PARÓQUIAS
DE NISA
Domingo,
20 de outubro de 2019
XXIX domingo do tempo
comum
DOMINGO
XXIX DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do domingo (Semana I
do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Ex 17, 8-13; Sal 120 (121), 1-2. 3-4. 5-6. 7-8
L 2 2 Tim 3, 14 – 4, 2
Ev Lc 18, 1-8
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Dia mundial das Missões. Onde se realizam celebrações especiais pelas missões, pode dizer-se a Missa “Pela evangelização dos povos” – (MR, p. 1208).
* Em todas as Dioceses de Portugal – Ofertório para as Missões.
* Nas Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor – Santíssimo Redentor, Titular da Congregação – SOLENIDADE
* Na Sociedade Missionária da Boa Nova – Dia Mundial das Missões.
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofertório para as Missões.
* Na Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue – I Vésp. de S. Gaspar del Búfalo.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Ex 17, 8-13; Sal 120 (121), 1-2. 3-4. 5-6. 7-8
L 2 2 Tim 3, 14 – 4, 2
Ev Lc 18, 1-8
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Dia mundial das Missões. Onde se realizam celebrações especiais pelas missões, pode dizer-se a Missa “Pela evangelização dos povos” – (MR, p. 1208).
* Em todas as Dioceses de Portugal – Ofertório para as Missões.
* Nas Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor – Santíssimo Redentor, Titular da Congregação – SOLENIDADE
* Na Sociedade Missionária da Boa Nova – Dia Mundial das Missões.
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofertório para as Missões.
* Na Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue – I Vésp. de S. Gaspar del Búfalo.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 16,
6.8.9
Respondei-me, Senhor, quando Vos invoco,
ouvi a minha voz, escutai as minhas palavras.
Guardai-me dos meus inimigos, Senhor.
Protegei-me à sombra das vossas asas.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
dai-nos a graça de consagrarmos sempre ao vosso serviço
a dedicação da nossa vontade
e a sinceridade do nosso coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Ex 17, 8-13
«Quando Moisés erguia as mãos, Israel ganhava vantagem»
Leitura do Livro do Êxodo
Respondei-me, Senhor, quando Vos invoco,
ouvi a minha voz, escutai as minhas palavras.
Guardai-me dos meus inimigos, Senhor.
Protegei-me à sombra das vossas asas.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
dai-nos a graça de consagrarmos sempre ao vosso serviço
a dedicação da nossa vontade
e a sinceridade do nosso coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Ex 17, 8-13
«Quando Moisés erguia as mãos, Israel ganhava vantagem»
Leitura do Livro do Êxodo
Naqueles dias, Amalec veio a Refidim atacar Israel. Moisés disse a Josué: «Escolhe alguns homens e amanhã sai a combater Amalec. Eu irei colocar-me no cimo da colina, com a vara de Deus na mão». Josué fez o que Moisés lhe ordenara e atacou Amalec, enquanto Moisés, Aarão e Hur subiram ao cimo da colina. Quando Moisés tinha as mãos levantadas, Israel ganhava vantagem; mas quando as deixava cair, tinha vantagem Amalec. Como as mãos de Moisés se iam tornando pesadas, trouxeram uma pedra e colocaram-na por debaixo para que ele se sentasse, enquanto Aarão e Hur, um de cada lado, lhe seguravam as mãos. Assim se mantiveram firmes as suas mãos até ao pôr do sol e Josué desbaratou Amalec e o seu povo ao fio da espada.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 120 (121), 1-8 (R. cf. 2)
Refrão: O nosso auxílio vem do Senhor, que fez o céu e a terra. Repete-se
Levanto os meus olhos para os montes:
donde me virá o auxílio?
O meu auxílio vem do Senhor,
que fez o céu e a terra. Refrão
Não permitirá que vacilem os teus passos,
não dormirá Aquele que te guarda.
Não há-de dormir nem adormecer
Aquele que guarda Israel. Refrão
O Senhor é quem te guarda,
o Senhor está a teu lado, Ele é o teu abrigo.
O sol não te fará mal durante o dia,
nem a lua durante a noite. Refrão
O Senhor te defende de todo o mal,
o Senhor vela pela tua vida.
