PARÓQUIAS
DE NISA
Sábado,
14 de março de 2020
Sábado da II semana da Quaresma
SÁBADO
da semana II
Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. da Quaresma.
L 1 Miq 7, 14-15. 18-20; Sal 102 (103), 1-2. 3-4. 9-10. 11-12
Ev Lc 15, 1-3. 11-32
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.
Missa da féria, pf. da Quaresma.
L 1 Miq 7, 14-15. 18-20; Sal 102 (103), 1-2. 3-4. 9-10. 11-12
Ev Lc 15, 1-3. 11-32
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA Sal. 114,
8-9
O Senhor é clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade. O Senhor é bom para com todos e a sua misericórdia se estende a todas as criaturas.
ORAÇÃO COLECTA
Deus de bondade, que pelos vossos dons maravilhosos nos fazeis participantes dos bens eternos ainda nesta vida mortal, guiai-nos de tal modo nos caminhos deste mundo que possamos chegar à luz eterna em que habitais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Miq 7, 14-15.18-20
«Lançará para o fundo do mar todos os nossos pecados»
Leitura da Profecia de Miqueias
O Senhor é clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade. O Senhor é bom para com todos e a sua misericórdia se estende a todas as criaturas.
ORAÇÃO COLECTA
Deus de bondade, que pelos vossos dons maravilhosos nos fazeis participantes dos bens eternos ainda nesta vida mortal, guiai-nos de tal modo nos caminhos deste mundo que possamos chegar à luz eterna em que habitais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Miq 7, 14-15.18-20
«Lançará para o fundo do mar todos os nossos pecados»
Leitura da Profecia de Miqueias
Apascentai o vosso povo com a vossa vara, o rebanho da vossa herança, que vive isolado na selva, no meio de uma terra frutífera, para que volte a apascentar-se em Basã e Galaad, como nos dias de outrora; mostrai-nos prodígios, como nos dias em que saístes da terra do Egipto. Qual é o deus semelhante a Vós que perdoa o pecado e absolve a culpa deste resto da vossa herança? Não guarda para sempre a sua ira, porque prefere a misericórdia. Ele voltará a ter piedade de nós, pisará aos pés as nossas faltas, lançará para o fundo do mar todos os nossos pecados. Mostrai a Jacob a vossa fidelidade e a Abraão a vossa misericórdia, como jurastes aos nossos pais, desde os tempos antigos.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 102 (103), 1-2.3-4.9-10.11-12 (R. 8)
Refrão: O Senhor é clemente e cheio de compaixão. R.
Ou: Senhor, sois um Deus clemente e compassivo. R.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios. Refrão
Ele perdoa todos os teus pecados
e cura as tuas enfermidades.
Salva da morte a tua vida
e coroa-te de graça e misericórdia. Refrão
Não está sempre a repreender
nem guarda ressentimento.
Não nos tratou segundo os nossos pecados
nem nos castigou segundo as nossas culpas. Refrão
Como a distância da terra aos céus,
assim é grande a sua misericórdia
para os que O temem.
Como o Oriente dista do Ocidente,
assim Ele afasta de nós os nossos pecados. Refrão
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Lc 15, 18
Refrão: Louvor e glória a Vós, Jesus Cristo, Senhor. Repete-se
Vou partir, vou ter com meu pai e dizer-lhe:
Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Refrão
EVANGELHO Lc 15, 1-3.11-32
«O teu irmão estava morto e voltou à vida»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles». Jesus disse-lhes então a seguinte parábola: «Certo homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me toca’. O pai repartiu os bens pelos filhos. Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante e por lá esbanjou quanto possuía, numa vida dissoluta. Tendo gasto tudo, houve uma grande fome naquela região e ele começou a passar privações. Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra, que o mandou para os seus campos guardar porcos. Bem desejava ele matar a fome com as alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. Então, caindo em si, disse: ‘Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome! Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho, mas trata-me como um dos teus trabalhadores’. Pôs-se a caminho e foi ter com o pai. Ainda ele estava longe, quando o pai o viu: encheu-se de compaixão e correu a lançar- se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. Disse-lhe o filho: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos servos: ‘Trazei depressa a túnica mais bela e vesti-lha. Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o. Comamos e festejemos, porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’. E começou a festa. Ora o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. O servo respondeu-lhe: ‘O teu irmão voltou e teu pai mandou matar o vitelo gordo, porque chegou são e salvo’. Ele ficou ressentido e não queria entrar. Então o pai veio cá fora instar com ele. Mas ele respondeu ao pai: ‘Há tantos anos que te sirvo, sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos. E agora, quando chegou esse teu filho, que consumiu os teus bens com mulheres de má vida, mataste-lhe o vitelo gordo’. Disse-lhe o pai: ‘Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque o teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Por estes santos mistérios, Senhor, concedei-nos os frutos da redenção, para que nos libertem dos excessos terrenos, e nos alcancem os bens celestes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio da Quaresma
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lc. 15, 32
Alegra-te, meu filho,
porque o teu irmão estava morto a voltou à vida,
estava perdido e foi encontrado.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Este sacramento que recebemos, Senhor, atue profundamente em nossos corações e nos comunique a sua força divina. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Se queres chegar à posse de Cristo, jamais O procures sem a cruz»
São
João da Cruz
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS: Miq 7, 14-15.18-20: Outra vez, a semana termina com uma
luz serena e repousante, é sábado, hoje a luz da paz reencontrada. Deus é como
o pastor que conduz o rebanho com o seu cajado de amor. Nos dias feriais da
Quaresma, as leituras são escolhidas em função uma da outra, e, normalmente
atingem o seu sentido maior no Evangelho. Hoje, claramente a leitura do
profeta, que já se apoia nos tempos anteriores à saída do Egipto, – os dias de
outrora – para anunciar a misericórdia do Senhor, prepara maravilhosamente a
leitura do Evangelho sobre o mesmo tema.
