PARÓQUIAS
DE NISA
Terça,
23 de junho de 2020
Terça da XII semana do tempo comum
TERÇA-FEIRA
da semana XII
Missa da manhã
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 2 Reis 19, 9b-11. 14-21. 31-35a. 36; Sal 47 (48), 2-3a. 3b-4. 10-11
Ev Mt 7, 6. 12-14
* Na Congregação Salesiana e no Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – S. José Cafasso, presbítero – MO
* No Instituto Missionário da Consolata – S. José Cafasso, presbítero, Padroeiro secundário do Instituto – MO
NASCIMENTO DE S. JOÃO BAPTISTA
SOLENIDADE
TERÇA-FEIRA à tarde
Branco.
Missa própria da vigília, Glória, Credo, pf. próprio.
L 1 Jer 1, 4-10; Sal 70, 1-2. 3-4a. 5-6ab. 15ab e 17
L 2 1 Pedro 1, 8-12
Ev Lc 1, 5-17
* I Vésp. do Nascimento de S. João Baptista – Compl. dep. I Vésp. dom.
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 2 Reis 19, 9b-11. 14-21. 31-35a. 36; Sal 47 (48), 2-3a. 3b-4. 10-11
Ev Mt 7, 6. 12-14
* Na Congregação Salesiana e no Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – S. José Cafasso, presbítero – MO
* No Instituto Missionário da Consolata – S. José Cafasso, presbítero, Padroeiro secundário do Instituto – MO
NASCIMENTO DE S. JOÃO BAPTISTA
SOLENIDADE
TERÇA-FEIRA à tarde
Branco.
Missa própria da vigília, Glória, Credo, pf. próprio.
L 1 Jer 1, 4-10; Sal 70, 1-2. 3-4a. 5-6ab. 15ab e 17
L 2 1 Pedro 1, 8-12
Ev Lc 1, 5-17
* I Vésp. do Nascimento de S. João Baptista – Compl. dep. I Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 27, 8-9
O Senhor é a força do seu povo,
o baluarte salvador do seu Ungido.
Salvai o vosso povo, Senhor, abençoai a vossa herança,
sede o seu pastor e guia através dos tempos.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, fazei-nos viver a cada instante
no temor e no amor do vosso Santo nome,
porque nunca a vossa providência abandona
aqueles que formais solidamente no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) 2 Reis 19, 9b-11.14-21.31-35a.36
«Protegerei esta cidade e salvá-la-ei,
pela minha honra e pela honra do meu servo David»
Leitura do Segundo Livro dos Reis
O Senhor é a força do seu povo,
o baluarte salvador do seu Ungido.
Salvai o vosso povo, Senhor, abençoai a vossa herança,
sede o seu pastor e guia através dos tempos.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, fazei-nos viver a cada instante
no temor e no amor do vosso Santo nome,
porque nunca a vossa providência abandona
aqueles que formais solidamente no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) 2 Reis 19, 9b-11.14-21.31-35a.36
«Protegerei esta cidade e salvá-la-ei,
pela minha honra e pela honra do meu servo David»
Leitura do Segundo Livro dos Reis
Naqueles dias, Senaquerib, rei da Assíria, enviou mensageiros a Ezequias, para lhe dizer: «Assim direis a Ezequias, rei de Judá: Não te deixes enganar pelo teu Deus, em quem confias, dizendo: ‘Jerusalém não cairá em poder do rei da Assíria’. Tu sabes, sem dúvida, o que os reis da Assíria fizeram a todas as nações, destruindo-as completamente. Como poderias tu escapar?». Ezequias recebeu a carta das mãos dos mensageiros e leu-a. Depois subiu ao templo e abriu-a diante do Senhor e orou na presença do Senhor, dizendo: «Senhor, Deus de Israel, que estais sentado no trono sobre os querubins, Vós sois o único Deus de todos os reinos do mundo; Vós fizestes o céu e a terra. Inclinai os vossos ouvidos, Senhor, e escutai, abri os vossos olhos e vede. Escutai as palavras de Senaquerib, que enviou mensageiros para insultar o Deus vivo. É verdade, Senhor, que os reis da Assíria devastaram as nações e os seus territórios; lançaram ao fogo os seus deuses, porque não eram deuses, mas obra das mãos do homem, feitos de madeira e de pedra, e assim os puderam destruir. Mas agora, Senhor, salvai-nos das mãos de Senaquerib, para que todos os reinos do mundo saibam, Senhor, que só Vós sois Deus». Então o profeta Isaías, filho de Amós, mandou dizer a Ezequias: «Assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘Eu ouvi a oração que Me dirigiste acerca de Senaquerib, rei da Assíria’. Eis as palavras que o Senhor pronunciou contra ele: ‘Despreza-te e ri-se de ti a virgem, filha de Sião; nas tuas costas abana a cabeça a filha de Jerusalém. Porque de Jerusalém sairá um resto e do monte Sião virão sobreviventes. O zelo do Senhor do Universo realizará tudo isto’. Portanto, assim fala o Senhor acerca do rei da Assíria: ‘Ele não entrará nesta cidade, não lançará contra ela nenhuma seta; não a enfrentará com o escudo, nem levantará contra ela rampas de ataque. Voltará por onde veio e não entrará nesta cidade. – Oráculo do Senhor. – Eu protegerei esta cidade e a salvarei, pela minha honra e pela honra do meu servo David’». Nessa mesma noite, o Anjo do Senhor foi ao acampamento assírio e feriu cento e oitenta mil homens. Senaquerib levantou o acampamento e partiu, voltou para Nínive e ali ficou.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 47 (48), 2-3a.3b-4.10-11 (R. cf. 9d)
Refrão: Guardai para sempre, Senhor, a vossa morada. Repete-se
Grande é o Senhor e digno de louvor
na cidade do nosso Deus.
