PARÓQUIAS
DE NISA
Quinta-feira,
07 de novembro de 2019
Quinta da XXXI semana
do tempo comum
QUINTA-FEIRA da semana
XXXI
Verde – Ofício da
féria.
L 1 Rom 14, 7-12; Sal 26 (27), 1. 4. 13-14
Ev Lc 15, 1-10
* Na Ordem Agostiniana – B. Graça de Cattaro, religioso – MF
* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – B. Francisco Palau e Quer, presbítero – MF
* Na Ordem de São Domingos – Todos os Santos da Ordem dos Pregadores – FESTA
* Na Congregação das Carmelitas Missionárias e na Congregação das Carmelitas Missionárias Teresianas – B. Francisco Palau e Quer, presbítero, Fundador das Congregações – FESTA
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Missa anual pelos benfeitores falecidos da Congregação.
* Na Diocese de Bragança-Miranda (Basílica de Santo Cristo de Outeiro) – I Vésp. do aniversário da Basílica de Santo Cristo de Outeiro.
L 1 Rom 14, 7-12; Sal 26 (27), 1. 4. 13-14
Ev Lc 15, 1-10
* Na Ordem Agostiniana – B. Graça de Cattaro, religioso – MF
* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – B. Francisco Palau e Quer, presbítero – MF
* Na Ordem de São Domingos – Todos os Santos da Ordem dos Pregadores – FESTA
* Na Congregação das Carmelitas Missionárias e na Congregação das Carmelitas Missionárias Teresianas – B. Francisco Palau e Quer, presbítero, Fundador das Congregações – FESTA
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Missa anual pelos benfeitores falecidos da Congregação.
* Na Diocese de Bragança-Miranda (Basílica de Santo Cristo de Outeiro) – I Vésp. do aniversário da Basílica de Santo Cristo de Outeiro.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 37,
22-23
Não me abandoneis, Senhor;
meu Deus, não Vos afasteis de mim.
Senhor, socorrei-me e salvai-me.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar sem obstáculos
para os bens por Vós prometidos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Rom 14, 7-12
«Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Não me abandoneis, Senhor;
meu Deus, não Vos afasteis de mim.
Senhor, socorrei-me e salvai-me.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar sem obstáculos
para os bens por Vós prometidos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Rom 14, 7-12
«Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos: Nenhum de nós vive para si mesmo e nenhum de nós morre para si mesmo. Se vivemos, vivemos para o Senhor, e se morremos, morremos para o Senhor. Portanto, quer vivamos quer morramos, pertencemos ao Senhor. Na verdade, Cristo morreu e ressuscitou para ser o Senhor dos mortos e dos vivos. Mas tu, porque julgas o teu irmão? Porque desprezas o teu irmão? Todos havemos de comparecer diante do tribunal de Deus, como está escrito: «Por minha vida, diz o Senhor, todo o joelho se dobrará diante de Mim e toda a língua dará glória a Deus». Portanto, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 26 (27), 1.4.13-14 (R. 13)
Refrão: Espero contemplar a bondade do Senhor, na terra dos vivos. Repete-se
O Senhor é minha luz e salvação:
a quem hei de temer?
O Senhor é protetor da minha vida:
de quem hei de ter medo? Refrão
Uma coisa peço ao Senhor, por ela anseio:
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida,
para gozar da suavidade do Senhor
e visitar o seu santuário. Refrão
Espero vir a contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem confiança e confia no Senhor. Refrão
ALELUIA Mt 11, 28
Refrão: Aleluia. Repete-se
Vinde a Mim,
vós todos que andais cansados e oprimidos
e Eu vos aliviarei, diz o Senhor. Refrão
EVANGELHO Lc 15, 1-10
«Haverá alegria entre os Anjos de Deus
por um só pecador que se arrependa»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles». Jesus disse-lhes então a seguinte parábola: «Quem de vós, que possua cem ovelhas e tenha perdido uma delas, não deixa as outras noventa e nove no deserto, para ir à procura da que anda perdida, até a encontrar? Quando a encontra, põe-na alegremente aos ombros e, ao chegar a casa, chama os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida’. Eu vos digo: Assim haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se arrependa, do que por noventa e nove justos, que não precisam de arrependimento. Ou então, qual é a mulher que, possuindo dez dracmas e tendo perdido uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente a moeda até a encontrar? Quando a encontra, chama as amigas e vizinhas e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma perdida’. Eu vos digo: Assim haverá alegria entre os Anjos de Deus por um só pecador que se arrependa».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor, fazei que este sacrifício
seja para Vós uma oblação pura
e para nós o dom generoso da vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 15, 11
O Senhor me ensinará o caminho da vida,
a seu lado viverei na plenitude da alegria.
