PARÓQUIAS
DE NISA
Sexta-feira,
12 de junho de 2020
Sexta-feira da X semana do tempo comum
SEXTA-FEIRA
da semana X
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha
L 1 1 Reis 19, 9a. 11-16; Sal 26 (27), 7-8. 9. 13-14
Ev Mt 5, 27-32
* Na Arquidiocese de Braga – Nossa Senhora do Sameiro – FESTA
* Na Ordem de Cister – S. Alicia, monja – MF
* Na Diocese do Funchal – Aniversário da criação da Diocese (1514).
* Na Ordem Agostiniana – S. João de Sahagún, presbítero – MO
* Na Ordem Carmelita – B. Hilário Januszewski, presbítero e mártir – MF
* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – B. Afonso Maria Mazurek, mártir – MF
* Na Ordem Franciscana (II Ordem) – B. Jolenta, religiosa, da II Ordem – MF
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Flórida Cevoli, virgem, da II Ordem – MF
* Na Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição – Bb. Jorge Kaszyry e António Leszczewicza, mártires – FESTA
* Na Congregação dos Missionários do Verbo Divino – B. Ludovico Mzyk, presbítero, e Companheiros, mártires da Polónia – MO
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – B. Lourenço Salvi, presbítero – MF
* Na Congregação Salesiana – Bb. Francisco Kesy e Companheiros, mártires – MF
* No Instituto das Irmãs de S. Doroteia – S. Paula Frassinetti, virgem, Fundadora da Congregação das Irmãs de S. Doroteia – SOLENIDADE
* No Patriarcado de Lisboa (Lisboa) – I Vésp. de S. António de Lisboa.
* Na Ordem Franciscana (Convento do Varatojo) e na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos (Convento de Barcelos) – I Vésp. de S. António de Lisboa.
* Na Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus – I Vésp. de S. António de Lisboa.
Missa à escolha
L 1 1 Reis 19, 9a. 11-16; Sal 26 (27), 7-8. 9. 13-14
Ev Mt 5, 27-32
* Na Arquidiocese de Braga – Nossa Senhora do Sameiro – FESTA
* Na Ordem de Cister – S. Alicia, monja – MF
* Na Diocese do Funchal – Aniversário da criação da Diocese (1514).
* Na Ordem Agostiniana – S. João de Sahagún, presbítero – MO
* Na Ordem Carmelita – B. Hilário Januszewski, presbítero e mártir – MF
* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – B. Afonso Maria Mazurek, mártir – MF
* Na Ordem Franciscana (II Ordem) – B. Jolenta, religiosa, da II Ordem – MF
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Flórida Cevoli, virgem, da II Ordem – MF
* Na Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição – Bb. Jorge Kaszyry e António Leszczewicza, mártires – FESTA
* Na Congregação dos Missionários do Verbo Divino – B. Ludovico Mzyk, presbítero, e Companheiros, mártires da Polónia – MO
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – B. Lourenço Salvi, presbítero – MF
* Na Congregação Salesiana – Bb. Francisco Kesy e Companheiros, mártires – MF
* No Instituto das Irmãs de S. Doroteia – S. Paula Frassinetti, virgem, Fundadora da Congregação das Irmãs de S. Doroteia – SOLENIDADE
* No Patriarcado de Lisboa (Lisboa) – I Vésp. de S. António de Lisboa.
* Na Ordem Franciscana (Convento do Varatojo) e na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos (Convento de Barcelos) – I Vésp. de S. António de Lisboa.
* Na Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus – I Vésp. de S. António de Lisboa.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 26, 1-2
O Senhor é minha luz e salvação:
a quem temerei?
O Senhor é protetor da minha vida:
de quem hei de ter medo?
ORAÇÃO COLECTA
Deus, fonte de todo o bem,
ensinai-nos com a vossa inspiração a pensar o que é recto
e ajudai-nos com a vossa providência a pô-lo em prática.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) 1 Reis 19, 9a.11-16
«Sai e permanece no monte à espera do Senhor»
Leitura do Primeiro Livro dos Reis
O Senhor é minha luz e salvação:
a quem temerei?
O Senhor é protetor da minha vida:
de quem hei de ter medo?
