próximo o dia do Senhor, que vai chegar como devastação que vem do Omnipotente. Tocai a trombeta em Sião, dai o alarme no meu santo monte. Estremeçam todos os habitantes do país, porque está a chegar o dia do Senhor. Sim, ele está próximo: será dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de sombras. Como a luz da aurora, estende-se sobre os montes um povo numeroso e forte. Nunca houve povo nenhum como ele, nem depois dele haverá outro, até às mais longínquas gerações.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 9 A, 2-3.6 e 16.8-9 (R. 9a)
Refrão: O Senhor julgará a terra com justiça. Repete-se
De todo o coração, Senhor, Vos quero louvar
e contar todas as vossas maravilhas.
Quero alegrar-me e exultar em Vós,
quero cantar o vosso nome, ó Altíssimo. Refrão
Ameaçastes os pagãos, destruistes os ímpios,
apagastes o seu nome para sempre.
Afundaram-se as nações no fosso que abriram,
ficaram presos os seus pés na armadilha que prepararam. Refrão
O Senhor é rei para sempre,
firmou o seu trono para julgar.
Ele julga a terra com justiça,
governa os povos com rectidão. Refrão
ALELUIA Jo 12, 31b-32
Refrão: Aleluia. Repete-se
Chegou a hora em que vai ser expulso
o príncipe deste mundo, diz o Senhor;
e quando Eu for levantado da terra,
atrairei todos a Mim. Refrão
EVANGELHO Lc 11, 15-26
«Se Eu expulso os demónios pelo dedo de Deus,
então o reino de Deus chegou até vós»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus expulsou um demónio, mas alguns dos presentes disseram: «É por Belzebu, príncipe dos demónios, que Ele expulsa os demónios». Outros, para O experimentarem, pediam-Lhe um sinal do céu. Mas Jesus, que conhecia os seus pensamentos, disse: «Todo o reino dividido contra si mesmo, acaba em ruínas e cairá casa sobre casa. Se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demónios. Ora, se Eu expulso os demónios por Belzebu, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se Eu expulso os demónios pelo dedo de Deus, então quer dizer que o reino de Deus chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda o seu palácio, os seus bens estão em segurança. Mas se aparece um mais forte do que ele e o vence, tira-lhe as armas em que confiava e distribui os seus despojos. Quem não está comigo está contra Mim e quem não junta comigo dispersa. Quando o espírito impuro sai do homem, anda a vaguear por lugares desertos à procura de repouso. Como não o encontra, diz consigo: ‘Voltarei para a casa de onde saí’. Quando lá chega, encontra-a varrida e arrumada. Então vai e toma consigo sete espíritos piores do que ele, que entram e se instalam nela. E o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, o sacrifício
que Vós mesmo nos mandastes oferecer
e, por estes sagrados mistérios que celebramos,
confirmai em nós a obra da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lam 3, 25
O Senhor é bom para quem n’Ele confia,
para a alma que O procura.
Ou cf. 1 Cor 10, 17
Porque há um só pão, todos somos um só corpo,
nós que participamos do mesmo cálice e do mesmo pão.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus todo-poderoso,
que neste sacramento saciais a nossa fome e a nossa sede,
fazei que, ao comungarmos o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
nos transformemos n’Aquele que recebemos.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Nenhuma
dificuldade fará desanimar a quantos acreditam na própria missão».
Ghandi
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS
: Joel 1, 13-15; 2, 1-2: Depois
da breve alusão da leitura de ontem ao “Dia do Senhor” no profeta Malaquias, o
mesmo tema aparece hoje no profeta Joel. Jesus falará de maneira semelhante ao
referir-se ao fim do mundo, exortando os homens a elevarem-se acima das suas
leviandades ou ocupações pecaminosas. O “Dia do Senhor” quer levá-los a todos
ao “Dia de Cristo”, dia de luz e de glória.
