PARÓQUIAS
DE NISA
Terça-feira,
05 de novembro de 2019
Terça da XXXI semana do
tempo comum
TERÇA-FEIRA
da semana XXXI
Verde – Ofício da féria.
L 1 Rom 12, 5-16a; Sal 130 (131), 1. 2ab e 3
Ev Lc 14, 15-24
* Na Diocese de Viana do Castelo – S. Martinho de Porres, religioso MF
* Na Ordem Beneditina – Sufrágios pelos monges, monjas e irmãos falecidos, em todas as Comunidades (Laudes e Missa de defuntos)
* Na Ordem Carmelita – B. Francisca de Amboise, religiosa – MF
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – Comemoração dos Defuntos da Ordem Hospitaleira (Irmãos, Familiares, Colaboradores, Agregados, Benfeitores, Voluntários, Doentes e Necessitados, falecidos nas Obras da Ordem)
* Na Companhia de Jesus – Todos os Santos e Beatos da Companhia de Jesus – FESTA
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Missa anual por todos os religiosos falecidos da Congregação.
* Na Congregação Salesiana – Em cada casa, Missa pelos benfeitores e membros da Família Salesiana falecidos.
L 1 Rom 12, 5-16a; Sal 130 (131), 1. 2ab e 3
Ev Lc 14, 15-24
* Na Diocese de Viana do Castelo – S. Martinho de Porres, religioso MF
* Na Ordem Beneditina – Sufrágios pelos monges, monjas e irmãos falecidos, em todas as Comunidades (Laudes e Missa de defuntos)
* Na Ordem Carmelita – B. Francisca de Amboise, religiosa – MF
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – Comemoração dos Defuntos da Ordem Hospitaleira (Irmãos, Familiares, Colaboradores, Agregados, Benfeitores, Voluntários, Doentes e Necessitados, falecidos nas Obras da Ordem)
* Na Companhia de Jesus – Todos os Santos e Beatos da Companhia de Jesus – FESTA
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Missa anual por todos os religiosos falecidos da Congregação.
* Na Congregação Salesiana – Em cada casa, Missa pelos benfeitores e membros da Família Salesiana falecidos.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 37,
22-23
Não me abandoneis, Senhor;
meu Deus, não Vos afasteis de mim.
Senhor, socorrei-me e salvai-me.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar sem obstáculos
para os bens por Vós prometidos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Rom 12, 5-16a
«Somos membros uns dos outros»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Não me abandoneis, Senhor;
meu Deus, não Vos afasteis de mim.
Senhor, socorrei-me e salvai-me.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar sem obstáculos
para os bens por Vós prometidos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Rom 12, 5-16a
«Somos membros uns dos outros»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos: Nós, que somos muitos, formamos em Cristo um só corpo e somos membros uns dos outros. Mas possuímos dons diferentes, conforme a graça que nos foi dada. Quem tem o dom da profecia, comunique-o em harmonia com a fé; quem tem o dom do ministério, exerça as funções do ministério; quem tem o dom do ensino, ensine; quem tem o dom de exortar, exorte; quem tem a missão de repartir, faça-o com simplicidade; quem preside, faça-o com zelo; quem exerce misericórdia, faça-o com alegria. Seja a vossa caridade sem fingimento. Detestai o mal e aderi ao bem. Amai-vos uns aos outros com amor fraterno; rivalizai uns com os outros na estima recíproca. Não sejais indolentes no zelo, mas fervorosos no espírito; dedicai-vos ao serviço do Senhor. Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação, perseverantes na oração. Acudi com a vossa parte às necessidades dos cristãos; praticai generosamente a hospitalidade. Bendizei aqueles que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que estão alegres, chorai com os que choram. Vivei em harmonia uns com os outros. Não aspireis às grandezas, mas conformai-vos com o que é humilde.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 130 (131), 1.2ab e 3
Refrão: Guardai-me junto de Vós, na vossa paz, Senhor. Repete-se
Ou: Guardai-me na vossa paz, Senhor. Repete-se
Senhor, não se eleva soberbo o meu coração,
nem se levantam altivos os meus olhos.
Não ambiciono riquezas,
nem coisas superiores a mim. Refrão
Antes fico sossegado e tranquilo,
como criança ao colo da mãe.
