PARÓQUIAS
DE NISA
Segunda,
02 de Março de 2020
Segunda-feira da I semana da Quaresma
SEGUNDA-FEIRA
da semana I
Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. da Quaresma.
L 1 Lev 19, 1-2. 11-18; Sal 18 B (19), 8. 9. 10. 15
Ev Mt 25, 31-46
* Na Ordem Franciscana (II Ordem) e na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – Pode celebrar-se a memória de S. Inês de Praga (ou de Boémia), virgem, da II Ordem.
Missa da féria, pf. da Quaresma.
L 1 Lev 19, 1-2. 11-18; Sal 18 B (19), 8. 9. 10. 15
Ev Mt 25, 31-46
* Na Ordem Franciscana (II Ordem) e na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – Pode celebrar-se a memória de S. Inês de Praga (ou de Boémia), virgem, da II Ordem.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 122,
2-3
Como os olhos dos servos se fixam nas mãos dos seus senhores,
assim os nossos olhos se voltam para o Senhor nosso Deus,
até que tenha piedade de nós.
Piedade, Senhor, tende piedade de nós.
ORAÇÃO COLECTA
Convertei-nos a Vós, Deus, nosso Salvador, e, para que nos seja proveitosa a penitência quaresmal, iluminai a nossa alma com a doutrina celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Lev 19, 1-2.11-18
«Julgarás o teu próximo segundo a justiça»
Como os olhos dos servos se fixam nas mãos dos seus senhores,
assim os nossos olhos se voltam para o Senhor nosso Deus,
até que tenha piedade de nós.
Piedade, Senhor, tende piedade de nós.
ORAÇÃO COLECTA
Convertei-nos a Vós, Deus, nosso Salvador, e, para que nos seja proveitosa a penitência quaresmal, iluminai a nossa alma com a doutrina celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Lev 19, 1-2.11-18
«Julgarás o teu próximo segundo a justiça»
Leitura do Livro do Levítico
O Senhor dirigiu-Se a Moisés, dizendo: «Fala a toda a comunidade dos filhos de Israel e diz-lhes: ‘Sede santos, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo. Não furtareis, não direis mentiras, nem cometereis fraudes uns com os outros. Não prestarás juramento falso, invocando o meu nome, pois profanarias o nome do teu Deus. Eu sou o Senhor. Não oprimirás nem expropriarás o teu próximo. Não ficará contigo até ao dia seguinte o salário do jornaleiro. Não insultarás um surdo nem colocarás tropeços diante de um cego, mas temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor. Não cometerás injustiças nos teus julgamentos: não favorecerás indevidamente um pobre, nem darás preferência ao poderoso; julgarás o teu próximo segundo a justiça. Não caluniarás os teus parentes, nem conspirarás contra a vida do teu próximo. Eu sou o Senhor. Não odiarás do íntimo do coração os teus irmãos, mas corrigirás o teu próximo, para não incorreres em falta por causa dele. Não te vingarás, nem guardarás rancor contra os filhos do teu povo. Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor’».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 18 B (19), 8.9.10.15 (R. Jo 6, 63c)
Refrão: As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida. Repete-se
A lei do Senhor é perfeita,
ela reconforta a alma;
as ordens do Senhor são firmes,
dão sabedoria aos simples. Refrão
Os preceitos do Senhor são rectos
e alegram o coração;
Os mandamentos do Senhor são claros
e iluminam os olhos. Refrão
O temor do Senhor é puro
e permanece eternamente;
os juízos do Senhor são verdadeiros,
todos eles são retos. Refrão
Aceitai as palavras da minha boca
e os pensamentos do meu coração
estejam na vossa presença:
Vós, Senhor, sois o meu amparo e redentor. Refrão
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO 2 Cor 6, 2b
Refrão: Louvor a Vós, Jesus Cristo, Rei da eterna glória. Repete-se
Agora é o tempo favorável,
agora é o dia da salvação. Refrão
EVANGELHO Mt 25, 31-46
«O que fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos,
a Mim o fizestes»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando o Filho do homem vier na sua glória com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão na sua presença e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai; recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes; não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes ver-Me’. Então os justos Lhe dirão: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome e Te demos de comer, ou com sede e Te demos de beber? Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos, ou sem roupa e Te vestimos? Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?’. E o Rei lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes’. Dirá então aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e os seus anjos. Porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber; era peregrino e não Me recolhestes; estava sem roupa e não Me vestistes; estive doente e na prisão e não Me fostes visitar’. Então também eles Lhe hão de perguntar: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede, peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão, e não Te prestámos assistência?’ E Ele lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer’. Estes irão para o suplício eterno e os justos para a vida eterna».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, estas ofertas que Vos apresentamos e fazei que, pela vossa graça, nos alcancem o perdão dos pecados e santifiquem toda a nossa vida. Por Nosso Senhor.
