PARÓQUIAS DE NISA
Segunda, 18 de fevereiro de 2019
Segunda da VI semana do tempo comum
Ofício da memória, I semana
SEGUNDA-FEIRA
da semana VI
S. Teotónio, presbítero
– MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 Gen 4, 1-15. 25; Sal 49 (50), 1 e 8. 16bc-17. 20-21
Ev Mc 8, 11-13
* Na Diocese de Coimbra (Cidade de Coimbra) e na Diocese de Viana do Castelo – S. Teotónio, presbítero, Padroeiro secundário – MO
* Na Diocese de Viseu – S. Teotónio, presbítero, Padroeiro principal SOLENIDADE
* Na Ordem de São Domingos – B. João de Fiesole ou B. Angélico, presbítero – MF
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofício e Missa da féria.
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 Gen 4, 1-15. 25; Sal 49 (50), 1 e 8. 16bc-17. 20-21
Ev Mc 8, 11-13
* Na Diocese de Coimbra (Cidade de Coimbra) e na Diocese de Viana do Castelo – S. Teotónio, presbítero, Padroeiro secundário – MO
* Na Diocese de Viseu – S. Teotónio, presbítero, Padroeiro principal SOLENIDADE
* Na Ordem de São Domingos – B. João de Fiesole ou B. Angélico, presbítero – MF
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofício e Missa da féria.
S. TEOTÓNIO, presbítero
Nota
Histórica:
Nasceu
em Ganfei (Valença do Minho) aproximadamente no ano 1082 e foi educado
piedosamente desde a infância. Quando D. Crescónio, seu tio, foi nomeado bispo
de Coimbra, levou-o consigo para esta cidade e confiou ao arcediago D. Telo a
sua formação nas disciplinas eclesiásticas. Depois de ordenado sacerdote, foi
nomeado prior da Igreja da Sé de Viseu. Fez duas peregrinações à Terra Santa.
No regresso da segunda peregrinação, insistentemente convidado por D. Telo e
outros dez homens de grande virtude, fundou com eles o mosteiro da Santa Cruz
em Coimbra, de que foi membro eminente e muito admirado, nomeadamente por S.
Bernardo de Claraval. Teve também papel importante em algumas conjunturas da
pátria. Morreu em 1162.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 137, 7
Entremos no santuário do Senhor,
prostremo-nos a seus pés.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que pela palavra e pelo exemplo de São Teotónio reformastes a disciplina religiosa, concedei-nos, por sua intercessão, que, escolhendo o caminho estreito da perfeição cristã, mais facilmente alcancemos a vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Gen 4, 1-15.25
«Caim lançou-se contra o seu irmão Abel e matou-o»
Leitura do Livro do Génesis
Entremos no santuário do Senhor,
prostremo-nos a seus pés.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que pela palavra e pelo exemplo de São Teotónio reformastes a disciplina religiosa, concedei-nos, por sua intercessão, que, escolhendo o caminho estreito da perfeição cristã, mais facilmente alcancemos a vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Gen 4, 1-15.25
«Caim lançou-se contra o seu irmão Abel e matou-o»
Leitura do Livro do Génesis
O homem conviveu com Eva, sua esposa, e ela deu à luz Caim. Então Eva disse: «Obtive um homem graças ao Senhor». Depois deu à luz Abel, o irmão. Abel era pastor e Caim cultivava a terra. Passado algum tempo, Caim ofereceu em sacrifício ao Senhor produtos da terra e Abel ofereceu as primícias e a gordura do seu rebanho. O Senhor olhou benignamente para Abel e para a sua oferenda, mas não quis olhar para Caim e para a sua oferenda. Caim ficou muito irritado e de rosto abatido. O Senhor disse a Caim: «Porque estás irritado e de rosto abatido? Se procederes bem, não poderás ainda levantar a cabeça? Mas se não procederes bem, o pecado está à tua porta. Ele desejará atingir-te, mas tu poderás dominá-lo». Disse Caim a seu irmão Abel: «Vamos ao campo». E quando estavam no campo, Caim lançou-se contra seu irmão Abel e matou-o. O Senhor disse a Caim: «Onde está o teu irmão Abel?». Caim respondeu: «Não sei. Sou porventura eu o guarda do meu irmão?». O Senhor disse-lhe: «Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama da terra por Mim. Agora ficas maldito pela terra, que abriu a boca para receber das tuas mãos o sangue do teu irmão. Ainda que a cultives, não mais te dará a sua fertilidade. Andarás errante e fugitivo sobre a terra». Caim disse ao Senhor: «O meu castigo é tão grande que não poderei suportá-lo. Se hoje me desterrais daqui, terei de ocultar-me da vossa presença; andarei errante e fugitivo sobre a terra e o primeiro que me encontre me matará». O Senhor respondeu-lhe: «Quem matar Caim será vingado sete vezes». O Senhor colocou um sinal sobre Caim, para que ele não fosse morto por quem o encontrasse. Adão conviveu ainda com a sua esposa e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Set, dizendo: «Deus concedeu-me outro descendente, em lugar de Abel, morto por Caim».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 49 (50), 1 e 8.16bc-17.20-21 (R. 14a)
Refrão: Oferece a Deus sacrifícios de louvor. Repete-se
Falou o Senhor, Deus soberano,
e convocou a terra do Oriente ao Ocidente.
