PARÓQUIAS DE NISA
Domingo, 17 de fevereiro de 2019
Sexta da V semana do tempo comum
Ofício de domingo, II semana
DOMINGO
VI DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do
domingo (Semana II do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Jer 17, 5-8; Sal 1, 1-2. 3. 4 e 6
L 2 1 Cor 15, 12. 16-20
Ev Lc 6, 17. 20-26
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Congregação das Irmãs Servas de Maria Reparadoras – SS. Sete Fundadores da Ordem dos Servitas de Nossa Senhora – SOLENIDADE
* Na Diocese de Viseu – I Vésp. de S. Teotónio.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Jer 17, 5-8; Sal 1, 1-2. 3. 4 e 6
L 2 1 Cor 15, 12. 16-20
Ev Lc 6, 17. 20-26
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Congregação das Irmãs Servas de Maria Reparadoras – SS. Sete Fundadores da Ordem dos Servitas de Nossa Senhora – SOLENIDADE
* Na Diocese de Viseu – I Vésp. de S. Teotónio.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 30, 3-4
Sede a rocha do meu refúgio, Senhor,
e a fortaleza da minha salvação.
Para glória do vosso nome, guiai-me e conduzi-me.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que prometestes estar presente
nos corações retos e sinceros,
ajudai-nos com a vossa graça
a viver de tal modo que mereçamos ser vossa morada.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Jer 17, 5-8
«Maldito quem confia no homem;
bendito quem confia no Senhor»
Leitura do Livro de Jeremias
Sede a rocha do meu refúgio, Senhor,
e a fortaleza da minha salvação.
Para glória do vosso nome, guiai-me e conduzi-me.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que prometestes estar presente
nos corações retos e sinceros,
ajudai-nos com a vossa graça
a viver de tal modo que mereçamos ser vossa morada.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Jer 17, 5-8
«Maldito quem confia no homem;
bendito quem confia no Senhor»
Leitura do Livro de Jeremias
Eis o que diz o Senhor: «Maldito quem confia no homem e põe na carne toda a sua esperança, afastando o seu coração do Senhor. Será como o cardo na estepe, que nem percebe quando chega a felicidade: habitará na aridez do deserto, terra salobre, onde ninguém habita. Bendito quem confia no Senhor e põe no Senhor a sua esperança. É como a árvore plantada à beira da água, que estende as suas raízes para a corrente: nada tem a temer quando vem o calor e a sua folhagem mantém-se sempre verde; em ano de estiagem não se inquieta e não deixa de produzir os seus frutos».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 1, 1-2.3.4.6 (R. Salmo 39, 5a)
Refrão: Feliz o homem que pôs a sua esperança no Senhor. Repete-se
Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores,
mas antes se compraz na lei do Senhor,
e nela medita dia e noite. Refrão
É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo
e sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido. Refrão
Bem diferente é a sorte dos ímpios:
são como palha que o vento leva.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição. R.
LEITURA II 1 Cor 15, 12.16-20
«Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Se pregamos que Cristo ressuscitou dos mortos, porque dizem alguns no meio de vós que não há ressurreição dos mortos? Se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, ainda estais nos vossos pecados; e assim, os que morreram em Cristo pereceram também. Se é só para a vida presente que temos posta em Cristo a nossa esperança, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas não. Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Lc 6, 23ab
Refrão: Alegrai-vos e exultai, diz o Senhor,
porque é grande no Céu a vossa recompensa. Repete-se
EVANGELHO Lc 6, 17.20-26
«Bem-aventurados os pobres.
Ai de vós, os ricos»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus desceu do monte, na companhia dos Apóstolos, e deteve-Se num sítio plano, com numerosos discípulos e uma grande multidão de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e Sidónia. Erguendo então os olhos para os discípulos, disse: Bem-aventurados vós, os pobres, porque é vosso o reino de Deus. Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados sereis, quando os homens vos odiarem, quando vos rejeitarem e insultarem e proscreverem o vosso nome como infame, por causa do Filho do homem. Alegrai-vos e exultai nesse dia, porque é grande no Céu a vossa recompensa. Era assim que os seus antepassados tratavam os profetas. Mas ai de vós, os ricos, porque já recebestes a vossa consolação. Ai de vós, que agora estais saciados, porque haveis de ter fome. Ai de vós, que rides agora, porque haveis de entristecer-vos e chorar. Ai de vós, quando todos os homens vos elogiarem. Era assim que os seus antepassados tratavam os falsos profetas.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei, Senhor,
que estes dons sagrados
nos purifiquem e renovem,
para que, obedecendo sempre à vossa vontade,
alcancemos a recompensa eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 77, 24.29
O Senhor deu-lhes o pão do Céu:
comeram e ficaram saciados.
