domingo, 15 de abril de 2012

DIA DA MISERICÓRDIA


Hino de páscoa

Foi removida a pedra,
Cristo sai vitorioso,
E para sempre
Fica a morte vencida.

Corremos ao sepulcro
E os anjos nos convidam:
Não busqueis entre os mortos
Aquele que está vivo!

Libertos da tristeza,
Do pecado e da morte,
Cantamos o mistério
Desta Páscoa florida.

O Corpo do Cordeiro
É pão da nossa fome
E o sangue derramado
Fonte de eterna vida.

Porque o dia se acaba
E as sombras vão caindo,
Fica sempre connosco,
Senhor da eterna glória!

                                                                        Hino Pascal - Ofício das Horas.
 VISITA ÀS IRMÃS


O dia de hoje foi de dicado a uma visita à Casa Generalícia (Governo Central) das Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo. É uma Congregação Missionária fundada pelo Santo Arnaldo Janssen que vivem, portanto, o mesmo carisma missionário que nós e uma espiritualidade muito semelhante.

Foi uma reunião de “família” que não teve nada de protocolar ou de simples cortesia. Podemos dizer que foi um encontro de Irmãs e Irmãos que vivem os mesmos ideais e partilham as mesmas preocupações.

Começámos por uma visita à casa, bastante grande, depois seguiu-se a Santa Missa presidida pelo Pe. Jorge Fernandes e na qual todos participamos da maneira que nos é peculiar: realçando a unidade na multiplicidade de idiomas e de origens culturais.
Seguiu-se uma interessantíssima reunião de conjunto, que as irmãs orientaram mas todos participámos num diálogo profundo, onde a boa disposição e o à vontade se aliaram a uma profunda reflexão que a todos satisfez.

Veio o almoço de confraternização oferecido pelas irmãs. Para facilitar o diálogo e a participação, sentámo-nos nas mesas por agrupados pela afinidade linguística.

Claro, na mesa de língua portuguesa (Portugal, Brasil e Moçambique) o tema de conversa, como é normal, versou os assuntos desses povos e sobre as pessoas que aí trabalham. Realçamos o respeito e o interesse com que intercambiamos temas e nomes.

Num momento oportuno cantaram-se cânticos populares típicos de cada país representado. Desde quase todos os países da América Latina, da Indonésia , da Índia, em que não podia faltar “O ramo, ó que lindo ramo” de Portugal, e uma “aula” de dança flamenca protagonizados pelos nos amigos de Espanha.

Na despedida a fotografia “oficial” na portaria da casa.
Do grupo da Terceira Idade da Congregação do Verbo Divino e da comunidade da Casa Generalícia das Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo ficou a certeza da solidez da comunhão que existe entre as duas Congregações missionárias.

SANTUÁRIO DO DIVINO AMOR

De regresso a casa passámos pelo Santuário do Divino Amor, tão querido da religiosidade popular da cidade de Roma. Como em todos os santuários também aqui notamos uma religiosidade intensa, própria do povo italiano.
Impressionou o silêncio e as filas que as pessoas aí fazem para a confissão.

Este Santuário remonta à Idade Média, foi ampliado a partir de acontecimento que tem muito de lenda e que se passou no século XVI. Nos tempos modernos a importância advém de um voto que o Papa Pio XII com a diocese de Roma fez durante a imensa tragédia da última Guerra Mundial: o Papa fez o voto de incrementara a devoção neste Santuário, se Roma não fosse destruída. Pessoas no local, disseram-nos que este Santuário fica a cerca de três horas a pé do centro de Roma. A batalha final por Roma , que devorou mais quarenta mil vidas, chegou até junto deste Santuário. As trincheiras chegaram perto, mas justamente aí, os alemães e seus aliados, devido às tremendas perdas em vidas humanas desistiram de cobater nesta parte da Itália e retiraram.

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