PARÓQUIAS
DE NISA
Sexta-feira,
26 de junho de 2020
Sexta da XII semana do tempo comum
SEXTA-FEIRA
da semana XII
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha
L 1 2 Reis 25, 1-12; Sal 136 (137), 1-2. 3. 4-5. 6
Ev Mt 8, 1-4
* Na Arquidiocese de Braga – S. Paio, mártir – MF
* No Santuário de Fátima e na Paróquia de Fátima – S. Josemaria Escrivá, presbítero, Fundador do Opus Dei – MF
* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – B. Maria Josefina de Jesus Crucificado, virgem – MF
* Na Ordem Cartusiana – S. Antelmo, monge pastor – FESTA
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. André Jacinto Longhin, bispo, da I Ordem – MF; B. Tiago de Ghazir, presbítero, da I Ordem – MF
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – B. Maria Madalena Fontaine e companheiras, virgens e mártires – MO
* Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – S. Josemaria Escrivá, presbítero, Fundador do Opus Dei – SOLENIDADE
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – I Vésp. de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Missa à escolha
L 1 2 Reis 25, 1-12; Sal 136 (137), 1-2. 3. 4-5. 6
Ev Mt 8, 1-4
* Na Arquidiocese de Braga – S. Paio, mártir – MF
* No Santuário de Fátima e na Paróquia de Fátima – S. Josemaria Escrivá, presbítero, Fundador do Opus Dei – MF
* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – B. Maria Josefina de Jesus Crucificado, virgem – MF
* Na Ordem Cartusiana – S. Antelmo, monge pastor – FESTA
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. André Jacinto Longhin, bispo, da I Ordem – MF; B. Tiago de Ghazir, presbítero, da I Ordem – MF
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – B. Maria Madalena Fontaine e companheiras, virgens e mártires – MO
* Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – S. Josemaria Escrivá, presbítero, Fundador do Opus Dei – SOLENIDADE
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – I Vésp. de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 27, 8-9
O Senhor é a força do seu povo,
o baluarte salvador do seu Ungido.
Salvai o vosso povo, Senhor, abençoai a vossa herança,
sede o seu pastor e guia através dos tempos.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, fazei-nos viver a cada instante
no temor e no amor do vosso Santo nome,
porque nunca a vossa providência abandona
aqueles que formais solidamente no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) 2 Reis 25, 1-12
«Judá foi exilado para longe da sua terra» (25, 21)
Leitura do Segundo Livro dos Reis
O Senhor é a força do seu povo,
o baluarte salvador do seu Ungido.
Salvai o vosso povo, Senhor, abençoai a vossa herança,
sede o seu pastor e guia através dos tempos.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, fazei-nos viver a cada instante
no temor e no amor do vosso Santo nome,
porque nunca a vossa providência abandona
aqueles que formais solidamente no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) 2 Reis 25, 1-12
«Judá foi exilado para longe da sua terra» (25, 21)
Leitura do Segundo Livro dos Reis
No nono ano do reinado de Sedecias, no dia dez do décimo mês, Nabucodonosor, rei de Babilónia veio atacar Jerusalém com todo o seu exército. Acampou diante da cidade e levantou trincheiras ao seu redor. Jerusalém ficou sitiada até ao undécimo ano do reinado de Sedecias. No dia nove do quarto mês, enquanto a fome se agravava na cidade e o povo já não tinha alimento, abriram uma brecha nas muralhas da cidade. Então o rei fugiu de noite, com todos os guerreiros, pela porta entre os dois muros, que ficava junto do jardim real, – enquanto os caldeus cercavam a cidade – e seguiu pelo caminho de Arabá. O exército caldeu perseguiu o rei e alcançou-o na planície de Jericó, onde os seus soldados o abandonaram e se dispersaram. Os caldeus prenderam o rei e levaram-no a Ribla, à presença do rei de Babilónia, que pronunciou a sentença contra ele. Nabucodosor mandou degolar os filhos de Sedecias à vista do pai; depois vazou-lhe os olhos, algemou-o com duas cadeias de bronze e levou-o para Babilónia. No dia sete do quinto mês, no décimo nono ano de Nabucodosor, rei de Babilónia, Nabuzardã, comandante da guarda e oficial do rei de Babilónia, entrou em Jerusalém. Incendiou o templo do Senhor, o palácio real e todas as casas nobres de Jerusalém. O exército caldeu, às ordens do comandante da guarda, arrasou as muralhas que rodeavam Jerusalém. Nabuzardã, comandante da guarda, deportou o resto do povo que ficara na cidade e os desertores que se tinham passado para o rei de Babilónia, enfim, toda a população. Deixou apenas alguma gente humilde da terra, para cultivar as vinhas e os campos.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 136 (137), 1-2.3.4-5.6 (R. 6a)
Refrão: Se eu me não lembrar de ti, Jerusalém,
fique presa a minha língua. Repete-se
Sobre os rios de Babilónia nos sentámos a chorar,
com saudades de Sião.