A sua montanha sagrada é a mais bela das montanhas,
a alegria de toda a terra. Refrão
O monte Sião, no extremo norte,
é a cidade do grande Rei.
Deus Se mostrou em seus palácios
um baluarte seguro. Refrão
Recordamos, ó Deus, a vossa misericórdia
no interior do vosso templo.
Como o vosso nome, ó Deus,
assim o vosso louvor chega aos confins da terra. Refrão
ALELUIA Jo 8, 12
Refrão: Aleluia Repete-se
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor;
quem Me segue terá a luz da vida. Refrão
EVANGELHO Mt 7, 6.12-14
«Tudo quanto quiserdes que os homens vos façam
fazei-o também a eles»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas pérolas, não vão eles calcá-las aos pés e voltar-se para vos despedaçarem. Tudo quanto quiserdes que os homens vos façam fazei-o também a eles, pois nisto consiste a Lei e os Profetas. Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição e muitos são os que seguem por eles. Como é estreita a porta e apertado o caminho que conduz à vida e como são poucos aqueles que os encontram!»
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Por este sacrifício de reconciliação e de louvor,
purificai, Senhor, os nossos corações,
para que se tornem uma oblação agradável a vossos olhos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 144, 15
Os olhos de todos esperam em Vós, Senhor,
e a seu tempo lhes dais o alimento.
Ou Jo 10, 11.15
Eu sou o Bom Pastor
e dou a vida pelas minhas ovelhas, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos renovastes
pela comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo,
fazei que a participação nestes mistérios
nos alcance a plenitude da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
« O Evangelho, onde resplandece gloriosa a Cruz de Cristo, convida insistentemente à alegria».
Papa
Francisco
A Alegria do
Evangelho, 5
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS :
2 Reis 19, 9b-11.14-21.31-35a.36: Depois
da deportação do povo do reino de Israel para a Assíria, outro rei assírio
ameaça agora o Reino de Judá, cuja capital é precisamente Jerusalém. A
linguagem do rei pagão é arrogante, insolente, tocando a blasfémia. Mas a
resposta do profeta mostra como os homens se enganam quando se erguem contra o
Senhor. E, de um pequeno resto, mas um resto fiel, Deus fará que, um dia, saia
o Salvador, Jesus.
Mt 7, 6.12-14: Esta leitura, embora breve, é um conjunto de máximas independentes umas das outras: não se devem apresentar as afirmações da fé a quem não as saberia compreender e as iria utilizar mal, como não era lícito atirar aos cães as carnes dos sacrifícios; depois, a “regra de oiro” do convívio entre pessoas, mas apresentada de forma positiva: fazei-o também a eles; finalmente, a doutrina dos “dois caminhos”, bem conhecida da antiguidade. São formas diversas da sabedoria evangélica.
AGENDA DO DIA
18.00 horas: Missa em Alpalhão
18.00 horas: Missa em Nisa.
A VOZ DO PASTOR
E MATARAM-NO
POR DÁ CÁ AQUELA PALHA!...
