PARÓQUIAS
DE NISA
Segunda,
22 de junho de 2020
Segunda da XII semana do tempo comum
SEGUNDA-FEIRA
da semana XII
S.
Paulino de Nola, bispo – MF
S. João Fisher, bispo e S. Tomás More, mártires – MF
Verde, verm. ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 2 Reis 17, 5-8. 13-15a. 18; Sal 59 (60), 3. 4-5. 12-13
Ev Mt 7, 1-5
S. João Fisher, bispo e S. Tomás More, mártires – MF
Verde, verm. ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 2 Reis 17, 5-8. 13-15a. 18; Sal 59 (60), 3. 4-5. 12-13
Ev Mt 7, 1-5
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 27, 8-9
O Senhor é a força do seu povo,
o baluarte salvador do seu Ungido.
Salvai o vosso povo, Senhor, abençoai a vossa herança,
sede o seu pastor e guia através dos tempos.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, fazei-nos viver a cada instante
no temor e no amor do vosso Santo nome,
porque nunca a vossa providência abandona
aqueles que formais solidamente no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) 2 Reis 17, 5-8.13-15a.18
«O Senhor afastou Israel para longe da sua presença.
Ficou apenas a tribo de Judá»
Leitura do Segundo Livro dos Reis
O Senhor é a força do seu povo,
o baluarte salvador do seu Ungido.
Salvai o vosso povo, Senhor, abençoai a vossa herança,
sede o seu pastor e guia através dos tempos.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, fazei-nos viver a cada instante
no temor e no amor do vosso Santo nome,
porque nunca a vossa providência abandona
aqueles que formais solidamente no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) 2 Reis 17, 5-8.13-15a.18
«O Senhor afastou Israel para longe da sua presença.
Ficou apenas a tribo de Judá»
Leitura do Segundo Livro dos Reis
Naqueles dias, Salmanasar, rei da Assíria, invadiu todo o país e pôs cerco a Samaria, durante três anos. No nono ano do reinado de Oseias, o rei da Assíria tomou Samaria e deportou os filhos de Israel para a Assíria, estabelecendo-os em Halá, nas margens do Habor, rio de Gozã, e nas cidades da Média. Isto aconteceu, porque os filhos de Israel pecaram contra o Senhor, seu Deus, que os fizera sair da terra do Egipto, libertando-os do poder do faraó, rei do Egipto. Prestaram culto a outros deuses e seguiram os costumes das nações que o Senhor expulsara diante deles, e os costumes que os reis de Israel tinham introduzido. No entanto, o Senhor tinha advertido Israel e Judá, por meio dos seus profetas e videntes, dizendo: «Convertei-vos dos vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos e preceitos, conforme toda a Lei que prescrevi aos vossos pais e vos comuniquei por meio dos meus servos, os profetas». Mas eles não quiseram obedecer e tornaram-se ainda mais endurecidos que seus pais, que não tinham acreditado no Senhor, seu Deus. Desprezaram os preceitos do Senhor, bem como a aliança que firmara com seus pais e as advertências que lhes tinha feito. Então o Senhor indignou-Se tanto contra Israel que o afastou para longe da sua presença. Ficou apenas a tribo de Judá.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 59 (60), 3.4-5.12-13 (R. 7b)
Refrão: Ajudai-nos, Senhor, com a vossa direita
e salvai-nos. Repete-se
Vós nos rejeitastes, ó Deus,
e nos pusestes em debandada;
acendeu-se a vossa ira,
mas voltai-Vos para nós. Refrão
Abalastes a terra e a enchestes de fendas;
reparai as suas brechas, que ameaça ruína.
sujeitastes o vosso povo a rude prova,
destes-nos a beber um vinho inebriante. Refrão
Quem nos conduzirá senão Vós, que nos rejeitastes?
Quem senão Vós,
que já não saís com os nossos exércitos?