«Não é pelos sacrifícios que Eu te repreendo:
os teus holocaustos estão sempre na minha presença. Refrão
Como falas tanto na minha lei
e trazes na boca a minha aliança,
tu que detestas os meus ensinamentos
e desprezas as minhas palavras? Refrão
Sentas-te a falar contra o teu irmão
e difamas os filhos da tua mãe.
Fizeste isto e Eu calei-me.
Pensaste que Eu era como tu,
hei de acusar-te e lançar-te tudo no rosto. Refrão
ALELUIA Jo 14, 6
Refrão: Aleluia Repete-se
Eu sou o caminho, a verdade e a vida, diz o Senhor.
Ninguém vai ao Pai senão por Mim. Refrão
EVANGELHO Mc 8, 11-13
«Porque pede esta geração um sinal?»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo seg. São Marcos
Naquele tempo, apareceram alguns fariseus e começaram a discutir com Jesus. Para O porem à prova, pediam-Lhe um sinal do céu. Jesus suspirou do fundo da alma e respondeu-lhes: «Porque pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: não se dará nenhum sinal a esta geração». Depois deixou-os, voltou a subir para o barco e foi para a outra margem do lago.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei-nos, Senhor nosso Deus, que, ao celebrarmos os mistérios da santa cruz na festa de São Teotónio, Vos apresentemos dignamente esta oblação e participemos na abundância dos seus frutos. Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Rom 12, 2
Não vos conformeis com este mundo,
mas renovai o vosso espírito, segundo a vontade de Deus.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Pelos santos mistérios que recebemos, fazei, Senhor, que, a exemplo de São Teotónio, não nos conformemos com este mundo, mas sigamos fielmente a vossa vontade. Por Nosso Senhor.
«A prepotência faz-nos fortes por um dia; a humildade faz-nos fortes para sempre».
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURA: Gen 4, 1-15.25: O
pecado gera o pecado. Quem não respeita a Deus não vai respeitar o homem. E
assim, o pecado dos primeiros pais começa a alastrar pelo mundo, e logo entre
os seus filhos aparece o primeiro homicídio, que testemunha, desde o início, a
progressão do mal.
Mc
8, 11-13: Os fariseus aparecem, geralmente, no Evangelho, como
seita de gente conservadora, incapaz de se abrir à novidade da mensagem de
Jesus: por isso, sempre O espiam, O julgam e O condenam. Hoje pedem-lhe um
“sinal do Céu”, um sinal espetacular; mas Jesus não pretende causar impressão
por meio de atitudes espetaculares ou pela propaganda consumista. O que Ele
quer é a fé, e esta só pode andar ligada à boa intenção e à caridade.
_________________
LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO:
ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos,
simplesmente porque tu nos amas.
AGENDA
15.30 horas: Funeral
em Tolosa
21.00 horas: Oração de
louvor no Calvário.
A VOZ DO PASTOR
QUE TENS TU QUE NÃO TENHAS RECEBIDO?
Em dia litúrgico de Nossa Senhora de Lurdes,
11 de fevereiro, celebramos o XXVII Dia Mundial do Doente, sob o lema
«Recebestes de graça, dai de graça» (Mt 10,8). Na sua Mensagem para este dia, o
Papa vem-nos lembrar que o caminho mais credível da evangelização está nos
“gestos de dom gratuito como os do Bom Samaritano” e que “o cuidado dos doentes
precisa de profissionalismo e de ternura, de gestos gratuitos, imediatos e
simples”. A saúde “é relacional, depende da interação com os outros e precisa
de confiança, amizade e solidariedade”. Para que conheçamos e sintonizemos com
a Mensagem de Francisco para este dia, vou rebuscar daí algumas passagens.
Instituído em 1992 por São João Paulo II, o
Dia Mundial do Doente celebra-se sempre neste dia e em toda a parte. Este ano,
a celebração mais solene tem lugar em Calcutá, na Índia. Francisco refere que
foi aqui que Santa Teresa de Calcutá tornou visível o amor de Deus pelos pobres
e pelos doentes. Foi aqui que ela se fez “disponível a todos, através do
acolhimento e da defesa da vida humana, dos nascituros e dos abandonados e
descartados” Foi aqui que ela desceu “até às pessoas indefesas, deixadas
moribundas à beira da estrada, reconhecendo a dignidade que Deus lhes dera”.
