PARÓQUIAS DE NISA
Domingo, 3 de fevereiro de 2019
IV Domingo do tempo comum
Ofício
do domingo – IV semana
DOMINGO
IV DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do domingo
(Semana IV do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Jer 1, 4-5. 17-19; Sal 70 (71), 1-2. 3-4a. 5-6ab. 15ab e 17
L 2 1 Cor 12, 31 – 13, 13 ou 1 Cor 13, 4-13
Ev Lc 4, 21-30
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Em todas as dioceses de Portugal – Ofertório para a Universidade Católica.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Jer 1, 4-5. 17-19; Sal 70 (71), 1-2. 3-4a. 5-6ab. 15ab e 17
L 2 1 Cor 12, 31 – 13, 13 ou 1 Cor 13, 4-13
Ev Lc 4, 21-30
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Em todas as dioceses de Portugal – Ofertório para a Universidade Católica.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 105, 47
Salvai-nos, Senhor nosso Deus,
e reuni-nos de todas as nações,
para dar graças ao vosso santo nome e nos alegrarmos no vosso louvor.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Senhor nosso Deus,
que Vos adoremos de todo o coração
e amemos todos os homens com sincera caridade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Jer 1, 4-5.17-19
«Eu te constituí profeta entre as nações»
Leitura do Livro de Jeremias
Salvai-nos, Senhor nosso Deus,
e reuni-nos de todas as nações,
para dar graças ao vosso santo nome e nos alegrarmos no vosso louvor.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Senhor nosso Deus,
que Vos adoremos de todo o coração
e amemos todos os homens com sincera caridade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Jer 1, 4-5.17-19
«Eu te constituí profeta entre as nações»
Leitura do Livro de Jeremias
No tempo de Josias, rei de Judá, a palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: «Antes de te formar no ventre materno, Eu te escolhi; antes que saísses do seio de tua mãe, Eu te consagrei e te constituí profeta entre as nações. Cinge os teus rins e levanta-te, para ires dizer tudo o que Eu te ordenar. Não temas diante deles, senão serei Eu que te farei temer a sua presença. Hoje mesmo faço de ti uma cidade fortificada, uma coluna de ferro e uma muralha de bronze, diante de todo este país, dos reis de Judá e dos seus chefes, diante dos sacerdotes e do povo da terra. Eles combaterão contra ti, mas não poderão vencer-te, porque Eu estou contigo para te salvar».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 70 (71), 1-2.3-4a.5-6ab.15ab.17 (R. cf. 15ab)
Refrão: A minha boca proclamará a vossa salvação. Repete-se
Em Vós, Senhor, me refugio,
jamais serei confundido.
Pela vossa justiça, defendei-me e salvai-me,
prestai ouvidos e libertai-me. Refrão
Sede para mim um refúgio seguro,
a fortaleza da minha salvação.
Vós sois a minha defesa e o meu refúgio:
meu Deus, salvai-me do pecador. Refrão
Sois Vós, Senhor, a minha esperança,
a minha confiança desde a juventude.
Desde o nascimento Vós me sustentais,
desde o seio materno sois o meu protetor. Refrão
A minha boca proclamará a vossa justiça,
dia após dia a vossa infinita salvação.
Desde a juventude Vós me ensinais
e até hoje anunciei sempre os vossos prodígios. Refrão
LEITURA II – Forma longa 1 Cor 12, 31 – 13, 13
«Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade;
mas a maior de todas é a caridade»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Aspirai com ardor aos dons espirituais mais elevados. Vou mostrar-vos um caminho de perfeição que ultrapassa tudo: Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como bronze que ressoa ou como címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu possua a plenitude da fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. Ainda que distribua todos os meus bens aos famintos e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada me aproveita. A caridade é paciente, a caridade é benigna; não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa; não é inconveniente, não procura o próprio interesse; não se irrita, não guarda ressentimento; não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O dom da profecia acabará, o dom das línguas há-de cessar, a ciência desaparecerá; mas a caridade não acaba nunca. De maneira imperfeita conhecemos, de maneira imperfeita profetizamos. Mas quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Mas quando me fiz homem, deixei o que era infantil. Agora vemos como num espelho e de maneira confusa, depois, veremos face a face. Agora, conheço de maneira imperfeita, depois, conhecerei como sou conhecido. Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade.