Ele te protege quando vais e quando vens,
agora e para sempre. Refrão
LEITURA II 2 Tim 3, 14 – 4, 2
«O homem de Deus será perfeito,
bem preparado para todas as boas obras»
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo a Timóteo
Caríssimo: Permanece firme no que aprendeste e aceitaste como certo, sabendo de quem o aprendeste. Desde a infância conheces as Sagradas Escrituras; elas podem dar-te a sabedoria que leva à salvação, pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura, inspirada por Deus, é útil para ensinar, persuadir, corrigir e formar segundo a justiça. Assim o homem de Deus será perfeito, bem preparado para todas as boas obras. Conjuro-te diante de Deus e de Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: Proclama a palavra, insiste a propósito e fora de propósito, argumenta, ameaça e exorta, com toda a paciência e doutrina.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Hebr 4, 12
Refrão: Aleluia. Repete-se
A palavra de Deus é viva e eficaz,
pode discernir os pensamentos
e intenções do coração. Refrão
EVANGELHO Lc 18, 1-8
«Deus fará justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a necessidade de orar sempre sem desanimar: «Em certa cidade vivia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Havia naquela cidade uma viúva que vinha ter com ele e lhe dizia: ‘Faz-me justiça contra o meu adversário’. Durante muito tempo ele não quis atendê-la. Mas depois disse consigo: ‘É certo que eu não temo a Deus nem respeito os homens; mas, porque esta viúva me importuna, vou fazer-lhe justiça, para que não venha incomodar-me indefinidamente’». E o Senhor acrescentou: «Escutai o que diz o juiz iníquo!... E Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite, e iria fazê-los esperar muito tempo? Eu vos digo que lhes fará justiça bem depressa. Mas quando voltar o Filho do homem, encontrará fé sobre a terra?».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Fazei, Senhor,
que possamos servir ao vosso altar
com plena liberdade de espírito,
para que estes mistérios que celebramos
nos purifiquem de todo o pecado.
Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 32, 18-19
O Senhor vela sobre os seus fiéis,
sobre aqueles que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas,
para os alimentar no tempo da fome.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Concedei, Senhor,
que a participação nos mistérios celestes
nos faça progredir na santidade,
nos obtenha as graças temporais
e nos confirme nos bens eternos.
Por Nosso Senhor.
«Quando perdoo,
desaparece todo o tipo de ódio, de tristeza e de dor».
Desmond
Tutu
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS : Ex 17, 8-13: O
episódio de Moisés de braços erguidos em oração pela vitória do seu povo no
combate contra os Amalecitas é-nos hoje lido em relação com a leitura do
Evangelho, em que se nos fala da perseverança na oração. Seremos capazes de
acreditar que Deus tem os ouvidos atentos à oração dos pobres e dos humildes
que sabem confiar-se a Ele?
2
Tim 3, 14 – 4, 2: Ao procurar a formação do seu discípulo
Timóteo, S. Paulo incute-lhe o amor à palavra de Deus, contida na Sagrada
Escritura. A leitura assídua que dela fazemos, ao menos mas sobretudo na
celebração da liturgia, é a melhor escola de formação no serviço de Deus, e
sempre alimento que fortifica no crescimento da vida em Cristo, pois que ela
continua a ser criadora.
Lc 18, 1-8: No
princípio da leitura desta passagem do Evangelho explica-se a intenção de Jesus
ao pronunciar esta parábola: “Sobre a necessidade de orar sempre, sem
desanimar”. A maior penúria do homem não será não possuir, mas não ter coragem
de sentir a necessidade de pedir! Não queremos ser certamente dos que vão desanimar
na sua fé antes da vinda do Senhor! Para isso, oramos sem cessar.
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
07.00 horas: Partida
da peregrinação para Fátima
09.30 horas: Missa
em Amieira
10.00 horas: Missa
em Arez
11.00 horas: Missa
em Nisa
12.00 horas: Missa
em Alpalhão
15.30 horas:
Celebração da Palavra em Santana
A VOZ DO PASTOR
DOM ANTÓNIO BARROSO NO PARLAMENTO
O homem das
barbas, de Remelhe, Barcelos, que tudo fez para estar agora a caminho dos
altares, não tinha papas na língua quer para anunciar Jesus Cristo, quer para
defender a Igreja e o país, quer para enfrentar quem se metia onde não era
chamado ou se aburguesava no faz de conta. Ensinava que o missionário deve
levar “em uma das mãos a cruz, símbolo augusto da paz e da fraternidade dos
povos, e na outra a enxada, símbolo do trabalho abençoado por Deus. Deve ser
padre e artista, pai e mestre, doutor e homem da terra; deve tão depressa pôr a
sua estola (...) como empunhar a picareta para arrotear uma courela de terreno;
deve tão depressa fazer uma homilia, como pensar a mão escangalhada pela
explosão duma espingarda traiçoeira”.
