PARÓQUIAS
DE NISA
Sexta-feira,
08 de novembro de 2019
Sexta da XXXI semana do
tempo comum
SEXTA-FEIRA
da semana XXXI
Verde – Ofício da
féria.
L 1 Rom 15, 14-21; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4
Ev Lc 16, 1-8
* Na Diocese de Bragança-Miranda (Basílica de Santo Cristo de Outeiro) – Aniversário da Basílica de Santo Cristo de Outeiro – SOLENIDADE
* Na Ordem Beneditina – Sufrágios pelos pais, parentes e benfeitores (Laudes e Missa de defuntos).
* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – S. Isabel da Trindade, virgem – MF
* Na Ordem de São Domingos – Aniversário de todos os irmãos e irmãs defuntos da Ordem dos Pregadores.
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – Sufrágio pelos congregados, familiares e benfeitores defuntos.
L 1 Rom 15, 14-21; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4
Ev Lc 16, 1-8
* Na Diocese de Bragança-Miranda (Basílica de Santo Cristo de Outeiro) – Aniversário da Basílica de Santo Cristo de Outeiro – SOLENIDADE
* Na Ordem Beneditina – Sufrágios pelos pais, parentes e benfeitores (Laudes e Missa de defuntos).
* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – S. Isabel da Trindade, virgem – MF
* Na Ordem de São Domingos – Aniversário de todos os irmãos e irmãs defuntos da Ordem dos Pregadores.
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – Sufrágio pelos congregados, familiares e benfeitores defuntos.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 37,
22-23
Não me abandoneis, Senhor;
meu Deus, não Vos afasteis de mim.
Senhor, socorrei-me e salvai-me.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar sem obstáculos
para os bens por Vós prometidos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Rom 15, 14-21
«Ministro de Cristo Jesus junto dos gentios,
para que a oblação dos gentios seja agradável a Deus»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Não me abandoneis, Senhor;
meu Deus, não Vos afasteis de mim.
Senhor, socorrei-me e salvai-me.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar sem obstáculos
para os bens por Vós prometidos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Rom 15, 14-21
«Ministro de Cristo Jesus junto dos gentios,
para que a oblação dos gentios seja agradável a Deus»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
A vosso respeito, irmãos, estou pessoalmente convencido de que estais cheios de
bondade, plenos de conhecimento e preparados para vos advertirdes mutuamente.
Todavia, para reavivar a vossa memória, escrevi-vos com certa ousadia nalguns
pontos, em virtude da graça que me foi concedida por Deus. Porque Ele me fez
ministro de Cristo Jesus junto dos gentios, para exercer o sagrado ministério
do Evangelho de Deus, a fim de que a oblação dos gentios, santificada pelo
Espírito Santo, seja agradável a Deus. Tenho, portanto, motivos para me gloriar
no que se refere ao serviço de Deus. Mas eu não ousaria falar senão do que
Cristo realizou por meu intermédio, para levar os gentios à obediência da fé,
pela palavra e pela acção, pelo poder dos sinais e prodígios, pelo poder do
Espírito de Deus. Assim, desde Jerusalém e regiões vizinhas até à Ilíria, dei a
conhecer plenamente o Evangelho de Cristo. Tive, contudo, a preocupação de só
pregar o Evangelho onde ainda não se tinha invocado o nome de Cristo, para não
construir em alicerce alheio. Deste modo faço o que diz a Escritura: «Hão de
vê-l’O aqueles a quem não foi anunciado e conhecê-l’O os que d’Ele não ouviram
falar».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 97 (98), 1.2-3ab.3cd-4 (R. cf. 2b)
Refrão: O Senhor manifestou a salvação a todos os povos. Repete-se
Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória. Refrão
O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel. Refrão
Os confins da terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, terra inteira,
exultai de alegria e cantai. Refrão
ALELUIA 1 Jo 2, 5
Refrão: Aleluia. Repete-se
Quem observa a palavra de Cristo,
nesse o amor de Deus é perfeito. Refrão
EVANGELHO Lc 16, 1-8
«Os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz,
no trato com os seus semelhantes»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Um homem rico tinha um administrador que foi denunciado por andar a desperdiçar os seus bens. Mandou chamá-lo e disse-lhe: ‘Que é isto que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, porque já não podes continuar a administrar’. O administrador disse consigo: ‘Que hei-de fazer, agora que o meu senhor me vai tirar a administração? Para cavar não tenho forças, de mendigar tenho vergonha. Já sei o que hei-de fazer, para que, ao ser despedido da administração, alguém me receba em sua casa’. Mandou chamar um por um os devedores do seu senhor e disse ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu senhor?’. Ele respondeu: ‘Cem talhas de azeite’. O administrador disse-lhe: ‘Toma a tua conta: senta-te depressa e escreve cinquenta’. A seguir disse a outro: ‘E tu quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. Disse-lhe o administrador: ‘Toma a tua conta e escreve oitenta’. E o senhor elogiou o administrador desonesto, por ter procedido com esperteza. De facto, os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor, fazei que este sacrifício
seja para Vós uma oblação pura
e para nós o dom generoso da vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 15, 11
O Senhor me ensinará o caminho da vida,
a seu lado viverei na plenitude da alegria.
