segunda-feira, 30 de dezembro de 2019






PARÓQUIAS DE NISA



Terça, 31 de dezembro de 2019













TERÇA-feira da oitava de Natal







TERÇA-FEIRA, 7º dia da Oitava do Natal

Branco – Ofício como nos dias 25 e 31. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. do Natal.

L 1 1 Jo 2, 18-21; Sal 95 (96), 1-2. 11-12. 13
Ev Jo 1, 1-18

* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial e no primeiro aniversário.
* Pode celebrar-se a memória de S. Silvestre I, papa, como se indica na p. 33, n. 8.
* I Vésp. de Santa Maria, Mãe de Deus – Compl. dep. I Vésp. dom.





MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Is 9, 6
Um Menino nasceu para nós, um Filho nos foi dado.
Tem o poder sobre os seus ombros
e será chamado Conselheiro admirável.

Diz-se o Glória.


ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que estabelecestes o início e a plenitude da verdadeira religião no nascimento do vosso Filho, concedei-nos a graça de sermos contados entre os membros d’Aquele que resume em Si a salvação do mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I 1 Jo 2, 18-21
«Tendes a unção que vem do Santo e todos possuís a ciência»


Leitura da Primeira Epístola de S. João

Meus filhos, esta é a última hora. Ouvistes dizer que há-de vir o Anticristo. Pois bem, surgiram já muitos anticristos e por isso sabemos que é a última hora. Eles saíram do meio de nós, mas não eram dos nossos. Se fossem dos nossos, teriam ficado connosco. Assim sucedeu para ficar bem claro que nem todos eram dos nossos. Vós, porém, tendes a unção que vem do Santo e todos possuís a ciência. Não vos escrevo por ignorardes a verdade, mas porque a conheceis e porque nenhuma mentira provém da verdade.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 95 (96), 1-2.11-12.13 (R. 11a)
Refrão: Alegrem-se os céus, exulte a terra. Repete-se


Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira.
Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome,
anunciai dia a dia a sua salvação. Refrão

Alegrem-se os céus, exulte a terra,
ressoe o mar e tudo o que ele contém.
Exultem os campos e quanto neles existe
alegrem-se as árvores dos bosques. Refrão

Diante do Senhor que vem,
que vem para julgar a terra.
Julgará o mundo com justiça
e os povos com fidelidade. Refrão


ALELUIA Jo 1, 14a.12a
Refrão: Aleluia Repete-se

O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós.
Àqueles que O receberam deu-lhes o poder
de se tornarem filhos de Deus. Refrão


EVANGELHO Jo 1, 1-18
«O Verbo fez-Se carne»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. No princípio, Ele estava com Deus. Tudo se fez por meio d’Ele e sem Ele nada foi feito. N’Ele estava a vida e a vida era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas e as trevas não a receberam. Apareceu um homem enviado por Deus, chamado João. Veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. O Verbo era a luz verdadeira, que, vindo ao mundo, ilumina todo o homem. Estava no mundo e o mundo, que foi feito por Ele, não O conheceu. Veio para o que era seu e os seus não O receberam. Mas àqueles que O receberam e acreditaram no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade. João dá testemunho d’Ele, exclamando: «Era deste que eu dizia: ‘O que vem depois de mim passou à minha frente, porque existia antes de mim’». Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos graça sobre graça. Porque, se a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. A Deus, nunca ninguém O viu. O Filho Unigénito, que está no seio do Pai, é que O deu a conhecer.
 
Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus, fonte da verdadeira devoção e da paz, fazei que esta oblação Vos glorifique dignamente e que a nossa participação nos sagrados mistérios reforce os laços da nossa unidade. Por Nosso Senhor.

Prefácio do Natal


ANTÍFONA DA COMUNHÃO 1 Jo 4, 9
Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito,
para que n’Ele tenhamos a vida.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Sustentai, Senhor, o vosso povo no presente e no futuro, com os auxílios da vossa infinita bondade, para que, com as alegrias que dispondes no seu caminho, se dirija mais confiadamente para os bens eternos. Por Nosso Senhor.






« Que Maria, Mãe do Príncipe da paz e Mãe de todos os povos da terra, nos acompanhe e apoie, passo a passo, no caminho da reconciliação.»

Papa Francisco






ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS da manhã: 1 Jo 2, 18-21: O Santo é Jesus: a unção é a Palavra de Deus que vem d’Ele, a Palavra que Se fez carne para poder ser escutada pelos homens. Essa Palavra dá-nos o conhecimento íntimo de Deus e o sentido profundo da vida e das coisas. Foi para que A escutássemos que Ela Se fez carne.