Palavra do Senhor.
LEITURA II – Forma breve 1 Cor 13, 4-13
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: A caridade é paciente, a caridade é benigna; não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa; não é inconveniente, não procura o próprio interesse; não se irrita, não guarda ressentimento; não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O dom da profecia acabará, o dom das línguas há-de cessar, a ciência desaparecerá; mas a caridade não acaba nunca. De maneira imperfeita conhecemos, de maneira imperfeita profetizamos. Mas quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Mas quando me fiz homem, deixei o que era infantil. No presente, nós vemos como num espelho e de maneira confusa; então, veremos face a face. No presente, conheço de maneira imperfeita; então, conhecerei como sou conhecido. Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Lc 4, 18
Refrão: Aleluia. Repete-se
O Senhor enviou-me a anunciar
a boa nova aos pobres,
a proclamar aos cativos a redenção. Refrão
EVANGELHO Lc 4, 21-30
Como Elias e Eliseu, Jesus não é enviado somente aos judeus
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus começou a falar na sinagoga de Nazaré, dizendo: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir». Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam das palavras cheias de graça que saíam da sua boca. E perguntavam: «Não é este o filho de José?». Jesus disse-lhes: «Por certo Me citareis o ditado: ‘Médico, cura-te a ti mesmo’. Faz também aqui na tua terra o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum». E acrescentou: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua terra. Em verdade vos digo que havia em Israel muitas viúvas no tempo do profeta Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra; contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas a uma viúva de Sarepta, na região da Sidónia. Havia em Israel muitos leprosos no tempo do profeta Eliseu; contudo, nenhum deles foi curado, mas apenas o sírio Naamã». Ao ouvirem estas palavras, todos ficaram furiosos na sinagoga. Levantaram-se, expulsaram Jesus da cidade e levaram-n’O até ao cimo da colina sobre a qual a cidade estava edificada, a fim de O precipitarem dali abaixo. Mas Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Apresentamos, Senhor, ao vosso altar
os dons do vosso povo santo;
aceitai-os benignamente
e fazei deles o sacramento da nossa redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 30, 17-18
Fazei brilhar sobre mim o vosso rosto,
salvai-me, Senhor, pela vossa bondade
e não serei confundido por Vos ter invocado.
Ou Mt 5, 3-4
Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os humildes,
porque possuirão a terra prometida.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fortalecidos pelo sacramento da nossa redenção,
nós Vos suplicamos, Senhor,
que, por este auxílio de salvação eterna,
cresça sempre no mundo a verdadeira fé.
Por Nosso Senhor.
«O teu caminho é só teu. Os outros podem acompanhar-te, mas ninguém pode andar por ti»
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURA:
Jer 1, 4-5.17-19: Desde o dia da sua vocação, Jeremias, que
os seus compatriotas hão-de acolher tão mal, é destinado por Deus para levar a
palavra divina até aos pagãos. A palavra de Deus vem ao mundo para chegar a
toda a Terra; e deve partir do meio do povo que Ele mesmo acolheu, mas que
tantas vezes não é o que Lhe dá melhor acolhimento.
1
Cor 12, 31 – 13, 13: No Corpo Místico de Cristo, que é a
Igreja, há grande diversidade de dons e graças. Depois de se referir a essa
variedade, que enriquece o corpo da Igreja, o Apóstolo aponta o que é carisma
de todos os cristãos e a que todos são chamados, embora cada um em grau
diferente: a caridade. Esta leitura é um verdadeiro hino à caridade.
Lc
4, 21-30: Como Jeremias, também Jesus foi mal recebido pelos
seus, e, deixando Nazaré, a terra “onde Se tinha criado”, partiu para outros
lugares, onde a palavra de Deus pudesse encontrar quem melhor a escutasse. Deus
liga-Se a determinadas circunstâncias humanas e temporais; mas a sua Palavra
vem ao mundo para ser levada até aos confins da Terra. Ela não veio para
dividir, mas para unir; dividir, só a verdade do erro, o bem do mal, a luz das
trevas, porque Deus é Luz.
