PARÓQUIAS
DE NISA
Terça, 16 de abril de 2019
Terça-feira da Semana Santa
Ofício PRÓPRIO
TERÇA-FEIRA da Semana Santa
Roxo –
Ofício próprio.
Missa própria, pf. II da Paixão.
L 1 Is 49, 1-6; Sal 70 (71), 1-2. 3-4a. 5-6ab. 15 e 17
Ev Jo 13, 21-33. 36-38
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* 92.º aniversário natalício de Bento XVI, Papa emérito (1927).
* Na Diocese de Angra – Dia do Sacerdócio. Na Sé – Missa Crismal.
Missa própria, pf. II da Paixão.
L 1 Is 49, 1-6; Sal 70 (71), 1-2. 3-4a. 5-6ab. 15 e 17
Ev Jo 13, 21-33. 36-38
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* 92.º aniversário natalício de Bento XVI, Papa emérito (1927).
* Na Diocese de Angra – Dia do Sacerdócio. Na Sé – Missa Crismal.
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo
26, 12
Não me entregueis, Senhor, ao ódio dos meus adversários: contra mim se levantaram testemunhas falsas, que respiram violência.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, concedei-nos a graça de celebrar dignamente os mistérios da paixão do Senhor, para merecermos alcançar o seu perdão. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Is 49, 1-6
«Farei de ti a luz das nações,
para que a minha salvação chegue até aos confins da terra»
(Segundo cântico do Servo do Senhor)
Leitura do Livro de Isaías
Não me entregueis, Senhor, ao ódio dos meus adversários: contra mim se levantaram testemunhas falsas, que respiram violência.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, concedei-nos a graça de celebrar dignamente os mistérios da paixão do Senhor, para merecermos alcançar o seu perdão. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Is 49, 1-6
«Farei de ti a luz das nações,
para que a minha salvação chegue até aos confins da terra»
(Segundo cântico do Servo do Senhor)
Leitura do Livro de Isaías
Terras de Além-Mar, escutai-me; povos de longe, prestai atenção. O Senhor chamou-me desde o ventre materno, disse o meu nome desde o seio de minha mãe. Fez da minha boca uma espada afiada, abrigou-me à sombra da sua mão. Tornou-me semelhante a uma seta aguda, guardou-me na sua aljava. E disse-me: «Tu és o meu servo, Israel, por quem manifestarei a minha glória». E eu dizia: «Cansei-me inutilmente, em vão e por nada gastei as minhas forças». Mas o meu direito está no Senhor e a minha recompensa está no meu Deus. E agora o Senhor falou-me, Ele que me formou desde o seio materno, para fazer de mim o seu servo, a fim de Lhe restaurar as tribos de Jacob e reconduzir os sobreviventes de Israel. Eu tenho merecimento diante do Senhor e Deus é a minha força. Ele disse-me então: «Não basta que sejas meu servo, para restaurares as tribos de Jacob e reconduzires os sobreviventes de Israel. Farei de ti a luz das nações, para que a minha salvação chegue até aos confins da terra».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sal. 70 (71), 1-2.3-4a.5-6ab.15ab.17
(R. cf. 15ab)
Refrão: A minha boca proclamará a vossa salvação. Repete-se
Em Vós, Senhor, me refugio,
jamais serei confundido.
Pela vossa justiça, defendei-me e salvai-me,
prestai ouvidos e libertai-me. Refrão
Sede para mim um refúgio seguro,
a fortaleza da minha salvação.
Vós sois a minha defesa e o meu refúgio:
meu Deus, salvai-me do pecador. Refrão
Sois Vós, Senhor, a minha esperança,
a minha confiança desde a juventude.
Desde o nascimento Vós me sustentais,
desde o seio materno sois o meu protector. Refrão
A minha boca proclamará a vossa justiça,
dia após dia a vossa infinita salvação.
Desde a juventude Vós me ensinais
e até hoje anunciei sempre os vossos prodígios. Refrão
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO
Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Sabedoria do Pai. Repete-se
Salve, Senhor, nosso Rei, obediente ao Pai,
que fostes levado como manso cordeiro
à morte na cruz. Refrão
EVANGELHO Jo 13, 21-33.36-38
«Um de vós há-de entregar-me...