Ou Jo 6, 58
Assim como o Pai que Me enviou
é o Deus vivo e Eu vivo pelo Pai,
também o que Me come viverá por Mim, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Multiplicai em nós, Senhor, os frutos da vossa graça,
para que os sacramentos celestes
que nos alimentam na vida presente
nos preparem para alcançarmos a herança prometida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Se o Senhor não guardar a casa em trabalham os que
a constroem».
Sl 126
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS : Rom 14, 7-12: Em
relação aos outros, não os devemos julgar nem termo-nos por mais fortes do que
eles. Pertencemos todos ao mesmo Senhor, que é Deus, e, diante d’Ele, somos
todos seus servos. Ele é que julgará, e a Ele todos, fortes e fracos, daremos
contas. Cristo, que pela ressurreição de entre os mortos foi constituído
Senhor, compartilha com o Pai este poder de julgar. Mas é nossa libertação
sermos servos de tal Senhor, diante de quem todo o joelho se dobrará.
Lc
15, 1-10: Com duas maravilhosas parábolas de misericórdia, a
da ovelha e a da moeda perdidas e reencontradas, Jesus ensina fariseus e
escribas, duros e intransigentes, que os pecadores não são para se desprezarem,
mas para se acolherem e ajudarem a encontrar um caminho de conversão. É nota
particular de S. Lucas insistir na misericórdia de Deus para com os pecadores.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO: Senhor, o teu
caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a
servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a
dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
11.00 horas: Missa
no Lar de Amieira
18.00 horas: Missa
em Nisa
21.00 horas: Adoração
ao santíssimo em Nisa
A VOZ DO PASTOR
O DESAFIO DA SOLIDARIEDADE GLOBAL
Não é por mal que algumas coisas se dizem,
sei. E de vez em quando isso acontece, quer porque não se foi muito feliz na
maneira de abordar a questão, quer porque os termos ou a linguagem usada não
foi a melhor, quer porque se quer agradar a algum auditório, quer porque a
pessoa que fala está um pouco em jejum no assunto em causa. Muitas vezes,
porém, é o suficiente para desclassificar e impressionar menos bem.
Na última situação destas a que
assisti, a caridade não me pareceu bem abordada, nem a mim nem a outros que
primaram pela presença. Mas a forma como ali foi trazida à baila tem sido
bastante recorrente, apesar de acontecer em lugares onde ela deveria marcar a
diferença, sendo promovida e atuada na ação em prol de serviços cada vez mais
humanos e humanizadores e da boa convivência entre responsáveis, colaboradores,
utentes e voluntários. De facto, por vezes, puxa-se pela palavra caridade para
depreciar ou minimizar o seu significado e conteúdo. Declara-se a sua
insignificância para realçar a solidariedade, como se aquela fosse inimiga desta,
como se esta fosse muito mais importante sem aquela, ou como se alguém não
pudesse falar da solidariedade sem zurzir na caridade, isto é, sem faltar à
caridade para com a caridade!
Aplaudimos a solidariedade
familiar e de vizinhança. Aplaudimos a solidariedade económica, política,
social, ecológica, cultural e a que mais quisermos juntar como meio necessário
para a construção do bem comum. É um valor e uma necessidade urgente e sempre
inacabada. Em cada tempo, o bem comum vai exigindo novas formas de solidariedade,
é uma exigência da justiça. Mais: não é só uma exigência da justiça, também é
uma exigência da caridade. Quando “o empenho pelo bem comum é animado pela
caridade, tem uma valência superior à do empenho simplesmente secular e
político” (Caritas in Veritate,7).