Prestai-nos auxílio contra o inimigo,
porque nada vale o socorro humano. Refrão
ALELUIA Hebr 4, 12
Refrão: Aleluia Repete-se
A palavra de Deus é viva e eficaz:
conhece os pensamentos e intenções do coração. Refrão
EVANGELHO Mt 7, 1-5
«Tira primeiro a trave da tua vista»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não julgueis e não sereis julgados. Segundo o julgamento que fizerdes sereis julgados, segundo a medida com que medirdes vos será medido. Porque olhas o argueiro que o teu irmão tem na vista e não reparas na trave que está na tua? Como poderás dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar o argueiro que tens na vista’, enquanto a trave está na tua? Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e então verás bem para tirar o argueiro da vista do teu irmão».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Por este sacrifício de reconciliação e de louvor,
purificai, Senhor, os nossos corações,
para que se tornem uma oblação agradável a vossos olhos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 144, 15
Os olhos de todos esperam em Vós, Senhor,
e a seu tempo lhes dais o alimento.
Ou Jo 10, 11.15
Eu sou o Bom Pastor
e dou a vida pelas minhas ovelhas, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos renovastes
pela comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo,
fazei que a participação nestes mistérios
nos alcance a plenitude da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
« Quando alguém dá um pequeno passo em direção a Jesus, descobre que Ele já aguardava de braços abertos a sua chegada».
Papa
Francisco
A Alegria do
Evangelho, 3
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita, situa
o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS :
2 Reis 17, 5-8.13-15a.18: O povo de
Deus, à morte do rei Salomão, dividiu-se em dois: o reino do Norte, Israel, e o
reino do Sul, Judá. Esta leitura situa-nos no momento em que o reino do Norte
foi invadido pelos exércitos do rei da Assíria, país vizinho, os seus
habitantes deportados para aquele país e substituídos por gentes vindas de lá e
de outros países estrangeiros para a terra de Israel. É, em parte, esta a
origem dos Samaritanos, que nunca se integraram no povo de Deus, até ao dia de
hoje.
Mt 7, 1-5: Continuando o sermão da montanha, o Senhor ensina hoje como nos havemos de comportar em relação aos outros, em especial no juízo que deles fazemos; ou melhor, nem devemos fazer juízo algum a seu respeito. Um só é o Juiz, Deus.
AGENDA DO DIA
21.30 horas: Oração de louvor em Nisa - Calvário
A VOZ DO PASTOR
E MATARAM-NO
POR DÁ CÁ AQUELA PALHA!...
“No tempo de Herodes, rei da Judeia,
havia um sacerdote chamado Zacarias, que pertencia ao grupo sacerdotal de
Abias. Isabel, sua mulher, também era descendente de Arão. Ambos eram
justos aos olhos de Deus, obedecendo de modo irrepreensível a todos os
mandamentos e preceitos do Senhor. Mas eles não tinham filhos, porque
Isabel era estéril e ambos eram de idade avançada. Certa vez, estando de
serviço o seu grupo, Zacarias exercia o sacerdócio diante de Deus. Ele foi
escolhido por sorteio, de acordo com o costume, para entrar no santuário do
Senhor e oferecer incenso. Chegando a hora de oferecer o incenso, todo o
povo rezava do lado de fora. Então, um anjo do Senhor apareceu a Zacarias,
à direita do altar do incenso. Quando Zacarias o viu, perturbou-se e o
medo apoderou-se dele. Mas o anjo disse-lhe: “Não tenhas medo, Zacarias; a
tua oração foi ouvida. Isabel, tua mulher, dar-te-á um filho, e tu lhe darás o
nome de João. Ele será para ti motivo de alegria e de júbilo e muitos se
alegrarão com o seu nascimento, pois será grande aos olhos do Senhor. Ele
nunca beberá vinho nem bebida embriagante, e será cheio do Espírito Santo desde
o seio de sua mãe. Fará voltar muitos dos filhos de Israel para o Senhor,
seu Deus. (...) Zacarias perguntou ao anjo: “Como posso ter a certeza
disso? Sou velho, e minha mulher é de idade avançada”. O anjo respondeu:
“Eu sou Gabriel, aquele que está diante de Deus, e fui enviado para te anunciar
esta boa nova. E eis que ficarás mudo e não poderás falara até ao dia em
que isso acontecer, porque não acreditaste nas minhas palavras, que se
cumprirão no tempo oportuno”. Enquanto isso, o povo esperava por Zacarias,
estranhando a sua demora no santuário. Quando saiu, não era capaz de lhe
falar e compreenderam que ele tivera uma visão no santuário. Zacarias
fazia-lhes sinais, mas permanecia mudo. Quando terminou o seu tempo de
serviço litúrgico, ele voltou para casa. Depois disso, Isabel, sua mulher,
engravidou e durante cinco meses não saiu de casa” (Lc 1, 5-24).