ORAÇÃO COLECTA
Deus, fonte de todo o bem,
ensinai-nos com a vossa inspiração a pensar o que é recto
e ajudai-nos com a vossa providência a pô-lo em prática.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) 1 Reis 19, 9a.11-16
«Sai e permanece no monte à espera do Senhor»
Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias, o profeta Elias chegou ao monte de Deus, o Horeb, e passou a noite numa gruta. O Senhor dirigiu-lhe a palavra, dizendo: «Sai e permanece no monte à espera do Senhor». Então, o Senhor passou. Diante d’Ele, uma forte rajada de vento fendia as montanhas e quebrava os rochedos; mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento, sentiu-se um terramoto; mas o Senhor não estava no terramoto. Depois do terramoto, acendeu-se um fogo; mas o Senhor não estava no fogo. Depois do fogo, ouviu-se uma ligeira brisa. Quando a ouviu, Elias cobriu o rosto com o manto, saiu e ficou à entrada da gruta. Ouviu então uma voz que lhe dizia: «Que fazes tu aqui, Elias?». Ele respondeu: «Ardo em zelo por Vós, Senhor, Deus do Universo, porque os filhos de Israel abandonaram a vossa aliança, derrubaram os vossos altares e mataram à espada os vossos profetas. Fiquei eu só, mas procuram tirar-me a vida». Disse-lhe o Senhor: «Vai pelo caminho do deserto e regressa a Damasco. Chegando lá, ungirás Hazael como rei de Aram; depois, Jeú, filho de Namsi, como rei de Israel; e Eliseu, filho de Safat, de Abel-Meola, como profeta em teu lugar».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 26 (27), 7-8.9.13-14 (R. cf. 8b)
Refrão: Eu procuro, Senhor, a luz do vosso rosto. Repete-se
Ouvi, Senhor, a voz da minha súplica,
tende compaixão de mim e atendei-me.
Diz-me o coração: «Procurai a sua face».
A vossa face, Senhor, eu procuro. Refrão
Não escondais de mim o vosso rosto,
nem afasteis com ira o vosso servo.
Não me rejeiteis nem me abandoneis,
meu Deus e meu Salvador. Refrão
Espero vir a contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem coragem e confia no Senhor. Refrão
ALELUIA Filip 2, 15d.16a
Refrão: Aleluia. Repete-se
Vós brilhais como estrelas no mundo,
anunciando a palavra da vida. Refrão
EVANGELHO Mt 5, 27-32
«Todo aquele que tiver olhado para uma mulher com maus desejos
já cometeu adultério»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não cometerás adultério’. Mas Eu digo-vos: Todo aquele que tiver olhado para uma mulher com maus desejos já cometeu adultério com ela em seu coração. Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e lança-o para longe de ti, porque é melhor perder-se um só dos teus membros, do que todo o teu corpo ser lançado na geena. E se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e lança-a para longe de ti, porque é melhor perder-se um só dos teus membros, do que todo o teu corpo ser lançado na geena. Também foi dito: ‘Quem repudiar a sua mulher dê-lhe um certificado de repúdio’. Mas Eu digo-vos: Todo aquele que repudiar a sua mulher, a não ser em caso de união ilegítima, expõe-na a cometer adultério. E aquele que se casar com uma repudiada comete adultério».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai com bondade, Senhor,
para os dons que apresentamos ao vosso altar
e fazei que esta oblação Vos seja agradável
e aumente em nós a caridade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 17, 3
Sois o meu protetor e o meu refúgio, Senhor;
sois o meu libertador; meu Deus, em Vós confio.
Ou 1 Jo 4, 16
Deus é amor.
Quem permanece no amor permanece em Deus
e Deus permanece nele.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Nós Vos pedimos, Senhor,
que a acção santificadora deste sacramento
nos liberte das más inclinações
e nos conduza a uma vida santa.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
« O Sagrado Coração de Jesus, transpassado pelos nossos pecados e para nossa salvação, é considerado sinal e símbolo por excelência… daquele amor com que o divino Redentor ama sem cessar o eterno Pai e todos os homens»
Catecismo (§478)
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te
a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS I:
Reis 19, 9a.11-16: O Profeta é convidado por Deus a subir ao monte e a esperar
aí que o Senhor Se lhe manifeste. Os vários fenómenos naturais são aqui prenúncios
da passagem de Deus. É no último desses sinais, na brisa suave, que Deus Se lhe
manifesta. A suavidade dessa brisa é sinal da intimidade em que Deus Se revela
aos seus profetas, da doçura da sua acção que aliás se vai manifestar bem
vigorosa. É assim que, a partir deste encontro com o Senhor, o profeta é
enviado, pelo mesmo caminho não temendo já a perseguição a que vinha fugindo,
mas para realizar novas ações de grande projeção.