Espera, Israel, no Senhor,
agora e para sempre. Refrão
ALELUIA Mt 11, 28
Refrão: Aleluia. Repete-se
Vinde a Mim, todos vós
que andais cansados e oprimidos,
e Eu vos aliviarei, diz o Senhor. Refrão
EVANGELHO Lc 14, 15-24
«Vai pelos caminhos e azinhagas e obriga toda a gente a entrar,
para que a minha casa fique cheia»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse a Jesus um dos que estavam com Ele à mesa: «Feliz de quem tomar parte no banquete do reino de Deus». Respondeu-lhe Jesus: «Certo homem preparou um grande banquete e convidou muita gente. À hora do festim, enviou um servo para dizer aos convidados: ‘Vinde, que está tudo pronto’. Mas todos eles se foram desculpando. O primeiro disse: ‘Comprei um campo e preciso de ir vê-lo. Peço-te que me dispenses’. Outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las. Peço-te que me dispenses’. E outro disse: ‘Casei-me e por isso não posso ir’. Ao voltar, o servo contou tudo isso ao seu senhor. Então o dono da casa indignou-se e disse ao servo: ‘Vai depressa pelas praças e ruas da cidade e traz para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’. No fim, o servo disse: ‘Senhor, as tuas ordens foram cumpridas, mas ainda há lugar’. O dono da casa disse então ao servo: ‘Vai pelos caminhos e azinhagas e obriga toda a gente a entrar, para que a minha casa fique cheia. Porque eu vos digo que nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete’».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor, fazei que este sacrifício
seja para Vós uma oblação pura
e para nós o dom generoso da vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 15, 11
O Senhor me ensinará o caminho da vida,
a seu lado viverei na plenitude da alegria.
Ou Jo 6, 58
Assim como o Pai que Me enviou
é o Deus vivo e Eu vivo pelo Pai,
também o que Me come viverá por Mim, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Multiplicai em nós, Senhor, os frutos da vossa graça,
para que os sacramentos celestes
que nos alimentam na vida presente
nos preparem para alcançarmos a herança prometida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Somos todos fracos, mas Deus coloca ao nosso
dispor os meios necessários para nos ajudar».
São Carlos
Borromeu
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS : Rom 12, 5-16a: Depois
de uma longa exposição de tipo doutrinal nos capítulos anteriores, esta carta
do Apóstolo, partindo sempre dos princípios da fé cristã, orienta-se agora para
o exercício concreto da vida em Cristo. E o ponto de partida é precisamente a
unidade de todos em Cristo. Ser cristão não é apenas ter a “sua” fé; é antes,
por essa mesma fé, ser membro de uma comunidade, de um corpo, que é o Corpo
místico de Cristo, em que cada membro é dotado de qualidades diferentes para o
serviço de todo o corpo. Mas a caridade entre todos é a lei suprema.
Lc
14, 15-24: O banquete de que se fala na parábola é
o banquete messiânico, a comunhão dos homens com Deus em Cristo, frequentemente
comparada a um banquete. Para este banquete todos são convidados, porque por
todos Cristo morreu e para todos ressuscitou. Os primeiros convidados
escusaram-se. É uma referência ao povo de Israel. Talvez que os outros, por sua
origem menos preparados, venham a escutar o convite. Desses outros fazemos nós
parte! A Eucaristia, que celebra precisamente a Aliança entre Deus e os homens
em Cristo, tem a forma de um banquete e nela somos convidados para “a Ceia das
núpcias do Cordeiro”. as
portas do nosso coração a Cristo, nosso Redentor?
ORAÇÃO: Senhor, o teu
caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a
servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a
dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
18.00 horas: Missa
em Nisa
18.00 horas: Missa
em Alpalhão.
A VOZ DO PASTOR
O DESAFIO DA SOLIDARIEDADE GLOBAL
Não é por mal que algumas coisas se
dizem, sei. E de vez em quando isso acontece, quer porque não se foi muito
feliz na maneira de abordar a questão, quer porque os termos ou a linguagem
usada não foi a melhor, quer porque se quer agradar a algum auditório, quer
porque a pessoa que fala está um pouco em jejum no assunto em causa. Muitas
vezes, porém, é o suficiente para desclassificar e impressionar menos bem.
Na última situação destas a que
assisti, a caridade não me pareceu bem abordada, nem a mim nem a outros que
primaram pela presença. Mas a forma como ali foi trazida à baila tem sido
bastante recorrente, apesar de acontecer em lugares onde ela deveria marcar a
diferença, sendo promovida e atuada na ação em prol de serviços cada vez mais
humanos e humanizadores e da boa convivência entre responsáveis, colaboradores,
utentes e voluntários. De facto, por vezes, puxa-se pela palavra caridade para
depreciar ou minimizar o seu significado e conteúdo. Declara-se a sua
insignificância para realçar a solidariedade, como se aquela fosse inimiga
desta, como se esta fosse muito mais importante sem aquela, ou como se alguém
não pudesse falar da solidariedade sem zurzir na caridade, isto é, sem faltar à
caridade para com a caridade!
