domingo, 3 de fevereiro de 2019









PARÓQUIAS DE NISA



Segunda, 04 de fevereiro de 2019











Segunda da IV semana do tempo comum
Ofício da memória – IV semana







SEGUNDA-FEIRA da semana IV
S. João de Brito, presbítero e mártir – MO
Vermelho – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 Hebr 11, 32-40; Sal 30 (31), 20. 21. 22. 23. 24
Ev Mc 5, 1-20

* No Patriarcado de Lisboa – S. João de Brito, Padroeiro secundário da cidade de Lisboa – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. José de Leonessa, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Ordem de São Domingos – S. Catarina de Ricci, virgem – MO
* Na Companhia de Jesus – S. João de Brito, Patrono da Província Portuguesa – FESTA
* Na Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue – S. Maria de Mattias, Fundadora da Congregação das Irmãs Adoradoras do Preciosíssimo Sangue – MO
* Nos Missionários Combonianos do Coração de Jesus – S. João de Brito – FESTA




S. JOÃO DE BRITO, presbítero e mártir

Nota Histórica:
Nasceu em Lisboa (Portugal) no dia 1 de Março de 1647, de família nobre. Depois de uma piedosa adolescência, entrou na Companhia de Jesus e, ordenado sacerdote, embarcou para as missões da Índia, onde trabalhou no meio de grandes sofrimentos e perseguições, mas também com grande fruto apostólico. Foi de lá enviado à Europa como Procurador das Missões e de novo partiu para a Índia; no dia 4 de Fevereiro de 1693 alcançou a glória do martírio.

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Salmo 39, 10
Proclamei a vossa justiça na grande assembleia,
anunciei a vossa bondade e fidelidade, Senhor.


ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que fortalecestes com invencível constância o mártir São João de Brito para pregar a fé entre os povos da Índia, concedei-nos, por seus méritos e intercessão, que, celebrando a memória do seu triunfo, imitemos os exemplos da sua fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I (anos ímpares) Hebr 11, 32-40
«Pela fé conquistaram reinos.
Deus previa para nós um destino melhor»


Leitura da Epístola aos Hebreus

Irmãos: Que mais posso dizer? Faltar-me-ia o tempo se quises¬se falar de Gedeão, de Barac, de Sansão, de Jefté, de David, de Samuel e dos Profetas. Pela fé, conquistaram reinos, exerceram a justiça, alcançaram os bens prometidos. Fecharam a boca dos leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, convalesceram das enfermidades, tornaram-se fortes na guerra, venceram exércitos inimigos. Mulheres houve que recuperaram os seus mortos pela ressurreição. Mas outros foram torturados, recusando o resgate a fim de alcançar uma ressurreição melhor. Outros sofreram o tormento das zombarias e da flagelação, das algemas e da prisão. Foram apedrejados, serrados, mortos ao fio da espada; andaram vagueando, cobertos de peles de ovelha e de cabra, indigentes, oprimidos, maltratados. O mundo não era digno deles. Andaram errantes pelos desertos, pelos montes, nas grutas e cavernas da terra. E todos estes, que alcançaram testemunho favorável pela sua fé, ficaram sem obter a realização da promessa. Porque Deus previa para nós um destino melhor, eles não deviam chegar sem nós à perfeição final.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 30 (31), 20.21.22.23.24 (R. 25)
Refrão: Tende coragem e animai-vos,
vós todos que esperais no Senhor.
Repete-se


Como é grande, Senhor, a vossa bondade,
que tendes reservada para os que Vos temem!
À vista dos homens Vós a concedeis
àqueles que em Vós confiam. Refrão

Ao abrigo da vossa face Vós os defendeis
das maquinações dos homens;
no vosso tabernáculo Vós os escondeis
das línguas provocadoras. Refrão

Bendito seja o Senhor:
como em cidade fortificada,
em mim enalteceu a sua misericórdia. Refrão

Eu, porém, dizia na minha ansiedade:
«Estou banido da vossa presença».
Mas ouvistes a voz da minha súplica,
logo que Vos invoquei. Refrão

Amai o Senhor,
vós todos os seus fiéis.
O Senhor defende os que Lhe são fiéis,
mas castiga com rigor os orgulhosos. Refrão


ALELUIA Lc 7, 16
Refrão: Aleluia Repete-se
Apareceu no meio de nós um grande profeta:
Deus visitou o seu povo. Refrão


EVANGELHO Mc 5, 1-20
«Espírito impuro, sai desse homem»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo seg. São Marcos
 
Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos chegaram ao outro lado do mar, à região dos gerasenos. Logo que Ele desembarcou, saiu ao seu encontro, dos túmulos onde morava, um homem possesso de um espírito impuro. Já ninguém conseguia prendê-lo, nem sequer com correntes, pois estivera preso muitas vezes com grilhões e cadeias e ele despedaçava os grilhões e quebrava as cadeias. Ninguém era capaz de dominá-lo. Andava sempre, de dia e de noite, entre os túmulos e pelos montes, a gritar e a ferir-se com pedras. Ao ver Jesus de longe, correu a prostrar-se diante d’Ele e disse, clamando em alta voz: «Que tens a ver comigo, Jesus, Filho de Deus Altíssimo? Conjuro-Te, por Deus, que não me atormentes». Porque Jesus dizia-lhe: «Espírito impuro, sai desse homem». E perguntou-lhe: «Qual é o teu nome?». Ele respondeu: «O meu nome é ‘Legião’, porque somos muitos». E suplicava instantemente que não os expulsasse daquela região. Ora, ali junto do monte, andava a pastar uma grande vara de porcos. Os espíritos impuros pediram a Jesus: «Manda-nos para os porcos e entraremos neles». Jesus consentiu. Então os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos. A vara, que era de cerca de dois mil, lançou-se ao mar, do precipício abaixo, e os porcos afogaram-se. Os guardadores fugiram e levaram a notícia à cidade e aos campos; e, de lá, vieram ver o que tinha acontecido. Ao chegarem junto de Jesus, viram, sentado e em perfeito juízo, o possesso que tinha tido a legião; e ficaram cheios de medo. Os que tinham visto narraram o que havia acontecido ao possesso e o que se passara com os porcos. Então pediram a Jesus que Se retirasse do seu território. Quando Ele ia a subir para o barco, o homem que tinha sido possesso pediu-Lhe que o deixasse ir com Ele. Jesus não lho permitiu, mas disse-lhe: «Vai para casa, para junto dos teus, conta-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti». Então ele foi-se embora e começou a apregoar na Decápole o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.

Palavra da salvação.

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Evangelho próprio:

ALELUIA Mt 5, 10
Refrão: Aleluia Repete-se

Bem-aventurados os que sofrem perseguição
por amor da justiça,
porque deles é o reino dos Céus. Refrão


EVANGELHO Mc 6, 7-17
«Começou a enviá-los»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus chamou os doze Apóstolos e começou a enviá-los dois a dois. Deu-lhes poder sobre os espíritos impuros e ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, a não ser o bastão: nem pão, nem alforge, nem dinheiro; que fossem calçados com sandálias, e não levassem duas túnicas. Disse-lhes também: «Quando entrardes em alguma casa, ficai nela até partirdes dali. E se não fordes recebidos em alguma localidade, se os habitantes não vos ouvirem, ao sair de lá, sacudi o pó dos vossos pés como testemunho contra eles». Os Apóstolos partiram e pregaram o arrependimento, expulsaram muitos demónios, ungiram com óleo muitos doentes e curaram-nos. Entretanto, o rei Herodes ouviu falar de Jesus, pois a sua fama chegara a toda a parte e dizia-se: «João Baptista ressuscitou dos mortos; por isso ele tem o poder de fazer milagres». Outros diziam: «É Elias». Outros diziam ainda: «É um profeta como os antigos profetas». Mas Herodes, ao ouvir falar de tudo isto, dizia: «João, a quem mandei cortar a cabeça, ressuscitou». De facto, Herodes mandara prender João e algemá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, a esposa do seu irmão Filipe, que ele tinha tomado por sua mulher.

Palavra da salvação.

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ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Recebei, Senhor, os dons que humildemente Vos apresentamos e concedei-nos, pelos méritos do vosso mártir São João de Brito, que sejamos configurados à paixão e morte do vosso Filho, para merecermos tomar parte na glória da sua ressurreição. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. 2 Tim 4, 8
O Senhor, justo juiz, me dará a coroa de glória.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus, que nestes santos mistérios nos dais uma vida nova, fazei que, imitando a admirável constância de São João de Brito, mereçamos alcançar o prémio eterno prometido aos que sofrem por vosso amor. Por Nosso Senhor.






« Quando a culpa é virtude, o padecer é glória»
S. João de Brito






ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia


1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURA:  Hebr 11, 32-40: Os nossos antepassados do Antigo Testamento deixaram-nos exemplos admiráveis de fé e santidade. Mas a perfeição, no sentido de acesso à vida de filhos de Deus, foi só Cristo quem no-la alcançou. Reconhecer esta situação e corresponder-lhe constitui agora para nós o caminho para chegar àquele “destino melhor” que Deus nos preparou.