_________________
LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO:
ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a
gostar de nós mesmos, simplesmente porque tu nos amas.
AGENDA
09.30 horas: Missa em
Amieira do Tejo
10.00 horas: Missa em
Arez
10.45 horas: Missa em
Tolosa
11.00 horas: Missa em
Nisa
12.00 horas Missa em
Gáfete
12.00 horas: Missa em
Alpalhão
15.30 horas: Missa em
Montalvão
15.30 horas: Missa no
Arneiro
15.30 horas: Missa no
Cacheiro.
A VOZ DO PASTOR
SANTO
MISSIONÁRIO DE PAIS ALENTEJANOS
No dia 4 de fevereiro celebramos a
memória de São João de Brito, filho de Dona Brites de Portalegre e de Salvador
de Brito Pereira, de Vila Viçosa, Alcaide-Mor de Alter do Chão e Governador do
Rio de Janeiro. João de Brito nasceu na cidade de Lisboa a 1 de Março de 1647,
o mais novo de 3 irmãos. Foi educado na corte de D. João IV. Ao completar 15
anos de idade, pediu a admissão ao noviciado da Companhia de Jesus. Cumprido o
noviciado, partiu para Évora onde, durante cinco anos, estudou Humanidades e
Filosofia. Em Coimbra, no Colégio das Artes, estuda Filosofia. É neste período
da sua vida que, impulsionado pelo exemplo de São Francisco Xavier, se deixa
atrair pelas missões da Ásia, nomeadamente na Índia. Após terminar o curso de
Filosofia, leciona gramática no colégio de S. Antão, atual Hospital de S. José,
em Lisboa. Entre 1671 e 1673, estuda Teologia. Ordenado sacerdote em 1673, em
Março embarca para Goa, onde chega a 14 de Setembro desse ano. No início do ano
seguinte, parte para Ambalacata, onde se situava um colégio e um seminário. Em
Abril, segue para a missão de Madurai como Superior da Comunidade. Dirigia-se
assim para junto da mais baixa das castas da Índia, os párias. Era gente
desprezada pelas outras castas. O próprio facto de os párias lidarem com os
missionários era uma afronta que levava ao desprezo e a serem considerados como
inimigos. Percebendo que a única forma de conquistar a classe mais alta, os
brâmanes, era identificar-se com eles, João de Brito veste-se como eles, deixa
crescer o cabelo, aprende a sua língua e costumes: “ele foi tão longe nos seus
métodos de adaptação quanto era possível, mas não era o seu método que fazia as
conversões, mas sim a sua alegria, a sua personalidade amiga, a sua abnegação,
a sua evidente santidade”. No entanto, se o fruto do seu incansável testemunho
e zelo iam crescendo, a perseguição bramânica também não deixava de crescer. E
não tardou que missionários e catequistas, atados uns aos outros durante dois
dias, fossem intimados a clamar pelos deuses hindus e, como o não fizessem,
fossem açoitados e torturados, juntamente com João de Brito. Seguiram-se outras
torturas e mais espancamentos, sem que aceitassem as exigências dos oficiais
hindus. Condenados à morte, a sentença não foi confirmada, dadas as inesperadas
alterações políticas. João de Brito foi intimado a comparecer diante de uns
hindus para, em disputa com eles, expor e defender teologicamente a sua fé.
Expôs e argumentou tão sabiamente que todos os seus foram libertados. Porque as
notícias também chegavam a Portugal, o Provincial Manuel Rodrigues chamou João
de Brito a Lisboa. Contrariado, João obedece, parte de Goa em viagem atribulada
com escala forçada no Brasil. Chega a Lisboa a 8 de setembro de 1687. É
recebido por D. Pedro II, percorre todos os Colégios da Companhia, nomeadamente
os de Santarém, Coimbra, Porto, Braga, Évora, Monforte e Portalegre, desperta
grande entusiasmo falando sobre a missão do Madurai, atrai pessoas, consegue
fundos para a missão.
E se antes fora a sua família a
reagir contra a sua partida para a Índia, desta vez era o rei e a coroa quem o
não queria deixar partir. Nada o removendo, regressa à Índia, levando consigo
um grupo de missionários destinados à Índia meridional e que ele preparara dando-lhes
a conhecer o país, a religião hindu e a sua experiência missionária.