Ou Jo 6, 58
Assim como o Pai que Me enviou
é o Deus vivo e Eu vivo pelo Pai,
também o que Me come viverá por Mim, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Multiplicai em nós, Senhor, os frutos da vossa graça,
para que os sacramentos celestes
que nos alimentam na vida presente
nos preparem para alcançarmos a herança prometida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«A Igreja é toda missionária ou não é Igreja».
Papa
Francisco
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS : Rom 15, 14-21: S.
Paulo considera o seu ministério de pregador do Evangelho todo orientado no
sentido de pôr os pagãos em estado de oferta a Deus, em atitude de sacrifício
espiritual. E exerceu este ministério a partir de Jerusalém, o centro donde
irradiou o Evangelho até às margens do mar Adriático. Mas para evitar
comparações que possam gerar melindres não quer aparecer onde já outros tenham
pregado antes dele. O zelo também supõe a prudência.
Lc
16, 1-8 :A partir
desta parábola, Jesus convida os seus discípulos a imitarem, para o bem, como
“filhos da luz”, em ordem ao reino de Deus, a “esperteza” que o “administrador
desonesto” usou, como “filho deste mundo”, para desviar em seu proveito os bens
do seu senhor. Não é a desonestidade do administrador que está em causa, mas a
sua esperteza e habilidade, que pode vir ajudar-nos a despertar do sono, da
apatia e do egoísmo.
ORAÇÃO: Senhor, o teu
caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a
servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a
dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
18.00 horas: Missa
em Nisa
18.00 horas: Missa
em Alpalhão
A VOZ DO PASTOR
O DESAFIO DA SOLIDARIEDADE GLOBAL
Não é por mal que algumas coisas se dizem,
sei. E de vez em quando isso acontece, quer porque não se foi muito feliz na
maneira de abordar a questão, quer porque os termos ou a linguagem usada não
foi a melhor, quer porque se quer agradar a algum auditório, quer porque a
pessoa que fala está um pouco em jejum no assunto em causa. Muitas vezes,
porém, é o suficiente para desclassificar e impressionar menos bem.
Na última situação destas a que
assisti, a caridade não me pareceu bem abordada, nem a mim nem a outros que
primaram pela presença. Mas a forma como ali foi trazida à baila tem sido
bastante recorrente, apesar de acontecer em lugares onde ela deveria marcar a
diferença, sendo promovida e atuada na ação em prol de serviços cada vez mais
humanos e humanizadores e da boa convivência entre responsáveis, colaboradores,
utentes e voluntários. De facto, por vezes, puxa-se pela palavra caridade para
depreciar ou minimizar o seu significado e conteúdo. Declara-se a sua
insignificância para realçar a solidariedade, como se aquela fosse inimiga desta,
como se esta fosse muito mais importante sem aquela, ou como se alguém não
pudesse falar da solidariedade sem zurzir na caridade, isto é, sem faltar à
caridade para com a caridade!
