PARÓQUIAS
DE NISA
Sexta,
06 de Março de 2020
Sexta-feira da I semana da Quaresma
SEXTA-FEIRA
da semana I
Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. da Quaresma.
L 1 Ez 18, 21-28; Sal 129 (130), 1-2. 3-4ab. 4c-6. 7-8
Ev Mt 5, 20-26.
Missa da féria, pf. da Quaresma.
L 1 Ez 18, 21-28; Sal 129 (130), 1-2. 3-4ab. 4c-6. 7-8
Ev Mt 5, 20-26.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 24,
17-18
Senhor, livrai-me dos meus tormentos.
Vede a minha miséria e a minha dor
e perdoai todos os meus pecados.
ORAÇÃO COLECTA
Fazei, Senhor, que os vossos fiéis se preparem convenientemente para o mistério pascal, de modo que a mortificação desta Quaresma a todos aproveite para bem das suas almas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Ez 18, 21-28
«Será porventura a morte do pecador que Me agrada?
Não é antes que se converta e viva?»
Leitura da Profecia de Ezequiel
Senhor, livrai-me dos meus tormentos.
Vede a minha miséria e a minha dor
e perdoai todos os meus pecados.
ORAÇÃO COLECTA
Fazei, Senhor, que os vossos fiéis se preparem convenientemente para o mistério pascal, de modo que a mortificação desta Quaresma a todos aproveite para bem das suas almas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Ez 18, 21-28
«Será porventura a morte do pecador que Me agrada?
Não é antes que se converta e viva?»
Leitura da Profecia de Ezequiel
Assim fala o Senhor Deus: «Se o pecador se arrepender de todas as faltas que cometeu, se observar todos os meus mandamentos e praticar o direito e a justiça, certamente viverá e não morrerá. Não lhe serão lembrados os pecados que cometeu e viverá por causa da justiça que praticou. Será porventura a morte do pecador que Me agrada? – diz o Senhor Deus – Não é antes que se converta do seu mau proceder e viva? Mas se o justo se desviar da justiça e praticar o mal, imitando as abominações dos pecadores, porventura viverá? Não mais será recordada a justiça que praticou; por causa da prevaricação em que caiu e do pecado que cometeu, ele morrerá. E vós dizeis: ‘O modo de proceder do Senhor não é justo’. Escutai, casa de Israel: Será o meu modo de proceder que não é justo? Não será antes o vosso modo de proceder que é injusto? Quando o justo se afastar da justiça, praticar o mal e vier a morrer, morrerá por causa do mal cometido. Quando o pecador se afastar do mal que tiver realizado, praticar o direito e a justiça, salvará a sua vida. Se abrir os olhos e renunciar às faltas que tiver cometido, certamente viverá e não morrerá».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 129 (130),1-2.3-4ab.4c-6.7-8 (R. 3)
Refrão: Se olhais para os nossos pecados,
Senhor, quem poderá salvar-se? Repete-se
Do profundo abismo chamo por Vós, Senhor,
Senhor, escutai a minha voz.
Estejam os vossos ouvidos atentos
à voz da minha súplica. Refrão
Se tiverdes em conta as nossas faltas,
Senhor, quem poderá salvar-se?
Mas em Vós está o perdão,
para Vos servirmos com reverência. Refrão
Eu confio no Senhor,
a minha alma espera na sua palavra.
A minha alma espera pelo Senhor
mais do que as sentinelas pela aurora. Refrão
Porque no Senhor está a misericórdia
e com Ele abundante redenção.
Ele há-de libertar Israel
de todas as suas faltas. Refrão
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Ez 18, 31
Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Sabedoria do Pai. Repete-se
Deixai todos os vossos pecados, diz o Senhor;
criai um coração novo e um espírito novo. Refrão
EVANGELHO Mt 5, 20-26
«Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se a vossa justiça não superar a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino dos Céus. Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não matarás; quem matar será submetido a julgamento’. Eu, porém, digo-vos: Todo aquele que se irar contra o seu irmão será submetido a julgamento. Quem chamar imbecil a seu irmão será submetido ao Sinédrio, e quem lhe chamar louco será submetido à geena de fogo. Portanto, se fores apresentar a tua oferta sobre o altar e ali te recordares que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão e vem depois apresentar a tua oferta. Reconcilia-te com o teu adversário, enquanto vais com ele a caminho, não seja caso que te entregue ao juiz, o juiz ao guarda, e sejas metido na prisão. Em verdade te digo: Não sairás de lá, enquanto não pagares o último centavo».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Recebei benignamente, Senhor, o sacrifício pelo qual quisestes reconciliar-nos convosco e reconduzir-nos à salvação eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio da Quaresma
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Ez 33, 11
Pela minha vida, diz o Senhor,
não quero a morte do pecador, mas que se converta e viva.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Renovai-nos, Senhor, pelo sacramento da vossa mesa santa, para que, livres da antiga corrupção do pecado, participemos plenamente no mistério da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Os mais belos pensamentos nada são sem as obras»
Santa Teresa do
Menino Jesus
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS: Ez 18, 21-28 A conversão não é coisa
fácil, mas é o único caminho certo. Cada um de nós bem sente que é assim. Deus
quer esta conversão e espera por ela. Deus nunca Se satura de nós; espera
sempre, porque a sua vontade é que o homem se converta e viva. A Quaresma é
tempo de preparar o coração para a passagem pascal, a passagem da morte à vida
com Cristo.
Mt 5, 20-26: Se a conversão a Deus é o fim de todo o
caminho quaresmal, este caminho começa pela reconciliação com os irmãos, que
são sempre a imagem de Deus mais próximo de nós, como Deus assim os apresenta;
não se pode passar ao lado dos irmãos para chegar a Deus, pois que Deus para
vir até nós Se fez nosso irmão.
