PARÓQUIAS
DE NISA
Domingo,
06 de outubro de 2019
XXVII domingo do tempo
comum
DOMINGO
XXVII DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do
domingo (Semana III do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Hab 1, 2-3; 2, 2-4; Sal 94 (95), 1-2. 6-7. 8-9
L 2 2 Tim 1, 6-8. 13-14
Ev Lc 17, 5-10
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Hab 1, 2-3; 2, 2-4; Sal 94 (95), 1-2. 6-7. 8-9
L 2 2 Tim 1, 6-8. 13-14
Ev Lc 17, 5-10
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Em todas as Dioceses de Portugal – Começa a Semana Nacional da Educação Cristã.
* Na Diocese de Leiria-Fátima – Ofertório para o «Dia anual da Diocese».
* Na Diocese do Porto – Ofertório para o Fundo de Ajuda aos Sacerdotes.
* Na Ordem Cartusiana – S. Bruno, Fundador da Ordem Cartusiana
SOLENIDADE
* Na Diocese de Bragança-Miranda (Catedral) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da Igreja Catedral.
* Na Ordem de São Domingos – Nos Conventos de Fátima e de Lisboa (Corpo Santo) – I Vésp. de Nossa Senhora do Rosário.
* Na Congregação das Missionárias Dominicanas do Rosário – I Vésp. de Nossa Senhora do Rosário.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA
Est 13, 9.10-11
Senhor, Deus omnipotente,
tudo está sujeito ao vosso poder
e ninguém pode resistir à vossa vontade.
Vós criastes o céu e a terra e todas as maravilhas
que estão sob o firmamento.
Vós sois o Senhor do universo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que, no vosso amor infinito,
cumulais de bens os que Vos imploram
muito além dos seus méritos e desejos, pela vossa misericórdia,
libertai a nossa consciência de toda a inquietação
e dai-nos o que nem sequer ousamos pedir.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Hab 1, 2-3; 2, 2-4
«O justo viverá pela sua fé»
Leitura da Profecia de Habacuc
Senhor, Deus omnipotente,
tudo está sujeito ao vosso poder
e ninguém pode resistir à vossa vontade.
Vós criastes o céu e a terra e todas as maravilhas
que estão sob o firmamento.
Vós sois o Senhor do universo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que, no vosso amor infinito,
cumulais de bens os que Vos imploram
muito além dos seus méritos e desejos, pela vossa misericórdia,
libertai a nossa consciência de toda a inquietação
e dai-nos o que nem sequer ousamos pedir.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Hab 1, 2-3; 2, 2-4
«O justo viverá pela sua fé»
Leitura da Profecia de Habacuc
«Até quando, Senhor, chamarei por Vós e não me ouvis? Até quando clamarei contra a violência e não me enviais a salvação? Porque me deixais ver a iniquidade e contemplar a injustiça? Diante de mim está a opressão e a violência, levantam-se contendas e reina a discórdia?» O Senhor respondeu-me: «Põe por escrito esta visão e grava-a em tábuas com toda a clareza, de modo que a possam ler facilmente. Embora esta visão só se realize na devida altura, ela há de cumprir-se com certeza e não falhará. Se parece demorar, deves esperá-la, porque ela há de vir e não tardará. Vede como sucumbe aquele que não tem alma recta; mas o justo viverá pela sua fidelidade».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 94 (95), 1-2.6-7.8-9 (R.8)
Refrão: Se hoje ouvirdes a voz do Senhor,
não fecheis os vossos corações. Repete-se
Vinde, exultemos de alegria no Senhor,
aclamemos a Deus, nosso Salvador.
Vamos à sua presença e dêmos graças,
ao som de cânticos aclamemos o Senhor. Refrão
Vinde, prostremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou.
O Senhor é o nosso Deus
e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho. Refrão
Quem dera ouvísseis hoje a sua voz:
«Não endureçais os vossos corações,
como em Meriba, como no dia de Massa no deserto,
onde vossos pais Me tentaram e provocaram,
apesar de terem visto as minhas obras». Refrão
LEITURA II 2 Tim 1, 6-8.13-14
«Não te envergonhes de dar testemunho de Nosso Senhor»
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo a Timóteo
Caríssimo: Exorto-te a que reanimes o dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de caridade e moderação. Não te envergonhes de dar testemunho de Nosso Senhor, nem te envergonhes de mim, seu prisioneiro. Mas sofre comigo pelo Evangelho, confiando no poder de Deus. Toma como norma as sãs palavras que me ouviste, segundo a fé e a caridade que temos em Jesus Cristo. Guarda a boa doutrina que nos foi confiada, com o auxílio do Espírito Santo, que habita em nós.
Palavra do Senhor.
ALELUIA 1 Pedro 1, 25
Refrão: Aleluia. Repete-se
A palavra do Senhor permanece eternamente.