Ou Jo 3, 16
Deus amou tanto o mundo que lhe deu
o seu Filho Unigénito.
Quem acredita n’Ele tem a vida eterna.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos alimentastes com o pão do Céu,
concedei-nos a graça de buscarmos sempre
aquelas realidades que nos dão a verdadeira vida.
Por Nosso Senhor.
«É cambaleando que se
valoriza o equilíbrio»
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURA: Jer 17, 5-8: A
vida do crente em Deus, e mais ainda do crente em Jesus Cristo, é orientada por
uma sabedoria mais do que humana. Já desde o Antigo Testamento que esta
sabedoria orientou os membros do povo da Aliança. Guiado, por ela, o homem pode
distinguir sempre diante de si dois caminhos: o que lhe é apontado pela luz que
vem de Deus e que a Deus conduz, e o que é iluminado só pelas luzes que vêm dos
homens e que, por isso, não pode levar mais longe do que o horizonte do mesmo
homem. O que segue por este último caminho será maldito, enquanto que o que
envereda pelo primeiro será feliz e abençoado.
1
Cor 15, 12.16-20: A ressurreição é um
artigo da fé cristã, expressamente proclamado no Credo. A ressurreição dos
homens é consequência imediata da ressurreição do Senhor. Se Ele ressuscitou,
os que n’Ele creem e esperam, os que, por isso, estão em Cristo, também com Ele
ressuscitarão. A Eucaristia, como aliás todos os sacramentos, celebra, em
última análise, o mistério da Morte do Senhor, que, por ela, passou à vida do
Ressuscitado. É este afinal o mistério da Páscoa cristã.
Lc
6, 17.20-26: A perspetiva dos dois caminhos, já
apontada no Antigo Testamento, é retomada, e com muito mais clareza, por Jesus.
São as célebres “Bem-aventuranças”, que S. Lucas resume em quatro,
contrapondo-lhes, em compensação, outras tantas “maldições”. É este um jeito
literário, frequente também nos salmos, de expor uma ideia, primeiro
afirmativamente, depois negando o ponto de visa oposto. Aqui a ideia resulta
clara: o ideal do Reino dos céus não se rege por critérios terrenos. É preciso
aceitar os critérios de Deus.
_________________
LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO:
ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos,
simplesmente porque tu nos amas.
AGENDA
09.30 horas: Missa em
Amieira do Tejo
10.00 horas:
celebração da Palavra em Arez
10.45 horas: Missa em
Tolosa
11.00 horas:
Celebração da Palavra em Arez
11.00 horas:
Celebração da Missa em Nisa
12.00 horas:
Celebração da Missa em Gáfete
12.00 horas:
Celebração da Missa em Alpalhão
15.30 horas: Celebração
da Palavra no Cacheiro
15.30 horas: Celebração
da Palavra no Arneiro
15.30 horas: Celebração
da Palavra em Montalvão.
A VOZ DO PASTOR
QUE TENS TU QUE NÃO TENHAS RECEBIDO?
Em dia litúrgico de Nossa Senhora de Lurdes,
11 de fevereiro, celebramos o XXVII Dia Mundial do Doente, sob o lema «Recebestes
de graça, dai de graça» (Mt 10,8). Na sua Mensagem para este dia, o Papa
vem-nos lembrar que o caminho mais credível da evangelização está nos “gestos
de dom gratuito como os do Bom Samaritano” e que “o cuidado dos doentes precisa
de profissionalismo e de ternura, de gestos gratuitos, imediatos e simples”. A
saúde “é relacional, depende da interação com os outros e precisa de confiança,
amizade e solidariedade”. Para que conheçamos e sintonizemos com a Mensagem de
Francisco para este dia, vou rebuscar daí algumas passagens.
Instituído em 1992 por São João Paulo II, o
Dia Mundial do Doente celebra-se sempre neste dia e em toda a parte. Este ano,
a celebração mais solene tem lugar em Calcutá, na Índia. Francisco refere que
foi aqui que Santa Teresa de Calcutá tornou visível o amor de Deus pelos pobres
e pelos doentes. Foi aqui que ela se fez “disponível a todos, através do
acolhimento e da defesa da vida humana, dos nascituros e dos abandonados e
descartados” Foi aqui que ela desceu “até às pessoas indefesas, deixadas
moribundas à beira da estrada, reconhecendo a dignidade que Deus lhes dera”.