Nos salgueiros das suas margens,
dependurámos as nossas harpas. Refrão
Aqueles que nos levaram cativos
queriam ouvir os nossos cânticos
e os nossos opressores uma canção de alegria:
«Cantai-nos um cântico de Sião». Refrão
Como poderíamos nós cantar um cântico do Senhor
em terra estrangeira?
Se eu me esquecer de ti, Jerusalém,
esquecida fique a minha mão direita. Refrão
Apegue-se-me a língua ao paladar,
se não me lembrar de ti,
se não fizer de Jerusalém
a maior das minhas alegrias. Refrão
ALELUIA Mt 8, 17
Refrão: Aleluia Repete-se
Cristo suportou as nossas enfermidades
e tomou sobre Si as nossas dores. Refrão
EVANGELHO Mt 8, 1-4
«Se quiseres, podes curar-me»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Ao descer Jesus do monte, seguia-O uma grande multidão. Veio então prostrar-se diante d’Ele um leproso, que Lhe disse: «Senhor, se quiseres, podes curar-me». Jesus estendeu a mão e tocou-o, dizendo: «Eu quero: fica curado». E imediatamente ficou curado da lepra. Disse-lhe Jesus: «Não digas nada a ninguém; mas vai mostrar-te ao sacerdote e apresenta a oferta que Moisés ordenou, para que lhes sirva de testemunho».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Por este sacrifício de reconciliação e de louvor,
purificai, Senhor, os nossos corações,
para que se tornem uma oblação agradável a vossos olhos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 144, 15
Os olhos de todos esperam em Vós, Senhor,
e a seu tempo lhes dais o alimento.
Ou Jo 10, 11.15
Eu sou o Bom Pastor
e dou a vida pelas minhas ovelhas, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos renovastes
pela comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo,
fazei que a participação nestes mistérios
nos alcance a plenitude da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
« Jesus é «o primeiro e o maior evangelizador»
Papa
Francisco
A Alegria do
Evangelho, 12
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS :
2 Reis 25, 1-12: Depois da deportação
do reino de Israel, do norte do país para a Assíria, alguns séculos antes, é
agora o reino de Judá, que é deportado para Babilónia, (hoje no Iraque). Tudo
isto aconteceu em consequência do abandono a que o povo votara o Senhor, seu
Deus. E assim começou o longo e penoso exílio do povo de Deus em Babilónia..
Mt 8, 1-4: Ao
curar o leproso, Jesus manifesta-Se como Senhor da vida e da morte, cheio de
compaixão para com os que sofrem, e ainda como Aquele que reconduz os homens à
comunhão na unidade do povo de Deus. Tudo o que por fora acontecer é sinal do
que acontece por dentro. A simplicidade que envolve este milagre de Jesus
manifesta, por um lado, o poder da palavra do Senhor e, por outro, a força da
fé do homem que O invocava.
AGENDA DO DIA
10.00 horas: Funeral em Salavessa
18.00 horas: Missa em Nisa
18.00 horas: Missa em Alpalhão.
A VOZ DO PASTOR
E MATARAM-NO
POR DÁ CÁ AQUELA PALHA!...
