PARÓQUIAS DE NISA
Terça, 19 de fevereiro de 2019
Terça da VI semana do tempo comum
Ofício da memória, I semana
TERÇA-FEIRA
da semana VI
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha
L 1 Gen 6, 5-8 – 7, 1-5. 10; Sal 28 (29), 1 e 2. 3ac-4. 3b e 9b-10
Ev Mc 8, 14-21
* Na Ordem Franciscana (III Ordem) – S. Conrado de Placência, eremita, da III Ordem – MF
Missa à escolha
L 1 Gen 6, 5-8 – 7, 1-5. 10; Sal 28 (29), 1 e 2. 3ac-4. 3b e 9b-10
Ev Mc 8, 14-21
* Na Ordem Franciscana (III Ordem) – S. Conrado de Placência, eremita, da III Ordem – MF
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 30, 3-4
Sede a rocha do meu refúgio, Senhor,
e a fortaleza da minha salvação.
Para glória do vosso nome,
guiai-me e conduzi-me.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que prometestes estar presente
nos corações rectos e sinceros,
ajudai-nos com a vossa graça a viver de tal modo
que mereçamos ser vossa morada.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Gen 6, 5-8; 7, 1-5.10
«Farei desaparecer da face da terra o homem que criei»
Leitura do Livro do Génesis
Sede a rocha do meu refúgio, Senhor,
e a fortaleza da minha salvação.
Para glória do vosso nome,
guiai-me e conduzi-me.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que prometestes estar presente
nos corações rectos e sinceros,
ajudai-nos com a vossa graça a viver de tal modo
que mereçamos ser vossa morada.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Gen 6, 5-8; 7, 1-5.10
«Farei desaparecer da face da terra o homem que criei»
Leitura do Livro do Génesis
O Senhor viu que era grande a malícia do homem sobre a terra e que todos os desígnios do coração humano eram sempre inclinados ao mal. O Senhor arrependeu-Se de ter feito o homem sobre a terra e o seu coração ficou magoado. O Senhor disse: «Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, juntamente com os animais domésticos, os répteis e as aves do céu, porque Me arrependi de os ter feito». Noé, porém, encontrou graça aos olhos do Senhor. O Senhor disse a Noé: «Entra na arca com toda a tua família, porque a meus olhos és o único justo no meio desta geração. De todos os animais puros, tomarás sete pares, macho e fêmea; de todos os animais que não são puros, tomarás um par, macho e fêmea; tomarás também das aves do céu sete pares, macho e fêmea, para perpetuarem a raça em toda a terra. Porque daqui a sete dias, farei chover sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites e farei desaparecer da terra todos os seres que formei». Noé fez tudo conforme o Senhor lhe ordenara; e, depois de sete dias, vieram as águas do dilúvio sobre a terra.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 28 (29), 1 e 2.3ac-4.3b e 9b-10 (R. 11b)
Refrão: O Senhor abençoará o seu povo na paz. Repete-se
Tributai ao Senhor, filhos de Deus,
tributai ao Senhor glória e poder.
Tributai ao Senhor a glória do seu nome,
adorai o Senhor com ornamentos sagrados. Refrão
A voz do Senhor ressoa sobre as nuvens,
o Senhor está sobre a vastidão das águas.
A voz do Senhor é poderosa,
a voz do Senhor é majestosa. Refrão
A majestade de Deus faz ecoar o seu trovão
e no seu templo todos clamam: Glória!
Sobre as águas do dilúvio senta-Se o Senhor,
o Senhor senta-Se como Rei eterno. Refrão
ALELUIA Jo 14, 23
Refrão: Aleluia Repete-se
Se alguém Me ama, guardará a minha palavra,
diz o Senhor:
meu Pai O amará e faremos nele a nossa morada. Refrão
EVANGELHO Mc 8, 14-21
«Tende cuidado com o fermento dos fariseus
e o fermento de Herodes»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, os discípulos esqueceram-se de arranjar comida e só tinham consigo um pão no barco. Então Jesus recomendou-lhes: «Tende cuidado com o fermento dos fariseus e o fermento de Herodes». Eles discutiam entre si, dizendo: «Fala assim porque não temos pão». Mas Jesus ouviu-os e disse-lhes: «Porque estais a discutir que não tendes pão? Ainda não entendeis nem compreendeis? Tendes o coração endurecido? Tendes olhos e não vedes, ouvidos e não ouvis? Não vos lembrais quantos cestos de bocados recolhestes, quando Eu parti os cinco pães para as cinco mil pessoas?». Eles responderam: «Doze». «E quantos cestos de bocados recolhestes, quando reparti sete pães para as quatro mil pessoas?». Eles responderam: «Sete». Disse-lhes então Jesus: «Não entendeis ainda?».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei, Senhor, que estes dons sagrados
nos purifiquem e renovem,
para que, obedecendo sempre à vossa vontade,
alcancemos a recompensa eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 77, 24.29
O Senhor deu-lhes o pão do Céu:
comeram e ficaram saciados.
