PARÓQUIAS
DE NISA
Sábado,
23 de novembro de 2019
Sábado da XXXIII semana
do tempo comum
SÁBADO
da semana XXXIII
Santa
Maria no Sábado – MF
S. Clemente I, papa e mártir – MF
S. Columbano, abade – MF
S. Clemente I, papa e mártir – MF
S. Columbano, abade – MF
Verde, vermelho ou branco – Ofício da féria ou da memória.
L 1 1 Mac 6,1-13; Sal 9 A (9), 2-3.4 e 6.16 e 19
Ev Lc 20, 27-40
* Na Diocese de Beja – Aniversário da Ordenação episcopal de D. José João dos Santos Marcos (2014).
* Na Companhia de Jesus – B. Miguel Agostinho Pró, presbítero e mártir – MF
* Na Diocese de Vila Real (Sé) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da Igreja Catedral.
* I Vésp. de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo – Compl. dep. I Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Jer 29,
11.12.14
Os meus pensamentos são de paz
e não de desgraça, diz o Senhor.
Invocar-Me-eis e atenderei o vosso clamor,
e farei regressar os vossos cativos de todos os lugares da terra.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, concedei-nos a graça
de encontrar sempre a alegria no vosso serviço,
porque é uma felicidade duradoira e profunda
ser fiel ao autor de todos os bens.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) 1 Mac 6, 1-13
«Por causa do mal que fiz a Jerusalám,
vou morrer de profunda angústia»
Leitura do Primeiro Livro dos Macabeus
Os meus pensamentos são de paz
e não de desgraça, diz o Senhor.
Invocar-Me-eis e atenderei o vosso clamor,
e farei regressar os vossos cativos de todos os lugares da terra.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, concedei-nos a graça
de encontrar sempre a alegria no vosso serviço,
porque é uma felicidade duradoira e profunda
ser fiel ao autor de todos os bens.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) 1 Mac 6, 1-13
«Por causa do mal que fiz a Jerusalám,
vou morrer de profunda angústia»
Leitura do Primeiro Livro dos Macabeus
Naqueles dias, o rei Antíoco atravessava as altas províncias do seu reino, quando ouviu falar em Elimaida, cidade da Pérsia, notável pela suas riquezas, pela sua prata e pelo seu ouro. O templo que nela havia era muito rico e lá se encontravam armaduras de ouro, couraças e armas, que Alexandre, filho de Filipe da Macedónia, o primeiro a reinar sobre os gregos, nele tinha deixado. Antíoco dirigiu-se para lá e tentou apoderar-se da cidade para a saquear. Mas não conseguiu, porque os habitantes da cidade tomaram conhecimento da notícia e opuseram-se-lhe à mão armada. Obrigado a fugir, retirou-se dali com enorme desgosto e regressou a Babilónia. Estava ainda na Pérsia, quando lhe vieram anunciar que os exércitos enviados contra a terra de Judá haviam sido destroçados; que Lísias avançara com um poderoso exército, mas tinha sido posto em fuga pelos judeus, os quais se tinham fortalecido com as armas, o equipamento e os consideráveis despojos tomados aos exércitos vencidos. Além disso, tinham demolido a abominação que ele, Antíoco, mandara construir sobre o altar de Jerusalém. Tinham rodeado de muralhas o santuário, como antigamente, e ainda Betsur, uma das cidades do rei. Ao ouvir estas notícias, o rei ficou perturbado e abatido. Caiu de cama e adoeceu de tristeza, porque os projectos não lhe tinham corrido como desejava. Ficou assim muitos dias, constantemente acabrunhado por intenso desgosto, e convenceu-se de que ia morrer. Então mandou chamar todos os amigos e disse-lhes: «O sono afastou-se dos meus olhos e o meu coração está abatido pela inquietação. Disse comigo mesmo: A que estado de angústia cheguei, em que forte agitação agora me encontro, eu que era feliz e estimado quando era poderoso! Mas agora me lembro do mal que fiz a Jerusalém, quando me apoderei de todos os objectos de prata e ouro que lá se encontravam e mandei exterminar sem motivo os habitantes de Judá. Reconheço que por causa disto me aconteceram estas desgraças e vou morrer de profunda angústia em terra estrangeira».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 9 A, 2-3.4 e 6.16 e 19 (R. cf. 15b)
Refrão: Exultarei, Senhor, com a vossa salvação. Repete-se
De todo o coração, Senhor, Vos quero louvar
e contar todas as vossas maravilhas.
Quero alegrar-me e exultar em Vós,
quero cantar o vosso nome, ó Altíssimo. Refrão
Quando batiam em retirada os meus inimigos,
vacilavam e pereciam diante de Vós.
