PARÓQUIAS
DE NISA
Segunda,
18 de novembro de 2019
Segunda-feira da XXXIII
semana do tempo comum
SEGUNDA-FEIRA
da semana XXXIII
Dedicação das Basílicas de S. Pedro
e de S. Paulo, Apóstolos – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 1 Mac 1,10-15.41-43.54-57.62-64;
Sal 118 (119),53 e 61.134.150.155.158
Ev Lc 18, 35-43
ou
L 1 Act 28, 11-16. 30-31; Sal 97, 1. 2-3ab. 3cd-4. 5-6
Ev Mt 14, 22-33
* Na Ordem Franciscana (II Ordem) – B. Salomé de Cracóvia, virgem, da II Ordem – MF
* Na Ordem da Visitação de Santa Maria – B. Gabriela e Companheiras, virgens e mártires – MO
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 1 Mac 1,10-15.41-43.54-57.62-64;
Sal 118 (119),53 e 61.134.150.155.158
Ev Lc 18, 35-43
ou
L 1 Act 28, 11-16. 30-31; Sal 97, 1. 2-3ab. 3cd-4. 5-6
Ev Mt 14, 22-33
* Na Ordem Franciscana (II Ordem) – B. Salomé de Cracóvia, virgem, da II Ordem – MF
* Na Ordem da Visitação de Santa Maria – B. Gabriela e Companheiras, virgens e mártires – MO
DEDICAÇÃO
DAS BASÍLICAS DE S. PEDRO e S. PAULO, Apóstolos
Nota
Histórica
Já no século XII se celebrava na basílica vaticana de S.
Pedro e na de S. Paulo na Via Ostiense o aniversário das respetivas dedicações,
feitas pelos papas Silvestre e Sirício no século IV. Esta comemoração estendeu
se posteriormente a todas as igrejas do rito romano. Assim como no aniversário
da dedicação da basílica de S. Maria Maior (5 de Agosto) se celebra a
Maternidade da Santíssima Virgem Mãe de Deus, assim neste dia se veneram os
dois principais Apóstolos de Cristo.
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo
44, 17-18
Vós os fareis príncipes sobre toda a terra,
celebrarão o vosso nome por todas as gerações
e os povos hão de louvar-Vos para sempre.
ORAÇÃO COLECTA
Guardai, Senhor, a vossa Igreja
sob a proteção dos apóstolos São Pedro e São Paulo,
de modo que, tendo recebido deles o primeiro anúncio do Evangelho,
receba também, por sua intercessão,
o constante auxílio da graça celeste até ao fim dos tempos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 28, 11-16.30-31
«Seguimos para Roma»
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Três meses depois da nossa chegada a Malta,
embarcámos num navio de Alexandria,
que tinha o emblema dos Dióscuros
e passara o inverno na ilha.
Desembarcámos em Siracusa, onde permanecemos três dias,
e de lá, contornando a costa, chegámos a Régio.
No dia seguinte soprou o vento sul,
e em dois dias chegámos a Pozzuoli.
Os irmãos que aí encontrámos
convidaram-nos a passar uma semana com eles;
depois seguimos para Roma.
Os irmãos de Roma, informados da nossa chegada,
vieram de lá ao nosso encontro,
até ao Foro Ápio e Três Tabernas.
Quando os viu, Paulo deu graças a Deus e sentiu-se reanimado.
Quando chegámos a Roma,
Paulo foi autorizado a ficar em domicílio pessoal,
com um soldado que o guardava.
Ficou dois anos inteiros no alojamento que tinha alugado,
onde recebia todos aqueles que o procuravam.
Anunciava o reino de Deus
e ensinava o que se refere ao Senhor Jesus Cristo,
com firmeza e sem nenhum impedimento.
Vós os fareis príncipes sobre toda a terra,
celebrarão o vosso nome por todas as gerações
e os povos hão de louvar-Vos para sempre.
ORAÇÃO COLECTA
Guardai, Senhor, a vossa Igreja
sob a proteção dos apóstolos São Pedro e São Paulo,
de modo que, tendo recebido deles o primeiro anúncio do Evangelho,
receba também, por sua intercessão,
o constante auxílio da graça celeste até ao fim dos tempos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 28, 11-16.30-31
«Seguimos para Roma»
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Três meses depois da nossa chegada a Malta,
embarcámos num navio de Alexandria,
que tinha o emblema dos Dióscuros
e passara o inverno na ilha.