Foi aqui que ela fez ouvir a sua voz aos poderosos da terra, para que
reconhecessem a sua culpa diante dos crimes” da pobreza que eles próprios
tinham criado. Foi aqui, “nas periferias das cidades e nas periferias
existenciais” que ela deu ao mundo “um testemunho eloquente da proximidade de
Deus junto dos mais pobres entre os pobres». Foi aqui que ela testemunhou ter
como único critério de ação “o amor gratuito para com todos, sem distinção de
língua, cultura, etnia ou religião. Foi aqui que ela rasgou “horizontes de
alegria e esperança para a humanidade necessitada de compreensão e ternura,
especialmente para as pessoas que sofrem”.
A vida é um dom de Deus, de reconhecimento
recíproco, todos tudo recebemos, gratuitamente. Sim, “em que és tu mais do que
os outros? O que tens tu que não tenhas recebido?» (1 Cor 4,7). No entanto, porque o homem é sempre humano, continua
pretensioso, a esticar-se e a chegar-se à frente para se fazer valer diante dos
outros e se autorreferenciar. Nada de novo sobre a face da terra, já lá dizia
Coélet no século III antes de Cristo: Vaidade das vaidades, tudo é vaidade!
(cf. Ecles 1, 2).
Contra a cultura desumana do descarte e da
indiferença, o Papa afirma “que há de colocar-se o dom como paradigma capaz de
desafiar o individualismo e a fragmentação social dos nossos dias”. Há que
promover novos vínculos e várias formas de cooperação humana, tendo, como
pressuposto do dom, o diálogo, que abre espaços relacionais de crescimento e
progresso humano e rompe com esquemas de poder consolidados. E acrescenta: “Dar
não se identifica com o ato de oferecer um presente, porque só pode dizer-se
“dom” se nos dermos a nós mesmos: não pode reduzir-se à mera transferência de
uma propriedade ou de algum objeto. Distingue-se de “oferecer um presente”
precisamente porque inclui o dom de si mesmo e supõe o desejo de estabelecer um
vínculo. O dom “é um reconhecimento recíproco, que constitui o caráter indispensável
do vínculo social. No dom há o reflexo do amor de Deus que culmina na
encarnação do Filho Jesus e na efusão do Espírito Santo”.
Cada um de nós, sem exceção, “é pobre,
necessitado e indigente. Quando nascemos, para viver tivemos necessidade dos
cuidados dos nossos pais; de forma semelhante, em cada fase e etapa da vida,
cada um de nós nunca conseguirá, de todo, ver-se livre da necessidade e da
ajuda dos outros, nunca conseguirá arrancar de si mesmo o limite da impotência
face a alguém ou a alguma coisa” Por isso, o reconhecimento leal desta verdade
“convida-nos a permanecer humildes e a praticar com coragem a solidariedade,
como virtude indispensável à existência”. Estando, por natureza, ligados uns
aos outros e sentindo-nos como irmãos, somos impelidos “a uma práxis
responsável e responsabilizadora”, socialmente solidária e orientada para o bem
comum. “Não devemos ter medo de nos reconhecermos necessitados e incapazes de
nos darmos tudo aquilo de que teríamos necessidade, porque não conseguimos, sozinhos
e apenas com as nossas forças, vencer todos os limites. Não temamos este
reconhecimento, porque o próprio Deus, em Jesus, desceu (cf. Flp 2,8), e desce
até nós e até às nossas pobrezas para nos ajudar e nos dar aqueles bens que,
sozinhos, nunca poderíamos ter”.
A Papa refere ainda a gratuidade humana como
sendo “o fermento da ação dos voluntários, que têm tanta importância, quer no
sector social, quer no da saúde, e que vivem de modo eloquente a
espiritualidade do Bom Samaritano”. Insiste na necessidade de promover a
cultura da gratuidade e do dom, indispensável para superar a cultura do lucro e
do descarte. Encoraja todas as associações de voluntariado, aquelas que se
ocupam do transporte e assistência dos doentes, aquelas que possibilitam as
doações de sangue, de tecidos e de órgãos, aqueles que, com a sua presença,
expressam a solicitude da Igreja junto dos doentes, sobretudo de quantos se
veem afetados por patologias que exigem cuidados especiais, aqueles que prestam
os seus serviços de voluntariado nas estruturas de saúde e no domicílio, desde
a assistência ao apoio espiritual. O voluntário, afirma Francisco, “é um amigo
desinteressado, a quem se pode confidenciar pensamentos e emoções; através da
escuta, ele cria as condições para que o doente deixe de ser objeto passivo de
cuidados e se torne sujeito ativo e protagonista duma relação de reciprocidade,
capaz de recuperar a esperança e mais capaz de aceitar os tratamentos. O
voluntariado comunica valores, comportamentos e estilos de vida que, no centro,
têm o fermento da doação. Deste modo realiza-se também a humanização dos
cuidados”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 8-02-2019.
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