Ameaçastes os pagãos, destruistes os ímpios,
apagastes o seu nome para sempre. Refrão
Afundaram-se os pagãos no fosso que abriram,
ficaram presos os seus pés
na armadilha que prepararam.
Mas o pobre jamais será esquecido,
não será iludida a esperança dos humildes. Refrão
ALELUIA cf. 2 Tim 1, 10
Refrão: Aleluia. Repete-se
Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte
e fez brilhar a vida por meio do Evangelho. Refrão
EVANGELHO Lc 20, 27-40
«Não é um Deus de mortos, mas de vivos»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus – que negam a ressurreição – e fizeram-lhe a seguinte pergunta: «Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se morrer a alguém um irmão, que deixe mulher, mas sem filhos, esse homem deve casar com a viúva, para dar descendência a seu irmão’. Ora havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu sem filhos. O segundo e depois o terceiro desposaram a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram e não deixaram filhos. Por fim, morreu também a mulher. De qual destes será ela esposa na ressurreição, uma vez que os sete a tiveram por mulher?». Disse-lhes Jesus: «Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento. Mas aqueles que forem dignos de tomar parte na vida futura e na ressurreição dos mortos, nem se casam nem se dão em casamento. Na verdade, já não podem morrer, pois são como os Anjos, e, porque nasceram da ressurreição, são filhos de Deus. E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça ardente, quando chama ao Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob’. Não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos». Então alguns escribas tomaram a palavra e disseram: «Falaste bem, Mestre». E ninguém mais se atrevia a fazer-Lhe qualquer pergunta.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei-nos, Senhor,
que os dons oferecidos para glória do vosso nome
nos obtenham a graça de Vos servirmos fielmente
e nos alcancem a posse da felicidade eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 72, 28
A minha alegria é estar junto de Deus,
buscar no Senhor o meu refúgio.
Ou Mc 11, 23.24
Tudo o que pedirdes na oração
vos será concedido, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Depois de recebermos estes dons sagrados,
humildemente Vos pedimos, Senhor:
o sacramento que o vosso Filho
nos mandou celebrar em sua memória
aumente sempre a nossa caridade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Criaste-nos para Vós, Senhor, e o
nosso coração está inquieto enquanto não descansa em Vós».
Santo
Agostinho
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS - Mac 6, 1-13: O
rei Antíoco IV Epifânio, que tanto mal tinha feito ao povo de Deus, morre
longe, em terra estrangeira, na Pérsia, cheio de tristeza, reconhecendo que o
sofrimento dessa hora lhe foi merecido pelo muito mal que tinha feito a
Jerusalém e ao seu povo. Reconhecer já é princípio de penitência!
Lc 20, 27-40: A propósito de uma pergunta capciosa dos seus adversários que negavam a ressurreição dos mortos, Jesus procura fazer-lhes compreender que, no mundo novo da ressurreição, as coisas estão fora e acima do nosso modo de pensar terreno. A ressurreição dos mortos pertence já a esse “mundo que há de vir” para além da morte, em que Deus vive como Deus de vivos, como Ele Se tinha revelado no episódio da sarça ardente, ao apresentar-Se a Moisés como Deus dos que tinham vivido antes, mas que para Ele são sempre vivos, Ele “o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacob”.
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
11.00 horas: Missa
em Nisa – Santa Casa
15.00 horas: Missa
em Falagueira
16.00 horas: Missa
em Monte Claro
16.00 horas: Missa
no Monte do Pardo
18.00 horas: Missa
em Alpalhão
18.00 horas: Missa
em Nisa.
A VOZ DO PASTOR
SANTARÉM FALARÁ DO
QUE POUCO SE FALA
Depois de Coimbra,
Porto, Évora e Viseu, o V Encontro Nacional de Leigos vai ter lugar na cidade
de Santarém, em 23 do corrente mês. O Encontro tem como tema «viver a vida, em pleno e até ao fim» e será
abordado por uma diversidade de mestres na matéria. Haverá comunicações e reflexões,
conversas e testemunhos, workshops, visitas culturais guiadas, concertos de órgão e
musical. O pano de fundo do encontro é a Exortação
Apostólica ‘Alegrai-vos e Exultai’, do Papa Francisco, sobre a santidade no
mundo atual e da qual realço alguns pensamentos. Com essa Exortação, Francisco faz “ressoar mais uma vez o chamamento à
santidade” como um caminho para todos, indicando “os seus riscos, desafios e
oportunidades”, pois não nos podemos resignar a “uma vida medíocre, superficial
e indecisa”. Há um caminho de perfeição para cada um de nós e não faz sentido
desencorajar-nos ao contemplar “modelos de santidade” que nos “parecem
inatingíveis” ou procurar “imitar algo que não foi pensado” para nós. A
santidade não está “reservada apenas àqueles que têm possibilidade de se
afastar das ocupações comuns, para dedicar muito tempo à oração. Não é assim.
Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio
testemunho nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra. És uma
consagrada ou um consagrado? Sê santo, vivendo com alegria a tua doação. Estás
casado? Sê santo, amando e cuidando do teu marido ou da tua esposa, como Cristo
fez com a Igreja. És um trabalhador? Sê santo, cumprindo com honestidade e
competência o teu trabalho ao serviço dos irmãos. És progenitor, avó ou avô? Sê
santo, ensinando com paciência as crianças a seguirem Jesus. Estás investido em
autoridade? Sê santo, lutando pelo bem comum e renunciando aos teus interesses
pessoais". A santidade não tira “forças, nem vida nem alegria. Muito pelo
contrário”, “liberta-nos das escravidões e leva-nos a reconhecer a nossa
dignidade”. Mas há falsificações da santidade que dão origem “a um elitismo
narcisista e autoritário, onde, em vez de evangelizar, se analisam e
classificam os demais e, em vez de facilitar o acesso à graça, consomem-se as
energias a controlar”. Se falta a humildade, alguém pode sentir-se “superior
aos outros por cumprir determinadas normas” ou por ser fiel “a um certo estilo
católico”. Ou pode “com as suas explicações”, querer “tornar perfeitamente
compreensível toda a fé e todo o Evangelho”. É uma “vaidosa superficialidade”
que pretende “reduzir o ensinamento de Jesus a uma lógica fria e dura que
procura dominar tudo”. Julgam “um Deus sem Cristo, um Cristo sem Igreja, uma
Igreja sem povo”. Também “a obsessão pela lei”, “o fascínio de exibir
conquistas sociais e políticas” ou “a ostentação no cuidado da liturgia, da
doutrina e do prestígio da Igreja” são alguns traços típicos de cristãos que
“não se deixam guiar pelo Espírito no caminho do amor”. Às vezes, constata o
Papa, “complicamos o Evangelho e tornamo-nos escravos de um esquema”. Quando
alguém “tem resposta para todas as perguntas, demonstra que não está no bom
caminho e é possível que seja um falso profeta, que usa a religião para seu
benefício, ao serviço das próprias lucubrações psicológicas e mentais”. Deus
supera-nos infinitamente, e quem “quer tudo claro e seguro, pretende dominar a
transcendência de Deus”.
Também há quem entenda
que tudo pode “com a vontade humana, como se esta fosse algo puro, perfeito,
omnipotente, a que se acrescenta a graça”. No fundo, “a falta de reconhecimento
sincero, pesaroso e orante dos nossos limites é que impede a graça de atuar
melhor em nós”.
Falando de “uma
hierarquia das virtudes” em que “no
centro, está a caridade”, o Papa apresenta as Bem-aventuranças como “a carteira
de identidade do cristão”. E dá pistas para viver estas recomendações de Jesus
nos dias de hoje. Ser santo “não significa revirar os olhos num suposto
êxtase”, mas viver Deus por meio do amor aos últimos. Há ideologias que
“mutilam o Evangelho”, há cristãos que transformam o cristianismo “numa espécie
de ONG”, há quem suspeite “do compromisso social dos outros”.
Francisco considera
“indispensáveis” e “particularmente importantes” algumas caraterísticas da
santidade no mundo atual, “devido a alguns riscos e limites da cultura de
hoje”. São elas: firmeza, paciência e mansidão; alegria e o sentido de humor;
audácia e ardor; a comunidade; a oração constante. A construção da santidade
“não implica um espírito retraído, tristonho, amargo, melancólico ou um perfil
sumido, sem energia. O santo é capaz de viver com alegria e sentido de humor”.
Permanece centrado e firme em Deus para “aguentar, suportar as contrariedades,
as vicissitudes da vida e também as agressões dos outros, as suas infidelidades
e defeitos”. Tem ousadia, impulso evangelizador. Sente-se impelido a sair de si
em direção às periferias, não sozinho ou isolado, mas reforçado e apoiado na
comunidade e na abertura “à
transcendência, que se expressa na oração e na adoração”.
A vida cristã é “uma luta permanente”, uma “luta
constante” contra a “mentalidade mundana” que “nos engana, atordoa e torna
medíocres” e perante a qual tem de haver verdadeiro discernimento para vivermos
as bem-aventuranças e sermos santos.
(Se
desejar participar no V Encontro Nacional de Leigos, poderá fazer a sua
inscrição online, em cnal.pt).
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 15-11-2019.
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