PARÓQUIAS
DE NISA
Domingo,
13 de outubro de 2019
XXVIII domingo do tempo
comum
DOMINGO
XXVIII DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do domingo (Semana IV
do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 2 Reis 5, 14-17; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4
L 2 2 Tim 2, 8-13
Ev Lc 17, 11-19
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese de Leiria-Fátima (Santuário de Fátima) – Aniversário da Dedicação da Basílica de Nossa Senhora do Rosário – SOLENIDADE
* Na Ordem de São Domingos (Corpo Santo – Lisboa) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da igreja do convento.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Lembrar aos fiéis que, no próximo domingo, o ofertório é para as Missões.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 2 Reis 5, 14-17; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4
L 2 2 Tim 2, 8-13
Ev Lc 17, 11-19
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese de Leiria-Fátima (Santuário de Fátima) – Aniversário da Dedicação da Basílica de Nossa Senhora do Rosário – SOLENIDADE
* Na Ordem de São Domingos (Corpo Santo – Lisboa) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da igreja do convento.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Lembrar aos fiéis que, no próximo domingo, o ofertório é para as Missões.
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo
129, 3-4
Se tiverdes em conta as nossas faltas,
Senhor, quem poderá salvar-se?
Mas em Vós está o perdão, Senhor Deus de Israel.
ORAÇÃO COLECTA
Nós Vos pedimos, Senhor, que a vossa graça
preceda e acompanhe sempre as nossas acções
e nos torne cada vez mais atentos
à prática das boas obras.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 2 Reis 5, 14-17
«Naamã foi ter novamente com o homem de Deus» e confessou a sua fé no Senhor
Se tiverdes em conta as nossas faltas,
Senhor, quem poderá salvar-se?
Mas em Vós está o perdão, Senhor Deus de Israel.
ORAÇÃO COLECTA
Nós Vos pedimos, Senhor, que a vossa graça
preceda e acompanhe sempre as nossas acções
e nos torne cada vez mais atentos
à prática das boas obras.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 2 Reis 5, 14-17
«Naamã foi ter novamente com o homem de Deus» e confessou a sua fé no Senhor
Leitura do Segundo Livro dos Reis
Naqueles
dias, o general sírio Naamã desceu ao Jordão e aí mergulhou sete vezes, como
lhe mandara Eliseu, o homem de Deus. A sua carne tornou-se tenra como a de uma
criança e ficou purificado da lepra. Naamã foi ter novamente com o homem de
Deus, acompanhado de toda a sua comitiva. Ao chegar diante dele, exclamou:
«Agora reconheço que em toda a terra não há outro Deus senão o de Israel.
Peço-te que aceites um presente deste teu servo». Eliseu respondeu-lhe: «Pela
vida do Senhor que eu sirvo, nada aceitarei». E apesar das insistências, ele
recusou. Disse então Naamã: «Se não aceitas, permite ao menos que se dê a este
teu servo uma porção de terra para um altar, tanto quanto possa carregar uma
parelha de mulas, porque o teu servo nunca mais há de oferecer holocausto ou
sacrifício a quaisquer outros deuses, mas apenas ao Senhor, Deus de Israel».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 97 (98), 1-4 (R. cf. 2b)
Refrão: O Senhor manifestou a salvação a todos os povos. Repete-se
Ou: Diante dos povos manifestou Deus a salvação. Repete-se
Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória. Refrão
O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel. Refrão
Os confins da terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, terra inteira,
exultai de alegria e cantai. Refrão
LEITURA II 2 Tim 2, 8-13
«Se sofremos com Cristo, também com Ele reinaremos»
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo a Timóteo
Caríssimo:
Lembra-te de que Jesus Cristo, descendente de David, ressuscitou dos mortos,
segundo o meu Evangelho, pelo qual eu sofro, até ao ponto de estar preso a
estas cadeias como um malfeitor. Mas a palavra de Deus não está encadeada. Por
isso, tudo suporto por causa dos eleitos, para que obtenham a salvação que está
em Cristo Jesus, com a glória eterna. É digna de fé esta palavra: Se morremos
com Cristo, também com Ele viveremos; se sofremos com Cristo, também com Ele
reinaremos; se O negarmos, também Ele nos negará; se Lhe formos infiéis, Ele
permanece fiel, porque não pode negar-Se a Si mesmo.
Palavra do Senhor.
ALELUIA cf. 1 Tes 5, 18
Refrão: Aleluia. Repete-se
Em todo o tempo e lugar dai graças a Deus,
porque esta é a sua vontade a vosso respeito
em Cristo Jesus. Refrão
EVANGELHO Lc 17, 11-19
«Não se encontrou quem voltasse para dar glória a Deus
senão este estrangeiro»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele
tempo, indo Jesus a caminho de Jerusalém, passava entre a Samaria e a Galileia.
