quinta-feira, 31 de outubro de 2019





PARÓQUIAS DE NISA



Sexta, 01 de novembro de 2019









Sexta-feira da XXX semana do tempo comum
Dia de todos os santos





SEXTA-FEIRA da semana XXX
TODOS OS SANTOS – SOLENIDADE
Branco – Ofício da solenidade. Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. próprio.

L 1 Ap 7, 2-4. 9-14; Sal 23 (24), 1-2. 3-4ab. 5-6
L 2 1 Jo 3, 1-3
Ev Mt 5, 1-12a

* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Proibidas as Missas em oratórios privados.
* II Vésp. da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom.


TODOS OS SANTOS

Nota Histórica:
«Os Santos, tendo atingido pela multiforme graça de Deus a perfeição e alcançado a salvação eterna, cantam hoje a Deus no Céu, o louvor perfeito e intercedem por nós.
A Igreja proclama o mistério pascal, realizado na paixão e glorificação deles com Cristo, propõe aos fiéis os seus exemplos, que conduzem os homens ao Pai por Cristo; e implora, pelos seus méritos, as bênçãos de Deus.
 Segundo a sua tradição, a Igreja venera os Santos e as suas relíquias autênticas, bem como as suas imagens. É que as festas dos Santos proclamam as grandes obras de Cristo nos Seus servos e oferecem aos fiéis os bons exemplos a imitar» (Constituição Litúrgica, n.º 104 e 111).

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA
Exultemos de alegria no Senhor,
celebrando este dia de festa
em honra de Todos os Santos.
Nesta solenidade alegram-se os Anjos
e cantam louvores ao Filho de Deus.

Diz-se o Glória.

ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que nos concedeis a graça de honrar numa única solenidade
os méritos de Todos os Santos,
dignai-Vos derramar sobre nós,
em atenção a tão numerosos intercessores,
a desejada abundância da vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Ap 7, 2-4.9-14
«Vi uma multidão imensa, que ninguém podia contar,
de todas as nações, tribos, povos e línguas
»

Leitura do Apocalipse de São João

Eu, João, vi um Anjo que subia do Nascente,
trazendo o selo do Deus vivo.
Ele clamou em alta voz
aos quatro Anjos a quem foi dado o poder
de causar dano à terra e ao mar:
«Não causeis dano à terra, nem ao mar, nem às árvores,
até que tenhamos marcado na fronte
os servos do nosso Deus».
E ouvi o número dos que foram marcados:
cento e quarenta e quatro mil,
de todas as tribos dos filhos de Israel.
Depois disto, vi uma multidão imensa,
que ninguém podia contar,
de todas as nações, tribos, povos e línguas.
Estavam de pé, diante do trono e na presença do Cordeiro,
vestidos com túnicas brancas e de palmas na mão.
E clamavam em alta voz:
«A salvação ao nosso Deus, que está sentado no trono,
e ao Cordeiro».
Todos os Anjos formavam círculo
em volta do trono, dos Anciãos e dos quatro Seres Vivos.
Prostraram-se diante do trono, de rosto por terra,
e adoraram a Deus, dizendo:
«Amen! A bênção e a glória, a sabedoria e a acção de graças,
a honra, o poder e a força
ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amen!».
Um dos Anciãos tomou a palavra e disse-me:
«Esses que estão vestidos de túnicas brancas,
quem são e de onde vieram?».
Eu respondi-lhe:
«Meu Senhor, vós é que o sabeis».
Ele disse-me:
«São os que vieram da grande tribulação,
os que lavaram as túnicas
e as branquearam no sangue do Cordeiro».
 
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 23 (24), 1-2.3-4ab.5-6 (R. cf. 6)
Refrão: Esta é a geração dos que procuram o Senhor.


Do Senhor é a terra e o que nela existe,
o mundo e quantos nele habitam.
Ele a fundou sobre os mares
e a consolidou sobre as águas.

Quem poderá subir à montanha do Senhor?
Quem habitará no seu santuário?
O que tem as mãos inocentes e o coração puro,
o que não invocou o seu nome em vão.

Este será abençoado pelo Senhor
e recompensado por Deus, seu Salvador.
Esta é a geração dos que O procuram,
que procuram a face de Deus.


