PARÓQUIAS DE NISA
Quarta, 06 de fevereiro de 2019
Quarta da IV semana do tempo comum
Ofício da memória – IV semana
QUARTA-FEIRA
da semana IV
SS. Paulo Miki e
Companheiros, mártires – MO
Vermelho – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 Hebr 12, 4-7. 11-15; Sal 102 (103), 1-2. 13-14. 17a e 18
Ev Mc 6, 1-6
* Na Ordem Franciscana – SS. Pedro Baptista, Paulo Miki e Companheiros, mártires, da I e III Ordem – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – SS. Pedro Baptista, presbítero, da I Ordem, e Companheiros, mártires – MO
* Na Companhia de Jesus – SS. Paulo Miki, religioso, e Companheiros – MO
Vermelho – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 Hebr 12, 4-7. 11-15; Sal 102 (103), 1-2. 13-14. 17a e 18
Ev Mc 6, 1-6
* Na Ordem Franciscana – SS. Pedro Baptista, Paulo Miki e Companheiros, mártires, da I e III Ordem – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – SS. Pedro Baptista, presbítero, da I Ordem, e Companheiros, mártires – MO
* Na Companhia de Jesus – SS. Paulo Miki, religioso, e Companheiros – MO
SS. PAULO MIKI e
COMPANHEIROS, mártires
Nota
Histórica
Paulo
nasceu no Japão entre os anos 1564/1566. Admitido na Companhia de Jesus, pregou
o Evangelho com grande fruto entre os seus concidadãos. Tendo-se tornado mais
violenta a perseguição contra os católicos, foi preso com vinte e cinco companheiros.
Depois de muito maltratados, foram conduzidos à cidade de Nagasáki, onde foram
crucificados no dia 5 de Fevereiro de 1597.
MISSA
ORAÇÃO
COLECTA
Senhor nosso Deus, fortaleza de todos os Santos, que chamastes São Paulo Miki e seus companheiros à vida eterna através do martírio da cruz, concedei-nos, por sua intercessão, a graça de conservar até à morte a fé que professamos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Hebr 12, 4-7.11-15
«O Senhor corrige aqueles que ama»
Leitura da Epístola aos Hebreus
Senhor nosso Deus, fortaleza de todos os Santos, que chamastes São Paulo Miki e seus companheiros à vida eterna através do martírio da cruz, concedei-nos, por sua intercessão, a graça de conservar até à morte a fé que professamos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Hebr 12, 4-7.11-15
«O Senhor corrige aqueles que ama»
Leitura da Epístola aos Hebreus
Irmãos: Vós ainda não resististes até ao sangue na luta contra o pecado e já esquecestes a exortação que vos é dirigida, como a filhos que sois: «Meu filho, não desprezes a correcção do Senhor, nem desfaleças quando Ele te repreende; porque o Senhor corrige aqueles que ama e castiga aqueles que reconhece como filhos». É para vossa correção que sofreis; Deus trata-vos como filhos. Qual é o filho a quem o pai não corrige? Toda a correção, no momento em que se recebe, é considerada mais como motivo de tristeza que de alegria. Mais tarde, porém, dá àqueles que foram exercitados um fruto de paz e de justiça. Por isso, levantai as vossas mãos fatigadas e os vossos joelhos vacilantes; dirigi os vossos passos por caminhos direitos, para que o coxo não se desvie, mas antes seja curado. Procurai viver em paz com todos e levai uma vida santa, porque sem isso ninguém verá o Senhor. Velai por que ninguém se afaste da graça de Deus: que nenhuma raiz amarga comece a crescer e lance o contágio na comunidade.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 102 (103), 1-2.13-14.17a e 18 (R. 17)
Refrão: A misericórdia do Senhor permanece para sempre
sobre aqueles que O temem. Repete-se
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios. Refrão
Como um pai se compadece dos seus filhos,
assim o Senhor Se compadece dos que O temem.
