PARÓQUIAS DE NISA
Terça, 12 de fevereiro de 2019
Terça da V semana do
tempo comum
Ofício da féria, I semana
Dia mundial do doente
TERÇA-FEIRA
da semana V
Verde – Ofício da
féria.
Missa à escolha
L 1 Gen 1, 20 – 2, 4a; Sal 8, 4-5. 6-7. 8-9
Ev Mc 7, 1-13
* Aniversário da Ordenação episcopal de D. Gilberto Délio Gonçalves Canavarro dos Reis, Bispo Emérito de Setúbal (1989).
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – B. José Olallo Valdês, religioso – MO
* Na Ordem de São Domingos – B. Reginaldo de Orléans, presbítero – MF
Missa à escolha
L 1 Gen 1, 20 – 2, 4a; Sal 8, 4-5. 6-7. 8-9
Ev Mc 7, 1-13
* Aniversário da Ordenação episcopal de D. Gilberto Délio Gonçalves Canavarro dos Reis, Bispo Emérito de Setúbal (1989).
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – B. José Olallo Valdês, religioso – MO
* Na Ordem de São Domingos – B. Reginaldo de Orléans, presbítero – MF
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 94, 6-7
Vinde, prostremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou.
O Senhor é o nosso Deus.
ORAÇÃO COLECTA
Guardai, Senhor, com paternal bondade a vossa família;
e, porque só em Vós põe a sua confiança,
defendei-a sempre com a vossa protecção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Gen 1, 20 – 2, 4a
«Façamos o homem à nossa imagem e semelhança»
Leitura do Livro do Génesis
Vinde, prostremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou.
O Senhor é o nosso Deus.
ORAÇÃO COLECTA
Guardai, Senhor, com paternal bondade a vossa família;
e, porque só em Vós põe a sua confiança,
defendei-a sempre com a vossa protecção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Gen 1, 20 – 2, 4a
«Façamos o homem à nossa imagem e semelhança»
Leitura do Livro do Génesis
Disse Deus: «Povoem as águas inúmeros seres vivos e voem as aves na terra sob o firmamento do céu». Deus criou os monstros marinhos e todos os seres vivos que se movem nas águas, segundo as suas espécies, e todos os animais voadores, segundo as suas espécies. Deus viu que isto era bom; e abençoou-os, dizendo: «Crescei e multiplicai-vos, enchei as águas dos mares e multipliquem-se as aves sobre a terra». Veio a tarde e, em seguida, a manhã: foi o quinto dia. Disse Deus: «Produza a terra seres vivos, segundo as suas espécies: animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo as suas espécies». E assim sucedeu. Deus fez os animais selvagens, segundo as suas espécies, os animais domésticos, segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra, segundo as suas espécies. Deus viu que isto era bom. Disse Deus: «Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre os animais selvagens e sobre todos os répteis que rastejam pela terra». Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus. Ele o criou homem e mulher. Deus abençoou-os, dizendo: «Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem na terra». Disse Deus: «Dou-vos todas as plantas com semente que existem em toda a superfície da terra, assim como todas as árvores de fruto com semente, para que vos sirvam de alimento. E a todos os animais da terra, a todas as aves do céu e a todos os seres vivos que se movem na terra dou as plantas verdes como alimento». E assim sucedeu. Deus viu tudo o que tinha feito: era tudo muito bom. Veio a tarde e, em seguida, a manhã: foi o sexto dia. Assim se completaram o céu e a terra e tudo o que eles contêm. Deus concluiu, no sétimo dia, a obra que fizera e, no sétimo dia, descansou do trabalho que tinha realizado. Deus abençoou e santificou o sétimo dia, porque nele descansou de todo o trabalho da criação. Esta é a origem do céu e da terra, quando foram criados.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 8, 4-5.6-7.8-9 (R. 2a)
Refrão: Como é admirável o vosso nome em toda a terra,
Senhor, nosso Deus! Repete-se
Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos,
a lua e as estrelas que lá colocastes,
Que é o homem para que Vos lembreis dele,
o filho do homem para dele Vos ocupardes? Refrão
Fizestes dele quase um ser divino,
de honra e glória o coroastes;
destes-lhe poder sobre a obra das vossas mãos,
tudo submetestes a seus pés: Refrão
Ovelhas e bois, todos os rebanhos,
e até os animais selvagens,
as aves do céu e os peixes do mar,
tudo o que se move nos oceanos. Refrão
ALELUIA Salmo 118 (119), 36a.29b
Refrão: Aleluia Repete-se
Inclinai o meu coração para as vossas ordens
e dai-me a graça de cumprir a vossa lei. Refrão
EVANGELHO Mc 7, 1-13
«Deixais o mandamento de Deus
para vos prenderdes à tradição dos homens»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, reuniu-se à volta de Jesus um grupo de fariseus e alguns escribas que tinham vindo de Jerusalém. Viram que alguns dos discípulos de Jesus comiam com as mãos impuras, isto é, sem as lavar. – Na verdade, os fariseus e os judeus em geral só comem depois de lavar cuidadosamente as mãos, conforme a tradição dos antigos. Ao voltarem da praça pública, não comem sem antes se terem lavado. E seguem muitos outros costumes a que se prenderam por tradição, como lavar os copos, os jarros e as vasilhas de cobre –. Os fariseus e os escribas perguntaram a Jesus: «Porque não seguem os teus discípulos a tradição dos antigos, e comem sem lavar as mãos?». Jesus respondeu-lhes: «Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. É vão o culto que Me prestam, e as doutrinas que ensinam não passam de preceitos humanos’. Vós deixais de lado o mandamento de Deus, para vos prenderdes à tradição dos homens». Jesus acrescentou: «Sabeis muito bem desprezar o mandamento de Deus, para observar a vossa tradição. Porque Moisés disse: ‘Honra teu pai e tua mãe’; e ainda: ‘Quem amaldiçoar o seu pai ou a sua mãe deve morrer’. Mas vós dizeis que se alguém tiver bens para ajudar os seus pais necessitados, mas declarar esses bens como oferta sagrada, nesse caso fica dispensado de ajudar o pai ou a mãe. Deste modo anulais a palavra de Deus com a tradição que transmitis. E fazeis muitas coisas deste género».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus,
que criastes o pão e o vinho
para auxílio da nossa fraqueza
concedei que eles se tornem para nós
sacramento de vida eterna.
Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 106, 8-9
Dêmos graças ao Senhor pela sua misericórdia,
pelos seus prodígios em favor dos homens,
porque Ele deu de beber aos que tinham sede
e saciou os que tinham fome.
Ou Mt 5, 5-6
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus de bondade,
que nos fizestes participantes do mesmo pão e do mesmo cálice,
concedei que, unidos na alegria e no amor de Cristo,
dêmos fruto abundante para a salvação do mundo.
Por Nosso Senhor.
«Na vida cristã, o mais importante não é provar a existência de Deus, mas afirmar
que Ele nos ama»
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do
dia
1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem
que leste
2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de
Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou
através da Sua Palavra
LEITURA: Gen
1, 20 – 2, 4a :No vértice da criação está o homem. De
todas as criaturas, é ele a mais perfeita imagem do seu Criador. E é sua missão
conduzir a criação inteira até àquele grau de desenvolvimento que Deus para ela
sonhou, e para atingir o qual lhe imprimiu dinamismos nunca assaz conhecidos.
Por isso, só com os olhos postos em Deus é que o homem conseguirá realizar-se
como homem no meio da criação e continuá-la, desenvolvendo-a e aperfeiçoando-a
cada vez mais, porque tudo está em gérmen no ato criador saído das mãos de
Deus.
Mc
7, 1-13: Jesus procura fazer compreender a diferença que
existe entre o mandamento de Deus e a tradição dos homens, porque, no tempo em
que estes factos se passavam, os usos e costumes que os homens tinham
acrescentado à lei de Deus chegavam a deturpar a própria lei, como no caso
citado; certos hábitos religiosos de invenção humana passavam à frente da
justiça e da caridade. É sempre uma grande tentação ficar preso à letra, e não
conseguir, por isso, chegar até ao espírito; mas «a letra mata, o espírito é
que dá a vida».
_________________
LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO:
ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a
gostar de nós mesmos, simplesmente porque tu nos amas.
AGENDA
18.00 horas: Missa em Nisa
18.00 horas: Missa em Alpalhão
21.00 horas: No Calvário, reunião dos
Cursilhos de Cristandade
21.00 horas: reunião de preparação para encontro de jovens.
A VOZ DO PASTOR
QUE TENS TU QUE NÃO
TENHAS RECEBIDO?
Em dia litúrgico de Nossa Senhora de
Lurdes, 11 de fevereiro, celebramos o XXVII Dia Mundial do Doente, sob o lema
«Recebestes de graça, dai de graça» (Mt 10,8). Na sua Mensagem para este dia, o
Papa vem-nos lembrar que o caminho mais credível da evangelização está nos
“gestos de dom gratuito como os do Bom Samaritano” e que “o cuidado dos doentes
precisa de profissionalismo e de ternura, de gestos gratuitos, imediatos e
simples”. A saúde “é relacional, depende da interação com os outros e precisa
de confiança, amizade e solidariedade”. Para que conheçamos e sintonizemos com
a Mensagem de Francisco para este dia, vou rebuscar daí algumas passagens.
Instituído em 1992 por São João Paulo
II, o Dia Mundial do Doente celebra-se sempre neste dia e em toda a parte. Este
ano, a celebração mais solene tem lugar em Calcutá, na Índia. Francisco refere
que foi aqui que Santa Teresa de Calcutá tornou visível o amor de Deus pelos
pobres e pelos doentes. Foi aqui que ela se fez “disponível a todos, através do
acolhimento e da defesa da vida humana, dos nascituros e dos abandonados e
descartados” Foi aqui que ela desceu “até às pessoas indefesas, deixadas
moribundas à beira da estrada, reconhecendo a dignidade que Deus lhes dera”.