No dia 20 deste
mês de
outubro de 2019, a Igreja em Portugal, com a presença
dos Bispos Portugueses e do Povo crente e sempre grato, vai prestar-lhe uma
homenagem em Cernache do Bonjardim, Sertã, junto ao Seminário das Missões ou da
Boa Nova, onde ele estudou. Este gesto em Dia Mundial das Missões quer
assinalar o Mês Extraordinário Missionário e, utilizando eu as
palavras do cronista João de Barros, quer assinalar também os “trabalhos de Hércules” que tantos missionários e mártires portugueses levaram a cabo por
esse mundo além, enobrecendo e ajudando a escrever a nossa história: “Vós, Portugueses, poucos quanto fortes/Que o traço poder vosso não pesais/Vós que, à
custa de vossas várias mortes/A
lei da vida eterna dilatais” (Camões).
“Sr. Presidente:
pedi a V. Ex.ª o favor de me ser concedida a palavra para, como Deputado pelo
Porto, falar de alguém que, não tendo ali o seu berço de nascimento, viveu,
contudo, durante largos anos intimamente preso aquela cidade, pela sua alma,
pelo seu coração, pelo seu espírito.
Quero referir-me
a D. António Barroso, que foi um dos maiores bispos portugueses.
As comemorações
centenárias do seu nascimento, realizadas na fidalga cidade minhota de Barcelos
e na encantadora aldeia de Remelhe, sua terra natal, promovidas pela Câmara
Municipal daquele concelho, resultaram numa manifestação de dulcíssimo encanto
espiritual de incomparável beleza, a que se associaram o Governo da Nação, com
a presença do Sr. Ministro do Ultramar, os mais altos dignitários da Igreja, os
representantes da alta cultura e o povo, sempre pronto a fazer justiça a quem é
digno dela.
A vida do grande
pioneiro da Igreja - facho de luz brilhante na escuridão de uma noite de trevas
- tomou proporções lendárias pela sua ação notabilíssima ao serviço da Pátria e
do Evangelho.
Deus, na sua
infinita misericórdia, fez esse homem detentor de todas as virtudes, as mais
raras e as mais nobres; o mais valoroso e o mais corajoso soldado da sua
milícia, na luta apologética e doutrinária sustentada na pregação da paz, do
amor, da caridade, que ele largamente difundiu e praticou. Como grande
missionário, o seu mais elevado título, pela projeção justificadamente
adquirida, foi D. António Barroso um grande português, herói consagrado da
nossa epopeia ultramarina, que a Nação, em terras longínquas da Ásia e da
África, prestou os mais assinalados serviços. Viveu para a sua pátria como
viveu para a Igreja, sabendo engrandecê-la e honrá-la. Os homens tornam-se verdadeiramente
grandes quando sabem lutar, intemerata e sinceramente, pelos grandes ideais que
abraçaram com carinho, com amor e com paixão.
E o grande bispo
do Porto, na tarefa magnifica de dilatar a Fé e o Império, encarnou
gloriosamente o papel de soldado e missionário, levando o seu apostolado a
todas as regiões onde havia necessidade de ser ouvida e escutada a palavra de
Deus e respeitados o nome e a bandeira de Portugal. A sua ação missionária,
coroa valiosa da maior glória sacerdotal, era Angola, em Moçambique e na Índia
ficou brilhantemente documentada. Mas foi especialmente no Congo que a sua
atividade, o seu esforço, a sua coragem e a sua fé obraram prodígios na
evangelização dos povos, a quem abnegadamente se deu e serviu. E ali, nesse
território em desagregação iminente e perigosa, batido pelo vento da
desnacionalização, soube, como os grandes colonialistas, no número dos quais
enfileira, impor pela sua ação enérgica e paternal os direitos da soberania
portuguesa. Ele o afirma dizendo: «Tudo ali eram ruínas. A catedral havia
ruído. Todo o deslumbre da nossa formosa língua desaparecera completamente. Era
sinistro! Quadro horroroso: o passado morrera! Como ressuscitá-lo? Nunca a cruz
mutilada de Alexandre Herculano me lembrou tanto como ao ver Deus e Portugal
mortos na alma dos pretos». Mas o milagre da ressurreição operou-o o grande
bispo, sabendo impor ao rei do Congo e aos seus súbditos o nome de Portugal.