Desembarcámos em Siracusa, onde permanecemos três dias,
e de lá, contornando a costa, chegámos a Régio.
No dia seguinte soprou o vento sul,
e em dois dias chegámos a Pozzuoli.
Os irmãos que aí encontrámos
convidaram-nos a passar uma semana com eles;
depois seguimos para Roma.
Os irmãos de Roma, informados da nossa chegada,
vieram de lá ao nosso encontro,
até ao Foro Ápio e Três Tabernas.
Quando os viu, Paulo deu graças a Deus e sentiu-se reanimado.
Quando chegámos a Roma,
Paulo foi autorizado a ficar em domicílio pessoal,
com um soldado que o guardava.
Ficou dois anos inteiros no alojamento que tinha alugado,
onde recebia todos aqueles que o procuravam.
Anunciava o reino de Deus
e ensinava o que se refere ao Senhor Jesus Cristo,
com firmeza e sem nenhum impedimento.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 97 (98), 1.2-3ab.3cd-4.5-6 (R. cf. 2b)
Refrão: O Senhor manifestou a salvação a todos os povos.
Cantai ao Senhor um cântico novo,
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória.
O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel.
Os confins da terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, terra inteira,
exultai de alegria e cantai.
Cantai ao Senhor ao som da cítara,
ao som da cítara e da lira;
ao som da tuba e da trombeta,
aclamai o Senhor, nosso Rei.
ALELUIA
Refrão: Aleluia. Repete-se
Nós Vos louvamos, ó Deus;
nós Vos bendizemos, Senhor.
O coro glorioso dos Apóstolos
canta os vossos louvores. Refrão
EVANGELHO Mt 14, 22-33
«Manda-me ir ter contigo sobre as águas»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Depois de ter saciado a fome à multidão,
Jesus obrigou os discípulos a subir para o barco
e a esperá-l’O na outra margem,
enquanto Ele despedia a multidão.
Logo que a despediu,
subiu a um monte, para orar a sós.
Ao cair da tarde, estava ali sozinho.
O barco ia já no meio do mar,
açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário.
Na quarta vigília da noite,
Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar.
Os discípulos, vendo-O a caminhar sobre o mar,
assustaram-se, pensando que fosse um fantasma.
E gritaram cheios de medo.
Mas logo Jesus lhes dirigiu a palavra, dizendo:
«Tende confiança. Sou Eu. Não temais».
Respondeu-Lhe Pedro: «Se és Tu, Senhor,
manda-me ir ter contigo sobre as águas».
«Vem!» – disse Jesus.
Então, Pedro desceu do barco e caminhou sobre as águas,
para ir ter com Jesus.
Mas, sentindo a violência do vento e começando a afundar-se,
gritou: «Salva-me, Senhor!»
Jesus estendeu-lhe logo a mão e segurou-o.
Depois disse-lhe:
«Homem de pouca fé, porque duvidaste?».
Logo que subiram para o barco, o vento amainou.
Então, os que estavam no barco prostraram-se diante de Jesus
e disseram-Lhe:
«Tu és verdadeiramente o Filho de Deus».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Ao apresentarmos, Senhor, a nossa humilde oferta,
imploramos a vossa clemência,
para que a verdade transmitida
pelo ministério dos apóstolos São Pedro e São Paulo
permaneça intacta em nossos corações.
Por Nosso Senhor.
Prefácio dos Apóstolos I
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 6, 69-70
Senhor, Vós tendes palavras de vida eterna.
Nós acreditamos e sabemos que sois Cristo, o Filho de Deus.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Exulte, Senhor, o vosso povo,
que alimentastes com o pão do Céu,
ao celebrar a memória dos apóstolos São Pedro e São Paulo,
e receba sempre o auxílio da sua poderosa protecção.
Por Nosso Senhor.
______________________________
Missa
da féria:
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Jer 29,
11.12.14
Os meus pensamentos são de paz
e não de desgraça, diz o Senhor.