Porque se desconhece a natureza, o valor
e a sua estreita ligação com a verdade e a justiça, a caridade, sempre
iluminada pela luz da razão e da fé, continua a ser rodeada de preconceitos, esvaziada
de sentido. No entanto, como por vezes se deixa transparecer, ela não é uma
espécie de humanismo piegas, não é sentimentalismo estéril, não é filantropia
para a promoção do ego, não se identifica com aquele bem-fazer que brota de
sentimentos de pena ou dó ou de interesses subjacentes de quem quer que o
reconheçam e lhe batam palmas, não é um meio ao serviço de proselitismos ou
para manter situações existenciais injustas, não está dependente de partidos e
ideologias, deve sentir-se escrita e avivada no coração de cada um seja quem
for. A caridade reclama a verdade, exige e supera a justiça, “não se move
apenas por relações feitas de direitos e deveres, mas antes e sobretudo por
relações de gratuidade, misericórdia e perdão” (id.6).
A própria Assembleia-Geral das Nações
Unidas, em 2012, pela Resolução 67/105, proclamou o Dia Internacional da
Caridade a celebrar no dia 5 de setembro de cada ano. O objetivo deste Dia é,
entre outros e segundo os seus promotores, reconhecer o papel da caridade no
alívio às crises humanitárias e ao sofrimento humano em todo o mundo,
homenagear o extraordinário trabalho de inúmeras organizações e indivíduos,
fomentar e promover o diálogo, a solidariedade, o entendimento mútuo e os
valores universais. Como expressão de “solidariedade global”, a caridade sente
o carinho e o encorajamento de todos os Estados-membros, organizações regionais
e internacionais e os vários atores da sociedade civil, nomeadamente através da
educação e de atividades que contribuam para a sensibilização da sociedade para
este “enorme potencial de amor que vence o mal com o bem e abre à reciprocidade
das consciências e das liberdades” (id.9).
Quando ela está ausente da vida pública
e familiar, quando, por exemplo, a caridade falta em qualquer instituição ou
estrutura social, mesmo que haja abundância de tudo e uma logística digna de se
lhe tirar o chapéu, a solidariedade pode ser um corpo sem alma. Pode haver
gente a usufruir da solidariedade de muita gente, em abundância de muitas
coisas e boas condições, mas a sentir-se indesejada, não amada, abandonada, a
morrer de fome de atenção, de caridade. Se assim for, mesmo que as instalações
e os serviços prestados sejam de luxo, de cinco estrelas para cima, tudo não
passará de mero assistencialismo, não liberta, não promove, não satisfaz, não
gera família. Como sabemos, mesmo as Obras de Misericórdia não são apenas
corporais, também são espirituais. E, não raro, estas são muito mais
importantes que aquelas. O critério de ação, para nós cristãos, foi-nos dado por
Cristo que nos mandou amar uns aos outros como Ele nos amou: atenta e
dedicadamente, sem fingimento, gratuitamente, incondicionalmente, sem fazer
aceção de pessoas, dando a vida, por Caridade... Como lembra Bento XVI na
Encíclica Deus Caritas est, a consciência de que, em Jesus, o próprio Deus Se
entregou por nós até à morte, deve levar-nos a viver para Ele, e com Ele para
os outros (cf.DCe33).
Relembremos o texto de São Paulo: “Ainda
que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se eu não tivesse caridade,
seria como um bronze que soa ou como um símbolo que tine. Ainda que eu tivesse
o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência,
ainda que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse a
caridade, eu nada seria. Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos
famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse a
caridade, isso nada me adiantaria. A caridade é paciente, a caridade é
prestativa; não é invejosa, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz
de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não
guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade jamais passará (...)
Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade.
A maior delas, porém, é a caridade” (1Cor 13, 1-8.13).
Portalegre-Castelo Branco, 01-11-2019.
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