Ao entrar numa povoação, vieram ao seu encontro dez leprosos. Conservando-se a
distância, disseram em alta voz: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós». Ao
vê-los, Jesus disse-lhes: «Ide mostrar-vos aos sacerdotes». E sucedeu que no
caminho ficaram limpos da lepra. Um deles, ao ver-se curado, voltou atrás,
glorificando a Deus em alta voz, e prostrou-se de rosto em terra aos pés de
Jesus, para Lhe agradecer. Era um samaritano. Jesus, tomando a palavra, disse:
«Não foram dez os que ficaram curados? Onde estão os outros nove? Não se
encontrou quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro?». E
disse ao homem: «Levanta-te e segue o teu caminho; a tua fé te salvou».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor,
as orações e as ofertas dos vossos fiéis
e fazei que esta celebração sagrada
nos encaminhe para a glória do Céu.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 33, 11
Os ricos empobrecem e passam fome;
mas nada falta aos que procuram o Senhor.
Ou cf. 1 Jo 3, 2
Quando o Senhor Se manifestar,
seremos semelhantes a Ele,
porque O veremos na sua glória.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus de infinita bondade,
que nos alimentais com o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
tornai-nos também participantes da sua natureza divina.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Deus me acompanha
a cada momento. Tudo o que vejo me fala do
Seu poder e do seu amor»
Teresa de los Andes
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS
: 2 Reis 5, 14-17 : A primeira e a terceira leitura deste domingo põem, lado a
lado, dois estrangeiros que mostram ter uma alma mais próxima de Deus do que
muitos dos do seu povo. Não foi o pertencerem oficialmente ao povo eleito que
os salvou, mas o saberem abrir-se à palavra de Deus e terem fé n’Ele. Para Deus
não há estrangeiros, e os que são do seu povo só aproveitarão de tal situação
se viverem da fé.
2 Tim 2, 8-13: A leitura do Apóstolo começa por um
acto de fé na pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, para passar depois a uma
profissão de fé no sentido da vida do cristão em comunhão com Cristo, que
morreu e ressuscitou. Esta leitura é assim um verdadeiro hino, onde se proclama
o sentido último da vida cristã, vida que encontra todo o sentido na união ao
Senhor Jesus, no seu mistério pascal.
Lc 17, 11-19: A atitude fundamental da oração é a
acção de graças, porque ela supõe no cristão, antes de mais, o reconhecimento
do que Deus lhe dá e a resposta a esse dom, com o louvor agradecido. É
precisamente esta atitude espiritual que se exprime com a palavra “eucaristia”,
o nome da ação de graças por excelência.
ORAÇÃO: Senhor, o teu
caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a
servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a
dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
08.30 horas: Funeral
em Alpalhão
09.30 horas: Missa
em Amieira do Tejo
10.00 horas: Missa
em Arez
10.45 horas: Missa
em Tolosa
12.00 horas: Missa
em Gáfete
12.00 horas: Missa
em Alpalhão
15.30 horas: Missa
com batizado em Montalvão
15.30 horas: Missa
no Arneiro
20.30 horas: Missa
em Nisa – Espírito Santo, seguida de procissão
A VOZ DO PASTOR
NOVO ANO PASTORAL - QUE
PRIORIDADES?
Pastoralmente falando, o que será o novo? O que será a novidade? E como
se há de apresentar e oferecer? Com que meios, com que métodos, com que técnicas
e estratégias?
Cristo é a Boa-Nova por excelência, é sempre jovem, fonte de constante
novidade. “Com a sua novidade, Ele pode sempre renovar a nossa vida e a nossa
comunidade, e a proposta cristã, ainda que atravesse períodos obscuros e
fraquezas eclesiais, nunca envelhece. Jesus Cristo pode romper também os
esquemas enfadonhos em que pretendemos aprisioná-l’O, e surpreende-nos com a
sua constante criatividade divina. Sempre que procuramos voltar à fonte e
recuperar o frescor original do Evangelho, despontam novas estradas, métodos
criativos, outras formas de expressão, sinais mais eloquentes, palavras cheias
de renovado significado para o mundo atual. Na realidade, toda a ação
evangelizadora autêntica é sempre «nova» (EG11). Sabendo embora que a Boa Nova
é a melhor notícia que se pode dar aos outros, também sabemos que é difícil
inovar para fazer passar tal mensagem. É que, inovar, como afirma alguém, não é
fazer melhor o que sempre se fez! Não basta agitar as pessoas ou as comunidades
com iniciativas sem sumo nem continuidade. A evangelização precisa de espírito,
de entusiasmo, de análise da situação, de prioridades, de conteúdos, de
objetivos e programação, de novo vigor, nova linguagem, novo estilo, de
humildade e persistência, de estruturas que ajudem e não sejam empecilho. Sim,
a inovação pastoral ou evangeliza a partir do essencial e do mais importante e
necessário ou logo desencanta e afasta quem alimentou alguma esperança de vir a
fazer caminhada.
Vejam, por exemplo: o que é que acontece com os grupos de jovens? Só
perduram no tempo os que têm vida cristã autêntica, com conteúdos sérios,
criatividade na arte de os fazer passar e forte espiritualidade a apoiá-los, em
proximidade e amizade.