“No tempo de Herodes, rei da Judeia,
havia um sacerdote chamado Zacarias, que pertencia ao grupo sacerdotal de
Abias. Isabel, sua mulher, também era descendente de Arão. Ambos eram justos
aos olhos de Deus, obedecendo de modo irrepreensível a todos os mandamentos e
preceitos do Senhor. Mas eles não tinham filhos, porque Isabel era estéril
e ambos eram de idade avançada. Certa vez, estando de serviço o seu grupo,
Zacarias exercia o sacerdócio diante de Deus. Ele foi escolhido por
sorteio, de acordo com o costume, para entrar no santuário do Senhor e oferecer
incenso. Chegando a hora de oferecer o incenso, todo o povo rezava do lado
de fora. Então, um anjo do Senhor apareceu a Zacarias, à direita do altar
do incenso. Quando Zacarias o viu, perturbou-se e o medo apoderou-se
dele. Mas o anjo disse-lhe: “Não tenhas medo, Zacarias; a tua oração foi
ouvida. Isabel, tua mulher, dar-te-á um filho, e tu lhe darás o nome de João. Ele
será para ti motivo de alegria e de júbilo e muitos se alegrarão com o seu
nascimento, pois será grande aos olhos do Senhor. Ele nunca beberá vinho
nem bebida embriagante, e será cheio do Espírito Santo desde o seio de sua
mãe. Fará voltar muitos dos filhos de Israel para o Senhor, seu
Deus. (...) Zacarias perguntou ao anjo: “Como posso ter a certeza
disso? Sou velho, e minha mulher é de idade avançada”. O anjo respondeu:
“Eu sou Gabriel, aquele que está diante de Deus, e fui enviado para te anunciar
esta boa nova. E eis que ficarás mudo e não poderás falara até ao dia em
que isso acontecer, porque não acreditaste nas minhas palavras, que se
cumprirão no tempo oportuno”. Enquanto isso, o povo esperava por Zacarias,
estranhando a sua demora no santuário. Quando saiu, não era capaz de lhe
falar e compreenderam que ele tivera uma visão no santuário. Zacarias
fazia-lhes sinais, mas permanecia mudo. Quando terminou o seu tempo de
serviço litúrgico, ele voltou para casa. Depois disso, Isabel, sua mulher,
engravidou e durante cinco meses não saiu de casa” (Lc 1, 5-24).
“Ao se completar o tempo de Isabel dar à
luz, ela teve um filho. Os seus vizinhos e parentes ouviram falar da
grande misericórdia que o Senhor lhe havia demonstrado e alegraram-se com
ela. No oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do
pai, Zacarias, mas a sua mãe tomou a palavra e disse: “Não! Ele será chamado
João”. Disseram-lhe: “Não há ninguém na tua família que tenha esse nome!”.
Então, fizeram sinais ao pai do menino, para saber como ele queria que a
criança se chamasse. Ele pediu uma tábua e, para admiração de todos,
escreveu: “O seu nome é João”. Imediatamente a sua boca se abriu, a sua
língua se soltou e ele começou a falar, louvando a Deus. Todos os vizinhos
ficaram cheios de temor e por toda a montanha da Judeia se divulgaram estas
coisas. E todos os que ouviam falar disso, perguntavam-se: “O que irá ser
este menino?” De facto, a mão do Senhor estava com ele (Lc 1, 57-66). João
cresceu, fez-se homem, viveu no deserto. No décimo quinto ano do reinado de
Tibério César, “quando Pôncio Pilatos era governador da Judeia; Herodes,
tetrarca da Galileia; seu irmão Filipe, tetrarca da Itureia e Traconítide;
Lisânias, tetrarca de Abilene; Anás e Caifás, sumo sacerdotes”, a palavra do
Senhor foi dirigida a João, no deserto, e logo percorreu toda a região à volta
do Jordão, a proclamar um batismo de conversão para o perdão dos pecados, como
está escrito no livro do profeta Isaías: "Uma voz clama, no deserto:
‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas...” (cf. Lc 3,1-4).
“Toda a região da Judeia e todos os moradores de Jerusalém iam ao encontro de
João. Confessavam os seus pecados e João batizava-os no rio Jordão. Ele
vestia-se com uma pele de camelo, usava um cinto de couro e comia gafanhotos e
me silvestre” (Mc 1, 4-6). Denunciando a inutilidade de uma fé meramente
teórica e apelando à mudança radical nas atitudes e ações, as multidões, e
certos grupos de pessoas em particular, deram ouvidos à pregação de João,
reconheciam a justiça de Deus e perguntavam o que é que deviam fazer (cf. Lc 3,
1-14).
Porque aguardavam a vinda do Messias, os
judeus estavam intrigados com a pessoa, o estilo e a pregação de João. Por
isso, mandaram sacerdotes e levitas ao encontro de João Batista para que ele os
esclarecesse sobre quem era ou pretendia ser, se era, de facto, o Messias.
“Perguntaram-lhe eles: «Quem és tu?» Ele
confessou e não negou: «Eu não sou o Messias».
