PARÓQUIAS
DE NISA
Terça, 30 de abril de 2019
Terça da II da
segunda semana e Páscoa
Ofício da féria ou da memória
TERÇA-FEIRA
da semana II
S. Pio V, papa – MF
Branco – Ofício da féria ou da memória.
Missa da féria ou da memória, pf. pascal.
L 1 Act 4, 32-37; Sal 92 (93), 1ab. 1c-2. 5
Ev Jo 3, 7b-15
* Na Ordem de São Domingos – S. Pio V, papa – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Bento de Urbino, presbítero, da I Ordem – MF
* Na Ordem da Imaculada Conceição – Aniversário da aprovação da Ordem (1489).
* Na Diocese de Beja – I Vésp. de S. José Operário.
* Na Diocese do Funchal – I Vésp. de S. Tiago Menor.
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos (No Convento da Baixa da Banheira) – I Vésp. de S. José Operário.
Branco – Ofício da féria ou da memória.
Missa da féria ou da memória, pf. pascal.
L 1 Act 4, 32-37; Sal 92 (93), 1ab. 1c-2. 5
Ev Jo 3, 7b-15
* Na Ordem de São Domingos – S. Pio V, papa – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Bento de Urbino, presbítero, da I Ordem – MF
* Na Ordem da Imaculada Conceição – Aniversário da aprovação da Ordem (1489).
* Na Diocese de Beja – I Vésp. de S. José Operário.
* Na Diocese do Funchal – I Vésp. de S. Tiago Menor.
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos (No Convento da Baixa da Banheira) – I Vésp. de S. José Operário.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Ap 19, 7.9
Exultemos de alegria e dêmos glória a Deus,
porque o Senhor reina eternamente. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei ao vosso povo, Deus de misericórdia, a graça de manifestar na sua vida o poder de Cristo ressuscitado, para que o penhor da redenção que d’Ele recebemos nos alcance a plenitude dos seus dons. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 4, 32-37
«Um só coração e uma só alma»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Exultemos de alegria e dêmos glória a Deus,
porque o Senhor reina eternamente. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei ao vosso povo, Deus de misericórdia, a graça de manifestar na sua vida o poder de Cristo ressuscitado, para que o penhor da redenção que d’Ele recebemos nos alcance a plenitude dos seus dons. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 4, 32-37
«Um só coração e uma só alma»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
A multidão dos haviam abraçado a fé tinha um só coração e uma só alma; ninguém considerava seu o que lhe lhe pertencia, mas tudo entre eles era comum. Os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus com grande poder e gozavam todos de muita simpatia. Não havia entre eles qualquer necessitado, porque todos os que possuíam terras ou casas vendiam-nas e traziam o produto das vendas, que depunham aos pés dos Apóstolos, e distribuía-se então a cada um conforme a sua necessidade. José, um levita natural de Chipre, a quem os Apóstolos chamaram Barnabé – que quer dizer «Filho da Consolação» – possuía um campo. Vendeu-o e trouxe o dinheiro, que depositou aos pés dos Apóstolos.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sal. 92 (93), 1ab.1c-2.5 (R. 1a ou Aleluia)
Refrão: O Senhor é rei num trono de luz. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
O Senhor é rei,
revestiu-Se de majestade,
revestiu-Se e cingiu-Se de poder. Refrão
Firmou o universo, que não vacilará.
É firme o vosso trono desde sempre,
Vós existis desde toda a eternidade. Refrão
Os vossos testemunhos são dignos de toda a fé,
a santidade habita na vossa casa
por todo o sempre. Refrão
ALELUIA Jo 3, 15
Refrão: Aleluia Repete-se
O Filho do homem será elevado,
para que todo aquele que acredita
tenha n’Ele a vida eterna. Refrão
EVANGELHO Jo 3, 7b-15
«Ninguém subiu ao Céu, senão Aquele que desceu do Céu:
o Filho do homem»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Não te admires por Eu te haver dito que todos devem nascer de novo. O vento sopra onde quer: ouves a sua voz, mas não sabes donde vem nem para onde vai. Assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito». Nicodemos perguntou: «Como pode ser isso?» Jesus respondeu-lhe: «Tu és mestre em Israel e não sabes estas coisas? Em verdade, em verdade te digo: Nós falamos do que sabemos e damos testemunho do que vimos, mas vós não aceitais o nosso testemunho. Se vos disse coisas da terra e não acreditais, como haveis de acreditar, se vos disser coisas do Céu? Ninguém subiu ao Céu, senão Aquele que desceu do Céu: o Filho do homem. Assim como Moisés elevou a serpente no deserto, também o Filho do homem será elevado, para que todo aquele que acredita tenha n’Ele a vida eterna».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei, Senhor, que em todo o tempo possamos alegrar nos com estes mistérios pascais, de modo que o acto sempre renovado da nossa redenção seja para nós causa de alegria eterna. Por Nosso Senhor.