Lc
11, 15-26: Jesus é o Filho de Deus, enviado pelo
Pai. As suas obras manifestam que Ele trouxe ao mundo o reino de Deus; as suas
obras não são obras do demónio, como queriam os seus inimigos. Quem assim as
interpretasse, contradiria a verdade. Uma pequena parábola quer fazer-nos
compreender a importância da vigilância na luta contra os espíritos do mal.
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho
é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir.
Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a
vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
16.00 horas: Missa
na Santa Casa de Alpalhão
17.30 horas: Oração
do terço em Nisa
18.00 horas: Missa
em Nisa
18.00 horas: Missa
em Alpalhão.
A VOZ DO PASTOR
NOVO ANO PASTORAL - QUE
PRIORIDADES?
Pastoralmente falando, o que será o novo? O que será a novidade? E como se
há de apresentar e oferecer? Com que meios, com que métodos, com que técnicas e
estratégias?
Cristo é a Boa-Nova por excelência, é sempre jovem, fonte de constante
novidade. “Com a sua novidade, Ele pode sempre renovar a nossa vida e a nossa
comunidade, e a proposta cristã, ainda que atravesse períodos obscuros e
fraquezas eclesiais, nunca envelhece. Jesus Cristo pode romper também os
esquemas enfadonhos em que pretendemos aprisioná-l’O, e surpreende-nos com a
sua constante criatividade divina. Sempre que procuramos voltar à fonte e
recuperar o frescor original do Evangelho, despontam novas estradas, métodos
criativos, outras formas de expressão, sinais mais eloquentes, palavras cheias
de renovado significado para o mundo atual. Na realidade, toda a ação
evangelizadora autêntica é sempre «nova» (EG11). Sabendo embora que a Boa Nova
é a melhor notícia que se pode dar aos outros, também sabemos que é difícil
inovar para fazer passar tal mensagem. É que, inovar, como afirma alguém, não é
fazer melhor o que sempre se fez! Não basta agitar as pessoas ou as comunidades
com iniciativas sem sumo nem continuidade. A evangelização precisa de espírito,
de entusiasmo, de análise da situação, de prioridades, de conteúdos, de
objetivos e programação, de novo vigor, nova linguagem, novo estilo, de
humildade e persistência, de estruturas que ajudem e não sejam empecilho. Sim,
a inovação pastoral ou evangeliza a partir do essencial e do mais importante e
necessário ou logo desencanta e afasta quem alimentou alguma esperança de vir a
fazer caminhada.
Vejam, por exemplo: o que é que acontece com os grupos de jovens? Só
perduram no tempo os que têm vida cristã autêntica, com conteúdos sérios,
criatividade na arte de os fazer passar e forte espiritualidade a apoiá-los, em
proximidade e amizade.
O que é que acontece com as Confrarias e Irmandades? Só restam como
fermento na sociedade envolvente as que têm verdadeira vida cristã, aquelas em
que há, de facto, vida espiritual e sabem apostar na formação na fé dos seus
membros, criando-lhes consciência de pertença e do que deles, como irmãos ou
confrades, se espera.
O que acontece com as famílias que casaram pela Igreja? Só permanecem
verdadeiramente cristãs as que rezam, frequentam o culto, evangelizam os seus e
participam na dinâmica da comunidade com alegria, qual família mais alargada,
educando também para o exercício da cidadania que reclama integração,
compromisso e ação.
Quais são os movimentos de apostolado com capacidade para fomentar uma
verdadeira pastoral de gestação? Só os que, sendo ainda atuais e atuantes, são
fiéis ao seu carisma fundacional, que é sempre de criatividade em cada tempo,
de exigência espiritual e de formação permanente, verdadeiro motor da sua ação.