“No tempo de Herodes, rei da Judeia,
havia um sacerdote chamado Zacarias, que pertencia ao grupo sacerdotal de
Abias. Isabel, sua mulher, também era descendente de Arão. Ambos eram
justos aos olhos de Deus, obedecendo de modo irrepreensível a todos os
mandamentos e preceitos do Senhor. Mas eles não tinham filhos, porque
Isabel era estéril e ambos eram de idade avançada. Certa vez, estando de
serviço o seu grupo, Zacarias exercia o sacerdócio diante de Deus. Ele foi
escolhido por sorteio, de acordo com o costume, para entrar no santuário do
Senhor e oferecer incenso. Chegando a hora de oferecer o incenso, todo o
povo rezava do lado de fora. Então, um anjo do Senhor apareceu a Zacarias,
à direita do altar do incenso. Quando Zacarias o viu, perturbou-se e o
medo apoderou-se dele. Mas o anjo disse-lhe: “Não tenhas medo, Zacarias; a
tua oração foi ouvida. Isabel, tua mulher, dar-te-á um filho, e tu lhe darás o
nome de João. Ele será para ti motivo de alegria e de júbilo e muitos se
alegrarão com o seu nascimento, pois será grande aos olhos do Senhor. Ele
nunca beberá vinho nem bebida embriagante, e será cheio do Espírito Santo desde
o seio de sua mãe. Fará voltar muitos dos filhos de Israel para o Senhor,
seu Deus. (...) Zacarias perguntou ao anjo: “Como posso ter a certeza
disso? Sou velho, e minha mulher é de idade avançada”. O anjo respondeu:
“Eu sou Gabriel, aquele que está diante de Deus, e fui enviado para te anunciar
esta boa nova. E eis que ficarás mudo e não poderás falara até ao dia em
que isso acontecer, porque não acreditaste nas minhas palavras, que se
cumprirão no tempo oportuno”. Enquanto isso, o povo esperava por Zacarias,
estranhando a sua demora no santuário. Quando saiu, não era capaz de lhe
falar e compreenderam que ele tivera uma visão no santuário. Zacarias
fazia-lhes sinais, mas permanecia mudo. Quando terminou o seu tempo de
serviço litúrgico, ele voltou para casa. Depois disso, Isabel, sua mulher,
engravidou e durante cinco meses não saiu de casa” (Lc 1, 5-24).
“Ao se completar o tempo de Isabel dar à
luz, ela teve um filho. Os seus vizinhos e parentes ouviram falar da
grande misericórdia que o Senhor lhe havia demonstrado e alegraram-se com
ela. No oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do
pai, Zacarias, mas a sua mãe tomou a palavra e disse: “Não! Ele será chamado
João”. Disseram-lhe: “Não há ninguém na tua família que tenha esse nome!”.
Então, fizeram sinais ao pai do menino, para saber como ele queria que a
criança se chamasse. Ele pediu uma tábua e, para admiração de todos,
escreveu: “O seu nome é João”. Imediatamente a sua boca se abriu, a sua
língua se soltou e ele começou a falar, louvando a Deus. Todos os vizinhos
ficaram cheios de temor e por toda a montanha da Judeia se divulgaram estas
coisas. E todos os que ouviam falar disso, perguntavam-se: “O que irá ser
este menino?” De facto, a mão do Senhor estava com ele (Lc 1, 57-66). João
cresceu, fez-se homem, viveu no deserto. No décimo quinto ano do reinado de
Tibério César, “quando Pôncio Pilatos era governador da Judeia; Herodes,
tetrarca da Galileia; seu irmão Filipe, tetrarca da Itureia e Traconítide;
Lisânias, tetrarca de Abilene; Anás e Caifás, sumo sacerdotes”, a palavra do
Senhor foi dirigida a João, no deserto, e logo percorreu toda a região à volta
do Jordão, a proclamar um batismo de conversão para o perdão dos pecados, como
está escrito no livro do profeta Isaías: "Uma voz clama, no deserto:
‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas...” (cf. Lc 3,1-4).
“Toda a região da Judeia e todos os moradores de Jerusalém iam ao encontro de
João. Confessavam os seus pecados e João batizava-os no rio Jordão. Ele
vestia-se com uma pele de camelo, usava um cinto de couro e comia gafanhotos e
me silvestre” (Mc 1, 4-6). Denunciando a inutilidade de uma fé meramente
teórica e apelando à mudança radical nas atitudes e ações, as multidões, e
certos grupos de pessoas em particular, deram ouvidos à pregação de João,
reconheciam a justiça de Deus e perguntavam o que é que deviam fazer (cf. Lc 3,
1-14).
Porque aguardavam a vinda do Messias, os
judeus estavam intrigados com a pessoa, o estilo e a pregação de João. Por
isso, mandaram sacerdotes e levitas ao encontro de João Batista para que ele os
esclarecesse sobre quem era ou pretendia ser, se era, de facto, o Messias.
“Perguntaram-lhe eles: «Quem és tu?» Ele
confessou e não negou: «Eu não sou o Messias».
Eles perguntaram-lhe: «Então, quem és tu? És Elias?» «Não sou», respondeu
ele. «És o Profeta?» Ele respondeu: «Não». Disseram-lhe então: «Quem és tu?