Mt 5, 27-32 ;A perfeição cristã não se avalia simplesmente pelo cumprimento exterior das leis, mas pelos sentimentos íntimos do coração; é aí que reside a origem de tudo o que é bom e de tudo o que é mau. Jesus exemplifica estes princípios com o caso do adultério, e, ao mesmo tempo, afirma a indissolubilidade do matrimónio.
AGENDA DO DIA
18.00 horas: Missa em Nisa
18.00 horas: Missa em Alpalhão.
A VOZ DO PASTOR
ATITUDES
QUE INTERPELAM E EMPOBRECEM
Admita o amigo leitor que foi convidado para um
banquete, um opíparo banquete!... Sei que merece isso e muito mais, até pela
paciência que tem manifestado em ler estes meus escritos de perna longa.
Sabendo embora que não há almoços grátis - como diz quem sabe!-, suponha que o
amigo leitor aceitou o convite para esse tal vitamínico, sentindo-se muito
honrado, vindo ele de quem vinha. A contento de todos, marcaram o dia e a hora.
Quem o convidou, caprichou na preparação do manjar, colocou na mesa a mais
artística toalha de linho mui caprichada por mãozinhas de ouro na arte da renda
e do tricô, sacou da cristaleira a melhor baixela, procurou os melhores vinhos,
convidou os parentes e amigos para fazer sala, não esqueceu até um pequeno
grupo de animação musical. No dia marcado e à hora combinada, janotamente
enfardelado, lá aparece, cheio de nove horas por ter sido distinguido por tão
respeitado anfitrião. Cumprimenta todos os presentes, puxa conversa de ocasião
em aperitivos de acolhimento, e todos se abancam à mesa. O pitéu, do melhor e
zelosamente preparado, é servido com todos os requintes, mesuras e protocolos.
O amigo leitor, porém, ilustre convidado, já instalado e de guardanapo
estendido, aprecia as beldades que o rodeiam e tudo o mais que se passa à sua
volta, mas recusa comer, não toca na comida!... Ao notarem o facto, todos se
olham, todos estranham, todos se interrogam: será que não gosta? Será que está
doente? Será que nos quer ofender? Será que ficou pírulas e já não fecha bem a
gaveta? Será que... será que... Ora, isto seria uma atitude muito estranha que,
por certo, ninguém faria, mesmo que o ambiente fosse de cortar à faca e a
refeição intragável, a dar vontade de chamar pelo gregório...
Já reparou que essa é a atitude que muitos
tomam quando participam na Missa? “Felizes os convidados para a Ceia do
Senhor”! Tantos quantos se encontram na Assembleia sentem-se felizes, foram
convidados, não por um bípede humano qualquer por mais importante que fosse,
mas pelo próprio Senhor do Universo, pelo Filho de Deus, por aquele que deu a
vida por todos, gratuitamente, por amor, sem passar fatura! Também os membros
da Assembleia aceitaram o honroso convite que Ele lhes fez. Também eles
marcaram o dia e a hora, geralmente ao Domingo, e apareceram à hora
determinada. À chegada, todos se saúdam com alegria e alimentam agradável
conversa uns com os outros até se acomodarem à volta da mesa do Altar. O Pão da
Vida é colocado sobre a mesa e servido gentilmente. Mas... eis que os felizes
convidados não comem!... Será que não gostam deste alimento? Será que estão doentes?
Será que querem ofender quem os convidou? Será que endoidaram? Ou será que, na
sua indignidade de braço dado com a preguiça, estão à espera que o Senhor diga
uma só palavra e faça um milagre? “Senhor, eu não sou digno que entreis em
minha morada, mas dizei uma só palavra e serei salvo”.
Não acredito que não gostem do pão
eucarístico. Não acredito que queiram ofender quem os convidou. Também não
acredito que estejam pírulas. Ficam-nos, então, duas hipóteses: ou estão
doentes, ou estão mesmo à espera de um milagre. Isto é: ou estão, de facto, em
pecado, ou então, por não quererem mudar de vida, estão à espera que o Senhor
diga a tal palavra mágica, sem qualquer esforço da sua parte! Dizem-se indignos
na oração que fazem, mas são pretensiosos na vida, querem milagres, querem ser
diferentes, reclamam exceção.