“Ao se completar o tempo de Isabel dar à
luz, ela teve um filho. Os seus vizinhos e parentes ouviram falar da
grande misericórdia que o Senhor lhe havia demonstrado e alegraram-se com
ela. No oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do
pai, Zacarias, mas a sua mãe tomou a palavra e disse: “Não! Ele será chamado
João”. Disseram-lhe: “Não há ninguém na tua família que tenha esse nome!”.
Então, fizeram sinais ao pai do menino, para saber como ele queria que a
criança se chamasse. Ele pediu uma tábua e, para admiração de todos,
escreveu: “O seu nome é João”. Imediatamente a sua boca se abriu, a sua
língua se soltou e ele começou a falar, louvando a Deus. Todos os vizinhos
ficaram cheios de temor e por toda a montanha da Judeia se divulgaram estas
coisas. E todos os que ouviam falar disso, perguntavam-se: “O que irá ser
este menino?” De facto, a mão do Senhor estava com ele (Lc 1, 57-66). João
cresceu, fez-se homem, viveu no deserto. No décimo quinto ano do reinado de
Tibério César, “quando Pôncio Pilatos era governador da Judeia; Herodes,
tetrarca da Galileia; seu irmão Filipe, tetrarca da Itureia e Traconítide;
Lisânias, tetrarca de Abilene; Anás e Caifás, sumo sacerdotes”, a palavra do
Senhor foi dirigida a João, no deserto, e logo percorreu toda a região à volta
do Jordão, a proclamar um batismo de conversão para o perdão dos pecados, como
está escrito no livro do profeta Isaías: "Uma voz clama, no deserto:
‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas...” (cf. Lc 3,1-4).
“Toda a região da Judeia e todos os moradores de Jerusalém iam ao encontro de
João. Confessavam os seus pecados e João batizava-os no rio Jordão. Ele
vestia-se com uma pele de camelo, usava um cinto de couro e comia gafanhotos e
me silvestre” (Mc 1, 4-6). Denunciando a inutilidade de uma fé meramente
teórica e apelando à mudança radical nas atitudes e ações, as multidões, e
certos grupos de pessoas em particular, deram ouvidos à pregação de João,
reconheciam a justiça de Deus e perguntavam o que é que deviam fazer (cf. Lc 3,
1-14).
Porque aguardavam a vinda do Messias, os
judeus estavam intrigados com a pessoa, o estilo e a pregação de João. Por
isso, mandaram sacerdotes e levitas ao encontro de João Batista para que ele os
esclarecesse sobre quem era ou pretendia ser, se era, de facto, o Messias.
“Perguntaram-lhe eles: «Quem és tu?» Ele
confessou e não negou: «Eu não sou o Messias».
Eles perguntaram-lhe: «Então, quem és tu? És Elias?» «Não sou»,
respondeu ele. «És o Profeta?» Ele respondeu: «Não». Disseram-lhe então: «Quem
és tu? Para podermos dar uma resposta àqueles que nos enviaram, que dizes de ti
mesmo?» Ele declarou: «Eu sou a voz que clama no deserto: ‘Endireitai o caminho
do Senhor’, como disse o profeta Isaías». Entre os enviados havia fariseus que
lhe perguntaram: «Então porque batizas, se não és o Messias, nem Elias, nem o
Profeta?». João respondeu-lhes: «Eu batizo na água; mas no meio de vós está
Alguém que não conheceis: Aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno
de desatar a correia das sandálias” (Jo 1, 19-27). “Ele batizar-vos-á no
Espírito Santo e no fogo. Tem a pá na sua mão para limpar a sua eira e
recolher o trigo para o seu celeiro, e queimará a palha num fogo que não se
apaga” (Lc 3, 16-18). “Nesse tempo, veio Jesus da galileia ao Jordão até
João, a fim de ser batizado por ele. Mas João tentava dissuadi-lo, dizendo: ‘Eu
é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim?’. Jesus, porém,
respondeu-lhe: ‘Deixa estar por enquanto, pois assim nos convém cumprir com a
justiça’. E João consentiu. Batizado, Jesus subiu imediatamente da água e logo
os céus se abriram e ele viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo
sobre ele. Ao mesmo tempo, uma voz vinda dos céus dizia: ‘Este é o meu filho
muito amado, em quem me comprazo’ (Mt 3, 13-17).
