sábado, 2 de fevereiro de 2019









PARÓQUIAS DE NISA



Domingo, 3 de fevereiro de 2019











IV Domingo do tempo comum
Ofício do domingo – IV semana







DOMINGO IV DO TEMPO COMUM

Verde – Ofício do domingo (Semana IV do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.

L 1 Jer 1, 4-5. 17-19; Sal 70 (71), 1-2. 3-4a. 5-6ab. 15ab e 17
L 2 1 Cor 12, 31 – 13, 13 ou 1 Cor 13, 4-13
Ev Lc 4, 21-30


* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Em todas as dioceses de Portugal – Ofertório para a Universidade Católica.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.




MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 105, 47
Salvai-nos, Senhor nosso Deus,
e reuni-nos de todas as nações,
para dar graças ao vosso santo nome e nos alegrarmos no vosso louvor.


ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Senhor nosso Deus,
que Vos adoremos de todo o coração
e amemos todos os homens com sincera caridade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Jer 1, 4-5.17-19
«Eu te constituí profeta entre as nações»


Leitura do Livro de Jeremias

No tempo de Josias, rei de Judá, a palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: «Antes de te formar no ventre materno, Eu te escolhi; antes que saísses do seio de tua mãe, Eu te consagrei e te constituí profeta entre as nações. Cinge os teus rins e levanta-te, para ires dizer tudo o que Eu te ordenar. Não temas diante deles, senão serei Eu que te farei temer a sua presença. Hoje mesmo faço de ti uma cidade fortificada, uma coluna de ferro e uma muralha de bronze, diante de todo este país, dos reis de Judá e dos seus chefes, diante dos sacerdotes e do povo da terra. Eles combaterão contra ti, mas não poderão vencer-te, porque Eu estou contigo para te salvar».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 70 (71), 1-2.3-4a.5-6ab.15ab.17 (R. cf. 15ab)
Refrão: A minha boca proclamará a vossa salvação. Repete-se


Em Vós, Senhor, me refugio,
jamais serei confundido.
Pela vossa justiça, defendei-me e salvai-me,
prestai ouvidos e libertai-me. Refrão

Sede para mim um refúgio seguro,
a fortaleza da minha salvação.
Vós sois a minha defesa e o meu refúgio:
meu Deus, salvai-me do pecador. Refrão

Sois Vós, Senhor, a minha esperança,
a minha confiança desde a juventude.
Desde o nascimento Vós me sustentais,
desde o seio materno sois o meu protetor. Refrão

A minha boca proclamará a vossa justiça,
dia após dia a vossa infinita salvação.
Desde a juventude Vós me ensinais
e até hoje anunciei sempre os vossos prodígios. Refrão


LEITURA II – Forma longa 1 Cor 12, 31 – 13, 13
«Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade;
mas a maior de todas é a caridade»


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios

Irmãos: Aspirai com ardor aos dons espirituais mais elevados. Vou mostrar-vos um caminho de perfeição que ultrapassa tudo: Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como bronze que ressoa ou como címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu possua a plenitude da fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. Ainda que distribua todos os meus bens aos famintos e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada me aproveita. A caridade é paciente, a caridade é benigna; não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa; não é inconveniente, não procura o próprio interesse; não se irrita, não guarda ressentimento; não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O dom da profecia acabará, o dom das línguas há-de cessar, a ciência desaparecerá; mas a caridade não acaba nunca. De maneira imperfeita conhecemos, de maneira imperfeita profetizamos. Mas quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Mas quando me fiz homem, deixei o que era infantil. Agora vemos como num espelho e de maneira confusa, depois, veremos face a face. Agora, conheço de maneira imperfeita, depois, conhecerei como sou conhecido. Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade.

Palavra do Senhor.