Lc 4, 21-30: Como Jeremias, também Jesus foi mal recebido pelos seus, e, deixando Nazaré, a terra “onde Se tinha criado”, partiu para outros lugares, onde a palavra de Deus pudesse encontrar quem melhor a escutasse. Deus liga-Se a determinadas circunstâncias humanas e temporais; mas a sua Palavra vem ao mundo para ser levada até aos confins da Terra. Ela não veio para dividir, mas para unir; dividir, só a verdade do erro, o bem do mal, a luz das trevas, porque Deus é Luz.

Mc 5, 1-20: Este estranho caso, contado de maneira popular, manifesta, uma vez mais, o mistério da pessoa de Jesus: Ele é o Filho de Deus, que veio ao mundo dos homens para aqui lançar as raízes do Reino dos Céus; e este triunfará do reino de Satanás pelo seu poder divino. Os habitantes da região do homem curado parecem reagir ao que tomaram por um dano puramente material. Jesus não Se demora por lá, mas deixa aí o miraculado, para que anuncie entre os seus vizinhos as maravilhas de Deus.

Ou
Mc 6, 7-17: A semelhança de S. João Baptista, o heróico missionário português foi martirizado precisamente por defender a unidade e indissolubilidade do matrimónio. Fiel à Palavra de Deus, durante toda a sua vida, S. João de Brito deu o supremo testemunho pela Verdade, morrendo por ela. «Agora espero padecer a morte por meu Deus e meu Senhor... A culpa de que me acusam vem a ser que ensino a Lei de Deus Nosso Senhor... Quando a culpa é virtude, o padecer é glória» (Carta escrita do cárcere, na véspera da sua morte).
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LEITURA DO EVANGELHO

MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos, simplesmente porque tu nos amas.






AGENDA


10.00 horas: Funeral em Montalvão
21.00 horas: Oração de louvor.





A VOZ DO PASTOR



SANTO MISSIONÁRIO DE PAIS ALENTEJANOS

No dia 4 de fevereiro celebramos a memória de São João de Brito, filho de Dona Brites de Portalegre e de Salvador de Brito Pereira, de Vila Viçosa, Alcaide-Mor de Alter do Chão e Governador do Rio de Janeiro. João de Brito nasceu na cidade de Lisboa a 1 de Março de 1647, o mais novo de 3 irmãos. Foi educado na corte de D. João IV. Ao completar 15 anos de idade, pediu a admissão ao noviciado da Companhia de Jesus. Cumprido o noviciado, partiu para Évora onde, durante cinco anos, estudou Humanidades e Filosofia. Em Coimbra, no Colégio das Artes, estuda Filosofia. É neste período da sua vida que, impulsionado pelo exemplo de São Francisco Xavier, se deixa atrair pelas missões da Ásia, nomeadamente na Índia. Após terminar o curso de Filosofia, leciona gramática no colégio de S. Antão, atual Hospital de S. José, em Lisboa. Entre 1671 e 1673, estuda Teologia. Ordenado sacerdote em 1673, em Março embarca para Goa, onde chega a 14 de Setembro desse ano. No início do ano seguinte, parte para Ambalacata, onde se situava um colégio e um seminário. Em Abril, segue para a missão de Madurai como Superior da Comunidade. Dirigia-se assim para junto da mais baixa das castas da Índia, os párias. Era gente desprezada pelas outras castas. O próprio facto de os párias lidarem com os missionários era uma afronta que levava ao desprezo e a serem considerados como inimigos. Percebendo que a única forma de conquistar a classe mais alta, os brâmanes, era identificar-se com eles, João de Brito veste-se como eles, deixa crescer o cabelo, aprende a sua língua e costumes: “ele foi tão longe nos seus métodos de adaptação quanto era possível, mas não era o seu método que fazia as conversões, mas sim a sua alegria, a sua personalidade amiga, a sua abnegação, a sua evidente santidade”. No entanto, se o fruto do seu incansável testemunho e zelo iam crescendo, a perseguição bramânica também não deixava de crescer. E não tardou que missionários e catequistas, atados uns aos outros durante dois dias, fossem intimados a clamar pelos deuses hindus e, como o não fizessem, fossem açoitados e torturados, juntamente com João de Brito. Seguiram-se outras torturas e mais espancamentos, sem que aceitassem as exigências dos oficiais hindus. Condenados à morte, a sentença não foi confirmada, dadas as inesperadas alterações políticas. João de Brito foi intimado a comparecer diante de uns hindus para, em disputa com eles, expor e defender teologicamente a sua fé. Expôs e argumentou tão sabiamente que todos os seus foram libertados. Porque as notícias também chegavam a Portugal, o Provincial Manuel Rodrigues chamou João de Brito a Lisboa. Contrariado, João obedece, parte de Goa em viagem atribulada com escala forçada no Brasil. Chega a Lisboa a 8 de setembro de 1687. É recebido por D. Pedro II, percorre todos os Colégios da Companhia, nomeadamente os de Santarém, Coimbra, Porto, Braga, Évora, Monforte e Portalegre, desperta grande entusiasmo falando sobre a missão do Madurai, atrai pessoas, consegue fundos para a missão.