Ele sabe de que somos formados
e não Se esquece que somos pó da terra. Refrão
A bondade do Senhor permanece para sempre
sobre aqueles que O temem,
sobre aqueles que guardam a sua aliança
e se lembram de cumprir os seus preceitos. Refrão
ALELUIA Lc 10, 27
Refrão: Aleluia Repete-se
As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor;
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Refrão
EVANGELHO Mc 6, 1-6
«Um profeta só é desprezado na sua terra»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se à sua terra e os discípulos acompanharam-n’O. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes estavam admirados e diziam: «De onde Lhe vem tudo isto? Que sabedoria é esta que Lhe foi dada e os prodigiosos milagres feitos por suas mãos? Não é Ele o carpinteiro, Filho de Maria, e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E não estão as suas irmãs aqui entre nós?». E ficavam perplexos a seu respeito. Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre os seus parentes e em sua casa». E não podia ali fazer qualquer milagre; apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. Estava admirado com a falta de fé daquela gente. E percorria as aldeias dos arredores, ensinando.
Palavra da salvação.
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Leituras
próprias:
LEITURA I Gal 2, 19-20
«Não sou eu que vivo: é Cristo que vive em mim»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Irmãos: Por meio da Lei, morri para a Lei, a fim de viver para Deus. Com Cristo estou crucificado. Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim. Se ainda vivo dependente de uma natureza carnal, vivo animado pela fé no Filho de Deus, que me amou e Se entregou por Mim.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 125 (126), 1-2ab.2cd-3.4-5.6 (R.5)
Refrão: Os que semeiam com lágrimas
recolhem com alegria.
Quando o Senhor fez regressar os cativos de Sião,
parecia-nos viver um sonho.
Da nossa boca brotavam expressões de alegria
e de nossos lábios cânticos de júbilo.
Diziam então os pagãos:
«O Senhor fez por eles grandes coisas».
Sim, grandes coisas fez por nós o Senhor,
estamos exultantes de alegria.
Fazei regressar, Senhor, os nossos cativos,
como as torrentes do deserto.
Os que semeiam em lágrimas
recolhem com alegria.
À ida, vão a chorar,
levando as sementes;
à volta, vêm a cantar,
trazendo os molhos de espigas.
ALELUIA Mt 28, 19a.20b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Ide e ensinai todos os povos, diz o Senhor.
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos. Refrão
EVANGELHO Mt 28, 16-20
«Ide e ensinai as nações»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, os onze discípulos partiram para a Galileia, em direção ao monte que Jesus lhes indicara. Quando O viram, adoraram-n’O; mas alguns ainda duvidaram. Jesus aproximou-Se e disse-lhes: «Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra. Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo o que vos mandei. Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos».
Palavra da salvação.
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ORAÇÃO
SOBRE AS OBLATAS
Recebei, Pai santo, os dons que Vos apresentamos,
Recebei, Pai santo, os dons que Vos apresentamos,
ao celebrar a memória dos vossos
Santos Mártires, e concedei aos vossos servo
a graça de permanecerem firmes na confissão do vosso nome.
a graça de permanecerem firmes na confissão do vosso nome.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, que é Deus convosco na uni
da de do Espírito Santo.
da de do Espírito Santo.
ANTÍFONA
DA COMUNHÃO (cf.
Lc 22,28-30)
Vós, que permanecestes a meu lado
Vós, que permanecestes a meu lado
nas minhas tribulações,
comereis e bebereis à minha mesa no
meu reino.
ORAÇÃO
DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus, que de modo admirável revelastes nos Santos
Mártires o mistério da cruz, concedei-nos que, fortalecidos por este
sacrifício, vivamos fielmente unidos a Cristo e trabalhemos na Igreja
pela salvação do mundo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Senhor nosso Deus, que de modo admirável revelastes nos Santos
Mártires o mistério da cruz, concedei-nos que, fortalecidos por este
sacrifício, vivamos fielmente unidos a Cristo e trabalhemos na Igreja
pela salvação do mundo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
« Acredita! Deus
nunca permite que se feche uma porta sem que se abra uma janela»
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURA: Hebr 12, 4-7.11-15: Depois
de ter apresentado a vida da fé como um combate, que exige do cristão coragem e
capacidade de resistência, (que é o sentido profundo da paciência), o autor
sagrado evoca indiretamente o testemunho do martírio, que foi já o de outros e
que não tinha sido ainda o dos seus destinatários. E lembra que o sofrimento
não é, em si mesmo, sinal de castigo, mas antes do amor que Deus tem aos seus
filhos; ele é a escola onde melhor se aprendem os caminhos de Deus. E termina
apontando alguns desses caminhos, sublinhando, em particular, os que dizem
respeito à vida da comunidade cristã.