Aplaudimos a solidariedade familiar
e de vizinhança. Aplaudimos a solidariedade económica, política, social,
ecológica, cultural e a que mais quisermos juntar como meio necessário para a
construção do bem comum. É um valor e uma necessidade urgente e sempre
inacabada. Em cada tempo, o bem comum vai exigindo novas formas de
solidariedade, é uma exigência da justiça. Mais: não é só uma exigência da
justiça, também é uma exigência da caridade. Quando “o empenho pelo bem comum é
animado pela caridade, tem uma valência superior à do empenho simplesmente
secular e político” (Caritas in Veritate,7).
Porque se desconhece a natureza, o valor
e a sua estreita ligação com a verdade e a justiça, a caridade, sempre
iluminada pela luz da razão e da fé, continua a ser rodeada de preconceitos,
esvaziada de sentido. No entanto, como por vezes se deixa transparecer, ela não
é uma espécie de humanismo piegas, não é sentimentalismo estéril, não é
filantropia para a promoção do ego, não se identifica com aquele bem-fazer que
brota de sentimentos de pena ou dó ou de interesses subjacentes de quem quer
que o reconheçam e lhe batam palmas, não é um meio ao serviço de proselitismos
ou para manter situações existenciais injustas, não está dependente de partidos
e ideologias, deve sentir-se escrita e avivada no coração de cada um seja quem
for. A caridade reclama a verdade, exige e supera a justiça, “não se move
apenas por relações feitas de direitos e deveres, mas antes e sobretudo por
relações de gratuidade, misericórdia e perdão” (id.6).
A própria Assembleia-Geral das Nações
Unidas, em 2012, pela Resolução 67/105, proclamou o Dia Internacional da
Caridade a celebrar no dia 5 de setembro de cada ano. O objetivo deste Dia é,
entre outros e segundo os seus promotores, reconhecer o papel da caridade no
alívio às crises humanitárias e ao sofrimento humano em todo o mundo,
homenagear o extraordinário trabalho de inúmeras organizações e indivíduos,
fomentar e promover o diálogo, a solidariedade, o entendimento mútuo e os
valores universais. Como expressão de “solidariedade global”, a caridade sente
o carinho e o encorajamento de todos os Estados-membros, organizações regionais
e internacionais e os vários atores da sociedade civil, nomeadamente através da
educação e de atividades que contribuam para a sensibilização da sociedade para
este “enorme potencial de amor que vence o mal com o bem e abre à reciprocidade
das consciências e das liberdades” (id.9).
Quando ela está ausente da vida pública
e familiar, quando, por exemplo, a caridade falta em qualquer instituição ou
estrutura social, mesmo que haja abundância de tudo e uma logística digna de se
lhe tirar o chapéu, a solidariedade pode ser um corpo sem alma. Pode haver
gente a usufruir da solidariedade de muita gente, em abundância de muitas
coisas e boas condições, mas a sentir-se indesejada, não amada, abandonada, a
morrer de fome de atenção, de caridade. Se assim for, mesmo que as instalações
e os serviços prestados sejam de luxo, de cinco estrelas para cima, tudo não
passará de mero assistencialismo, não liberta, não promove, não satisfaz, não
gera família. Como sabemos, mesmo as Obras de Misericórdia não são apenas
corporais, também são espirituais. E, não raro, estas são muito mais
importantes que aquelas. O critério de ação, para nós cristãos, foi-nos dado
por Cristo que nos mandou amar uns aos outros como Ele nos amou: atenta e
dedicadamente, sem fingimento, gratuitamente, incondicionalmente, sem fazer
aceção de pessoas, dando a vida, por Caridade... Como lembra Bento XVI na
Encíclica Deus Caritas est, a consciência de que, em Jesus, o próprio Deus Se
entregou por nós até à morte, deve levar-nos a viver para Ele, e com Ele para
os outros (cf.DCe33).
Relembremos o texto de São Paulo: “Ainda
que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se eu não tivesse caridade,
seria como um bronze que soa ou como um símbolo que tine. Ainda que eu tivesse
o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência,
ainda que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse a
caridade, eu nada seria. Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos
famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse a
caridade, isso nada me adiantaria. A caridade é paciente, a caridade é
prestativa; não é invejosa, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz
de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não
guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade jamais passará
(...) Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a
caridade. A maior delas, porém, é a caridade” (1Cor 13, 1-8.13).
Portalegre-Castelo Branco, 01-11-2019.
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