E se antes fora a sua família a reagir contra a sua partida para a Índia, desta vez era o rei e a coroa quem o não queria deixar partir. Nada o removendo, regressa à Índia, levando consigo um grupo de missionários destinados à Índia meridional e que ele preparara dando-lhes a conhecer o país, a religião hindu e a sua experiência missionária.

João Paulo Azevedo de Oliveira e Costa, no seu trabalho sobre a missão de João de Brito, conta-nos que “Chegado o momento da partida sucederia um último episódio rocambolesco, que nos serve hoje para melhor compreendermos a determinação que sempre animou João de Brito. Depois de um adiamento devido a uma tempestade, a armada de 1690 partiu a 8 de abril. Um tiro de canhão avisou todos os que iam partir de que chegara a hora de embarcar. João dirigiu-se de imediato para o cais, mas no caminho encontrou o Conde de Marialva, que lhe pediu insistentemente para que se fosse despedir novamente do Rei. Contrariado, o jesuíta acedeu; D. Pedro e a rainha retardaram-lhe sucessivamente a partida até que ressoou novo tiro de canhão - era o sinal de que a armada acabava de partir. João deixou rapidamente a companhia do monarca e correu para o cais; os navios já vogavam em direção ao Atlântico; o jesuíta viu então um pequeno navio à vela, cujos tripulantes se dispuseram a levá-lo até à armada; mas a embarcação era menos veloz que as grandes naus e estas continuavam a distanciar-se; em pleno rio João conseguiu mudar para outro navio mais rápido e este pôde alcançar as naus da Índia. Foi desta forma algo caricata que João de Brito deixou definitivamente Portugal”.

De novo entre os Indianos, o missionário, mesmo a semear com lágrimas, reencontra a felicidade, como ele próprio reconhecia numa carta de 20 de abril de 1692. “Não há perseguição que me possa roubar a alegria que sinto em pregar, mais uma vez, o Evangelho aos gentios. Nos últimos quatro meses tenho estado escondido numa floresta, vivendo debaixo de uma árvore com tigres e cobras. Até agora ainda não fui atacado.”

A conversão de um príncipe hindu da casa real do Maravá, é que fez cair o carmo e a trindade. Foi uma provocação demasiado forte. O rei, furibundo, chamou o príncipe, destruiu tudo quanto era dos cristãos, mandou prender João de Brito. Os amigos de João ainda pensaram em planos de fuga, ele recusou-os: “estava num dilema, em que muitos mártires futuros se haviam de encontrar: se fogem, são cobardes; se ficam, estão a arriscar temerariamente a própria vida. Brito ficou, porque estava convencido no Espírito que devia ficar; e, humanamente falando, a sua fuga teria sido um escândalo para os cristãos que ele deixava a enfrentar sozinhos a perseguição”. Preso e espancado, é julgado e condenado à morte. Para evitar motins populares, levam-no para Oriyur. Aí, sobre um outeiro, com dois ou três golpes, é decapitado. As mãos e os pés também lhe são amputados. Era o dia 4 de Fevereiro de 1693. O local tornou-se lugar de peregrinação, a sua morte e os milagres que lhe eram atribuídos fez aumentar o número de conversões. Mais tarde, as relíquias foram levadas para Goa e guardadas no Colégio de S. Paulo. Foi canonizado no dia 22 de Junho de 1947. A 14 de Maio de 1982, São João Paulo II, no Parque Eduardo VII, em Lisboa, afirmava: “Como não lembrar o exemplo de S. João de Brito, jovem lisboeta que, deixando a vida fácil da corte, partiu para a Índia, a anunciar o Evangelho da salvação aos mais pobres e desprotegidos, identificando-se com eles e selando a sua fidelidade a Cristo e aos irmãos com o testemunho do martírio?”

Neste Ano Missionário a caminho do “Mês Missionário Extraordinário”, a viver em outubro próximo, não podemos esquecer que a proclamação do Evangelho continua a ser o melhor serviço que a Igreja pode prestar a cada pessoa e à sociedade.

Reitero o desafio do Papa Francisco: “Na escola dos santos, que nos abrem para os vastos horizontes de Deus, convido-vos a perguntar a vós mesmos em cada circunstância: “Que faria Cristo no meu lugar?”

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 01-02-2019.




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