O que é que acontece com as Confrarias e Irmandades? Só restam como
fermento na sociedade envolvente as que têm verdadeira vida cristã, aquelas em
que há, de facto, vida espiritual e sabem apostar na formação na fé dos seus
membros, criando-lhes consciência de pertença e do que deles, como irmãos ou
confrades, se espera.
O que acontece com as famílias que casaram pela Igreja? Só permanecem
verdadeiramente cristãs as que rezam, frequentam o culto, evangelizam os seus e
participam na dinâmica da comunidade com alegria, qual família mais alargada,
educando também para o exercício da cidadania que reclama integração,
compromisso e ação.
Quais são os movimentos de apostolado com capacidade para fomentar uma
verdadeira pastoral de gestação? Só os que, sendo ainda atuais e atuantes, são
fiéis ao seu carisma fundacional, que é sempre de criatividade em cada tempo,
de exigência espiritual e de formação permanente, verdadeiro motor da sua ação.
Quais as paróquias que são verdadeiras comunidades eclesiais a fomentar a
cultura do encontro e da caridade? São as que têm vida espiritual que
desassossega e desinstala para ir às periferias, as que têm capacidade de
fomentar a proximidade, o acolhimento e o afeto, as que se impõem a si próprias
formação permanente na fé, as que têm a Eucaristia como força centrípeta para
todos e, de forma muito especial, para os comprometidos na diversidade dos
serviços, para que não se constituam em capelinhas dentro da igreja, mas deem
testemunho de comunhão e de alegria contagiante. A vida cristã autêntica está
sempre aberta à ação do Espírito e atenta aos sinais dos tempos, é sempre
criativa, inovadora e em saída: «Vamos para outra parte, para as aldeias
vizinhas, a fim de pregar aí, pois foi para isso que Eu vim» (Mc 1, 38).
Quando se vive apoiado nas verdadeiras raízes da história cristã, quando
se tem como exemplo o próprio Cristo que sempre sabia inovar para tocar o
coração das pessoas, que, respeitando a verdadeira tradição, sempre sabia
rejeitar os tradicionalismos estéreis e prejudiciais, então conseguiremos viver
eficazmente o presente, inovando, gerando empatia, lançando raízes para criar e
fazer crescer um futuro mais justo e mais humano, com esperança.
É
por isso que a pastoral duma comunidade cristã não pode ser improvisada, tem de
ter prioridades, tem de ter objetivos, tem de, em sintonia com a inspiração do
Espírito Santo, tem de ser pensada colegialmente para que também surja o
compromisso das pessoas na sua concretização, tem de ser constantemente
avaliada nas várias dimensões em que deve influir.
O
Cardeal Seán O’Malley, Bispo de Boston, num dos seus últimos livros recorda que
o Cardeal Carlo Maria Martini, numa leitura atenta dos quatro evangelhos,
apontava cinco principais prioridades de Jesus:
---
A primeira prioridade segundo a análise de Martini era a assistência de Jesus
aos doentes e aos que sofrem. Grande parte dos episódios do Evangelho têm como
protagonistas as pessoas que sofrem, as que têm fome, as que precisam de
perdão, os marginalizados, os que precisam de atenção. Isto é, a misericórdia,
a preocupação pelas pessoas.
---
A segunda prioridade é, de facto, a pregação do Evangelho, o anúncio do Reino,
a Boa Nova: “Depois que João foi preso, veio Jesus para a Galileia proclamando
o Evangelho de Deus: “O Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e acreditai
no Evangelho” (Mc 1, 14-15).
---
A terceira prioridade eram as reuniões, os encontros, os diálogos e as
conversas que Jesus tinha com aqueles que O escutavam e seguiam. Era o
encontro, o contacto direto com as pessoas.
---
A quarta prioridade era a oração. Jesus dedicava grandes momentos à oração: de
manhã cedo, de noite, em lugares isolados, no deserto, na montanha... Sentia
necessidade de momentos ainda mais fortes de oração em vésperas de opções
fundamentais, rezava sozinho, rezava com os Apóstolos, participava na vida
litúrgica do Seu povo.
---
A quinta prioridade era o tempo que Jesus dedicava aos seus amigos. Primeiro, o
tempo que dedicava à formação dos Apóstolos e dos discípulos a quem chamava
amigos. E também o tempo que dedicava à formação dos outros (cf. Séan O’Malley,
Procura-se Amigos e Lavadores de Pés, Ed. Paulinas, 2019, pág. 71-73).
Ao
iniciarmos um novo ano pastoral, que prioridades teremos nós? Embora saibamos
que a Eucaristia faz a Igreja e que há momentos fortes a aproveitar
pastoralmente, como a celebração das exéquias, dos sacramentos e das festas, o
zelo pastoral não pode reduzir-se à celebração da eucaristia. As prioridades
apontadas por Martini bem podem ser um bom ponto de partida para novos e
renovados desafios: misericórdia, pregação, contacto
pessoal, oração e formação dos colaboradores.
Antonino
Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 04-10-2019.
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