Mc
6, 1-6: Jesus começa a sua pregação em Nazaré, a terra onde
Se tinha criado. A convivência, ao fim de tantos anos, no meio daquela gente
não foi capaz de a levar a ver em Jesus mais do que o Filho do carpinteiro e a
subir até ao Filho de Deus. Mas, em Nazaré, a terra onde viveu e Se criou, não
encontrou Jesus estas disposições nos seus vizinhos e compatriotas; por isso,
“não pôde fazer ali qualquer milagre”! A fé é o único meio de reconhecer o
Senhor. A experiência dos sentidos pode ser caminho para a fé, e normalmente é,
se houver rectidão de coração, humildade de espírito e não existirem obstáculos
vindos sobretudo de preconceitos e respeitos humanos injustificados.
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LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO:
ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos,
simplesmente porque tu nos amas.
AGENDA
17.00 horas: Missa em
Gáfete
18.00 horas: Missa em
Tolosa
18.00 horas: Missa em
Nisa.
A VOZ DO PASTOR
SANTO MISSIONÁRIO DE PAIS ALENTEJANOS
No dia 4 de fevereiro celebramos a memória de
São João de Brito, filho de Dona Brites de Portalegre e de Salvador de Brito
Pereira, de Vila Viçosa, Alcaide-Mor de Alter do Chão e Governador do Rio de
Janeiro. João de Brito nasceu na cidade de Lisboa a 1 de Março de 1647, o mais
novo de 3 irmãos. Foi educado na corte de D. João IV. Ao completar 15 anos de
idade, pediu a admissão ao noviciado da Companhia de Jesus. Cumprido o
noviciado, partiu para Évora onde, durante cinco anos, estudou Humanidades e
Filosofia. Em Coimbra, no Colégio das Artes, estuda Filosofia. É neste período
da sua vida que, impulsionado pelo exemplo de São Francisco Xavier, se deixa
atrair pelas missões da Ásia, nomeadamente na Índia. Após terminar o curso de
Filosofia, leciona gramática no colégio de S. Antão, atual Hospital de S. José,
em Lisboa. Entre 1671 e 1673, estuda Teologia. Ordenado sacerdote em 1673, em
Março embarca para Goa, onde chega a 14 de Setembro desse ano. No início do ano
seguinte, parte para Ambalacata, onde se situava um colégio e um seminário. Em
Abril, segue para a missão de Madurai como Superior da Comunidade. Dirigia-se
assim para junto da mais baixa das castas da Índia, os párias. Era gente
desprezada pelas outras castas. O próprio facto de os párias lidarem com os
missionários era uma afronta que levava ao desprezo e a serem considerados como
inimigos. Percebendo que a única forma de conquistar a classe mais alta, os
brâmanes, era identificar-se com eles, João de Brito veste-se como eles, deixa
crescer o cabelo, aprende a sua língua e costumes: “ele foi tão longe nos seus
métodos de adaptação quanto era possível, mas não era o seu método que fazia as
conversões, mas sim a sua alegria, a sua personalidade amiga, a sua abnegação,
a sua evidente santidade”. No entanto, se o fruto do seu incansável testemunho
e zelo iam crescendo, a perseguição bramânica também não deixava de crescer. E
não tardou que missionários e catequistas, atados uns aos outros durante dois
dias, fossem intimados a clamar pelos deuses hindus e, como o não fizessem,
fossem açoitados e torturados, juntamente com João de Brito. Seguiram-se outras
torturas e mais espancamentos, sem que aceitassem as exigências dos oficiais
hindus. Condenados à morte, a sentença não foi confirmada, dadas as inesperadas
alterações políticas. João de Brito foi intimado a comparecer diante de uns
hindus para, em disputa com eles, expor e defender teologicamente a sua fé.
Expôs e argumentou tão sabiamente que todos os seus foram libertados. Porque as
notícias também chegavam a Portugal, o Provincial Manuel Rodrigues chamou João
de Brito a Lisboa. Contrariado, João obedece, parte de Goa em viagem atribulada
com escala forçada no Brasil. Chega a Lisboa a 8 de setembro de 1687. É
recebido por D. Pedro II, percorre todos os Colégios da Companhia, nomeadamente
os de Santarém, Coimbra, Porto, Braga, Évora, Monforte e Portalegre, desperta
grande entusiasmo falando sobre a missão do Madurai, atrai pessoas, consegue
fundos para a missão.