AGENDA DO DIA
18.00 horas: Missa em Alpalhão
18.00 horas: Missa em Nisa.
A VOZ DO PASTOR
Há pessoas assim, com interesse e com nível, não
envelhecem. Sempre humildes, sempre jovens apesar da idade, sempre sonhadoras e
sempre de mangas arregaçadas a desafiar a construção dum mundo mais justo, mais
humano e mais fraterno, independentemente da crença, raça ou cultura.
Ainda a contas com o Encontro “A
Economia de Francisco” a acontecer no próximo mês, o Papa, num encontro com os membros
do Corpo Diplomático acreditado junto da Santa Sé, anunciou a sua intenção de
fomentar, em maio próximo, um outro acontecimento mundial que terá como
objetivo ajudar a “unir esforços numa ampla aliança
educativa para formar pessoas
maduras, capazes de superar fragmentações e contrastes e reconstruir o tecido
das relações em ordem a uma humanidade mais fraterna”. E voltou a falar de tal
assunto aos académicos de algumas das mais conceituadas universidades do mundo,
reunidos em Roma, neste mês de fevereiro, num encontro cujo tema foi “Educação:
o Pacto Global”. É necessário, diz ele, “construir uma «aldeia da educação»,
onde, na diversidade, se partilhe o compromisso de gerar uma rede de relações
humanas e abertas”. A caminhada conjunta desta «aldeia da educação» deve ter a coragem de colocar no centro a
pessoa, de investir as melhores energias com
criatividade e responsabilidade, de formar pessoas disponíveis para se
colocarem ao serviço da
comunidade.
Mas deixemos, por ora, este novo encontro e voltemos a
referir-nos àquele que foi há mais tempo anunciado. Como sabemos, o Papa
Francisco, em maio do ano passado, escreveu aos jovens economistas, estudantes e académicos em Economia, estudantes de
Mestrado, Doutorado, jovens pesquisadores, empresários e empresárias, empreendedores e protagonistas
de mudanças, do
mundo inteiro, a convidá-los para um encontro a decorrer de 26 a 28 de março
próximo para tentar descobrir uma economia que faça viver e não mate, que
inclua e não exclua, que humanize e não desumanize, que cuide da criação e não
a devaste. Pretende estabelecer um pacto comum, “um processo de
mudança global que veja em comunhão de intenções não apenas quantos têm o dom
da fé, mas todos os homens de boa vontade, para além das diferenças de credo e
de nacionalidade, unidos por um ideal de fraternidade atento sobretudo aos
pobres e aos excluídos”. Alguém já definiu
esta iniciativa como o Davos de Francisco. Os convidados não são os grandes
financeiros e empresários do mundo das finanças já afirmados, mas economistas e
empreendedores com menos de 35 anos. Já são mais de 3.300 os pedidos de
participação, com 2.000 jovens credenciados, provenientes de 115 países, entre
os quais de Portugal.
É evidente que a
complexidade dos sistemas económicos não se resolve com um toque de varinha
mágica. Mas tudo ajuda a pensar e a repensar que algo tem de mudar para
construir “uma nova economia à medida do homem e para o homem”. Com os jovens e através deles, o Papa,
apelará “a alguns dos melhores estudiosos e estudiosas da ciência da economia,
assim como a empresários e empresárias que hoje já se encontram comprometidos a
nível mundial, por uma economia coerente com este cenário ideal”. Mas não serão os especialistas a criar a agenda
aos jovens. Será o Papa que os convoca. Francisco confia nos jovens e sabe que as suas universidades, empresas e
organizações “são canteiros de esperança para construir outras modalidades de
entender a economia e o progresso, para combater a cultura do descarte, para
dar voz a quantos não a têm, para propor novos estilos de vida”. Ele sabe que
enquanto “o nosso sistema económico-social ainda produzir uma só vítima, e
enquanto houver uma só pessoa descartada, não poderá haver a festa da
fraternidade universal”.
O
Encontro terá lugar na inspiradora cidade de Assis, o lugar onde São Francisco
se despojou “de toda a mundanidade para escolher Deus como Estrela
polar da sua vida, fazendo-se pobre com os pobres, irmão universal. Da sua
escolha de pobreza brotou também uma visão da economia que permanece
extremamente atual. Ela pode dar esperança ao nosso amanhã, não apenas em
benefício dos mais pobres, mas da humanidade inteira”. A cidade será dividia em 12 "aldeias", doze
áreas da vida económica onde se refletirá sobre grandes temas e questões
apresentadas pela economia de hoje e de amanhã. A iniciativa tem, pois, o nome de “Economia de Francisco”, em
referência a São Francisco de Assis e ao Evangelho que “ele viveu em total
coerência, inclusive nos planos económico e social”.
Na sua
Carta Encíclica Laudato Si, o Papa sublinhou
que “é preciso corrigir os modelos de crescimento incapazes de garantir
o respeito pelo meio ambiente, o acolhimento da vida, o cuidado da família, e
equidade social, a dignidade dos trabalhadores e os direitos das gerações
vindouras”. Ele vê nos jovens “a profecia de uma economia atenta à pessoa e ao
meio ambiente”. Eles são portadores de “uma cultura corajosa e não têm medo de
arriscar, são “capazes de ouvir com o coração os brados cada vez mais
angustiantes da terra e dos seus pobres em busca de ajuda e de responsabilidade, ou seja, de alguém
que “responda” e não olhe para o outro lado”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 28-02-2020.
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