LEITURA II – Forma breve 1 Cor 13, 4-13

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios

Irmãos: A caridade é paciente, a caridade é benigna; não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa; não é inconveniente, não procura o próprio interesse; não se irrita, não guarda ressentimento; não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O dom da profecia acabará, o dom das línguas há-de cessar, a ciência desaparecerá; mas a caridade não acaba nunca. De maneira imperfeita conhecemos, de maneira imperfeita profetizamos. Mas quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Mas quando me fiz homem, deixei o que era infantil. No presente, nós vemos como num espelho e de maneira confusa; então, veremos face a face. No presente, conheço de maneira imperfeita; então, conhecerei como sou conhecido. Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade.

Palavra do Senhor.


ALELUIA Lc 4, 18
Refrão: Aleluia. Repete-se

O Senhor enviou-me a anunciar
a boa nova aos pobres,
a proclamar aos cativos a redenção. Refrão


EVANGELHO Lc 4, 21-30
Como Elias e Eliseu, Jesus não é enviado somente aos judeus


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, Jesus começou a falar na sinagoga de Nazaré, dizendo: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir». Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam das palavras cheias de graça que saíam da sua boca. E perguntavam: «Não é este o filho de José?». Jesus disse-lhes: «Por certo Me citareis o ditado: ‘Médico, cura-te a ti mesmo’. Faz também aqui na tua terra o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum». E acrescentou: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua terra. Em verdade vos digo que havia em Israel muitas viúvas no tempo do profeta Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra; contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas a uma viúva de Sarepta, na região da Sidónia. Havia em Israel muitos leprosos no tempo do profeta Eliseu; contudo, nenhum deles foi curado, mas apenas o sírio Naamã». Ao ouvirem estas palavras, todos ficaram furiosos na sinagoga. Levantaram-se, expulsaram Jesus da cidade e levaram-n’O até ao cimo da colina sobre a qual a cidade estava edificada, a fim de O precipitarem dali abaixo. Mas Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho.

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Apresentamos, Senhor, ao vosso altar
os dons do vosso povo santo;
aceitai-os benignamente
e fazei deles o sacramento da nossa redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 30, 17-18
Fazei brilhar sobre mim o vosso rosto,
salvai-me, Senhor, pela vossa bondade
e não serei confundido por Vos ter invocado.

Ou Mt 5, 3-4
Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os humildes,
porque possuirão a terra prometida.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fortalecidos pelo sacramento da nossa redenção,
nós Vos suplicamos, Senhor,
que, por este auxílio de salvação eterna,
cresça sempre no mundo a verdadeira fé.
Por Nosso Senhor.







«O teu caminho é só teu. Os outros podem acompanhar-te, mas ninguém pode andar por ti»






ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia


1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURA:  Jer 1, 4-5.17-19:  Desde o dia da sua vocação, Jeremias, que os seus compatriotas hão-de acolher tão mal, é destinado por Deus para levar a palavra divina até aos pagãos. A palavra de Deus vem ao mundo para chegar a toda a Terra; e deve partir do meio do povo que Ele mesmo acolheu, mas que tantas vezes não é o que Lhe dá melhor acolhimento.

1 Cor 12, 31 – 13, 13: No Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja, há grande diversidade de dons e graças. Depois de se referir a essa variedade, que enriquece o corpo da Igreja, o Apóstolo aponta o que é carisma de todos os cristãos e a que todos são chamados, embora cada um em grau diferente: a caridade. Esta leitura é um verdadeiro hino à caridade.


Lc 4, 21-30: Como Jeremias, também Jesus foi mal recebido pelos seus, e, deixando Nazaré, a terra “onde Se tinha criado”, partiu para outros lugares, onde a palavra de Deus pudesse encontrar quem melhor a escutasse. Deus liga-Se a determinadas circunstâncias humanas e temporais; mas a sua Palavra vem ao mundo para ser levada até aos confins da Terra. Ela não veio para dividir, mas para unir; dividir, só a verdade do erro, o bem do mal, a luz das trevas, porque Deus é Luz.
 _________________


LEITURA DO EVANGELHO

MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos, simplesmente porque tu nos amas.