Lc 15,
1-3.11-32: De novo, ao sábado, a liturgia é
portadora de um feliz anúncio de misericórdia, de graça, de vida, de
ressurreição. A parábola do filho pródigo, que mais exactamente se deveria
chamar a parábola do Pai misericordioso, sublinha os vários momentos do caminho
penitencial: depois do pecado, que leva para longe do Pai, a experiência da
vida de pecado, que, aceite em humildade, leva o pecador a cair em si, a
recordar-se da casa paterna e a desejar regressar; o amor do Pai, que todos os
dias espera o regresso do filho e, como dom desse amor, o convida a voltar; o
encontro do perdão; a reintegração no meio dos irmãos; e até o banquete de
festa que o Pai oferece ao pecador que se arrepende e pede perdão. Experiência
como esta é a que o povo de Deus tantas vezes tem feito, como o testemunha, na
primeira leitura, a antiga oração penitencial do livro de Miqueias, que vai ser
também nossa oração de hoje.
AGENDA DO DIA
Devido ao Covid 19, não há celebração da
Eucaristia nas Paróquias
A Visita Pastoral foi interrompida até data a
anunciar.
A
VOZ DO PASTOR
COMUNICADO
Havendo
o risco real e grave de alastramento, em Portugal, da epidemia do Covid-19 já
declarada pandemia pela OMS; querendo colaborar no imenso esforço que todos,
civicamente, desde os competentes serviços até ao cidadão individual, somos
chamados a fazer para conter o mais possível o contágio por Covid-19 e as suas
consequências; consciente do papel e da responsabilidade da Igreja na relação
direta e próxima com as Comunidades; apelando ao bom senso e ao sentido cívico
próprio dos Cristãos, solicitamos aos Reverendos Párocos, às Comunidades
cristãs e às suas Instituições eclesiais (Movimentos de Evangelização, Equipas
de Serviços Paroquiais, Irmandades, Confrarias, Associações culturais
religiosas, Comissões de Festas, Centros Sociais Paroquiais, etc.) a atenção
para os seguintes aspetos:
Temos
o dever ético cristão de colaborar com as autoridades de saúde e as suas
orientações, avisando, repetida e pedagogicamente, e sem gerar pânico, as
nossas Comunidades, da necessidade de algumas medidas de etiqueta respiratória
e de maior higiene, que ajudam a prevenir a infeção, como, sobretudo, as que
são indicadas pela Direção Geral de saúde;
Temos
o imperativo da consciência cristã e o dever eclesial do cumprimento das
orientações emanadas pela Conferência Episcopal Portuguesa: omissão do gesto da saudação na paz; Comunhão
sacramental acolhida na mão; inexistência de água nas pias de água benta;
Comunhão dos concelebrantes por intinção;
Devemos
instituir, se ainda o não fizemos, precauções sanitárias na preparação de todos
os elementos litúrgicos, nomeadamente para a celebração da Eucaristia: cuidado
extremo do manuseamento das partículas; consagração da hóstia em patena
distinta das partículas; utilização da pala tapando as partículas que se
destinam aos fiéis e tapando o cálice; desinfeção das mãos com solução
alcoólica imediatamente antes da distribuição da Sagrada Comunhão e logo após;
cuidado redobrado com os Ministros Extraordinários da Comunhão;
Porque
na vivência da Quaresma e preparação da Festa da Páscoa se costumam organizar
atos culturais e atos de culto como Concertos, Procissões, Vias-sacras ao ar
livre e outras iniciativas que envolvem visitantes e maior aglomeração de
pessoas, é imperioso sintonizar com o que as autoridades públicas indicam,
cancelando essas iniciativas. Reduza-se ao indispensável o atendimento nos
Cartórios paroquiais mesmo que se usem as devidas cautelas de segurança;
Nos
Lares de Idosos, Infantários, Centros de Dia, Centros de Convívio, Unidades de
cuidados continuados, etc., devem elaborar-se e pôr-se em prática planos de