João Paulo Azevedo de Oliveira e
Costa, no seu trabalho sobre a missão de João de Brito, conta-nos que “Chegado
o momento da partida sucederia um último episódio rocambolesco, que nos serve
hoje para melhor compreendermos a determinação que sempre animou João de Brito.
Depois de um adiamento devido a uma tempestade, a armada de 1690 partiu a 8 de
abril. Um tiro de canhão avisou todos os que iam partir de que chegara a hora
de embarcar. João dirigiu-se de imediato para o cais, mas no caminho encontrou
o Conde de Marialva, que lhe pediu insistentemente para que se fosse despedir
novamente do Rei. Contrariado, o jesuíta acedeu; D. Pedro e a rainha
retardaram-lhe sucessivamente a partida até que ressoou novo tiro de canhão -
era o sinal de que a armada acabava de partir. João deixou rapidamente a
companhia do monarca e correu para o cais; os navios já vogavam em direção ao
Atlântico; o jesuíta viu então um pequeno navio à vela, cujos tripulantes se
dispuseram a levá-lo até à armada; mas a embarcação era menos veloz que as
grandes naus e estas continuavam a distanciar-se; em pleno rio João conseguiu
mudar para outro navio mais rápido e este pôde alcançar as naus da Índia. Foi
desta forma algo caricata que João de Brito deixou definitivamente Portugal”.
De novo entre os Indianos, o
missionário, mesmo a semear com lágrimas, reencontra a felicidade, como ele
próprio reconhecia numa carta de 20 de abril de 1692. “Não há perseguição que
me possa roubar a alegria que sinto em pregar, mais uma vez, o Evangelho aos
gentios. Nos últimos quatro meses tenho estado escondido numa floresta, vivendo
debaixo de uma árvore com tigres e cobras. Até agora ainda não fui atacado.”
A conversão de um príncipe hindu da
casa real do Maravá, é que fez cair o carmo e a trindade. Foi uma provocação
demasiado forte. O rei, furibundo, chamou o príncipe, destruiu tudo quanto era
dos cristãos, mandou prender João de Brito. Os amigos de João ainda pensaram em
planos de fuga, ele recusou-os: “estava num dilema, em que muitos mártires
futuros se haviam de encontrar: se fogem, são cobardes; se ficam, estão a
arriscar temerariamente a própria vida. Brito ficou, porque estava convencido
no Espírito que devia ficar; e, humanamente falando, a sua fuga teria sido um
escândalo para os cristãos que ele deixava a enfrentar sozinhos a perseguição”.
Preso e espancado, é julgado e condenado à morte. Para evitar motins populares,
levam-no para Oriyur. Aí, sobre um outeiro, com dois ou três golpes, é
decapitado. As mãos e os pés também lhe são amputados. Era o dia 4 de Fevereiro
de 1693. O local tornou-se lugar de peregrinação, a sua morte e os milagres que
lhe eram atribuídos fez aumentar o número de conversões. Mais tarde, as
relíquias foram levadas para Goa e guardadas no Colégio de S. Paulo. Foi
canonizado no dia 22 de Junho de 1947. A 14 de Maio de 1982, São João Paulo II,
no Parque Eduardo VII, em Lisboa, afirmava: “Como não lembrar o exemplo de S.
João de Brito, jovem lisboeta que, deixando a vida fácil da corte, partiu para
a Índia, a anunciar o Evangelho da salvação aos mais pobres e desprotegidos,
identificando-se com eles e selando a sua fidelidade a Cristo e aos irmãos com
o testemunho do martírio?”
Neste Ano Missionário a caminho do
“Mês Missionário Extraordinário”, a viver em outubro próximo, não podemos
esquecer que a proclamação do Evangelho continua a ser o melhor serviço que a
Igreja pode prestar a cada pessoa e à sociedade.
Reitero o desafio do Papa
Francisco: “Na escola dos santos, que nos abrem para os vastos horizontes de
Deus, convido-vos a perguntar a vós mesmos em cada circunstância: “Que faria
Cristo no meu lugar?”
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco,
01-02-2019.
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