Prefácio da Quaresma
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 25, 40.34
Em verdade vos digo:
Tudo o que fizestes ao mais pequenino dos meus irmãos,
a Mim o fizestes. Vinde, benditos de meu Pai,
recebei o reino preparado para vós
desde o princípio do mundo.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
A participação neste sacramento, Senhor, nos fortaleça a alma e o corpo, para que, inteiramente renovados, nos alegremos sempre com a plenitude deste remédio celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
« A caridade é o caminho excelente, que conduz
seguramente a Deus»
Santa Teresa do
Menino Jesus
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS: Lev 19, 1-2.11-18: Depois dos quatro
dias de entrada na Quaresma na semana anterior, começaram ontem a conta-se os
quarenta dias simbólicos, tantas vezes referidos na Sagrada Escritura, mas
agora como preparação para a Páscoa. Neles a Igreja retoma os quarenta anos do
povo de Deus no deserto a caminho da Terra Prometida. Neste Deserto quaresmal,
o alimento celeste que dará força ao povo de Deus não é já o maná, mas, a sua Palavra,
que logo desde o início deste tempo, assim aparece resumida: “Sede santos”. E
as formas de santidade logo se concretizam nas diversas formas de relação com o
próximo.
Mt 25, 31-46: Logo desde o princípio da Quaresma, ergue-se diante da assembleia cristã o Senhor sentado no seu tribunal. Ele é o Bom Pastor, a separar as ovelhas dos cabritos, isto é, aqueles em quem a Palavra de Deus levou até à prática das boas obras, sobretudo em relação ao próximo, e aqueles em quem a Palavra, uma vez escutada, ficou estéril. É esta uma maneira de nos fazer compreender que a Quaresma é tempo de conversão e de renovação do amor de Deus e ao próximo.
AGENDA DO DIA
15.30 horas: Funeral em Monte Claro
21.00 horas: Oração de louvor no Calvário -
Nisa
A VOZ DO PASTOR
Há pessoas assim, com interesse e com nível, não
envelhecem. Sempre humildes, sempre jovens apesar da idade, sempre sonhadoras e
sempre de mangas arregaçadas a desafiar a construção dum mundo mais justo, mais
humano e mais fraterno, independentemente da crença, raça ou cultura.
Ainda a contas com o Encontro “A
Economia de Francisco” a acontecer no próximo mês, o Papa, num encontro com os membros
do Corpo Diplomático acreditado junto da Santa Sé, anunciou a sua intenção de
fomentar, em maio próximo, um outro acontecimento mundial que terá como objetivo
ajudar a “unir esforços numa ampla aliança
educativa para formar pessoas
maduras, capazes de superar fragmentações e contrastes e reconstruir o tecido
das relações em ordem a uma humanidade mais fraterna”. E voltou a falar de tal
assunto aos académicos de algumas das mais conceituadas universidades do mundo,
reunidos em Roma, neste mês de fevereiro, num encontro cujo tema foi “Educação:
o Pacto Global”. É necessário, diz ele, “construir uma «aldeia da educação»,
onde, na diversidade, se partilhe o compromisso de gerar uma rede de relações
humanas e abertas”. A caminhada conjunta desta «aldeia da educação» deve ter a coragem de colocar no centro a
pessoa, de investir as melhores energias com
criatividade e responsabilidade, de formar pessoas disponíveis para se
colocarem ao serviço da
comunidade.