Prefácio pascal
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Lc 24, 46.25
Jesus Cristo tinha de padecer e ressuscitar dos mortos
para entrar na sua glória. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Ouvi, Senhor, as nossas preces e fazei que estes santos mistérios da nossa redenção nos auxiliem na vida presente e nos alcancem as alegrias eternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Não sabeis que sois templos de Deus e que o
Espírito de Deus habita em vós?».
S. Paulo
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS Actos
4, 32-37: A fé da primeira comunidade cristã de Jerusalém
mostra-se na comunhão entre os seus membros, comunhão de sentimentos e comunhão
até de bens materiais. Esta maneira de viver é apresentada como testemunho da
Ressurreição; de facto, quem assim vive testemunha que uma vida nova começou
sobre a terra, a vida dos que passaram com Cristo deste mundo para o Pai. E
apresenta-se o exemplo particular de Barnabé.
Jo
3, 7b-15: A subida de Jesus para junto do Pai manifesta a sua
origem divina e garante a verdade da palavra que Ele nos anunciou. A sua
Ressurreição é testemunho a favor de tudo o que Ele nos ensinou. É, por isso,
necessário aceitar esse testemunho e ser-lhe fiel, para que o novo nascimento,
que é o Batismo, nos introduza na vida eterna.
REZANDO A PALAVRA
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente.
Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes
de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
18.00
HORAS: Misa em Alpalhão
18.00
horas: Missa em Nisa - Espírito Santo
.
AGENDA DA SEMANA
Segunda:
09.30
horas: Missa em Alpalhão
09.30
horas: Missa na Igreja Matriz de Nisa
11.00
horas: Missa no Santuário de Nossa Senhora da Graça
12.00
horas: Missa na Capela de Santo António em Arez
15.00
horas: Missa na Capela de Nossa Senhora da Arredonda, seguida de procissão
16.00
horas: Terço no santuário de Nossa Senhora da Graça
16.00
horas: Missa na Capela de Santo Amaro de Tolosa, seguida de procissão
Terça:
15.00
horas: Missa em Alpalhão
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
Quarta
17.00
horas: Missa em Gáfete
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
18.00
horas: Missa em Tolosa
Quinta
11.00
horas: Missa na c apela de S. Marcos de Gáfete, precedida de procissão
16.00
horas: Missa no Lar da santa Casa de Nisa
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
21.00
horas: Adoração em Nisa – Espírito Santo
Sexta:
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
À
noite, começa encontro de jovens em Nisa
Sábado
Todo
o dia: encontro de jovens – todo o dia
Sardoal:
encontro de catequistas - Todo o dia
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo.
A VOZ DO PASTOR
O primeiro de maio é o Dia do Trabalhador. São José Operário
associa-se ao dia, é o seu patrono. É verdade que a pessoa não se realiza sem
trabalho, mesmo que este possa ser cansativo e nem sempre o desejado. O
trabalho, porém, não pode esquecer a pessoa, tornar-se-ia desumano. Não é um
absoluto, é um meio. É a pessoa que dá dignidade ao trabalho. Segundo o Papa
Francisco, o trabalho é “a
forma mais comum de cooperação que a humanidade gerou na sua história”. É “uma
forma de amor civil: não é um amor romântico nem sempre intencional, mas
verdadeiro, autêntico, que nos faz viver e levar o mundo para a frente”.
Olhando a situação atual, o Papa afirma que há quem tenha de trabalhar e não o
devia fazer porque é criança ou está doente, que há trabalhadores que são
descartados por doença ou em nome da eficiência, que há quem não lhe seja
reconhecido o direito a uma reforma justa, isto é, “nem muito pobre nem muito
rica. Pois as “aposentadorias de ouro” são uma ofensa ao trabalho, uma ofensa
tão grave como aquelas muito pobres que acentuam as desigualdades do tempo de
trabalho”. Além disso, não se inibe de dizer que é “uma sociedade insensata e
míope aquela que obriga os idosos a trabalhar por demasiado tempo e força uma
geração inteira de jovens a não trabalhar quando deveriam fazê-lo para si
mesmos e para todos. Quando os jovens estão fora do mundo do trabalho, às
empresas faltam energia, entusiasmo, inovação, alegria de viver, e estes são
bens comuns preciosos que tornam melhores a vida económica e a felicidade
pública”. E acrescenta: “é urgente um novo pacto social humano, um novo pacto
social para o trabalho, que diminua as horas de trabalho de quem está na última
fase laboral, a fim de criar trabalho para os jovens que têm o direito-dever de
trabalhar. O do trabalho é o primeiro dom dos pais e das mães aos filhos e às
filhas, é o primeiro património de uma sociedade. É o primeiro dote com o qual
os ajudamos a levantar voo para a vida adulta”.