Esta é a palavra que vos foi anunciada. Refrão
EVANGELHO Lc 17, 5-10
«Se tivésseis fé!»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, os Apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé». O Senhor respondeu: «Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: ‘Arranca-te daí e vai plantar-te no mar’, e ela obedecer-vos-ia. Quem de vós, tendo um servo a lavrar ou a guardar gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: ‘Vem depressa sentar-te à mesa’? Não lhe dirá antes: ‘Prepara-me o jantar e cinge-te para me servires, até que eu tenha comido e bebido. Depois comerás e beberás tu’?. Terá de agradecer ao servo por lhe ter feito o que mandou? Assim também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: ‘Somos inúteis servos: fizemos o que devíamos fazer’.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, o sacrifício que Vós mesmo nos mandastes oferecer e, por estes sagrados mistérios que celebramos,
confirmai em nós a obra da redenção. Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lam 3, 25
O Senhor é bom para quem n’Ele confia,
para a alma que O procura.
Ou cf. 1 Cor 10, 17
Porque há um só pão, todos somos um só corpo,
nós que participamos do mesmo cálice e do mesmo pão.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus todo-poderoso,
que neste sacramento saciais a nossa fome e a nossa sede,
fazei que, ao comungarmos o Corpo e o Sangue do vosso Filho, nos transformemos n’Aquele que recebemos.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Procura na
leitura e encontrarás na meditação».
S.
João da Cruz
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS
: Hab 1, 2-3; 2, 2-4 : A
grande provação do exílio de Babilónia pôde fazer nascer no espírito de muitos
de entre o povo de Deus interrogações e dúvidas, que vieram perturbar a sua fé:
“Até quando Senhor...? Porquê ?” Mas a provação é purificação para a fé, e “o
justo viverá pela sua fidelidade”. Sendo fiel até ao fim, viverá para sempre em
Deus, a quem nenhum acontecimento do mundo poderá afectar.
2
Tim 1, 6-8.13-14 : A imposição das mãos, que foi certamente
para Timóteo o momento da sua ordenação, é fonte do dom de Deus orientado para
o apostolado. Este é uma obra difícil. É necessário, por isso, recorrer
constantemente a essa fonte, donde brota a graça do Espírito Santo, que é a
“força de Deus”.
Lc
17, 5-10: A fé é a raiz de toda a vida do cristão. A fé é que
nos há de predispor a fazer, com simplicidade e generosidade, tudo o que o
Senhor nos mandar. Por isso, no cristão, todo o serviço do reino de Deus é
exercício da fé, e, no fim de tudo, realização da sua própria vocação cristã
ORAÇÃO: Senhor, o teu
caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a
servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a
dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
09.30 horas: Missa
em Amieira
10.00 horas:
Celebração da Palavra em Arez
10.45 horas: Missa
em Tolosa
11.00 horas: Missa
em Nisa com batismo
12.00 horas: missa
em Gáfete, com iniciação da catequese
12.00 horas:
Celebração da Palavra em Alpalhão
13.15 horas: Funeral
em Alpalhão
15.30 horas: Missa
em Montalvão
15.30 horas: Missa no
Arneiro.
A VOZ DO PASTOR
NOVO ANO PASTORAL - QUE
PRIORIDADES?
Pastoralmente falando, o que será o novo? O que será a novidade? E como se
há de apresentar e oferecer? Com que meios, com que métodos, com que técnicas e
estratégias?
Cristo é a Boa-Nova por excelência, é sempre jovem, fonte de constante
novidade. “Com a sua novidade, Ele pode sempre renovar a nossa vida e a nossa
comunidade, e a proposta cristã, ainda que atravesse períodos obscuros e
fraquezas eclesiais, nunca envelhece. Jesus Cristo pode romper também os
esquemas enfadonhos em que pretendemos aprisioná-l’O, e surpreende-nos com a
sua constante criatividade divina. Sempre que procuramos voltar à fonte e
recuperar o frescor original do Evangelho, despontam novas estradas, métodos
criativos, outras formas de expressão, sinais mais eloquentes, palavras cheias
de renovado significado para o mundo atual. Na realidade, toda a ação
evangelizadora autêntica é sempre «nova» (EG11). Sabendo embora que a Boa Nova
é a melhor notícia que se pode dar aos outros, também sabemos que é difícil
inovar para fazer passar tal mensagem. É que, inovar, como afirma alguém, não é
fazer melhor o que sempre se fez! Não basta agitar as pessoas ou as comunidades
com iniciativas sem sumo nem continuidade. A evangelização precisa de espírito,
de entusiasmo, de análise da situação, de prioridades, de conteúdos, de objetivos
e programação, de novo vigor, nova linguagem, novo estilo, de humildade e persistência,
de estruturas que ajudem e não sejam empecilho. Sim, a inovação pastoral ou
evangeliza a partir do essencial e do mais importante e necessário ou logo desencanta
e afasta quem alimentou alguma esperança de vir a fazer caminhada.
Vejam, por exemplo: o que é que acontece com os grupos de jovens? Só
perduram no tempo os que têm vida cristã autêntica, com conteúdos sérios, criatividade
na arte de os fazer passar e forte espiritualidade a apoiá-los, em proximidade
e amizade.