Não cantará o galo, sem que Me tenhas negado três vezes»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, estando Jesus à mesa com os discípulos, sentiu-Se intimamente perturbado e declarou: «Em verdade, em verdade vos digo: Um de vós Me entregará». Os discípulos olhavam uns para os outros, sem saberem de quem falava. Um dos discípulos, o predileto de Jesus, estava à mesa, mesmo a seu lado. Simão Pedro fez-lhe sinal e disse: «Pergunta-Lhe a quem Se refere». Ele inclinou-Se sobre o peito de Jesus e perguntou Lhe: «Quem é, Senhor?» Jesus respondeu: «É aquele a quem vou dar este bocado de pão molhado». E, molhando o pão, deu-o a Judas Iscariotes, filho de Simão. Naquele momento, depois de engolir o pão, Satanás entrou nele. Disse- lhe Jesus: «O que tens a fazer, fá-lo depressa». Mas nenhum dos que estavam à mesa compreendeu porque lhe disse tal coisa. Como Judas era quem tinha a bolsa comum, alguns pensavam que Jesus lhe tinha dito: «Vai comprar o que precisamos para a festa»; ou então, que desse alguma esmola aos pobres. Judas recebeu o bocado de pão e saiu imediatamente. Era noite. Depois de ele sair, Jesus disse: «Agora foi glorificado o Filho do homem e Deus foi glorificado n’Ele. Se Deus foi glorificado n’Ele, também Deus O glorificará em Si mesmo e glorificá l’O-á sem demora. Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco. Haveis de procurar-Me e, assim como disse aos judeus, também agora vos digo: não podeis ir para onde Eu vou». Perguntou-Lhe Simão Pedro: «Para onde vais, Senhor?». Jesus respondeu: «Para onde Eu vou, não podes tu seguir-Me por agora; seguir-Me-ás depois». Disse-Lhe Pedro: «Senhor, por que motivo não posso seguir-Te agora? Eu darei a vida por Ti». Disse-Lhe Jesus: «Darás a vida por Mim? Em verdade, em verdade te digo: Não cantará o galo, sem que Me tenhas negado três vezes».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai com bondade, Senhor, para a oblação dos vossos filhos: Vós que os fazeis participar neste mistério de salvação, fazei que alcancem a plenitude da vida eterna. Por Nosso Senhor.
Prefácio da Paixão do Senhor II
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Rom 8, 32
Para nos salvar, Deus não poupou o seu próprio Filho.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos saciais com os vossos dons sagrados, concedei-nos, por este sacramento com que nos alimentais na vida presente, a comunhão convosco na vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Quantas mais mortes
serão necessárias para nos darmos conta que já são demais»
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS Is 49, 1-6 :Esta leitura
é o ‘Segundo cântico do Servo do Senhor’. Para realizar os seus desígnios de
salvação em relação aos homens, Deus chama o seu Servo. E, embora possa vir a
parecer que a vida do Servo foi inútil, Deus fez dele a luz para todos os povos
da terra. O cântico é posto na boca do próprio Servo, que é Jesus. É Ele quem
fala. Embora servo sofredor, Ele é enviado para levar a salvação a toda a
terra.
Jo 13,
21-33.36: Vão-se
acumulando os antecedentes imediatos da Paixão. Jesus anuncia a traição de
Judas e a negação de Pedro. Depois da rejeição dos meios oficiais, vem agora a
traição e a negação dos seus. Estamos já na última Ceia. S. João vai
interpretando os acontecimentos de maneira simbólica: atrás do pão, Satanás
entra em Judas; já era noite; a morte de Jesus é a sua glorificação; Pedro
segui-l’O-à depois; Jesus está cada vez mais abandonado dos homens, ao mesmo tempo
que é o seu Salvador.
REZANDO A PALAVRA
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente.
Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes
de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
09.30:
Funeral em Gáfete
15.00
horas: Acolhimento em Alpalhão
15.00
horas: Confissõrd no Arneiro
15.30
horas: Funeral em Salavessa
21.00
horas: Ensaio de canto na Igreja do Espírito Santo
21.00
horas: Reunião de pais de batizandos na Igreja de Nossa Senhora da Graça
AGENDA DA SEMANA
Dia 15, segunda
-
21.00 horas: Oração de louvor no Calvário
Dia 16
terça
-
15.00 horas: Acolhimento em Alpalhão
-
18.00 horas: Missa em Nisa
-
21.00 horas: Reunião de pais e padrinho para batismo - Matriz
Dia 17, quarta
-
17.00 horas: Missa em Gáfete
-
18.00 horas: Missa em Tolosa
-
18.00 horas: Missa em Nisa
Dia 18, Quinta
Feira Santa
-
10.00 horas: Missa Crismal em Castelo Branco
-
18.00 horas: Celebração da ceia do Senhor em Nisa
-
18.00 horas: Celebração da ceia do Senhor em Tolosa
-
18.00 horas: Celebração da ceia do Senhor em Gáfete
-
21.00 horas: Celebração da ceia do Senhor em Alpalhão
Dia 19,
Sexta-Feira Santa
O
Calvário estará aberto das 09.00 horas até às 17.00 horas.