LEITURA II 1 Jo 3, 1-3
«Veremos a Deus tal como Ele é»


Leitura da Primeira Epístola de São João

Caríssimos:
Vede que admirável amor o Pai nos consagrou
em nos chamar filhos de Deus.
E somo-lo de facto.
Se o mundo não nos conhece,
é porque não O conheceu a Ele.
Caríssimos, agora somos filhos de Deus
e ainda não se manifestou o que havemos de ser.
Mas sabemos que, na altura em que se manifestar,
seremos semelhantes a Deus,
porque O veremos tal como Ele é.
Todo aquele que tem n’Ele esta esperança
purifica-se a si mesmo,
para ser puro, como Ele é puro.

Palavra do Senhor.


ALELUIA Mt 11, 28
Refrão: Aleluia. Repete-se


Vinde a Mim, vós todos os que andais cansados
e oprimidos
e Eu vos aliviarei, diz o Senhor. Refrão


EVANGELHO Mt 5, 1-12a
«Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo,
ao ver as multidões, Jesus subiu ao monte e sentou-Se.
Rodearam-n’O os discípulos
e Ele começou a ensiná-los, dizendo:
«Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os humildes,
porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que choram,
porque serão consolados.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração,
porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz,
porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça,
porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa,
vos insultarem, vos perseguirem
e, mentindo, disserem todo o mal contra vós.
Alegrai-vos e exultai,
porque é grande nos Céus a vossa recompensa».

Palavra da salvação.

Diz-se o Credo.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor,
os dons que Vos apresentamos
em honra de Todos os Santos
e fazei-nos sentir a intercessão
daqueles que já alcançaram a imortalidade.
Por Nosso Senhor.


PREFÁCIO A glória da nova Jerusalém, nossa mãe

V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte:
Hoje nos dais a alegria de celebrar
a cidade santa, a nossa mãe, a Jerusalém celeste,
onde a assembleia dos Santos, nossos irmãos,
glorificam eternamente o vosso nome.
Peregrinos dessa cidade santa,
para ela caminhamos na fé e na alegria,
ao vermos glorificados os ilustres filhos da Igreja,
que nos destes como exemplo e auxílio
para a nossa fragilidade.
Por isso, com todos os Anjos e Santos,
proclamamos a vossa glória,
cantando numa só voz:
Santo, Santo, Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 5, 8-10
Bem-aventurados os puros de coração,
porque verão a Deus.
Bem-aventurados os pacíficos,
porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os perseguidos por amor da justiça,
porque deles é o reino dos Céus.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Nós Vos adoramos, Senhor nosso Deus,
única fonte de santidade,
admirável em todos os Santos,
e confiadamente Vos pedimos a graça
de chegarmos também nós à plenitude do vosso amor
e passarmos desta mesa de peregrinos
ao banquete da pátria celeste.
Por Nosso Senhor.




1- Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino do Céu;
2 - Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a terra;
3 - Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados:
4 - Bem-aventurados os que tem fome e sede de justiça, porque serão
   saciados
5 - Bem-aventurados os que usam de misericórdia, porque alcançarão   
   misericórdia
6 - Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus
7 - Bem aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus
8 - Bem aventurados os que padecem perseguição por amor da justiça,   
   porque deles é o Reino dos Céus.

Jesus




ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS :

ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.





AGENDA DO DIA



09.30 horas: Missa em Amieira do tejo
10.00 horas: Missa em Arez
10.45 horas: Missa em Tolosa
11.00 horas: Missa em Nisa
12.00 horas: Missa em Gáfete
12.00 horas: Missa em Alpalhão
13.15 horas: Funeral em Alpalhão
15.30 horas: Missa em Montalvão
15.30 horas: Missa no Arneiro.





A VOZ DO PASTOR



SANTOS, SIM, DEFUNTOS AINDA NÃO!...

1 – O homem não é o seu próprio fim. Hoje, porém, endeusa-se de tal forma o homem que Deus é descartado como insignificante, como se com isso Ele deixasse de existir. Aos próprios católicos, como já constatava Chesterton, pede-se que respeitem todas as religiões, menos a sua.