Quais as paróquias que são verdadeiras comunidades eclesiais a fomentar a
cultura do encontro e da caridade? São as que têm vida espiritual que
desassossega e desinstala para ir às periferias, as que têm capacidade de
fomentar a proximidade, o acolhimento e o afeto, as que se impõem a si próprias
formação permanente na fé, as que têm a Eucaristia como força centrípeta para
todos e, de forma muito especial, para os comprometidos na diversidade dos
serviços, para que não se constituam em capelinhas dentro da igreja, mas deem
testemunho de comunhão e de alegria contagiante. A vida cristã autêntica está
sempre aberta à ação do Espírito e atenta aos sinais dos tempos, é sempre
criativa, inovadora e em saída: «Vamos para outra parte, para as aldeias
vizinhas, a fim de pregar aí, pois foi para isso que Eu vim» (Mc 1, 38).
Quando se vive apoiado nas verdadeiras raízes da história cristã, quando
se tem como exemplo o próprio Cristo que sempre sabia inovar para tocar o
coração das pessoas, que, respeitando a verdadeira tradição, sempre sabia
rejeitar os tradicionalismos estéreis e prejudiciais, então conseguiremos viver
eficazmente o presente, inovando, gerando empatia, lançando raízes para criar e
fazer crescer um futuro mais justo e mais humano, com esperança.
É
por isso que a pastoral duma comunidade cristã não pode ser improvisada, tem de
ter prioridades, tem de ter objetivos, tem de, em sintonia com a inspiração do
Espírito Santo, tem de ser pensada colegialmente para que também surja o
compromisso das pessoas na sua concretização, tem de ser constantemente
avaliada nas várias dimensões em que deve influir.
O
Cardeal Seán O’Malley, Bispo de Boston, num dos seus últimos livros recorda que
o Cardeal Carlo Maria Martini, numa leitura atenta dos quatro evangelhos, apontava
cinco principais prioridades de Jesus:
---
A primeira prioridade segundo a análise de Martini era a assistência de Jesus
aos doentes e aos que sofrem. Grande parte dos episódios do Evangelho têm como
protagonistas as pessoas que sofrem, as que têm fome, as que precisam de
perdão, os marginalizados, os que precisam de atenção. Isto é, a misericórdia,
a preocupação pelas pessoas.
---
A segunda prioridade é, de facto, a pregação do Evangelho, o anúncio do Reino,
a Boa Nova: “Depois que João foi preso, veio Jesus para a Galileia proclamando
o Evangelho de Deus: “O Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e acreditai
no Evangelho” (Mc 1, 14-15).
---
A terceira prioridade eram as reuniões, os encontros, os diálogos e as
conversas que Jesus tinha com aqueles que O escutavam e seguiam. Era o
encontro, o contacto direto com as pessoas.
---
A quarta prioridade era a oração. Jesus dedicava grandes momentos à oração: de
manhã cedo, de noite, em lugares isolados, no deserto, na montanha... Sentia
necessidade de momentos ainda mais fortes de oração em vésperas de opções
fundamentais, rezava sozinho, rezava com os Apóstolos, participava na vida
litúrgica do Seu povo.
---
A quinta prioridade era o tempo que Jesus dedicava aos seus amigos. Primeiro, o
tempo que dedicava à formação dos Apóstolos e dos discípulos a quem chamava
amigos. E também o tempo que dedicava à formação dos outros (cf. Séan O’Malley,
Procura-se Amigos e Lavadores de Pés, Ed. Paulinas, 2019, pág. 71-73).
Ao
iniciarmos um novo ano pastoral, que prioridades teremos nós? Embora saibamos
que a Eucaristia faz a Igreja e que há momentos fortes a aproveitar
pastoralmente, como a celebração das exéquias, dos sacramentos e das festas, o
zelo pastoral não pode reduzir-se à celebração da eucaristia. As prioridades
apontadas por Martini bem podem ser um bom ponto de partida para novos e
renovados desafios: misericórdia, pregação, contacto
pessoal, oração e formação dos colaboradores.
Antonino
Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 04-10-2019.
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