Jo 1, 1-18: Começamos hoje a ler o Evangelho de S. João de forma contínua, e, para tal, repetimos hoje a leitura da missa do Dia de Natal. É o hino com que abre o Evangelho sacramental de S. João. Tudo nele é revelação e aprofundamento do mistério do Verbo feito carne.




AGENDA DO DIA

09.00 horas: Funeral em Nisa – Mártir e Santo
18.00 horas: Missa em Nisa






A VOZ DO PASTOR


EM BUSCA DA COESÃO E HARMONIA FAMILIAR

Há uma Família especial que a todos nos interpela e desafia. No quotidiano da sua vida, ela tem prioridades, privilegia o essencial, sabe enfrentar e ultrapassar as dificuldades. Provada pela pobreza, pela perseguição, pelo exílio e por incómodos de vária ordem como todas as famílias humanas, Jesus estava lá, no centro dessa família, nas horas boas e menos boas. Jesus, porém, continua hoje a fazer-se hóspede de quem lhe escancarar as portas do coração e do lar. Por sua vez, Maria, a esposa e mãe sempre agradecida, quando não entendia bem o porquê de tanta coisa que ia acontecendo, não barafustava nem se angustiava perturbando a paz familiar. Tudo procurava entender no silêncio do seu coração, permanecendo forte e firme no meio das contrariedades e sofrimentos, incutindo confiança e persistência até ao extremo, até ao Calvário. José, porém, o marido e pai adotivo, homem justo e bom, com a sua capacidade de escuta, pelo seu trabalho e serenidade, fomentava a coesão familiar, incutia segurança e confiança na vida e no futuro. Ajudando-se mutuamente, cada um procurava entender e cumprir a sua missão ao serviço do bem estar familiar e da comunidade humana. Como seria bom que a comunhão e a busca do essencial fossem o ponto de honra de todas as famílias, e todos lhe reconhecessem os seus direitos, para que, tendo o necessário, pudessem viver com alegria e dignidade!...

Olhar a Sagrada Família de Nazaré, faz-nos amar e rezar por todas as famílias: por aquelas que vivem na fidelidade ao projeto comum que, na primavera da vida, abraçaram com alegria e confiança; por aquelas que caíram na dúvida face aos seus deveres ou esqueceram o significado e o valor da vida conjugal e familiar; por aquelas cuja realização dos seus direitos fundamentais está impedida por injustiças de vária ordem; por todas as famílias feridas pela falta de amor, pela indiferença, pela separação, pela falta do necessário para viverem com alegria e dignidade. Cada uma é, ao mesmo tempo, uma grandiosa e pequenina sociedade que nada nem ninguém a pode substituir plenamente, é “um bem precioso”, um “património da humanidade”. Sendo o fundamento necessário da sociedade, sendo uma enorme riqueza para cada um dos esposos, um bem insubstituível para os filhos, ela é o primeiro espaço onde se fomenta a paz, a justiça e o amor entre todos. Ali se educa para a cidadania; se experimenta a função da autoridade manifestada na pessoa dos pais; se está atento aos mais pequeninos, doentes ou idosos; se ensina e transmite a linguagem da fé; se formam pessoas livres e responsáveis, solidárias e fraternas, diferentes mas unidas; se fomenta a cultura da escuta, do diálogo, da partilha, da tolerância, do perdão, da mútua ajuda nas necessidades da vida. 

São João Paulo II, afirmava que “Amar a família significa saber estimar os seus valores e possibilidades, promovendo-os sempre. Amar a família significa descobrir os perigos e os males que a ameaçam, para poder superá-los. Amar a família significa empenhar-se em criar um ambiente favorável ao seu desenvolvimento”. Amar a família “muitas vezes tentada por incomodidades e angustiada por crescentes dificuldades, é dar-lhe novamente razões de confiança em si mesma, nas riquezas próprias que lhe advém da natureza e da graça e na missão que Deus lhe confiou”. Embora seja missão de todos, ele afirmava que compete de forma muito especial aos cristãos “a tarefa de anunciar com alegria e convicção a «boa nova» acerca da família, que tem necessidade absoluta de ouvir e de compreender sempre mais profundamente as palavras autênticas que lhe revelam a sua identidade, os seus recursos interiores, a importância da sua missão na Cidade dos homens e na de Deus” (FC86). A Igreja não o impõe, mas sente a exigência de propor a todos o caminho aprendido na escola de Cristo e pelo qual a família pode chegar ao coração da sua verdade e grandeza.

 Que ninguém deixe de fazer o que está ao seu alcance para salvar e promover os valores e o bem estar das famílias, bem como para ajudar os jovens a descobrir a beleza e a grandeza do matrimónio e do serviço à vida. Tudo quanto pela família se possa fazer é sempre muitíssimo pouco, pouquíssimo.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 27-12-2019.



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