-
15.00 horas: Adoração da Cruz em Nisa
-
15.00 horas: Adoração da Cruz em Gáfete
-
15.00 horas: Adoração da Cruz em Tolosa
-
17.00 horas: Adoração da Cruz em Alpalhão
21.00
horas: Via-Sacra na Igreja de Nossa Senhora da Graça.
Dia 20, sábado
(Vigília Pascal)
-
20 horas: Vigília Pascal em Nisa
-
20 horas: Vigília Pascal em Alpalhão
Dia 14, domingo
(Páscoa=
09.30
horas: Missa em Amieira do Tejo
10.00
horas: Missa em Arez
10.45
horas: Missa em Tolosa
11.00
horas: Missa em Nisa com batismos, seguida de procissão
12.00
horas: Missa em Gáfete
12.00
horas: Misas em Alpalhão
15.30
horas: Missa no Cacheiro
15.30
horas: Missa no Arneiro
15.30
horas: Missa em Montalvão
17.00
horas: Missa no Pé da Serra.
A VOZ DO PASTOR
O texto base duma formação que teve
lugar entre nós, recordava a pedagogia das perguntas como pedagogia também de Deus.
De facto, Deus, na Sua proximidade e condescendência, usa uma pedagogia
insuperável. As perguntas que faz ao homem, embora algumas já venham das
origens, são perguntas sempre novas, atuais e atuantes. O homem precisa
constantemente de ser alertado e chamado à razão, é frágil, deixa endurecer o
coração e mete-se por vielas que não conduzem a bom porto. Lá nos princípios,
Deus pergunta pelo homem. Não porque, por descuido ou esquecimento, o tivesse
perdido em qualquer festa ou praia deste globo terráqueo ou o tivesse deixado
cair por um qualquer buraco negro de alguma galáxia. Mas porque o homem,
puxando pelos seus galões e insignificâncias, saiu da casca e sentiu-se perdido
no meio das suas ambições de grandeza. “Onde estás?”, perguntou Deus ao homem e
o homem respondeu: “Ouvi os Teus passos no jardim: tive medo, porque estou nu,
e escondi-me”. Deus continuou: “E quem te disse que estavas nu? Acaso comeste
da árvore da qual Eu te tinha proibido comer?” O homem respondeu: “A mulher que
me deste por companheira deu-me o fruto, e eu comi”. Deus disse à mulher: “Que
fizeste?” A mulher respondeu: “A serpente enganou-me, e eu comi” (Gn 3, 9-13).
Infelizmente continua a ser assim. Confiante em si próprio, o homem quase
sempre se embandeira e, cheio de nove horas, age mal, transgride,
envergonha-se, esconde-se, desculpa-se, culpa os outros, não assume as suas
responsabilidades, gera a instabilidade nesta Casa Comum da qual até há quem se
julgue dono e senhor, por egoísmo e coisas mais do mesmo saco. Buscando tantas
razões sem razão, o homem acaba por sentir “passos” pesados na sua consciência.
Com certeza que ao serem expulsos daquele jardim belo e aprazível como cada um
o queira imaginar, e sabendo que teriam de aceitar as consequências da sua
aventura, com certeza que - embora não conste lá no Livro! -, com certeza que
teriam sido os primeiros a dizer um ao outro, de lágrimas nos olhos e a toque
da espada flamejante: “Eh, pá!... como a vida está difícil, pá!...”. Se a vida
ficou difícil para eles, também não ficou fácil para nós. Também nós vamos
penando as passas do Algarve, mesmo que ande por aí gente a dizer que nunca
nada esteve tão bem como agora!... Muita coisa melhorou, sim, parabéns por isso
e que Deus ajude quem faz o bem sem olhar a quem. Tais melhorias, porém,
fazem-nos esticar os olhos e os ouvidos até às periferias que são muitas e
diversas e não deixam de continuar a colocar-nos a pergunta: onde está o teu
irmão? O que é que lhe fizeste ou deixaste de fazer? (cf. Mt 25, 31-46). Onde
está o teu irmão que caluniaste, humilhaste e destruíste, o que abandonaste no
lar, no hospital ou na cadeia, o que não tem emprego, nem casa, nem pão, nem
dinheiro para pagar a água, a eletricidade, a saúde, a roupa, a educação dos
filhos e tudo o mais cuja míngua o conduz à morte lenta e sofrida? “Onde está o
teu irmão?” Alguns também responderão: “Não sei. Sou, porventura, o guarda do
meu irmão?” Mas Deus insiste: “Que fizeste? Ouço o sangue de teu irmão,
clamando da terra por mim...” (Gn 4, 9-10). O homem sem coração, fazendo de
conta que nada tem a ver com o outro, fecha-se no seu casulo ou exige só para
si, cultiva a inveja e a dor-de-cotovelo, fomenta guerras, constrói muros,