Mesmo que se manifestem indiferentes, sinceramente acredito que, religiosos ou não, ateus ou agnósticos, humanistas ou pensadores livres, céticos ou sem religião, ninguém deixará de se perguntar sobre os enigmas da condição humana, sobre o sentido e a finalidade da vida e da morte, sobre o mistério último que envolve a nossa existência e a consumação de toda a história humana. O gérmen da eternidade existe em nós. Deus atrai-nos.

Anselm Grün, num livro publicado em conjunto com Tomáš Halík, recorda-nos uma aposta referida por Pascal nos seus Pensamentos, mas sintetizada por Walter Dirks, assim:

“Não sabes se Deus existe. Tens a opção entre dois pressupostos, entre a suposição de que Deus existe e a presunção de que Ele não existe. Não podes esquivar-te, tens de apostar numa das possibilidades. Em alguma ocasião, talvez na experiência da tua morte, se há de verificar se apostaste de forma correta ou falsa. Se apostaste contra a existência de Deus, então, no caso de Ele não existir, nada perdeste e nada ganhaste – nem sequer terás a consciência de teres procedido bem; porém, no caso de Deus existir, então perdeste tudo. Se, pelo contrário, apostaste na existência de Deus e se Ele não existir, então não perdeste nada; mas, se Ele existir, ganhaste tudo: a bem-aventurança eterna. Nestas circunstâncias, é sensato e racional apostar na existência de Deus”.

2 – Dia de Todos os Santos! A santidade “é o rosto mais bonito da Igreja, o seu aspeto mais belo: é redescobrir-se em comunhão com Deus, na plenitude da sua vida e do seu amor (…) não é uma prerrogativa só de alguns: é um dom oferecido a todos, sem excluir ninguém, e por isso constitui o cunho distintivo de cada cristão” (Francisco, 19/11/2014). A Exortação Apostólica Alegrai-vos e Exultai, se nos fala de grandes santos, fala-nos também da santidade de ao pé da porta, da santidade da classe média, da santidade de tanta gente humilde que foi capaz de influenciar os rumos da história sem constar nos livros. Fala-nos da santidade do povo de Deus que apesar das curvas, contracurvas e maleitas da vida, sabe amar e servir, sorrir, agradecer e louvar, com alegria e esperança, sentindo-se livre e amado.

Na medida em que a pessoa ganha consciência da importância do dom da vida e dos seus limites, seja qual for a sua profissão e cultura, vai-se interrogando e procurando respostas para melhor se compreender a si próprio e dar sentido à vida. Vai-se doando como Cristo se doou. Vai vivificando a vida e vivificando a própria morte através da qual Cristo nos libertou e nos ressuscitará. Vai aprendendo a morrer... ao jeito de Cristo, como Cristo, com Cristo.

3 – Dia e Mês de Todos os Fiéis Defuntos. Sim, dos defuntos que foram fiéis. Aqueles que estão salvos, mas no Purgatório. Recordámo-los, rezamos por eles. Na medida do possível, vamos em romagem às suas campas. Colocamos flores em homenagem, acendemos as velas da fé na ressurreição, confrontamo-nos com a certeza da morte que é condição da vida. Mesmo sem sabermos quando, como e onde é que a morte virá ao nosso encontro, tornamos mais viva a consciência de que a morte está dentro da vida, coloca-lhe limites, é passagem obrigatória. É verdade que ela entristece e faz chorar quem fica, pois a presença física de quem parte já não é possível. No entanto, «Se a certeza da morte nos entristece, conforta-nos a promessa da imortalidade (...) com a morte a vida não acaba, apenas se transforma». De facto, se não tivéssemos esperança na ressurreição “seria coisa inútil e tola rezar pelos mortos”, mas porque acreditamos na ressurreição, rezar por eles é um dever «santo e piedoso» (2 Mac 12, 44.45). É uma forma de comunicar com eles, pois, de modo nenhum se interrompe “a união dos que ainda caminham sobre a terra com os irmãos que adormeceram na paz de Cristo; mas antes, segundo a constante fé da Igreja, é reforçada pela comunicação dos bens espirituais» (LG49).

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 25-10-2019.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 18-10-2019.





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