Foi aqui que ela fez ouvir a sua voz aos poderosos da terra, para que
reconhecessem a sua culpa diante dos crimes” da pobreza que eles próprios
tinham criado. Foi aqui, “nas periferias das cidades e nas periferias
existenciais” que ela deu ao mundo “um testemunho eloquente da proximidade de
Deus junto dos mais pobres entre os pobres». Foi aqui que ela testemunhou ter
como único critério de ação “o amor gratuito para com todos, sem distinção de
língua, cultura, etnia ou religião. Foi aqui que ela rasgou “horizontes de
alegria e esperança para a humanidade necessitada de compreensão e ternura,
especialmente para as pessoas que sofrem”.
A vida é um dom de Deus, de
reconhecimento recíproco, todos tudo recebemos, gratuitamente. Sim, “em que és
tu mais do que os outros? O que tens tu que não tenhas recebido?» (1 Cor
4,7). No entanto, porque o homem é sempre humano,
continua pretensioso, a esticar-se e a chegar-se à frente para se fazer valer
diante dos outros e se autorreferenciar. Nada de novo sobre a face da terra, já
lá dizia Coélet no século III antes de Cristo: Vaidade das vaidades, tudo é
vaidade! (cf. Ecles 1, 2).
Contra a cultura desumana do descarte e
da indiferença, o Papa afirma “que há de colocar-se o dom como paradigma capaz
de desafiar o individualismo e a fragmentação social dos nossos dias”. Há que
promover novos vínculos e várias formas de cooperação humana, tendo, como
pressuposto do dom, o diálogo, que abre espaços relacionais de crescimento e
progresso humano e rompe com esquemas de poder consolidados. E acrescenta: “Dar
não se identifica com o ato de oferecer um presente, porque só pode dizer-se
“dom” se nos dermos a nós mesmos: não pode reduzir-se à mera transferência de
uma propriedade ou de algum objeto. Distingue-se de “oferecer um presente”
precisamente porque inclui o dom de si mesmo e supõe o desejo de estabelecer um
vínculo. O dom “é um reconhecimento recíproco, que constitui o caráter
indispensável do vínculo social. No dom há o reflexo do amor de Deus que
culmina na encarnação do Filho Jesus e na efusão do Espírito Santo”.
Cada um de nós, sem exceção, “é pobre,
necessitado e indigente. Quando nascemos, para viver tivemos necessidade dos
cuidados dos nossos pais; de forma semelhante, em cada fase e etapa da vida,
cada um de nós nunca conseguirá, de todo, ver-se livre da necessidade e da
ajuda dos outros, nunca conseguirá arrancar de si mesmo o limite da impotência
face a alguém ou a alguma coisa” Por isso, o reconhecimento leal desta verdade
“convida-nos a permanecer humildes e a praticar com coragem a solidariedade,
como virtude indispensável à existência”. Estando, por natureza, ligados uns
aos outros e sentindo-nos como irmãos, somos impelidos “a uma práxis
responsável e responsabilizadora”, socialmente solidária e orientada para o bem
comum. “Não devemos ter medo de nos reconhecermos necessitados e incapazes de
nos darmos tudo aquilo de que teríamos necessidade, porque não conseguimos,
sozinhos e apenas com as nossas forças, vencer todos os limites. Não temamos
este reconhecimento, porque o próprio Deus, em Jesus, desceu (cf. Flp 2,8), e
desce até nós e até às nossas pobrezas para nos ajudar e nos dar aqueles bens
que, sozinhos, nunca poderíamos ter”.
A Papa refere ainda a gratuidade humana
como sendo “o fermento da ação dos voluntários, que têm tanta importância, quer
no sector social, quer no da saúde, e que vivem de modo eloquente a
espiritualidade do Bom Samaritano”. Insiste na necessidade de promover a
cultura da gratuidade e do dom, indispensável para superar a cultura do lucro e
do descarte. Encoraja todas as associações de voluntariado, aquelas que se
ocupam do transporte e assistência dos doentes, aquelas que possibilitam as
doações de sangue, de tecidos e de órgãos, aqueles que, com a sua presença,
expressam a solicitude da Igreja junto dos doentes, sobretudo de quantos se
veem afetados por patologias que exigem cuidados especiais, aqueles que prestam
os seus serviços de voluntariado nas estruturas de saúde e no domicílio, desde
a assistência ao apoio espiritual. O voluntário, afirma Francisco, “é um amigo
desinteressado, a quem se pode confidenciar pensamentos e emoções; através da
escuta, ele cria as condições para que o doente deixe de ser objeto passivo de
cuidados e se torne sujeito ativo e protagonista duma relação de reciprocidade,
capaz de recuperar a esperança e mais capaz de aceitar os tratamentos. O
voluntariado comunica valores, comportamentos e estilos de vida que, no centro,
têm o fermento da doação. Deste modo realiza-se também a humanização dos
cuidados”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 8-02-2019.
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