Quando falamos de trabalhadores e de
trabalho, logo associamos os sindicatos. Ao
longo dos tempos, os sindicatos foram construindo a sua história e sempre
tiveram papel crucial na defesa da justiça social, dos direitos dos
trabalhadores, dos reformados, dos desempregados e das mulheres vítimas de
desigualdades sociais. Embora as suas lutas não sejam contra ninguém, mas a
favor de um bem justo e tendo em conta a real situação económica do país, essa
luta nunca foi fácil, mas faz parte de quem constata as situações de injustiça
e sonha na possibilidade de um mundo mais justo e mais humano. Assim, a liberdade sindical, a negociação coletiva, o
trabalho, o salário digno, a proteção social, o pleno emprego, a
segurança, a saúde laboral, os serviços públicos, são direitos que devem ser
garantidos sem que haja qualquer espécie de discriminação, o que exige luta, os
sindicatos sabem disso. Mas porque o mundo não deixa de mudar, os desafios
continuam a ser muitos e a reclamar novos modelos de desenvolvimento ambiental,
social e integral. Isto implica que os sindicatos também se cuidem e repensem,
tendo sempre como horizonte a centralidade da pessoa, não sejam “correia de
transmissão” de interesses partidários nem instrumento de briga para outros
fins que não o bem comum de toda a sociedade. O Dicastério para o Serviço do
Desenvolvimento Humano Integral, um novo organismo criado pelo Papa Francisco,
em tempos reuniu com mais de três centenas de representantes de diversos
organismos do movimento sindical internacional. Dessa reunião saiu uma Declaração conjunta onde se confirma a
centralidade da pessoa e o direito a um trabalho digno, com normas laborais
universais, objetivos e prioridades. Entende-se que o incremento da
automação, a individualização, a desigualdade, a ganância das corporações, os
baixos salários, a precariedade, o desemprego em massa, a pobreza e exclusão
põem em risco a casa comum. Para a Igreja, só a fé concretizada em obras é sinal
credível da seriedade com que se vive e celebra a fé. Alicerçada no Evangelho e
centrada na pessoa, ela tem na sua Doutrina Social um vasto e rico património
que o próprio movimento sindical internacional reconhece como valioso e até
pioneiro em muitos aspetos. Defende que os sindicatos são uma estrutura
indispensável na vida social e como instrumento de solidariedade. Mas foi
sobretudo a partir do início da sociedade industrial, com o Papa Leão XIII, que
a doutrina social da Igreja se começou a sistematizar.
Aos
Delegados da Confederação Italiana Sindical dos Trabalhadores, Francisco tornou
presente dois grandes desafios que o movimento sindical deve enfrentar e
vencer, se quiser continuar credível e eficiente na promoção do bem comum.
O primeiro é a profecia. A profecia faz parte
da própria natureza do sindicato, da sua verdadeira vocação, da sua importância
e razão de ser. “O sindicato nasce e renasce todas as vezes que, como os
profetas bíblicos, dá voz a quem não a tem, denuncia o pobre “vendido por um
par de sandálias” (cf. Amós 2, 6), desmascara os poderosos que espezinham os
direitos dos trabalhadores mais débeis, defende a causa do estrangeiro, dos
últimos, dos “descartados”. Nas nossas sociedades, porém, “o sindicato corre o
risco de perder esta natureza profética e de se tornar demasiado semelhante às
instituições e aos poderes que, pelo contrário, deveria criticar. Com o passar
do tempo, o sindicato acabou por se assemelhar demais com a política, ou
melhor, com os partidos políticos, com a sua linguagem e estilo. E ao
contrário, se faltar esta típica e diversa dimensão, até a ação no âmbito das
empresas perde força e eficácia. Esta é a profecia, diz o Papa.
O segundo desafio é a inovação. Se os
profetas são as sentinelas que vigiam do seu lugar de observação, também “o
sindicato deve patrulhar os muros da cidade do trabalho, como sentinelas que
vigiam e protegem quem está dentro da cidade do trabalho, mas que vigiam e
protegem também quem está fora dos muros. O sindicato não desempenha a sua
função essencial de inovação social se vigiar só os que estão dentro, se
proteger só os direitos de quem já trabalha ou está na reforma. Isto deve ser
feito, mas é metade do trabalho sindical. A vossa vocação é também proteger
quem ainda não tem direitos, os excluídos do trabalho, e até dos direitos e da
democracia”. A economia de mercado não aprecia muito o valor do sindicato,
esqueceu a natureza social da economia, da empresa. São João Paulo II falava da
necessidade da economia social de mercado “que tem como vocação a natureza
social da empresa, da vida, dos vínculos e dos pactos”. Talvez que a nossa
sociedade “não compreenda o sindicato até porque não o vê lutar o suficiente
nos lugares dos “direitos do ainda não”: nas periferias existenciais, no meio
dos descartados do trabalho, no meio dos imigrados, dos pobres, dos jovens, das
mulheres que são mais fáceis de serem exploradas, dos que estão sob os muros da
cidade. E Francisco encoraja-os: “Fazei alguma coisa. Encorajo-vos a continuar
e, se possível, a fazer mais. Habitar as periferias pode tornar-se uma
estratégia de ação, uma prioridade do sindicato de hoje e de amanhã. Não existe
uma boa sociedade sem um bom sindicato, e não existe um sindicato bom que não
renasça todos os dias nas periferias, que não transforme as pedras descartadas
da economia em pedras angulares”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 26-04-2019.
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