Ou Jo 3, 16
Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho Unigénito.
Quem acredita n’Ele tem a vida eterna.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos alimentastes com o pão do Céu,
concedei-nos a graça de buscarmos sempre
aquelas realidades que nos dão a verdadeira vida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Sê tu mesmo! Os
outros já existem».
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURA: Mc 8, 14-21 :O
Senhor adverte os seus discípulos de que devem ir além da religião formalista
dos fariseus e das preocupações materialistas e políticas para poderem
compreender, à luz da fé, os seus milagres. Há coisas mais importantes do que o
pão para a boca, e valores que estão antes das cautelas diplomáticas de
Herodes. A pessoa de Jesus é suficiente para inspirar toda a confiança aos seus
discípulos.
Mc
8, 14-21: O Senhor adverte os seus discípulos de que devem ir
além da religião formalista dos fariseus e das preocupações materialistas e
políticas para poderem compreender, à luz da fé, os seus milagres. Há coisas
mais importantes do que o pão para a boca, e valores que estão antes das
cautelas diplomáticas de Herodes. A pessoa de Jesus é suficiente para inspirar
toda a confiança aos seus discípulos.
_________________
LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO:
ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos,
simplesmente porque tu nos amas.
AGENDA
15.30 horas: Funeral
em Gáfete (Missa na matriz)
18,00 horas: Missa em
Alpalhão
18.00 horas: Missa em
Nisa
A VOZ DO PASTOR
QUE TENS TU QUE NÃO TENHAS RECEBIDO?
Em dia litúrgico de Nossa Senhora de Lurdes,
11 de fevereiro, celebramos o XXVII Dia Mundial do Doente, sob o lema
«Recebestes de graça, dai de graça» (Mt 10,8). Na sua Mensagem para este dia, o
Papa vem-nos lembrar que o caminho mais credível da evangelização está nos
“gestos de dom gratuito como os do Bom Samaritano” e que “o cuidado dos doentes
precisa de profissionalismo e de ternura, de gestos gratuitos, imediatos e
simples”. A saúde “é relacional, depende da interação com os outros e precisa
de confiança, amizade e solidariedade”. Para que conheçamos e sintonizemos com
a Mensagem de Francisco para este dia, vou rebuscar daí algumas passagens.
Instituído em 1992 por São João Paulo II, o
Dia Mundial do Doente celebra-se sempre neste dia e em toda a parte. Este ano,
a celebração mais solene tem lugar em Calcutá, na Índia. Francisco refere que
foi aqui que Santa Teresa de Calcutá tornou visível o amor de Deus pelos pobres
e pelos doentes. Foi aqui que ela se fez “disponível a todos, através do
acolhimento e da defesa da vida humana, dos nascituros e dos abandonados e
descartados” Foi aqui que ela desceu “até às pessoas indefesas, deixadas
moribundas à beira da estrada, reconhecendo a dignidade que Deus lhes dera”. Foi
aqui que ela fez ouvir a sua voz aos poderosos da terra, para que reconhecessem
a sua culpa diante dos crimes” da pobreza que eles próprios tinham criado. Foi
aqui, “nas periferias das cidades e nas periferias existenciais” que ela deu ao
mundo “um testemunho eloquente da proximidade de Deus junto dos mais pobres
entre os pobres». Foi aqui que ela testemunhou ter como único critério de ação
“o amor gratuito para com todos, sem distinção de língua, cultura, etnia ou
religião. Foi aqui que ela rasgou “horizontes de alegria e esperança para a
humanidade necessitada de compreensão e ternura, especialmente para as pessoas
que sofrem”.