Para podermos dar uma resposta àqueles que nos enviaram, que dizes de ti
mesmo?» Ele declarou: «Eu sou a voz que clama no deserto: ‘Endireitai o caminho
do Senhor’, como disse o profeta Isaías». Entre os enviados havia fariseus que
lhe perguntaram: «Então porque batizas, se não és o Messias, nem Elias, nem o
Profeta?». João respondeu-lhes: «Eu batizo na água; mas no meio de vós está
Alguém que não conheceis: Aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno
de desatar a correia das sandálias” (Jo 1, 19-27). “Ele batizar-vos-á no
Espírito Santo e no fogo. Tem a pá na sua mão para limpar a sua eira e
recolher o trigo para o seu celeiro, e queimará a palha num fogo que não se
apaga” (Lc 3, 16-18). “Nesse tempo, veio Jesus da galileia ao Jordão até João,
a fim de ser batizado por ele. Mas João tentava dissuadi-lo, dizendo: ‘Eu é que
tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim?’. Jesus, porém,
respondeu-lhe: ‘Deixa estar por enquanto, pois assim nos convém cumprir com a
justiça’. E João consentiu. Batizado, Jesus subiu imediatamente da água e logo
os céus se abriram e ele viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo
sobre ele. Ao mesmo tempo, uma voz vinda dos céus dizia: ‘Este é o meu filho
muito amado, em quem me comprazo’ (Mt 3, 13-17).
Herodes, embora respeitasse João, não
morria de amores por ele. Não só pela força da sua pregação, mas, sobretudo,
porque ele o tinha repreendido por viver com a mulher de seu irmão. Quando a
verdade incomoda os grandes e os instalados, eles tentam destruir quem a
proclama com vigor. E foi o que aconteceu, João foi encarcerado. “De facto, o
próprio Herodes mandara prender João e acorrentá-lo na prisão, por causa de
Herodíade, a mulher de seu irmão Filipe, que ele desposara. Pois João dizia a
Herodes: «Não te é permitido ter contigo a mulher do teu irmão». Ora, Herodíade
guardava-lhe rancor e queria matá-lo, mas não podia, pois Herodes temia João,
sabendo que era um homem justo e santo, e protegia-o. Quando o ouvia, ficava
muito perturbado, mas ouvia-o com gosto. Entretanto chegou o dia oportuno,
quando Herodes, no seu aniversário, realizou uma ceia para os seus nobres,
oficiais e principais personalidades da Galileia. Tendo entrado a filha de
Herodíade, dançou e agradou a Herodes e aos que estavam reclinados à mesa.
Disse o rei à jovem: «Pede-me o que desejares e eu to darei.» E jurou-lhe
muitas vezes: «Aquilo que pedires, dar-te-ei, até metade do meu reino.» Ela
saiu e perguntou à mãe: «Que hei de pedir?» Ela respondeu: «A cabeça de João
Baptista.» E, entrando imediatamente e correndo para o rei, fez o pedido,
dizendo: «Quero que me dês agora mesmo, numa bandeja, a cabeça de João
Baptista». O rei ficou muito consternado, mas, por causa dos juramentos e dos
que estavam reclinados à mesa, não quis recusar-lho. E imediatamente o rei
enviou um guarda, ordenando-lhe que trouxesse a cabeça de João. Ele foi,
decapitou-o na prisão e trouxe a sua cabeça numa bandeja; deu-a à jovem, e a
jovem deu-a à sua mãe. Quando os seus discípulos o souberam, foram buscar o
cadáver e depositaram-no num sepulcro” (Mc 6, 17-29)
Aproxima-se
o dia da Solenidade do nascimento de São João Batista, o Precursor de Jesus, “o
maior entre os filhos nascido de mulher”. O seu modo de falar, a sua pregação,
as suas opções de vida, a sua coerência na verdade e a coragem de profeta
deixaram marcas, mas não o levaram a colocar-se na ponta dos pés nem a exigir
reconhecimento e aplausos, antes pelo contrário. Nele se cumpriu o que Jesus a
todos haveria de aconselhar: “Quando tiverdes feito tudo o que vos foi
ordenado, dizei: somos servos inúteis, apenas fizemos o que devíamos ter feito”
(Lc 17,10). João Batista, tendo batizado e preparado os caminhos do Senhor,
apresentou-o ao povo como o Cordeiro de Deus, o que tira o pecado do mundo.
Depois disso, na sua grandeza e humildade, retirou-se, afirmando: “É necessário
que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30). Os que se julgavam donos e senhores de
tudo e de todos, acabaram por o matar, era voz incómoda demais!. Que ele
interceda por todos nós! Que o amigo leitor, obedecendo aos caprichos
ditatoriais do covid-19, se poupe das marchas populares e encontre nas
sardinhas um bom pretexto para que a Festa seja maior e mais familiar, mais
Festa em honra de São João Batista!
Antonino
Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 19-06-2020
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