AGENDA


09.30 horas: Missa em Amieira do Tejo
10.00 horas: Missa em Arez
10.45 horas: Missa em Tolosa
11.00 horas: Missa em Nisa
12.00 horas Missa em Gáfete
12.00 horas: Missa em Alpalhão
15.30 horas: Missa em Montalvão
15.30 horas: Missa no Arneiro
15.30 horas: Missa no Cacheiro.





A VOZ DO PASTOR



SANTO MISSIONÁRIO DE PAIS ALENTEJANOS

No dia 4 de fevereiro celebramos a memória de São João de Brito, filho de Dona Brites de Portalegre e de Salvador de Brito Pereira, de Vila Viçosa, Alcaide-Mor de Alter do Chão e Governador do Rio de Janeiro. João de Brito nasceu na cidade de Lisboa a 1 de Março de 1647, o mais novo de 3 irmãos. Foi educado na corte de D. João IV. Ao completar 15 anos de idade, pediu a admissão ao noviciado da Companhia de Jesus. Cumprido o noviciado, partiu para Évora onde, durante cinco anos, estudou Humanidades e Filosofia. Em Coimbra, no Colégio das Artes, estuda Filosofia. É neste período da sua vida que, impulsionado pelo exemplo de São Francisco Xavier, se deixa atrair pelas missões da Ásia, nomeadamente na Índia. Após terminar o curso de Filosofia, leciona gramática no colégio de S. Antão, atual Hospital de S. José, em Lisboa. Entre 1671 e 1673, estuda Teologia. Ordenado sacerdote em 1673, em Março embarca para Goa, onde chega a 14 de Setembro desse ano. No início do ano seguinte, parte para Ambalacata, onde se situava um colégio e um seminário. Em Abril, segue para a missão de Madurai como Superior da Comunidade. Dirigia-se assim para junto da mais baixa das castas da Índia, os párias. Era gente desprezada pelas outras castas. O próprio facto de os párias lidarem com os missionários era uma afronta que levava ao desprezo e a serem considerados como inimigos. Percebendo que a única forma de conquistar a classe mais alta, os brâmanes, era identificar-se com eles, João de Brito veste-se como eles, deixa crescer o cabelo, aprende a sua língua e costumes: “ele foi tão longe nos seus métodos de adaptação quanto era possível, mas não era o seu método que fazia as conversões, mas sim a sua alegria, a sua personalidade amiga, a sua abnegação, a sua evidente santidade”. No entanto, se o fruto do seu incansável testemunho e zelo iam crescendo, a perseguição bramânica também não deixava de crescer. E não tardou que missionários e catequistas, atados uns aos outros durante dois dias, fossem intimados a clamar pelos deuses hindus e, como o não fizessem, fossem açoitados e torturados, juntamente com João de Brito. Seguiram-se outras torturas e mais espancamentos, sem que aceitassem as exigências dos oficiais hindus. Condenados à morte, a sentença não foi confirmada, dadas as inesperadas alterações políticas. João de Brito foi intimado a comparecer diante de uns hindus para, em disputa com eles, expor e defender teologicamente a sua fé. Expôs e argumentou tão sabiamente que todos os seus foram libertados. Porque as notícias também chegavam a Portugal, o Provincial Manuel Rodrigues chamou João de Brito a Lisboa. Contrariado, João obedece, parte de Goa em viagem atribulada com escala forçada no Brasil. Chega a Lisboa a 8 de setembro de 1687. É recebido por D. Pedro II, percorre todos os Colégios da Companhia, nomeadamente os de Santarém, Coimbra, Porto, Braga, Évora, Monforte e Portalegre, desperta grande entusiasmo falando sobre a missão do Madurai, atrai pessoas, consegue fundos para a missão.

E se antes fora a sua família a reagir contra a sua partida para a Índia, desta vez era o rei e a coroa quem o não queria deixar partir. Nada o removendo, regressa à Índia, levando consigo um grupo de missionários destinados à Índia meridional e que ele preparara dando-lhes a conhecer o país, a religião hindu e a sua experiência missionária.