Aplaudimos a solidariedade
familiar e de vizinhança. Aplaudimos a solidariedade económica, política,
social, ecológica, cultural e a que mais quisermos juntar como meio necessário
para a construção do bem comum. É um valor e uma necessidade urgente e sempre
inacabada. Em cada tempo, o bem comum vai exigindo novas formas de solidariedade,
é uma exigência da justiça. Mais: não é só uma exigência da justiça, também é
uma exigência da caridade. Quando “o empenho pelo bem comum é animado pela
caridade, tem uma valência superior à do empenho simplesmente secular e
político” (Caritas in Veritate,7).
Porque se desconhece a natureza, o valor
e a sua estreita ligação com a verdade e a justiça, a caridade, sempre
iluminada pela luz da razão e da fé, continua a ser rodeada de preconceitos, esvaziada
de sentido. No entanto, como por vezes se deixa transparecer, ela não é uma
espécie de humanismo piegas, não é sentimentalismo estéril, não é filantropia
para a promoção do ego, não se identifica com aquele bem-fazer que brota de
sentimentos de pena ou dó ou de interesses subjacentes de quem quer que o
reconheçam e lhe batam palmas, não é um meio ao serviço de proselitismos ou
para manter situações existenciais injustas, não está dependente de partidos e
ideologias, deve sentir-se escrita e avivada no coração de cada um seja quem
for. A caridade reclama a verdade, exige e supera a justiça, “não se move
apenas por relações feitas de direitos e deveres, mas antes e sobretudo por
relações de gratuidade, misericórdia e perdão” (id.6).
A própria Assembleia-Geral das Nações
Unidas, em 2012, pela Resolução 67/105, proclamou o Dia Internacional da
Caridade a celebrar no dia 5 de setembro de cada ano. O objetivo deste Dia é,
entre outros e segundo os seus promotores, reconhecer o papel da caridade no
alívio às crises humanitárias e ao sofrimento humano em todo o mundo,
homenagear o extraordinário trabalho de inúmeras organizações e indivíduos,
fomentar e promover o diálogo, a solidariedade, o entendimento mútuo e os
valores universais. Como expressão de “solidariedade global”, a caridade sente
o carinho e o encorajamento de todos os Estados-membros, organizações regionais
e internacionais e os vários atores da sociedade civil, nomeadamente através da
educação e de atividades que contribuam para a sensibilização da sociedade para
este “enorme potencial de amor que vence o mal com o bem e abre à reciprocidade
das consciências e das liberdades” (id.9).
Quando ela está ausente da vida pública
e familiar, quando, por exemplo, a caridade falta em qualquer instituição ou
estrutura social, mesmo que haja abundância de tudo e uma logística digna de se
lhe tirar o chapéu, a solidariedade pode ser um corpo sem alma. Pode haver
gente a usufruir da solidariedade de muita gente, em abundância de muitas
coisas e boas condições, mas a sentir-se indesejada, não amada, abandonada, a
morrer de fome de atenção, de caridade. Se assim for, mesmo que as instalações
e os serviços prestados sejam de luxo, de cinco estrelas para cima, tudo não
passará de mero assistencialismo, não liberta, não promove, não satisfaz, não
gera família. Como sabemos, mesmo as Obras de Misericórdia não são apenas
corporais, também são espirituais. E, não raro, estas são muito mais
importantes que aquelas. O critério de ação, para nós cristãos, foi-nos dado por
Cristo que nos mandou amar uns aos outros como Ele nos amou: atenta e
dedicadamente, sem fingimento, gratuitamente, incondicionalmente, sem fazer
aceção de pessoas, dando a vida, por Caridade... Como lembra Bento XVI na
Encíclica Deus Caritas est, a consciência de que, em Jesus, o próprio Deus Se
entregou por nós até à morte, deve levar-nos a viver para Ele, e com Ele para
os outros (cf.DCe33).
Relembremos o texto de São Paulo: “Ainda
que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se eu não tivesse caridade,
seria como um bronze que soa ou como um símbolo que tine. Ainda que eu tivesse
o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência,
ainda que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse a
caridade, eu nada seria. Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos
famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse a
caridade, isso nada me adiantaria. A caridade é paciente, a caridade é
prestativa; não é invejosa, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz
de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não
guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade jamais passará (...)
Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade.
A maior delas, porém, é a caridade” (1Cor 13, 1-8.13).
Portalegre-Castelo Branco, 01-11-2019.
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