Invocar-Me-eis e atenderei o vosso clamor,
e farei regressar os vossos cativos de todos os lugares da terra.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, concedei-nos a graça
de encontrar sempre a alegria no vosso serviço,
porque é uma felicidade duradoira e profunda
ser fiel ao autor de todos os bens.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) 1 Mac 1, 10-15.41-43.54-57.62-64
«Foi realmente grande a ira que se abateu sobre Israel»
Leitura do Primeiro Livro dos Macabeus
Os meus pensamentos são de paz
e não de desgraça, diz o Senhor.
Invocar-Me-eis e atenderei o vosso clamor,
e farei regressar os vossos cativos de todos os lugares da terra.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, concedei-nos a graça
de encontrar sempre a alegria no vosso serviço,
porque é uma felicidade duradoira e profunda
ser fiel ao autor de todos os bens.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) 1 Mac 1, 10-15.41-43.54-57.62-64
«Foi realmente grande a ira que se abateu sobre Israel»
Leitura do Primeiro Livro dos Macabeus
Naqueles dias, da descendência de Alexandre da Macedónia, brotou aquela raiz de pecado, Antíoco Epífânio, filho do rei Antíoco, que, depois de ter estado como refém em Roma, começou a reinar no ano cento e trinta e sete do império grego. Nesses dias, apareceram em Israel homens infiéis à Lei, que seduziram muitas pessoas, dizendo: «Vamos fazer uma aliança com os povos que nos rodeiam, pois desde que nos separámos deles sucederam-nos muitas desgraças». Estas palavras agradaram a muita gente e alguns de entre o povo apressaram-se a ir ter com o rei, que lhes deu autorização para seguirem os costumes dos gentios. Construíram um ginásio em Jerusalém, segundo os usos pagãos; disfarçaram os sinais da circuncisão e afastaram-se da santa aliança; coligaram-se com os estrangeiros e tornaram-se escravos do mal. O rei Antíoco ordenou por escrito que em todo o seu reino formassem todos um só povo e cada qual renunciasse aos próprios costumes. Todas as nações aceitaram as ordens do rei e também muitos homens de Israel adoptaram o seu culto, ofereceram sacrifícios aos ídolos e profanaram o sábado. No dia quinze do nono mês do ano cento e quarenta e cinco, o rei mandou construir sobre o altar dos holocaustos a «abominação da desolação» e também nas cidades circunvizinhas de Judá se ergueram altares. Queimaram incenso às portas das casas e nas praças, rasgavam e deitavam ao fogo os livros da Lei que encontravam e todo aquele que tivesse em seu poder o livro da aliança, ou se mostrasse fiel à Lei, era condenado à morte em virtude do decreto real. No entanto, muitos em Israel permaneceram firmes e irredutíveis no seu propósito de não comerem alimentos impuros. Antes quiseram a morte do que mancharem-se com esses alimentos e profanarem a santa aliança; e, de facto, morreram. Foi realmente grande a ira que se abateu sobre Israel.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 118 (119), 53 e 61.134.150.155.158 (R. cf. 88)
Refrão: Dai-me a vida, Senhor,
e guardarei os vossos mandamentos. Repete-se
Fico indignado à vista dos ímpios,
que desertam da vossa lei. Refrão
Cercaram-me os laços dos ímpios,
mas não esqueci a vossa lei. Refrão
Livrai-me da violência dos homens,
para que eu guarde os vossos preceitos. Refrão
Aproximam-se os meus iníquos perseguidores,
que estão longe da vossa lei. Refrão
Longe dos ímpios está a salvação,
porque não observam os vossos preceitos. Refrão
Ao ver os pecadores, sinto-me triste,
porque não guardam a vossa promessa. Refrão
ALELUIA Jo 8, 12
Refrão: Aleluia. Repete-se
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor;
quem Me segue terá a luz da vida. Refrão
EVANGELHO Lc 18, 35-43
«Que queres que Eu te faça? – Senhor, que eu veja»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, quando Jesus Se aproximava de Jericó, estava um cego a pedir esmola, sentado à beira do caminho. Quando ele ouviu passar a multidão, perguntou o que era aquilo. Disseram-lhe que era Jesus Nazareno que passava. Então ele começou a gritar: «Jesus, filho de David, tem piedade de mim». Os que vinham à frente repreendiam-no, para que se calasse, mas ele gritava ainda mais: «Filho de David, tem piedade de mim». Jesus parou e mandou que Lho trouxessem. Quando ele se aproximou, perguntou-lhe: «Que queres que Eu te faça?». Ele respondeu-Lhe: «Senhor, que eu veja». Disse-lhe Jesus: «Vê. A tua fé te salvou». No mesmo instante ele recuperou a vista e seguiu Jesus, glorificando a Deus. Ao ver o sucedido, todo o povo deu louvores a Deus.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei-nos, Senhor,
que os dons oferecidos para glória do vosso nome
nos obtenham a graça de Vos servirmos fielmente
e nos alcancem a posse da felicidade eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 72, 28
A minha alegria é estar junto de Deus,
buscar no Senhor o meu refúgio.