Obra duma grande personalidade, cuja alma cristianíssima atravessa a vida,
alcança os paramos do infinito, aproximando-se de Deus, no seu eterno destino,
orando em seu louvor, pedindo a proteção para a sua pátria! E foi ouvido na sua
súplica. E elevou-se cada vez mais no desempenho da missão civilizadora,
educadora, altamente dignificante da condição humana em defesa dos preceitos do
Evangelho, que difundiu e ensinou com o seu verbo eloquente, por todas as
províncias ultramarinas no nosso império.
D. António
Barroso foi mais tarde sagrado bispo da diocese do Porto e grande se revelou
também no seu alto sacerdócio. Querido, respeitado e amado por todos quantos
sentiram a chama viva da Fé, que ele sabia acender e animar na alma do povo.
Infinitamente bom, jamais negou proteção a todos quantos dele se abeiravam e
lha pediam.
O sacerdote de
Cristo, que lutou apaixonadamente por Deus e pela Pátria, e que, subindo o seu
calvário, arrostou com todos os perigos e com todas as contrariedades, soube
santamente viver com resignação e coragem as agruras do exílio e as horas
amargas da prisão. O bispo missionário, maltratado, perseguido e desterrado,
sem outra culpa que não fosse a fidelidade às leis e às doutrinas da Igreja,
imutável nos seus postulados e vitoriosa na sua ação, chama abrasando almas
sedentas de fé, vive hoje na memória de todos os portugueses. E o bronze e o
granito do seu monumento erigido no coração de Barcelos recordarão a obra de
caridade, fé e amor de um notável ministro da Igreja.
Mas não basta o
seu monumento ou as brilhantes teses apresentadas e discutidas no Congresso
Missionário realizado em Barcelos para satisfazer aspirações e anseios bem
justificados, honrando e glorificando a insigne figura desse prestigioso
ministro de Cristo.
O Seminário dos
Carvalhos, magnifico edifício de admirável localização, que o cardeal D.
Américo mandou edificar à custa dos maiores sacrifícios materiais; grande
escola-internato para a formação de sacerdotes, obedecendo a todos os
requisitos necessários à alta missão para que foi criado e a que D. António
Barroso dedicava um carinho e um interesse bem compreensível, foi em triste
época de perseguição religiosa tirado aos seus legítimos possuidores com o mais
absoluto desprezo pela hierarquia eclesiástica. Pois, Sr. Presidente, as
comemorações que acabam de realizar-se, e a que se associou o Governo da Nação,
não teriam a finalidade que lhes é devida sem a reparação para a qual chamamos
a atenção dos altos poderes do Estado.
Interpretando o
sentir do Congresso Missionário e em nome da lei ultrajada e da justiça
ofendida, nós pedimos seja restituída aos seus legítimos donos, em toda a sua
plenitude, a propriedade desse seminário, que, contra todos os preceitos da
razão, da moral e da justiça, lhe havia sido confiscada.
Entregue-se à
diocese do Porto o seu seminário, o Seminário dos Carvalhos, e o espirito do grande
bispo, que deu à Pátria honra e glória, continuará velando por nós, na alta
missão do robustecimento da Fé e engrandecimento do Império. Disse.” (in: Site
Debates Parlamentares, Diário das Sessões, nº 54).
+++++++++
São
João Paulo II, em 1991 no aeroporto da Portela, renovou-nos o desafio:
“Portugal, convoco-te para a missão (...) As sucessivas gerações dos vossos
maiores buscaram no Evangelho a inspiração para as suas vidas e legaram-vos
esta cultura constantemente enriquecida pelo cruzamento da fé cristã com as
várias populações que fizeram a história da Europa e do Mundo (...) Um dia,
Portugal foi púlpito da Boa Nova de Jesus Cristo para o mundo, levada para
longe em frágeis caravelas por arautos impelidos pelo sopro do Espírito. Hoje
venho aqui para, da mesma tribuna, convocar todo o Povo de Deus à evangelização
do mundo (...) Portugal, convoco-te para a missão”.
Antonino
Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 18-10-2019.
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