sequestra, viola, tortura, trafica, vende pessoas, assalta, explora, escraviza,
trafulha, suborna, corrompe, instrumentaliza, sente-se dono, ignora os gritos
de migrantes e refugiados, mata em família por indiferença e abandono, por
violência, aborto e eutanásia, faz das crianças reféns ou moeda de negócio para
satisfazer caprichos de pais ressentidos em acordos de separação... E está tudo
bem? Nunca nada como agora? Sim, se nos fizermos surdos ou indiferentes. Mas
Deus continua a perguntar-nos: “Onde é que tu estás?” “Por onde é que tu
andas?” “O que fizeste?”. E insiste que ouve os gritos dos nossos irmãos a quem
até chama pelo nome: “Onde está o teu irmão Abel?”. De facto, os outros
incomodam muita gente. Fazem ouvir “passos” pesados naquelas consciências que
de jardins belos e floridos já nada têm. Porque acham que a culpa é só e toda
dos pobres e miseráveis, dos excluídos e até dos governos, porque se julgam
superiores e assumem que isso nunca lhes acontecerá, essa gente sente-se
incomodada por aqueles que gritam e reclamam justiça. Mesmo assim, muitos, e
sem emenda, esquecendo a economia social e que os outros também são gente,
continuam a agir como donos, não desistem de fazer valer e impor a “economia
que mata”: diminuem as medidas, aumentam os pesos, viciam as balanças, compram
os fracos por dinheiro e os necessitados por um par de sandálias, fazem do
direito um veneno e do fruto da justiça um amargor, aceitam subornos e enganam
os necessitados (cf. Amós, 5.8). Mas também os que teimam em remar contra essa
maré incomodam muito e muita gente, a mesma gente. Já o Livro da Sabedoria
aponta este pensar e agir: “Armemos ciladas ao justo, porque nos incomoda e se
opõe às nossas obras. Censura-nos as transgressões da Lei e repreende-nos as
faltas de educação. Declara ter o conhecimento de Deus e chama-se a si mesmo
filho do Senhor. Tornou-se uma censura viva dos nossos pensamentos e até a sua
vista nos é insuportável. A sua vida não é como a dos outros e os seus caminhos
são muito diferentes. (...) Provemo-lo com ultrajes e torturas, para
conhecermos a sua mansidão e apreciemos a sua paciência. Condenemo-lo à morte
infame...” (Sab2).
A história do mundo vai-se desenvolvendo assim, conjugando o poder de Deus, o bem e a maldade dos homens. No entanto, mesmo que o homem perca as estribeiras e se torne lobo do outro homem, Deus não se ressente nem o abandona. Rico em misericórdia, até enviou o Seu Filho para que o homem se direcione de novo e prossiga em paz nos caminhos do bem e da fraternidade. Nesta caminhada, porém, Jesus também nos faz perguntas, muitas perguntas, perguntas claras e diretas. Às portas da Semana Santa em que celebramos a Sua Paixão, Morte e Ressurreição, e na qual muitos irão, por certo, participar, apenas recordo, para mim e para ti que me lês, três dessas perguntas de Jesus que vão ao encontro de saber se verdadeiramente O conhecemos, amamos e Lhe agradecemos: “Quem dizeis que Eu sou?” (Lc 9, 20); “Tu amas-Me?” (Jo 21, 16); “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão?” (Lc 17, 17-18).
A história do mundo vai-se desenvolvendo assim, conjugando o poder de Deus, o bem e a maldade dos homens. No entanto, mesmo que o homem perca as estribeiras e se torne lobo do outro homem, Deus não se ressente nem o abandona. Rico em misericórdia, até enviou o Seu Filho para que o homem se direcione de novo e prossiga em paz nos caminhos do bem e da fraternidade. Nesta caminhada, porém, Jesus também nos faz perguntas, muitas perguntas, perguntas claras e diretas. Às portas da Semana Santa em que celebramos a Sua Paixão, Morte e Ressurreição, e na qual muitos irão, por certo, participar, apenas recordo, para mim e para ti que me lês, três dessas perguntas de Jesus que vão ao encontro de saber se verdadeiramente O conhecemos, amamos e Lhe agradecemos: “Quem dizeis que Eu sou?” (Lc 9, 20); “Tu amas-Me?” (Jo 21, 16); “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão?” (Lc 17, 17-18).
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 12-04-2019.
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