PARÓQUIAS
DE NISA
Quinta,
05 de Março de 2020
Quinta-feira da I semana da Quaresma
QUINTA-FEIRA
da semana I
Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. da Quaresma.
L 1 Est 4, 17. n. p-r. aa-bb. gg-hh; Sal 137 (138), 1-2a. 2bc-3. 7c-8
Ev Mt 7, 7-12.
Missa da féria, pf. da Quaresma.
L 1 Est 4, 17. n. p-r. aa-bb. gg-hh; Sal 137 (138), 1-2a. 2bc-3. 7c-8
Ev Mt 7, 7-12.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 5, 2-3
Ouvi, Senhor, as minhas palavras, atendei o meu clamor.
Escutai a voz da minha súplica,
ó meu Rei e meu Deus.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Senhor, a graça de pensar sempre o que é recto e de o pôr em prática com diligência; e, porque não podemos existir sem Vós, fazei-nos viver segundo a vossa vontade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Est 4, 17 n. p-r. aa-bb.gg-hh
«Não tenho outro auxílio senão Vós, Senhor»
Leitura do Livro de Ester
Ouvi, Senhor, as minhas palavras, atendei o meu clamor.
Escutai a voz da minha súplica,
ó meu Rei e meu Deus.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Senhor, a graça de pensar sempre o que é recto e de o pôr em prática com diligência; e, porque não podemos existir sem Vós, fazei-nos viver segundo a vossa vontade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Est 4, 17 n. p-r. aa-bb.gg-hh
«Não tenho outro auxílio senão Vós, Senhor»
Leitura do Livro de Ester
Naqueles dias, a rainha Ester, tomada de angústia mortal, procurou refúgio no Senhor e fez esta súplica ao Senhor, Deus de Israel: «Meu Senhor, nosso único Rei, vinde socorrer-me, porque estou só e não tenho outro auxílio senão Vós e corre perigo a minha vida. Desde criança, ouvi dizer na minha tribo paterna que Vós, Senhor, escolhestes Israel entre todos os povos e os nossos pais entre os seus antepassados, para serem a vossa herança perpétua, e cumpristes tudo o que lhes tínheis prometido. Lembrai-Vos de nós, Senhor, e manifestai-Vos no dia da nossa tribulação. Fortalecei-me, Rei dos deuses e Senhor dos poderosos. Ponde em meus lábios palavras harmoniosas, quando estiver na presença do leão, e mudai o seu coração, para que deteste o nosso inimigo e o arruíne com todos os seus cúmplices. Livrai-nos com a vossa mão; vinde socorrer-me no meu abandono, porque não tenho ninguém senão Vós, Senhor».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 137 (138), 1-2a.2bc-3.7c-8 (R. 3a)
Refrão: Quando Vos invoco,
sempre me atendeis, Senhor. Repete-se
De todo o coração, Senhor, eu Vos dou graças,
porque ouvistes as palavras da minha boca.
Na presença dos Anjos hei de cantar-Vos
e adorar-Vos, voltado para o vosso templo santo. Refrão
Hei de louvar o vosso nome pela vossa bondade
e fidelidade,
porque exaltastes acima de tudo o vosso nome
e a vossa promessa.
Quando Vos invoquei, me respondestes,
aumentastes a fortaleza da minha alma. Refrão
A vossa mão direita me salvará,
o Senhor completará o que em meu auxílio começou.
Senhor, a vossa bondade é eterna,
não abandoneis a obra das vossas mãos. Refrão
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Salmo 50 (51), 12a.14a
Refrão: Louvor e glória a Vós, Jesus Cristo, Senhor. Repete-se
Criai em mim, Senhor, um coração puro,
dai-me de novo a alegria da salvação. Refrão
EVANGELHO Mt 7, 7-12
«Quem pede recebe»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Pedi e dar-se-vos-á, procurai e encontrareis, batei à porta e abrir-se-vos-á. Porque todo aquele que pede recebe, quem procura encontra e a quem bate à porta abrir-se-á. Qual de vós dará uma pedra a um filho que lhe pede pão, ou uma serpente se lhe pedir peixe? Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai que está nos Céus as dará àqueles que Lhas pedem! Portanto, o que quiserdes que os homens vos façam fazei-lho vós também: esta é a Lei e os Profetas».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Acolhei benignamente, Senhor, os dons e as preces do vosso povo e convertei a Vós os nossos corações. Por Nosso Senhor.
Prefácio da Quaresma
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 7, 8
Quem pede recebe,
quem procura encontra,
a quem bate à porta, abrir-se-á.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus, que nos concedeis a participação nestes santos mistérios como garantia da nossa renovação espiritual, fazei que eles nos sirvam de remédio no presente e no futuro. Por Nosso Senhor.
«Sim, tudo está bem, quando só se busca a vontade de
Jesus»
Santa Teresa do
Menino Jesus
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS: Est 4, 17 n. p-r. aa-bb.gg-hh: De
novo, o tema da oração, mas hoje sobretudo da oração de súplica. À medida que
experimentamos a nossa insuficiência, vamos sentindo, cada vez mais, a
necessidade de recorrer ao Senhor, que é a nossa força. Em tais circunstâncias,
só o orgulhoso não sabe dirigir-se a Deus e rezar. Em momento especialmente
difícil da vida do seu povo, Ester, a israelita condenada à morte com todos os
demais, “presa de angústia mortal, procurou refúgio no Senhor”, como se lê
nesta primeira leitura.
Mt
7, 7-12: E no Evangelho é agora o próprio Jesus que insiste
em que devemos “pedir”, “procurar”, “bater à porta”. Orar ao Senhor não é
humilhante; é antes ato de confiança, afirmação de fé, caminho de paz. Jesus
também pediu ao Pai nas horas difíceis. E a penitência é um caminho difícil,
mas conduz à libertação pascal. Só o braço poderoso de Deus nos pode fazer
passar da escravidão à libertação, da morte à vida.