Herodes, embora respeitasse João, não
morria de amores por ele. Não só pela força da sua pregação, mas, sobretudo,
porque ele o tinha repreendido por viver com a mulher de seu irmão. Quando a
verdade incomoda os grandes e os instalados, eles tentam destruir quem a
proclama com vigor. E foi o que aconteceu, João foi encarcerado. “De facto, o
próprio Herodes mandara prender João e acorrentá-lo na prisão, por causa de
Herodíade, a mulher de seu irmão Filipe, que ele desposara. Pois João dizia a
Herodes: «Não te é permitido ter contigo a mulher do teu irmão». Ora, Herodíade
guardava-lhe rancor e queria matá-lo, mas não podia, pois Herodes temia João,
sabendo que era um homem justo e santo, e protegia-o. Quando o ouvia, ficava
muito perturbado, mas ouvia-o com gosto. Entretanto chegou o dia oportuno,
quando Herodes, no seu aniversário, realizou uma ceia para os seus nobres,
oficiais e principais personalidades da Galileia. Tendo entrado a filha de
Herodíade, dançou e agradou a Herodes e aos que estavam reclinados à mesa.
Disse o rei à jovem: «Pede-me o que desejares e eu to darei.» E jurou-lhe
muitas vezes: «Aquilo que pedires, dar-te-ei, até metade do meu reino.» Ela
saiu e perguntou à mãe: «Que hei de pedir?» Ela respondeu: «A cabeça de João
Baptista.» E, entrando imediatamente e correndo para o rei, fez o pedido,
dizendo: «Quero que me dês agora mesmo, numa bandeja, a cabeça de João
Baptista». O rei ficou muito consternado, mas, por causa dos juramentos e dos
que estavam reclinados à mesa, não quis recusar-lho. E imediatamente o rei
enviou um guarda, ordenando-lhe que trouxesse a cabeça de João. Ele foi,
decapitou-o na prisão e trouxe a sua cabeça numa bandeja; deu-a à jovem, e a
jovem deu-a à sua mãe. Quando os seus discípulos o souberam, foram buscar o
cadáver e depositaram-no num sepulcro” (Mc 6, 17-29).
Aproxima-se
o dia da Solenidade do nascimento de São João Batista, o Precursor de Jesus, “o
maior entre os filhos nascido de mulher”. O seu modo de falar, a sua pregação,
as suas opções de vida, a sua coerência na verdade e a coragem de profeta
deixaram marcas, mas não o levaram a colocar-se na ponta dos pés nem a exigir
reconhecimento e aplausos, antes pelo contrário. Nele se cumpriu o que Jesus a
todos haveria de aconselhar: “Quando tiverdes feito tudo o que vos foi
ordenado, dizei: somos servos inúteis, apenas fizemos o que devíamos ter feito”
(Lc 17,10). João Batista, tendo batizado e preparado os caminhos do Senhor,
apresentou-o ao povo como o Cordeiro de Deus, o que tira o pecado do mundo.
Depois disso, na sua grandeza e humildade, retirou-se, afirmando: “É necessário
que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30). Os que se julgavam donos e senhores de
tudo e de todos, acabaram por o matar, era voz incómoda demais!. Que ele
interceda por todos nós! Que o amigo leitor, obedecendo aos caprichos
ditatoriais do covid-19, se poupe das marchas populares e encontre nas
sardinhas um bom pretexto para que a Festa seja maior e mais familiar, mais
Festa em honra de São João Batista!
Antonino
Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 19-06-2020
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