Ou Mc 11, 23.24
Tudo o que pedirdes na oração
vos será concedido, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Depois de recebermos estes dons sagrados,
humildemente Vos pedimos, Senhor:
o sacramento que o vosso Filho
nos mandou celebrar em sua memória
aumente sempre a nossa caridade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Seja outro a louvar-te e não tu a ti
mesmo».
Cf. Livro ds
Provérbios 27, 2
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS - 1
Mac 1, 10-15.41-43.54-57.62-64: Começamos
hoje a leitura do Primeiro Livro dos Macabeus. O livro conta a resistência que
o povo de Deus teve de fazer contra o rei pagão, que, no princípio do século II
antes de Cristo, quis suprimir a religião do Deus verdadeiro e substituí-la
pelo paganismo. Foi uma época providencial, que, no meio da perseguição, se
tornou ocasião para fortalecer a fé no Deus único e verdadeiro. O nome de Livro
dos Macabeus provém de Judas Macabeu, um dos heróis do livro, cujo apelido
passou a toda a sua família, toda ela notável nesta narração.
Lc 18, 35-43: O cego de Jericó, ao fazer a súplica, exprime a sua fé em Jesus. Por esta fé, ele entra em contacto espiritual com o Senhor da vida, que, por isso, logo lhe concede o que pede. Ao proclamá-l’O “Filho de David”, reconhece n’Ele o Messias, o Enviado de Deus, o Salvador, o “Senhor”. Por seu lado, o dom concedido ao cego aparece ao povo como coisa admirável, dom vindo de Deus. É este o processo normal da oração cristã: as maravilhas de Deus, uma vez reconhecidas e contempladas na fé, levam ao louvor e à acção de graças, à “eucaristia”, como esta palavra significa.
ORAÇÃO: Senhor, o teu
caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a
servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a
dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
21.00 horas: Oração
de louvo no Calvário
A VOZ DO PASTOR
JOVEM, EU TE ORDENO, LEVANTA-TE!...
O morto sentou-se e começou a falar!... Não
foi na web summit, não. Foi em Naim, há mais de dois mil anos e garantiu um
futuro cada vez melhor, com valores e sentido! Sim, sim, o morto sentou-se,
esfregou os olhos e começou a falar, só isso! Bué da fixe, diria a garotada
extasiada e de olhos fixos em Jesus sorridente!... Ao ver o susto, e pelas
notícias que nos chegaram, de facto, a ninguém deu o treco nem espinoteou a dar
à perna! Se tal tivesse acontecido, com certeza que a cmtv lá do tempo teria
feito eco, e mais eco, e mais eco, e muito mais eco ainda, sim, muito eco pelo
dia fora e noite adentro. Admirados, boquiabertos e com medo, sim, lá isso
parece que todos ficaram e não era para menos!... Com grande pena nossa, porém,
não sabemos o que é que o morto-vivo teria dito. Supomos que teria ficado muito
feliz e a proclamar a boa nova. O que sabemos é que a pobre mãe, viúva, a
comunidade que se associara com ares de vencida e triste, explodiu de alegria.
Em todos aflorou um sentimento de admiração e de gratidão que logo os fez
correr por toda a parte a levar a notícia do que tinha acontecido de tão belo e
extraordinário. O Deus da vida veio ao encontro dos homens, manifestou-Se
através de Jesus, da Sua palavra, dos seus gestos e sinais, revelando o
verdadeiro sentido da vida e oferecendo a todos o triunfo da vida sobre a
morte, como um dom que Ele nos deu e nos encarregou de anunciar por toda a
parte, sem choro nem lamentações, mas com alegria e esperança, confiando n’Ele
(cf. Lc 7,11-19).