contingência. Seguindo as medidas da DGS e da Autoridade de Proteção Civil,
façam-se apenas as visitas que se justifiquem, e desde que haja abertura da
Instituição para que a visita possa acontecer;
O
mesmo se diga das visitas aos idosos e doentes, em suas próprias casas, por
parte de visitadores de doentes, Ministros Extraordinários da Comunhão,
Conferências Vicentinas e outros. Reduzam- se essas visitas também ao mínimo
indispensável;
Porque
a visita aos Lares de idosos, a doentes e idosos em suas próprias casas, era
momento importante dentro da sua programação, também já foram suspensas as
Visitas Pastorais que estavam em curso no Arciprestado de Ponte de Sor;
Sem
prejuízo da preparação devida para a Sagrada Comunhão, e não sendo autorizadas
as “absolvições coletivas”, as Confissões quaresmais devem passar para o tempo
pascal ou para outra ocasião. No entanto, não sejam negados, de forma alguma,
os sacramentos aos doentes ou idosos que, em perigo de vida, os peçam, quer nos
Lares quer em suas casas;
Quanto
à Celebração da Eucaristia, dos Sacramentos, funerais e outras celebrações
litúrgicas, dentro das igrejas, os Párocos saberão agir dentro do que for
aconselhado pelas autoridades públicas. Em caso extremo, acompanhando sempre as
indicações da DGS e competentes autoridades eclesiais, pode acontecer vir a ser
necessário encerrar as Igrejas. Neste caso, pode indicar-se, previamente, aos
cristãos uma forma de “estabelecer comunhão”, com Celebrações e momentos de
oração em que se permaneça unido, mesmo à distância. Pode indicar-se a
Eucaristia dominical através da TV ou, nas Paróquias e Comunidades com mais
meios, através dos diretos em facebook. No caso particular dos funerais,
tenha-se em grande atenção o risco do velório e do próprio funeral. Pode ser
conveniente que o féretro vá diretamente para o cemitério, celebrando-se depois
a Eucaristia;
É
fundamental estarmos atentos aos ambientes sanitários das Escolas locais e,
sempre em linha com as decisões da DGS, se as Escolas forem encerradas, suspender
as Catequeses Paroquiais e as atividades dos demais grupos paroquiais;
Embora
acompanhando as indicações das autoridades sanitárias, neste momento não nos é
possível definir bem a forma de Celebração do Tríduo Pascal. No entanto, fica à
responsabilidade dos Párocos e seus colaboradores, a decisão e comunicação
atempada à comunidade da sua realização
ou não, dado que tais celebrações também implicam a vida das famílias,
sobretudo de batizandos. Se for necessário encerrar as igrejas, as celebrações
mais importantes e indispensáveis serão apenas participadas pelos envolvidos na
ação litúrgica, sem a participação dos fiéis, e, se possível, transmitidas por
algum dos meios já mencionados;
Nesta
fase, e até novas indicações, será bom encerrar as Igrejas às visitas
turísticas, abrindo-as apenas para as horas de Celebração litúrgica. Logo de
seguida, deve proceder-se, no interior da Igreja, à higienização possível, com
uma solução alcoolizada, de todos os botões, maçanetas, puxadores das portas, a
possível higienização dos pavimentos, etc.;
Temos,
entretanto, o dever imperioso de fé e de vida cristã de promover a oração
invocando de Deus a força para fazer face ao flagelo da pandemia Covid-19 e
implorando-Lhe a vitória sobre esta batalha. Rezamos e agimos sanitariamente.
Não podemos deixar de rezar e de preservar o essencial da identidade cristã em
momentos como este. Seria pecado se não agíssemos com base no Mandamento Novo
do amor ao próximo e se não colaborássemos com as autoridades sanitárias.
Antonino Dias
Bispo de Portalegre-Castelo Branco
11-03-2020
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