No primeiro caso, se estão doentes, devem, na
verdade, respeitar a dieta. Ninguém deve comer aquilo que lhe vai agravar o
estado de saúde, morrerá mais depressa. Sim, se está espiritualmente doente, em
pecado grave, não deverá comungar, seria pior. Deve, sim, alimentar-se do Pão
da Palavra para espicaçar a vontade de recuperar a vida saudável. Mas então a
Eucaristia não é um remédio para quem está doente? Sim, é, é verdade. A Igreja
ensina que a Eucaristia é “o remédio pelo qual
somos livres das falhas cotidianas e preservados dos pecados mortais”, e são os
doentes que precisam de médico.
Mas nem todos os medicamentos são bons para todas as situações de doença. Podem
até ser contraproducentes, ter efeitos letais. Medicamentos há, que, para serem
tomados, exigem antecipada preparação do organismo, para que, depois, se possam
ingerir de forma curativa. Também aqui é o caso, há que antecipar alguns
cuidados! Há que reconhecer o pecado e pedir perdão na Reconciliação, para que,
depois, pela receção da Eucaristia, se tenha vida e vida em abundância!
No segundo caso, se estão à espera que o
Senhor faça um milagre nas suas vidas, a coisa é mais problemática. É verdade
que todos somos indignos dessa mesa e desse pão, mas nessa indignidade, temos
de fazer a nossa parte. Também é certo que, de quando em vez, acontecem
milagres que nos fazem abrir a boca até às orelhas, e agradecemos. No entanto,
não é muito provável que o Senhor faça um milagre quando as pessoas, por
preguiça, preconceitos ou maleitas autorreferenciais, se acomodam às situações,
gerando até escândalo nas comunidades, não fazendo nem querendo fazer o que
está ao seu alcance. Por vezes, podem as situações ser difíceis de resolver,
irreversíveis até, e com grande desgosto para quem as vive. No entanto, mesmo
nesses casos, há sempre um caminho possível a trilhar. A Igreja é mãe, embora
não possa aceitar tudo, acolhe a todos e a todos ajuda a caminhar, ainda que
não lhes possa dizer o que, nessas circunstâncias, as pessoas gostariam de
ouvir. E quem, por consequência da sua situação, se sente impossibilitado de participar na
Comunhão, e aceita o que lhe diz a Igreja, pode demonstrar muito mais amor à
Eucaristia do que muitos daqueles que lá vão todos os dias.
Também pode haver uma terceira e uma quarta
situação que nos interpelam. A primeira, será a daquelas pessoas que, embora
sem pecado, tanto lhes faz ir como não ir à Comunhão. E se porventura vão, não
pensam bem no que vão fazer, fazem-no de forma indiferente, fria, rotineira, em
jeito de maria vai com as outras. Isto se pode constatar, por exemplo, quando,
apesar de frequentarem a Comunhão, jamais deixam de fomentar a “cultura” da
maledicência, fantasiando, caluniando, espalhando boatos, criando divisões e
mal estar nas comunidades, numa espécie de contra apostolado bisbilhoteiro e
contagiante no qual o Papa Francisco tanto tem zurzido. A segunda situação,
poderá ser a de quem, sabendo que não está em condições de o fazer, sempre que
participa na Eucaristia, vai à Sagrada Comunhão, como se de um direito ou de um
mero gesto social se tratasse, afrontando a misericórdia do Senhor,
prejudicando-se a si próprio e ao testemunho que deve dar.
O Senhor apresentou-se como o Pão da Vida e
disse-nos que quem comesse desse pão viveria eternamente e o ressuscitaria no
último dia. Prometeu que a pessoa que comesse desse pão, permaneceria nele, em
Jesus, e Jesus nele, no comungante. E que assim como o Pai o enviara e ele
vivia pelo Pai, também aquele que dele se alimentasse viveria por ele, por
Jesus (cf. Jo 6, 48-58). São Paulo, por sua vez, recorda-nos que sempre que
comemos desse pão, anunciamos a morte do Senhor, e alerta para que cada um se
examine a si próprio antes de comungar, pois aquele que o faz sem discernir o
Corpo do Senhor, come a sua própria condenação (cf. 1Cor 11, 26-29).
A Solenidade do Corpo de Deus que iremos
celebrar, é uma boa ocasião para cada um de nós se interrogar sobre se a
Eucaristia é, para si, na verdade, uma necessidade vital, uma trave mestra e
estruturante da sua vida espiritual e da sua atividade apostólica, ou se é
outra coisa qualquer, vivida na indiferença. Se, realmente, é importante,
então, a própria vida será pautada pelo ensinamento do lava-pés. Dará frutos
abundantes e saborosos, todo o mundo beneficiará.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 05-06-2020.
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