Mas deixemos, por ora, este novo encontro e voltemos a
referir-nos àquele que foi há mais tempo anunciado. Como sabemos, o Papa
Francisco, em maio do ano passado, escreveu aos jovens economistas, estudantes e académicos em Economia, estudantes de
Mestrado, Doutorado, jovens pesquisadores, empresários e empresárias, empreendedores e protagonistas
de mudanças, do
mundo inteiro, a convidá-los para um encontro a decorrer de 26 a 28 de março
próximo para tentar descobrir uma economia que faça viver e não mate, que
inclua e não exclua, que humanize e não desumanize, que cuide da criação e não
a devaste. Pretende estabelecer um pacto comum, “um processo de
mudança global que veja em comunhão de intenções não apenas quantos têm o dom
da fé, mas todos os homens de boa vontade, para além das diferenças de credo e
de nacionalidade, unidos por um ideal de fraternidade atento sobretudo aos pobres
e aos excluídos”. Alguém já definiu esta
iniciativa como o Davos de Francisco. Os convidados não são os grandes
financeiros e empresários do mundo das finanças já afirmados, mas economistas e
empreendedores com menos de 35 anos. Já são mais de 3.300 os pedidos de
participação, com 2.000 jovens credenciados, provenientes de 115 países, entre
os quais de Portugal.
É evidente que a
complexidade dos sistemas económicos não se resolve com um toque de varinha mágica.
Mas tudo ajuda a pensar e a repensar que algo tem de mudar para construir “uma
nova economia à medida do homem e para o homem”. Com os jovens e através deles, o Papa, apelará “a alguns
dos melhores estudiosos e estudiosas da ciência da economia, assim como a
empresários e empresárias que hoje já se encontram comprometidos a nível
mundial, por uma economia coerente com este cenário ideal”. Mas não serão os especialistas a criar a agenda
aos jovens. Será o Papa que os convoca. Francisco confia nos jovens e sabe que as suas universidades, empresas e
organizações “são canteiros de esperança para construir outras modalidades de
entender a economia e o progresso, para combater a cultura do descarte, para
dar voz a quantos não a têm, para propor novos estilos de vida”. Ele sabe que enquanto
“o nosso sistema económico-social ainda produzir uma só vítima, e enquanto
houver uma só pessoa descartada, não poderá haver a festa da fraternidade
universal”.
O
Encontro terá lugar na inspiradora cidade de Assis, o lugar onde São Francisco
se despojou “de toda a mundanidade para escolher Deus como Estrela
polar da sua vida, fazendo-se pobre com os pobres, irmão universal. Da sua
escolha de pobreza brotou também uma visão da economia que permanece
extremamente atual. Ela pode dar esperança ao nosso amanhã, não apenas em
benefício dos mais pobres, mas da humanidade inteira”. A cidade será dividia em 12 "aldeias", doze
áreas da vida económica onde se refletirá sobre grandes temas e questões
apresentadas pela economia de hoje e de amanhã. A iniciativa tem, pois, o nome de “Economia de Francisco”, em
referência a São Francisco de Assis e ao Evangelho que “ele viveu em total
coerência, inclusive nos planos económico e social”.
Na sua Carta
Encíclica Laudato Si, o Papa sublinhou que “é
preciso corrigir os modelos de crescimento incapazes de garantir o respeito
pelo meio ambiente, o acolhimento da vida, o cuidado da família, e equidade
social, a dignidade dos trabalhadores e os direitos das gerações vindouras”.
Ele vê nos jovens “a profecia de uma economia atenta à pessoa e ao meio
ambiente”. Eles são portadores de “uma cultura corajosa e não têm medo de
arriscar, são “capazes de ouvir com o coração os brados cada vez mais
angustiantes da terra e dos seus pobres em busca de ajuda e de responsabilidade, ou seja, de alguém
que “responda” e não olhe para o outro lado”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 28-02-2020.
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