O que é que acontece com as Confrarias e Irmandades? Só restam como
fermento na sociedade envolvente as que têm verdadeira vida cristã, aquelas em
que há, de facto, vida espiritual e sabem apostar na formação na fé dos seus membros,
criando-lhes consciência de pertença e do que deles, como irmãos ou confrades,
se espera.
O que acontece com as famílias que casaram pela Igreja? Só permanecem
verdadeiramente cristãs as que rezam, frequentam o culto, evangelizam os seus e
participam na dinâmica da comunidade com alegria, qual família mais alargada,
educando também para o exercício da cidadania que reclama integração,
compromisso e ação.
Quais são os movimentos de apostolado com capacidade para fomentar uma
verdadeira pastoral de gestação? Só os que, sendo ainda atuais e atuantes, são
fiéis ao seu carisma fundacional, que é sempre de criatividade em cada tempo,
de exigência espiritual e de formação permanente, verdadeiro motor da sua ação.
Quais as paróquias que são verdadeiras comunidades eclesiais a fomentar a
cultura do encontro e da caridade? São as que têm vida espiritual que desassossega
e desinstala para ir às periferias, as que têm capacidade de fomentar a
proximidade, o acolhimento e o afeto, as que se impõem a si próprias formação permanente
na fé, as que têm a Eucaristia como força centrípeta para todos e, de forma
muito especial, para os comprometidos na diversidade dos serviços, para que não
se constituam em capelinhas dentro da igreja, mas deem testemunho de comunhão e
de alegria contagiante. A vida cristã autêntica está sempre aberta à ação do
Espírito e atenta aos sinais dos tempos, é sempre criativa, inovadora e em
saída: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de pregar aí,
pois foi para isso que Eu vim» (Mc 1, 38).
Quando se vive apoiado nas verdadeiras raízes da história cristã, quando
se tem como exemplo o próprio Cristo que sempre sabia inovar para tocar o
coração das pessoas, que, respeitando a verdadeira tradição, sempre sabia
rejeitar os tradicionalismos estéreis e prejudiciais, então conseguiremos viver
eficazmente o presente, inovando, gerando empatia, lançando raízes para criar e
fazer crescer um futuro mais justo e mais humano, com esperança.
É
por isso que a pastoral duma comunidade cristã não pode ser improvisada, tem de
ter prioridades, tem de ter objetivos, tem de, em sintonia com a inspiração do
Espírito Santo, tem de ser pensada colegialmente para que também surja o
compromisso das pessoas na sua concretização, tem de ser constantemente avaliada
nas várias dimensões em que deve influir.
O
Cardeal Seán O’Malley, Bispo de Boston, num dos seus últimos livros recorda que
o Cardeal Carlo Maria Martini, numa leitura atenta dos quatro evangelhos, apontava
cinco principais prioridades de Jesus:
---
A primeira prioridade segundo a análise de Martini era a assistência de Jesus aos
doentes e aos que sofrem. Grande parte dos episódios do Evangelho têm como
protagonistas as pessoas que sofrem, as que têm fome, as que precisam de
perdão, os marginalizados, os que precisam de atenção. Isto é, a misericórdia,
a preocupação pelas pessoas.
---
A segunda prioridade é, de facto, a pregação do Evangelho, o anúncio do Reino,
a Boa Nova: “Depois que João foi preso, veio Jesus para a Galileia proclamando
o Evangelho de Deus: “O Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e acreditai
no Evangelho” (Mc 1, 14-15).
---
A terceira prioridade eram as reuniões, os encontros, os diálogos e as
conversas que Jesus tinha com aqueles que O escutavam e seguiam. Era o encontro,
o contacto direto com as pessoas.
---
A quarta prioridade era a oração. Jesus dedicava grandes momentos à oração: de
manhã cedo, de noite, em lugares isolados, no deserto, na montanha... Sentia
necessidade de momentos ainda mais fortes de oração em vésperas de opções
fundamentais, rezava sozinho, rezava com os Apóstolos, participava na vida
litúrgica do Seu povo.
---
A quinta prioridade era o tempo que Jesus dedicava aos seus amigos. Primeiro, o
tempo que dedicava à formação dos Apóstolos e dos discípulos a quem chamava
amigos. E também o tempo que dedicava à formação dos outros (cf. Séan O’Malley,
Procura-se Amigos e Lavadores de Pés, Ed. Paulinas, 2019, pág. 71-73).
Ao
iniciarmos um novo ano pastoral, que prioridades teremos nós? Embora saibamos
que a Eucaristia faz a Igreja e que há momentos fortes a aproveitar
pastoralmente, como a celebração das exéquias, dos sacramentos e das festas, o
zelo pastoral não pode reduzir-se à celebração da eucaristia. As prioridades apontadas
por Martini bem podem ser um bom ponto de partida para novos e renovados
desafios: misericórdia, pregação, contacto pessoal,
oração e formação dos colaboradores.
Antonino
Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 04-10-2019.
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