João Paulo Azevedo de Oliveira e Costa, no seu trabalho sobre a missão de João de Brito, conta-nos que “Chegado o momento da partida sucederia um último episódio rocambolesco, que nos serve hoje para melhor compreendermos a determinação que sempre animou João de Brito. Depois de um adiamento devido a uma tempestade, a armada de 1690 partiu a 8 de abril. Um tiro de canhão avisou todos os que iam partir de que chegara a hora de embarcar. João dirigiu-se de imediato para o cais, mas no caminho encontrou o Conde de Marialva, que lhe pediu insistentemente para que se fosse despedir novamente do Rei. Contrariado, o jesuíta acedeu; D. Pedro e a rainha retardaram-lhe sucessivamente a partida até que ressoou novo tiro de canhão - era o sinal de que a armada acabava de partir. João deixou rapidamente a companhia do monarca e correu para o cais; os navios já vogavam em direção ao Atlântico; o jesuíta viu então um pequeno navio à vela, cujos tripulantes se dispuseram a levá-lo até à armada; mas a embarcação era menos veloz que as grandes naus e estas continuavam a distanciar-se; em pleno rio João conseguiu mudar para outro navio mais rápido e este pôde alcançar as naus da Índia. Foi desta forma algo caricata que João de Brito deixou definitivamente Portugal”.

De novo entre os Indianos, o missionário, mesmo a semear com lágrimas, reencontra a felicidade, como ele próprio reconhecia numa carta de 20 de abril de 1692. “Não há perseguição que me possa roubar a alegria que sinto em pregar, mais uma vez, o Evangelho aos gentios. Nos últimos quatro meses tenho estado escondido numa floresta, vivendo debaixo de uma árvore com tigres e cobras. Até agora ainda não fui atacado.”

A conversão de um príncipe hindu da casa real do Maravá, é que fez cair o carmo e a trindade. Foi uma provocação demasiado forte. O rei, furibundo, chamou o príncipe, destruiu tudo quanto era dos cristãos, mandou prender João de Brito. Os amigos de João ainda pensaram em planos de fuga, ele recusou-os: “estava num dilema, em que muitos mártires futuros se haviam de encontrar: se fogem, são cobardes; se ficam, estão a arriscar temerariamente a própria vida. Brito ficou, porque estava convencido no Espírito que devia ficar; e, humanamente falando, a sua fuga teria sido um escândalo para os cristãos que ele deixava a enfrentar sozinhos a perseguição”. Preso e espancado, é julgado e condenado à morte. Para evitar motins populares, levam-no para Oriyur. Aí, sobre um outeiro, com dois ou três golpes, é decapitado. As mãos e os pés também lhe são amputados. Era o dia 4 de Fevereiro de 1693. O local tornou-se lugar de peregrinação, a sua morte e os milagres que lhe eram atribuídos fez aumentar o número de conversões. Mais tarde, as relíquias foram levadas para Goa e guardadas no Colégio de S. Paulo. Foi canonizado no dia 22 de Junho de 1947. A 14 de Maio de 1982, São João Paulo II, no Parque Eduardo VII, em Lisboa, afirmava: “Como não lembrar o exemplo de S. João de Brito, jovem lisboeta que, deixando a vida fácil da corte, partiu para a Índia, a anunciar o Evangelho da salvação aos mais pobres e desprotegidos, identificando-se com eles e selando a sua fidelidade a Cristo e aos irmãos com o testemunho do martírio?”

Neste Ano Missionário a caminho do “Mês Missionário Extraordinário”, a viver em outubro próximo, não podemos esquecer que a proclamação do Evangelho continua a ser o melhor serviço que a Igreja pode prestar a cada pessoa e à sociedade.

Reitero o desafio do Papa Francisco: “Na escola dos santos, que nos abrem para os vastos horizontes de Deus, convido-vos a perguntar a vós mesmos em cada circunstância: “Que faria Cristo no meu lugar?”

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 01-02-2019.



Sem comentários:

Enviar um comentário