A diminuição de vocações ao Ministério
Ordenado e à Vida Consagrada não pode fazer das nossas comunidades cristãs uma
espécie de viúvas tristes e lacrimosas a caminho do “cemitério”, do fim,
chorando sem esperança, pessimistas, derrotadas, sem confiança n’Aquele que se
fez encontrado, as amou até ao fim e as enviou em Seu nome... Jesus veio e
continua a vir ao nosso encontro, a cruzar-se connosco nos caminhos da vida, a
caminhar no meio de nós, a olhar-nos olhos nos olhos, com serenidade, sem
pressa nem enfado e a fazer com que ponhamos fim a tais pessimismos e tristeza
e a que nos deixemos contagiar pelos que acreditam no Deus da Vida e na vida
com sentido. Nenhuma comunidade cristã que se preze pode deixar de obedecer ao
Senhor que continua a vir ao seu encontro e a pedir-lhe que se faça ao largo e
lance as redes, com confiança (cf. Lc 5,4-5). Ninguém deve pensar que conhece
bem o terreno e que já fez muito sem qualquer resultado. Ninguém pode cruzar os
braços e deixar de propor, com alegria e esperança, o ministério ordenado ou a
vida consagrada, autoconvencido de que os jovens não correspondem e as famílias
não ajudam. Pedir, individual e comunitariamente, ao Senhor da messe que envie
operários para a Sua messe, contactar, propor, provocar, acompanhar, partilhar
e ajudar no discernimento com total respeito pela liberdade de cada um é missão
da comunidade, através do pároco, das famílias, dos agentes da pastoral, de
todos, sem proselitismos, respeitando a gradualidade própria de todo esse
processo...
Com alegria e confiança, os jovens
sonham, olham para as suas capacidades e interrogam-se sobre o seu futuro: Que
é que eu hei de fazer para melhor servir e ser feliz? E Jesus continua a tocar
no ombro de todos, mas de cada jovem em particular: Jovem, se queres ser feliz,
“Eu te ordeno, levanta-te!” A comunidade precisa de ti, anda daí, sê jovem. Há
“em ti muitas qualidades, inclinações, dons e carismas que não são para ti, mas
para os outros” (CV286). Na resposta a dar, seja ela qual for, há um dado a
garantir a seriedade da mesma: é o diálogo sincero entre o amor de Deus que
chama e a liberdade de quem responde a Deus também com amor. Sim, são dois
aspetos indissociáveis: o dom gratuito de Deus que chama e a liberdade
responsável de quem é chamado (cf. Pdv36).
Na Semana dos Seminários que tem como
lema “Cristo não pensa apenas naquilo que tu és mas naquilo que poderás chegar
a ser”, não te esqueças, caro jovem, ser padre ou abraçar a vida consagrada
pode ser o teu caminho. Se no silêncio interior perceberes o olhar de Jesus e
escutares o Seu chamamento, não faças como o jovem do Evangelho que aprisionado
pelas ilusões da sua vida voltou as costas, triste (Mt 19, 16-22). Agradece e
arrisca, sente a alegria do chamamento para, assim, servires a Igreja e o
mundo.
Sem papas na língua e com um certo
humor, mas seriamente, o Papa Francisco não desiste de apelar: “Jovens, não
renuncieis ao melhor da vossa juventude, não observeis a vida de uma varanda.
Não confundais a felicidade com um sofá nem passeis toda a vossa vida diante de
um ecrã. Tampouco vos deveis converter no triste espetáculo de um veículo
abandonado. Não sejais automóveis estacionados, pelo contrário, deixai brotar
os sonhos e tomai decisões. Arriscai, mesmo que vos equivoqueis. Não
sobrevivais com a alma anestesiada nem olheis o mundo como se fosseis turistas.
Fazei barulho! Deitai fora os medos que vos paralisam, para que não vos
convertais em jovens mumificados. Vivei! Entregai-vos ao melhor da vida! Abri a
porta da gaiola e saí a voar! Por favor, não vos aposenteis antes de tempo”
(CV143).
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 08-11-2019.
*
P.S. Para além das iniciativas que
haverá nas paróquias ao longo da semana, na nossa Diocese está previsto um
encontro diocesano na Seminário de Portalegre, de tarde, das 15 às 21 horas, no
dia 16, sábado, para rapazes e raparigas, com vigília aberta à comunidade
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