Eles perguntaram-lhe: «Então, quem és tu? És Elias?» «Não sou»,
respondeu ele. «És o Profeta?» Ele respondeu: «Não». Disseram-lhe então: «Quem
és tu? Para podermos dar uma resposta àqueles que nos enviaram, que dizes de ti
mesmo?» Ele declarou: «Eu sou a voz que clama no deserto: ‘Endireitai o caminho
do Senhor’, como disse o profeta Isaías». Entre os enviados havia fariseus que
lhe perguntaram: «Então porque batizas, se não és o Messias, nem Elias, nem o
Profeta?». João respondeu-lhes: «Eu batizo na água; mas no meio de vós está
Alguém que não conheceis: Aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno
de desatar a correia das sandálias” (Jo 1, 19-27). “Ele batizar-vos-á no
Espírito Santo e no fogo. Tem a pá na sua mão para limpar a sua eira e
recolher o trigo para o seu celeiro, e queimará a palha num fogo que não se
apaga” (Lc 3, 16-18). “Nesse tempo, veio Jesus da galileia ao Jordão até
João, a fim de ser batizado por ele. Mas João tentava dissuadi-lo, dizendo: ‘Eu
é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim?’. Jesus, porém,
respondeu-lhe: ‘Deixa estar por enquanto, pois assim nos convém cumprir com a
justiça’. E João consentiu. Batizado, Jesus subiu imediatamente da água e logo
os céus se abriram e ele viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo
sobre ele. Ao mesmo tempo, uma voz vinda dos céus dizia: ‘Este é o meu filho
muito amado, em quem me comprazo’ (Mt 3, 13-17).
Herodes, embora respeitasse João, não
morria de amores por ele. Não só pela força da sua pregação, mas, sobretudo,
porque ele o tinha repreendido por viver com a mulher de seu irmão. Quando a
verdade incomoda os grandes e os instalados, eles tentam destruir quem a
proclama com vigor. E foi o que aconteceu, João foi encarcerado. “De facto, o
próprio Herodes mandara prender João e acorrentá-lo na prisão, por causa de
Herodíade, a mulher de seu irmão Filipe, que ele desposara. Pois João dizia a
Herodes: «Não te é permitido ter contigo a mulher do teu irmão». Ora, Herodíade
guardava-lhe rancor e queria matá-lo, mas não podia, pois Herodes temia João,
sabendo que era um homem justo e santo, e protegia-o. Quando o ouvia, ficava
muito perturbado, mas ouvia-o com gosto. Entretanto chegou o dia oportuno,
quando Herodes, no seu aniversário, realizou uma ceia para os seus nobres,
oficiais e principais personalidades da Galileia. Tendo entrado a filha de Herodíade,
dançou e agradou a Herodes e aos que estavam reclinados à mesa. Disse o rei à
jovem: «Pede-me o que desejares e eu to darei.» E jurou-lhe muitas vezes:
«Aquilo que pedires, dar-te-ei, até metade do meu reino.» Ela saiu e perguntou
à mãe: «Que hei de pedir?» Ela respondeu: «A cabeça de João Baptista.» E,
entrando imediatamente e correndo para o rei, fez o pedido, dizendo: «Quero que
me dês agora mesmo, numa bandeja, a cabeça de João Baptista». O rei ficou muito
consternado, mas, por causa dos juramentos e dos que estavam reclinados à mesa,
não quis recusar-lho. E imediatamente o rei enviou um guarda, ordenando-lhe que
trouxesse a cabeça de João. Ele foi, decapitou-o na prisão e trouxe a sua
cabeça numa bandeja; deu-a à jovem, e a jovem deu-a à sua mãe. Quando os seus
discípulos o souberam, foram buscar o cadáver e depositaram-no num sepulcro”
(Mc 6, 17-29).
Aproxima-se
o dia da Solenidade do nascimento de São João Batista, o Precursor de Jesus, “o
maior entre os filhos nascido de mulher”. O seu modo de falar, a sua pregação,
as suas opções de vida, a sua coerência na verdade e a coragem de profeta
deixaram marcas, mas não o levaram a colocar-se na ponta dos pés nem a exigir
reconhecimento e aplausos, antes pelo contrário. Nele se cumpriu o que Jesus a
todos haveria de aconselhar: “Quando tiverdes feito tudo o que vos foi
ordenado, dizei: somos servos inúteis, apenas fizemos o que devíamos ter feito”
(Lc 17,10). João Batista, tendo batizado e preparado os caminhos do Senhor,
apresentou-o ao povo como o Cordeiro de Deus, o que tira o pecado do mundo.
Depois disso, na sua grandeza e humildade, retirou-se, afirmando: “É necessário
que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30). Os que se julgavam donos e senhores de
tudo e de todos, acabaram por o matar, era voz incómoda demais!. Que ele
interceda por todos nós! Que o amigo leitor, obedecendo aos caprichos
ditatoriais do covid-19, se poupe das marchas populares e encontre nas
sardinhas um bom pretexto para que a Festa seja maior e mais familiar, mais
Festa em honra de São João Batista!
Antonino
Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 19-06-2020
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