A vida é um dom de Deus, de reconhecimento
recíproco, todos tudo recebemos, gratuitamente. Sim, “em que és tu mais do que
os outros? O que tens tu que não tenhas recebido?» (1 Cor 4,7). No entanto, porque o homem é sempre humano, continua
pretensioso, a esticar-se e a chegar-se à frente para se fazer valer diante dos
outros e se autorreferenciar. Nada de novo sobre a face da terra, já lá dizia
Coélet no século III antes de Cristo: Vaidade das vaidades, tudo é vaidade!
(cf. Ecles 1, 2).
Contra a cultura desumana do descarte e da
indiferença, o Papa afirma “que há de colocar-se o dom como paradigma capaz de
desafiar o individualismo e a fragmentação social dos nossos dias”. Há que
promover novos vínculos e várias formas de cooperação humana, tendo, como
pressuposto do dom, o diálogo, que abre espaços relacionais de crescimento e
progresso humano e rompe com esquemas de poder consolidados. E acrescenta: “Dar
não se identifica com o ato de oferecer um presente, porque só pode dizer-se
“dom” se nos dermos a nós mesmos: não pode reduzir-se à mera transferência de
uma propriedade ou de algum objeto. Distingue-se de “oferecer um presente” precisamente
porque inclui o dom de si mesmo e supõe o desejo de estabelecer um vínculo. O
dom “é um reconhecimento recíproco, que constitui o caráter indispensável do
vínculo social. No dom há o reflexo do amor de Deus que culmina na encarnação
do Filho Jesus e na efusão do Espírito Santo”.
Cada um de nós, sem exceção, “é pobre,
necessitado e indigente. Quando nascemos, para viver tivemos necessidade dos
cuidados dos nossos pais; de forma semelhante, em cada fase e etapa da vida,
cada um de nós nunca conseguirá, de todo, ver-se livre da necessidade e da
ajuda dos outros, nunca conseguirá arrancar de si mesmo o limite da impotência
face a alguém ou a alguma coisa” Por isso, o reconhecimento leal desta verdade
“convida-nos a permanecer humildes e a praticar com coragem a solidariedade,
como virtude indispensável à existência”. Estando, por natureza, ligados uns
aos outros e sentindo-nos como irmãos, somos impelidos “a uma práxis
responsável e responsabilizadora”, socialmente solidária e orientada para o bem
comum. “Não devemos ter medo de nos reconhecermos necessitados e incapazes de
nos darmos tudo aquilo de que teríamos necessidade, porque não conseguimos,
sozinhos e apenas com as nossas forças, vencer todos os limites. Não temamos
este reconhecimento, porque o próprio Deus, em Jesus, desceu (cf. Flp 2,8), e
desce até nós e até às nossas pobrezas para nos ajudar e nos dar aqueles bens
que, sozinhos, nunca poderíamos ter”.
A Papa refere ainda a gratuidade humana como
sendo “o fermento da ação dos voluntários, que têm tanta importância, quer no
sector social, quer no da saúde, e que vivem de modo eloquente a
espiritualidade do Bom Samaritano”. Insiste na necessidade de promover a
cultura da gratuidade e do dom, indispensável para superar a cultura do lucro e
do descarte. Encoraja todas as associações de voluntariado, aquelas que se
ocupam do transporte e assistência dos doentes, aquelas que possibilitam as
doações de sangue, de tecidos e de órgãos, aqueles que, com a sua presença,
expressam a solicitude da Igreja junto dos doentes, sobretudo de quantos se
veem afetados por patologias que exigem cuidados especiais, aqueles que prestam
os seus serviços de voluntariado nas estruturas de saúde e no domicílio, desde
a assistência ao apoio espiritual. O voluntário, afirma Francisco, “é um amigo
desinteressado, a quem se pode confidenciar pensamentos e emoções; através da
escuta, ele cria as condições para que o doente deixe de ser objeto passivo de
cuidados e se torne sujeito ativo e protagonista duma relação de reciprocidade,
capaz de recuperar a esperança e mais capaz de aceitar os tratamentos. O
voluntariado comunica valores, comportamentos e estilos de vida que, no centro,
têm o fermento da doação. Deste modo realiza-se também a humanização dos
cuidados”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 8-02-2019.
Sem comentários:
Enviar um comentário