Foi aqui que ela fez ouvir a sua voz aos poderosos da terra, para que
reconhecessem a sua culpa diante dos crimes” da pobreza que eles próprios
tinham criado. Foi aqui, “nas periferias das cidades e nas periferias
existenciais” que ela deu ao mundo “um testemunho eloquente da proximidade de
Deus junto dos mais pobres entre os pobres». Foi aqui que ela testemunhou ter
como único critério de ação “o amor gratuito para com todos, sem distinção de
língua, cultura, etnia ou religião. Foi aqui que ela rasgou “horizontes de
alegria e esperança para a humanidade necessitada de compreensão e ternura,
especialmente para as pessoas que sofrem”.
A vida é um dom de Deus, de reconhecimento
recíproco, todos tudo recebemos, gratuitamente. Sim, “em que és tu mais do que
os outros? O que tens tu que não tenhas recebido?» (1 Cor 4,7). No entanto, porque o homem é sempre humano, continua
pretensioso, a esticar-se e a chegar-se à frente para se fazer valer diante dos
outros e se autorreferenciar. Nada de novo sobre a face da terra, já lá dizia
Coélet no século III antes de Cristo: Vaidade das vaidades, tudo é vaidade!
(cf. Ecles 1, 2).
Contra a cultura desumana do descarte e da
indiferença, o Papa afirma “que há de colocar-se o dom como paradigma capaz de
desafiar o individualismo e a fragmentação social dos nossos dias”. Há que
promover novos vínculos e várias formas de cooperação humana, tendo, como
pressuposto do dom, o diálogo, que abre espaços relacionais de crescimento e
progresso humano e rompe com esquemas de poder consolidados. E acrescenta: “Dar
não se identifica com o ato de oferecer um presente, porque só pode dizer-se
“dom” se nos dermos a nós mesmos: não pode reduzir-se à mera transferência de
uma propriedade ou de algum objeto. Distingue-se de “oferecer um presente”
precisamente porque inclui o dom de si mesmo e supõe o desejo de estabelecer um
vínculo. O dom “é um reconhecimento recíproco, que constitui o caráter
indispensável do vínculo social. No dom há o reflexo do amor de Deus que
culmina na encarnação do Filho Jesus e na efusão do Espírito Santo”.
Cada um de nós, sem exceção, “é pobre,
necessitado e indigente. Quando nascemos, para viver tivemos necessidade dos
cuidados dos nossos pais; de forma semelhante, em cada fase e etapa da vida,
cada um de nós nunca conseguirá, de todo, ver-se livre da necessidade e da
ajuda dos outros, nunca conseguirá arrancar de si mesmo o limite da impotência
face a alguém ou a alguma coisa” Por isso, o reconhecimento leal desta verdade
“convida-nos a permanecer humildes e a praticar com coragem a solidariedade,
como virtude indispensável à existência”. Estando, por natureza, ligados uns
aos outros e sentindo-nos como irmãos, somos impelidos “a uma práxis
responsável e responsabilizadora”, socialmente solidária e orientada para o bem
comum. “Não devemos ter medo de nos reconhecermos necessitados e incapazes de
nos darmos tudo aquilo de que teríamos necessidade, porque não conseguimos,
sozinhos e apenas com as nossas forças, vencer todos os limites. Não temamos
este reconhecimento, porque o próprio Deus, em Jesus, desceu (cf. Flp 2,8), e
desce até nós e até às nossas pobrezas para nos ajudar e nos dar aqueles bens
que, sozinhos, nunca poderíamos ter”.
A Papa refere ainda a gratuidade humana como
sendo “o fermento da ação dos voluntários, que têm tanta importância, quer no
sector social, quer no da saúde, e que vivem de modo eloquente a
espiritualidade do Bom Samaritano”. Insiste na necessidade de promover a
cultura da gratuidade e do dom, indispensável para superar a cultura do lucro e
do descarte. Encoraja todas as associações de voluntariado, aquelas que se
ocupam do transporte e assistência dos doentes, aquelas que possibilitam as
doações de sangue, de tecidos e de órgãos, aqueles que, com a sua presença,
expressam a solicitude da Igreja junto dos doentes, sobretudo de quantos se
veem afetados por patologias que exigem cuidados especiais, aqueles que prestam
os seus serviços de voluntariado nas estruturas de saúde e no domicílio, desde
a assistência ao apoio espiritual. O voluntário, afirma Francisco, “é um amigo
desinteressado, a quem se pode confidenciar pensamentos e emoções; através da
escuta, ele cria as condições para que o doente deixe de ser objeto passivo de
cuidados e se torne sujeito ativo e protagonista duma relação de reciprocidade,
capaz de recuperar a esperança e mais capaz de aceitar os tratamentos. O
voluntariado comunica valores, comportamentos e estilos de vida que, no centro,
têm o fermento da doação. Deste modo realiza-se também a humanização dos
cuidados”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 8-02-2019.
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