AGENDA DO DIA
11.00 horas: Missa no Lar da Santa Casa em
Amieira do Tejo
17.00 horas: Adoração ao Santíssimo em Nisa
18.00 horas: Missa em Nisa.
A VOZ DO PASTOR
Há pessoas assim, com interesse e com nível, não
envelhecem. Sempre humildes, sempre jovens apesar da idade, sempre sonhadoras e
sempre de mangas arregaçadas a desafiar a construção dum mundo mais justo, mais
humano e mais fraterno, independentemente da crença, raça ou cultura.
Ainda a contas com o Encontro “A
Economia de Francisco” a acontecer no próximo mês, o Papa, num encontro com os membros
do Corpo Diplomático acreditado junto da Santa Sé, anunciou a sua intenção de
fomentar, em maio próximo, um outro acontecimento mundial que terá como
objetivo ajudar a “unir esforços numa ampla aliança
educativa para formar pessoas
maduras, capazes de superar fragmentações e contrastes e reconstruir o tecido
das relações em ordem a uma humanidade mais fraterna”. E voltou a falar de tal
assunto aos académicos de algumas das mais conceituadas universidades do mundo,
reunidos em Roma, neste mês de fevereiro, num encontro cujo tema foi “Educação:
o Pacto Global”. É necessário, diz ele, “construir uma «aldeia da educação»,
onde, na diversidade, se partilhe o compromisso de gerar uma rede de relações
humanas e abertas”. A caminhada conjunta desta «aldeia da educação» deve ter a coragem de colocar no centro a
pessoa, de investir as melhores energias com
criatividade e responsabilidade, de formar pessoas disponíveis para se
colocarem ao serviço da
comunidade.
Mas deixemos, por ora, este novo encontro e voltemos a
referir-nos àquele que foi há mais tempo anunciado. Como sabemos, o Papa
Francisco, em maio do ano passado, escreveu aos jovens economistas, estudantes e académicos em Economia, estudantes de
Mestrado, Doutorado, jovens pesquisadores, empresários e empresárias, empreendedores e protagonistas
de mudanças, do
mundo inteiro, a convidá-los para um encontro a decorrer de 26 a 28 de março
próximo para tentar descobrir uma economia que faça viver e não mate, que
inclua e não exclua, que humanize e não desumanize, que cuide da criação e não
a devaste. Pretende estabelecer um pacto comum, “um processo de
mudança global que veja em comunhão de intenções não apenas quantos têm o dom
da fé, mas todos os homens de boa vontade, para além das diferenças de credo e
de nacionalidade, unidos por um ideal de fraternidade atento sobretudo aos
pobres e aos excluídos”. Alguém já definiu esta
iniciativa como o Davos de Francisco. Os convidados não são os grandes
financeiros e empresários do mundo das finanças já afirmados, mas economistas e
empreendedores com menos de 35 anos. Já são mais de 3.300 os pedidos de
participação, com 2.000 jovens credenciados, provenientes de 115 países, entre
os quais de Portugal.
É evidente que a
complexidade dos sistemas económicos não se resolve com um toque de varinha
mágica. Mas tudo ajuda a pensar e a repensar que algo tem de mudar para
construir “uma nova economia à medida do homem e para o homem”. Com os jovens e através deles, o Papa,
apelará “a alguns dos melhores estudiosos e estudiosas da ciência da economia,
assim como a empresários e empresárias que hoje já se encontram comprometidos a
nível mundial, por uma economia coerente com este cenário ideal”. Mas não serão os especialistas a criar a agenda
aos jovens. Será o Papa que os convoca. Francisco confia nos jovens e sabe que as suas universidades, empresas e
organizações “são canteiros de esperança para construir outras modalidades de
entender a economia e o progresso, para combater a cultura do descarte, para
dar voz a quantos não a têm, para propor novos estilos de vida”. Ele sabe que
enquanto “o nosso sistema económico-social ainda produzir uma só vítima, e
enquanto houver uma só pessoa descartada, não poderá haver a festa da
fraternidade universal”.
O
Encontro terá lugar na inspiradora cidade de Assis, o lugar onde São Francisco
se despojou “de toda a mundanidade para escolher Deus como Estrela
polar da sua vida, fazendo-se pobre com os pobres, irmão universal. Da sua
escolha de pobreza brotou também uma visão da economia que permanece
extremamente atual. Ela pode dar esperança ao nosso amanhã, não apenas em
benefício dos mais pobres, mas da humanidade inteira”. A cidade será dividia em 12 "aldeias", doze
áreas da vida económica onde se refletirá sobre grandes temas e questões
apresentadas pela economia de hoje e de amanhã. A iniciativa tem, pois, o nome de “Economia de Francisco”, em
referência a São Francisco de Assis e ao Evangelho que “ele viveu em total
coerência, inclusive nos planos económico e social”.
Na sua
Carta Encíclica Laudato Si, o Papa sublinhou
que “é preciso corrigir os modelos de crescimento incapazes de garantir o
respeito pelo meio ambiente, o acolhimento da vida, o cuidado da família, e
equidade social, a dignidade dos trabalhadores e os direitos das gerações
vindouras”. Ele vê nos jovens “a profecia de uma economia atenta à pessoa e ao
meio ambiente”. Eles são portadores de “uma cultura corajosa e não têm medo de
arriscar, são “capazes de ouvir com o coração os brados cada vez mais
angustiantes da terra e dos seus pobres em busca de ajuda e de responsabilidade, ou seja, de alguém
que “responda” e não olhe para o outro lado”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 28-02-2020.
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