E se antes fora a sua família a reagir contra a
sua partida para a Índia, desta vez era o rei e a coroa quem o não queria
deixar partir. Nada o removendo, regressa à Índia, levando consigo um grupo de
missionários destinados à Índia meridional e que ele preparara dando-lhes a
conhecer o país, a religião hindu e a sua experiência missionária.
João Paulo Azevedo de Oliveira e Costa, no seu
trabalho sobre a missão de João de Brito, conta-nos que “Chegado o momento da
partida sucederia um último episódio rocambolesco, que nos serve hoje para
melhor compreendermos a determinação que sempre animou João de Brito. Depois de
um adiamento devido a uma tempestade, a armada de 1690 partiu a 8 de abril. Um
tiro de canhão avisou todos os que iam partir de que chegara a hora de
embarcar. João dirigiu-se de imediato para o cais, mas no caminho encontrou o
Conde de Marialva, que lhe pediu insistentemente para que se fosse despedir
novamente do Rei. Contrariado, o jesuíta acedeu; D. Pedro e a rainha
retardaram-lhe sucessivamente a partida até que ressoou novo tiro de canhão -
era o sinal de que a armada acabava de partir. João deixou rapidamente a
companhia do monarca e correu para o cais; os navios já vogavam em direção ao
Atlântico; o jesuíta viu então um pequeno navio à vela, cujos tripulantes se
dispuseram a levá-lo até à armada; mas a embarcação era menos veloz que as
grandes naus e estas continuavam a distanciar-se; em pleno rio João conseguiu
mudar para outro navio mais rápido e este pôde alcançar as naus da Índia. Foi
desta forma algo caricata que João de Brito deixou definitivamente Portugal”.
De novo entre os Indianos, o missionário,
mesmo a semear com lágrimas, reencontra a felicidade, como ele próprio
reconhecia numa carta de 20 de abril de 1692. “Não há perseguição que me possa
roubar a alegria que sinto em pregar, mais uma vez, o Evangelho aos gentios.
Nos últimos quatro meses tenho estado escondido numa floresta, vivendo debaixo
de uma árvore com tigres e cobras. Até agora ainda não fui atacado.”
A conversão de um príncipe hindu da casa real do
Maravá, é que fez cair o carmo e a trindade. Foi uma provocação demasiado
forte. O rei, furibundo, chamou o príncipe, destruiu tudo quanto era dos
cristãos, mandou prender João de Brito. Os amigos de João ainda pensaram em
planos de fuga, ele recusou-os: “estava num dilema, em que muitos mártires
futuros se haviam de encontrar: se fogem, são cobardes; se ficam, estão a
arriscar temerariamente a própria vida. Brito ficou, porque estava convencido
no Espírito que devia ficar; e, humanamente falando, a sua fuga teria sido um
escândalo para os cristãos que ele deixava a enfrentar sozinhos a perseguição”.
Preso e espancado, é julgado e condenado à morte. Para evitar motins populares,
levam-no para Oriyur. Aí, sobre um outeiro, com dois ou três golpes, é decapitado.
As mãos e os pés também lhe são amputados. Era o dia 4 de Fevereiro de 1693. O
local tornou-se lugar de peregrinação, a sua morte e os milagres que lhe eram
atribuídos fez aumentar o número de conversões. Mais tarde, as relíquias foram
levadas para Goa e guardadas no Colégio de S. Paulo. Foi canonizado no dia 22
de Junho de 1947. A 14 de Maio de 1982, São João Paulo II, no Parque Eduardo
VII, em Lisboa, afirmava: “Como não lembrar o exemplo de S. João de Brito,
jovem lisboeta que, deixando a vida fácil da corte, partiu para a Índia, a
anunciar o Evangelho da salvação aos mais pobres e desprotegidos,
identificando-se com eles e selando a sua fidelidade a Cristo e aos irmãos com
o testemunho do martírio?”
Neste Ano Missionário a caminho do “Mês
Missionário Extraordinário”, a viver em outubro próximo, não podemos esquecer
que a proclamação do Evangelho continua a ser o melhor serviço que a Igreja
pode prestar a cada pessoa e à sociedade.
Reitero o desafio do Papa Francisco: “Na
escola dos santos, que nos abrem para os vastos horizontes de Deus, convido-vos
a perguntar a vós mesmos em cada circunstância: “Que faria Cristo no meu
lugar?”
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 01-02-2019.
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